As palmeiras têm seus vestígios há mais de 120 milhões de anos. Nem sempre foram tropicais, pois há provas de que espécies que antes estão limitadas às regiões da Ásia, ocorriam na Europa Ocidental . As palmeiras são plantas monocotiledôneas (falaremos disso mais pra frente, este ano!), da família das PALMÁCEAS. A palavra PALMA é também de origem remota. Os gregos chamavam-na fóinix, palavra de origem fenícia. Essa palavra foi aplicada à antiga cidade turca de Palmira, com o significado de “cidade onde havia palmas”. As Palmeiras são representadas por cerca de 3.500 espécies reunidas em mais de 240 gêneros. Juntamente com as árvores, arbustos, gramados e plantas rasteiras, constituem elementos componentes de nossos parques e jardins. São as plantas mais características de nossa flora tropical e por isso muito importantes na composição do paisagismo nacional. Muitas são de grande importância econômica, pelos diferentes produtos que delas podem ser obtidas. Os produtos destinados à alimentação humana ocupam o 1º. Lugar.
Cuidados Gerais
Palmeiras não necessitam de cuidados especiais, uma vez já ‘pegas’ no local do plantio;
• Transplante de mudas: esta é uma operação bastante delicada a fazer com indivíduos adultos ou já adaptados a um local. Deve-se buscar um profissional para efetuar esta tarefa, sob risco de perder a planta!
• Deve-se retirar as folhas secas ou caídas, mantendo a planta livre deste incômodo; retire sempre as mais velhas, deixando as mais novas.
Pragas e moléstias
• As cultivadas no interior (salão de festas, hall de entrada, sala de ginástica, etc.), dadas as condições do ambiente, podem ser invadidas por colônias de cochonilhas, pulgões, ácaros, que devem ser combatidos com pulverizações periódicas, de produtos disponíveis no mercado e à base de paration e malation.
• As cultivadas em parques e jardins são sistematicamente atacadas por lagartas da borboleta Brassolis que devoram todos os folíolos, reduzindo as folhas às nervuras e aos pecíolos. O controle é difícil devido à altura, e o processo mais prático de combate é a retirada imediata dos abrigos formados pelos folíolos enrodilhados, nos quais se protegem durante o dia.
Implantação no local correto. É um dos erros mais encontrados no nosso paisagismo, ou seja: plantas de grande porte implantadas junto a edificações, muros etc., ou em espaços muito pequenos, onde sequer se pode apreciar sua beleza na idade adulta. Muito cuidado! Escolha a espécie certa para o espaço de que dispõe.
É isso aí. Apreciem algumas das fotos anexadas, de espécies mais utilizadas no nosso paisagismo nacional, e... plante no seu jardim aquelas que estão em perigo de extinção em nosso País: - buritis, tucumãs, inajás, marajás, jarinas, açaís, jerivás, macaúbas, guarirobas, bacuris, butiás, juçaras, licuri, buri, guriris, tucuns, pindobas, babaçu... E por aí lá vai. Até a próxima, pessoal.