Calor intenso, sol forte, um convite à piscina nos finais de semana. Utilizada como refúgio de lazer, a área da piscina precisa oferecer conforto e aconchego para tornar agradável o banho de sol e água. Daí a necessidade de utilizar móveis adequados para cada tipo de área de lazer.
E há opções que vão do plástico ao sofisticado móvel de alumínio com sling, material sintético francês.
Outro cuidado de quem pretende incrementar a área da piscina é adquirir móveis com tamanhos proporcionais tanto à piscina quanto ao espaço reservado ao lazer no seu entorno. Há por exemplo, mesas de alumínio redonda para seis lugares com poltronas de alumínio com forração de sling que podem custar em média R$ 4,4 mil.
Para a composição ficar completa é necessário um guarda-sol, ou melhor, um ombrelone. Para o tamanho da mesa com seis lugares, o ombrelone mais apropriado é o de 3,5 metros de diâmetro que pode ser ou não fixo no chão. O pacote completo, nesse caso, sai por, pelo menos, R$ 8,5 mil.
Alumínio - Um dos lançamentos desse verão é a mesa de alumínio quadrada com quatro lugares. As poltronas, também de sling, vêm na versão branca para contrapor ao preto do alumínio.
A mesa sai por R$ 2,6 mil. Se for acompanhada pelo ombrelone de alumínio com manivela com 2,4 metros de diâmetro, o preço sobe para R$ 3,27 mil. As espreguiçadeiras podem variar também do plástico ao alumínio puro, com fibras sintéticas ou com slin. É tudo uma questão de preço aliado também à preferência do consumidor.
Uma espreguiçadeira de plástico pode ser encontrada por R$ 150, na média, mas uma de alumínio com fibra sintética custa em média R$ 1,195 mil. Se for acompanhada de com almofada, sai por R$ 1,356 mil.
Uma chaise longue com rodas e emborrachado náutico pode sair por R$ 1,69 mil.
Resistência - Aparentemente, o alumínio oferece resistência maior que o plástico, que pode ressecar com o tempo devido à ação do sol e não tem restauro, mas é de uso massificado. O decorador Alexandre Calil de Salles, recomenda o uso de móveis de alumínio puro ou alumínio com fibra sintética porque tem durabilidade maior e permita restauro, muito embora a madeira e o ferro sejam boas opções.
“Nesse caso exigem manutenção mais intensa, com necessidade de lixar e pintar a madeira e o ferro todo ano”, assegura.
Planejamento - Outro cuidado que o consumidor deve ter, segundo o decorador, é no planejamento da área da piscina. “Quando o cliente chega para decorar a área de lazer, ele já fez o investimento maior na área interna da residência. Portanto, é preciso que ele pare, pense e procure móveis resistentes”, analisa. Mesmo que esses móveis sejam em média mais caros que os de plástico. “Não adianta, é preciso investir em qualidade porque a chuva vem forte e o sol é intenso, o que deteriora os móveis da área externa da casa”, afirma.
Outra opção para o consumidor mais exigente é usar móveis de madeira teça, uma linha importada da Indonésia própria para ambientes externos. “São móveis que têm ares mais rústicos e servem mais para dar um charme ao ambiente”, conclui.

Publicação Jornal A Cidade 17/04/05