foto: MATHEUS URENHA
A partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi.
O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam.
Para a arquiteta Ana Vendramini, que assina o quarto de casal a mostra teve como particularidade a liberdade na criação dos espaços.
“Os espaços demostram bem o estilo de cada arquiteto. No quarto deu meu toque pessoal. Criei um ambienteaconchegante, para ser vivido e em que o casal pode ficar junto, sem perder a individualidade”, comenta.
Um tapete de pele demonstra a preocupação de adequar o ambiente à estação do ano.
Na sala de almoço detalhes demonstram a preocupação com o conceito de sustentabilidade e a valorização do design nacional. A vedete é uma placa de madeira mineralizada, revestida com eucalipto, material facilmente renovável.
“Usamos materiais reciclados e alternativos. A madeira do piso reaproveitada de outra obra”, define Luiz César Antunes.
Um pequeno escritório, uma área de estudo, de TV e um lounge para receber amigos. Tudo integrado num único espaço, funcional e versátil. Um grande lustre, até um pouco fora de escala causa impacto e garante o ar jovem ao quarto. Projeto do arquiteto Sérgio Coelho.
“Trabalhei com o conceito de um pequeno loft, que atendesse às diversas atividades de um jovem no seu dia-a-dia. Lazer, trabalho e descanso”, comenta Coelho.
Na cozinha uma das paredes foi revestida com uma imagem criada por uma web designer, trazendo modernidade e sofisticação a um espaço que também vai ser usado para receber pessoas. Mas sem perder a praticidade, já que ela pode ser limpada.
“Os azulejos perderam espaço nas cozinhas goumert. Isso é possível graças a todo o avanço tecnológico dos utensílios”, comenta o designer de interiores Anderson Machado.

Espaço inusitado
Na galeria, nichos no piso servem de vitrine para peças de decoração e materiais de construção.
“Quis equiparar essas peças a jóias, valorizá-las”, comenta Márcia Okamura que assina o espaço com Luiz Baroza.
O painel de fundo marca uma obra interativa que nasceu durante a montagem do ambiente. Um espaço inusitado, sem compromisso com a funcionalidade, característica necessária aos outros ambientes da mostra.
Pitada de humor
Um ambiente que reúne humor, homenagens e histórias do cotidiano. Assim é a Sala de Música assinada pelo arquiteto Eduardo Figueiredo.
“Adorei receber o projeto da sala de música. Para mim os ambientes de uma mostra precisam contar uma história, mostrar um momento vivido. Não apenas ditar tendências de decoração”, define Figueiredo.
Com este conceito e inspirado num casal de músicos ribeirão-pretanos - Mário Feres e Vânia Lucas, o arquiteto criou a decoração.
Uma pauta musical, com notas da canção ‘Preta Pretinha’ decora uma das paredes e não deixa dúvida sobre para que perfil o ambiente foi criado.
Uma pitada de humor foi a proposta usada para revestir o pilar. Colagens de notícias do cenário musical, criam uma imagem bem próxima aos lambe-lambes (cartazes simples de propaganda que são colocados nos muros da cidade).
Logo ao lado a pintura das casas de morro faz referência à boemia, tão própria aos músicos. O casaco e a boina pedurados aproximam o espaço da vida real.
“Quis provocar o visitante a ousar um pouco mais com peças que fazem parte do seu dia-a-dia”, conclui Figueiredo.

A partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi.
O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam.