Quase mil e quatrocentas famílias com renda mensal entre três e quatro salários mínimos já foram pré-selecionadas pela Cohab de Ribeirão Preto e podem vir a ser convidadas pela Caixa Econômica Federal, que está analisando seus dados cadastrais, para arrendar uma das casas de dois novos conjuntos – residencial Professor Antonio Palocci (500 unidades) e residencial Léo Gomes de Moraes (186 unidades).
Os dois empreendimentos, localizados entre a rodovia Anhanguera e o rio Pardo, próximo ao Jardim Salgado Filho, foram construídos por meio do PAR (Programa de Arrendamento Residencial). As famílias selecionadas vão pagar prestações mensais durante 15 anos. Se em qualquer momento o arrendatário desistir do contrato, não terá saldo devedor e os valores pagos até então passam a ser considerados como uma espécie de aluguel – ou seja, não recebe nada de volta.
As prestações equivalem a 0,5% do valor do imóvel, resultando em prestações mensais de cerca de R$ 120, mais seguro MIP (seguro de morte e invalidez permanente). Após o prazo de arrendamento (180 meses), o arrendatário pode optar pela compra ou devolução do imóvel ou ainda pela renovação do contrato de arrendamento (pelo prazo máximo de 36 meses). O vice-presidente de Negócios Bancários da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza, esteve ontem em Ribeirão Preto para anunciar a entrega desses dois residenciais e a abertura de licitação para a construção de mais 499 casas destinadas a famílias com renda superior a R$ 600,00.
O Residencial Jardim Carlos de Lacerda Chaves será construído na área da antiga fazenda Baixadão. O conjunto será financiado pela Caixa com recursos do FGTS. São 499 casas de 44,8 metros quadrados, em lotes de 200m2, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço coberta, laje e piso cerâmico. O preço unitário será de R$ 32.840,00, financiado em até vinte anos (240 meses). Famílias interessadas devem se inscrever na Cohab de Ribeirão Preto.
Após ser recebido pelo prefeito Welson Gasparini, ao meio-dia, no Palácio Rio Branco, o vice-presidente da Caixa participou, à tarde, de um encontro com empresários e representantes de classe ligados à cadeia produtiva da construção civil. No evento foi apresentada a política da Caixa Econômica Federal para o relacionamento comercial com o setor da construção civil