O dissídio coletivo dos funcionários de condomínios e o pagamento, em duas parcelas, do 13º salário deverão puxar o valor médio das taxas de condomínio para cima em outubro, novembro e dezembro próximos, avalia a administradora Lello Condomínios.

Segundo a Aabic (associação das administradoras de condomínios), o primeiro aumento veio com a energia elétrica (11,35%), significando elevação de, pelo menos, 1% no condomínio. O mais recente foi a tarifa de água, (18,95%), elevando os custos do condomínio em 2,15%.

No próximo mês, virá, ainda, o dissídio coletivo da categoria, o que deverá representar mais 8% de aumento das taxas condominiais. Em resumo, o condomínio, excetuado o décimo terceiro, deverá se elevar em, pelo menos, 11% a partir do mês que vem.

Provisão

A oscilação, porém, pode não ser tão significativa em muitos prédios, onde é realizado, ao longo de um ano inteiro, a provisão das despesas com o 13º e encargos do período.

Segundo um levantamento que a administradora Lello realizou nos 1.100 edifícios que administra em São Paulo, cerca de 60% deles fazem um rateio de 12 meses para pagarem, a seus funcionários, um salário a mais no final do ano conforme determinação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Significa uma evolução no grau de capacidade administrativa dos síndicos, pois há quatro anos, revela a Lello, esse índice era de 35% a 40%.