foto: Jefferson Barcellos
Ter casa própria para muitas pessoas significa realizar um sonho. Para muitos que conseguem concretizar esse desejo, a proteção do imóvel e dos bens que estão dentro dele torna-se condição indispensável para garantir segurança ao investimento.
A cobertura básica mínima exigida por lei inclui proteção à casa ou ao apartamento e a tudo o que há dentro do imóvel contra incêndio, queda de raio e explosão.
Além do básico, bancos e corretoras de seguros dispõem de produtos que se encaixam no padrão e exigência de cada cliente. Os preços, claro, são proporcionais ao grau de cobertura e valores indenizados em caso de danos.
Garantia
Atualmente, além de garantir proteção à casa ou ao apartamento e os bens, as apólices também incluem coberturas adicionais para serviços emergenciais e assistenciais de reparos na rede elétrica, hidráulica e em alguns casos até troca de lâmpadas, instalação de chuveiro e conserto de fechadura.
Em vendas, o seguro residencial só perde para o seguro de automóvel, o mais vendido em todo o país.
A informação é do gerente para pessoa física da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto, Alfredo Eduardo dos Santos. É possível encontrar no mercado preços a partir de R$ 48 (parcela única e anual). O valor garante cobertura contra incêndio, raio e explosão, roubo e furto e pagamento de aluguel por 6 meses caso a família tenha que deixar o imóvel próprio em virtude de danos provocados por catástrofes, como uma enchente, por exemplo. No caso de explosão ou incêndio, o seguro garante cobertura limitada ao valor do prejuízo, mesmo que o incidente tenha se originado fora do imóvel.
Crédito
Para quem deseja uma cobertura mais ampla e um crédito maior em caso de sinistro, as companhias oferecem planos especializados com até 10 (ou mais) opções de cobertura (além de incêndio, raio ou explosão), que incluem vendaval, enchentes, danos elétricos e até responsabilidade civil. Mas os preferidos costumam ser roubo e danos elétricos.

SERVIÇO: Seguro de casa é mais caro do que de apartamento

Proteger um apartamento é mais barato do que proteger uma casa. “Uma por conta do imóvel térreo ser mais visado do que o apartamento. Além disso, os edifícios costumam ter seguro, mas a cobertura é limitada às áreas comuns e não ao interior das residências”, explica o gerente para pessoa física da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto.
Uma cobertura média para uma casa de R$ 90 mil, por exemplo, custa na faixa de R$ 130 a R$ 140 por ano. Já para um apartamento do mesmo valor, o custo cai para R$ 100.
Decisão
Quem opta por fazer seguro residencial, toma a decisão fazendo um cálculo bastante simples e prático: os custos dos seguros são bem inferiores se comparados ao patrimônio protegido.
Alguns bens não são seguráveis pelas apólices. É o caso de jóias, dinheiro, obras de arte e bicicletas, por exemplo. Em alguns casos, como das obras de arte, a dica dos corretores é fazer um contrato de seguro para o bem específico.
Existem imóveis que também não se encaixam no perfil de segurável, como as residências de veraneio, casa ou apartamento em construção, imóvel tombado ou utilizado como museus ou para exposições.


MERCADO: Seguro residencial pode ser adquirido em loja de material de construção

Foi pensando que o cliente que vai até suas lojas está de fato focado no assunto “casa”, que a rede C&C Casa e Construção acaba de lançar um seguro residencial com assistência domiciliar que está à venda em todos os 35 estabelecimentos da rede espalhados pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Em RP, tem unidade no RibeirãoShopping. A proposta da C&C é oferecer uma apólice com cobertura para incêndio, dano elétrico ou hidráulico, pagamento de aluguel e assistência para toda a casa por um custo mensal de apenas R$ 6,45.

Anna Regina Tomicioli