Imagine morar num condomínio inspirado na magia de um dos clássicos do cinema americano, no luxo de um palácio francês, no conforto dos spas ou nos belos projetos paisagísticos do Rio. Impossível? Não! Os empreendimentos temáticos têm virado uma endência no mercado.
Baseadas em conceitos variados – que vão de projetos arquitetônicos de outros países a temas mais abrangentes -, as construtoras investem de forma crescente na construção de condomínios inspirados numa ideia, presente nas áreas de lazer, na decoração e nos nomes do prédio e de seus espaços internos.
“Estamos na geração dos condomínios-clubes. Com a correria do dia a dia, a ideia é nos proporcionar tudo, para que tenhamos lazer sem sair de casa, com prédios conceituados e cheios de atrativos. Alguns são mais completos que hotéis”, avalia o vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Rubem Vasconcelos.
Preço seria o mesmo – De acordo com o especialista, não há um público específico para esse tipo de imóvel, que interessa a todos:
“Os compradores estão exigindo esses valores agregados, que não encarecem as construções. A ideia dos temáticos é uma embalagem.”
Para agradar o cliente, não falta criatividade entre as construtoras. A Santa Cecília lançou em 2011 o condomínio Lagoa Azul, em Jacarepaguá, inspirado no famoso filme da década de 80, reprisado várias vezes na TV. O grupo Avanço Aliados buscou inspiração no luxuoso e enorme Palácio de Versailles, na França, no lançamento do condomínio de mesmo nome, na Freguesia – cujos apartamentos custam a partir de R$ 581.450. A Rossi levou para a Barra da Tijuca o conceito do conforto dos spas, com o Vitality, e a Brookfield preferiu a influência de fontes de água para o empreendimento Vila das Fontes, na Vila da Penha.