Daesp ainda tem de resolver pendências no entorno do aeroporto de Ribeirão por reconhecimento de pista.

Apesar dos planos do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) de voltar a discutir a possível ampliação do aeroporto Leite Lopes, a pista atual, reformada em 2006, ainda não está com os 2,1 mil metros reconhecidos oficialmente.

Segundo o órgão, a estrutura ainda não foi homologada por ter problemas a serem corrigidos: uma antena de telefonia e um sobrado nas proximidades da cabeceira, além da distância da cerca de proteção, inferior à ideal.

Caso fosse homologada, a estrutura atual já tornaria possível a implantação do projeto de internacionalização do Leite Lopes.

O órgão informou nesta sexta-feira, por meio de assessoria de imprensa, que a antena poderá ficar no mesmo local, caso haja sucesso nas negociações com o 4º Comar (Comando Aéreo Regional), órgão da FAB (Força Aérea Brasileira) que havia autorizado o funcionamento anteriormente.

O sobrado terá de ser demolido, o que será providenciado, segundo o órgão. Já com relação à cerca, que está quatro metros mais próxima da pista do que o ideal, o Daesp faz um estudo aeroviário. Um relatório apontará se a estrutura pode permanecer no mesmo local ou se haverá necessidade de mudança.

Segundo o Daesp, hoje estes três pontos não interferem na segurança do aeroporto, mas estão em desacordo com as exigências da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O empresário Rubel Thomas, diretor-superintendente da Tead Terminais Aduaneiros, diz que a pista atual do aeroporto Leite Lopes teria condições, de receber o Boeing 737-300, que opera cargas.

"Este avião opera em Maringá e Vitória, mas não aterrissa em Ribeirão porque a pista não está homologada", afirma.

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