"O cliente prefere financiar direto com a construtora, que é menos burocrática. Mas ela acha melhor que ele pague diretamente aos bancos, para evitar problemas", comenta José Romeu
No entender de Augusto Bandeira Vargas, 47, superintendente de negócios da CEF (Caixa Econômica Federal), há outras vantagens nos bancos. "Financiamos mais de 90% da demanda habitacional no país. Oferecemos prazos maiores, seguro que garante o término da obra e apoio jurídico.'
Outro aliado dos bancos é o indexador. "A TR, que eles utilizam, tem ficado entre 2,5% e 3% ao ano; já o IGP-M, das construtoras, em torno de 15% ao ano', compara Romeu Chap Chap, 69, presidente do Secovi-SP (sindicato de administradoras e construtoras).
O receio de comprar um imóvel na planta ainda existe _21% dizem que têm desconfiança em relação à construtora ou à incorporadora_, apesar de o preço ser mais atrativo. "É favorável, mas é preciso se cercar de garantias", aconselha Vargas.