Distantes do Centro, localidades também geram oportunidades de negócios para comércio e serviços.

Pelo menos 25 mil novos moradores devem chegar aos bairros que surgem em Ribeirão Preto e devem estar prontos até 2015. No mínimo cinco dos empreendimentos em implantação ficam na zona Sul e são focados nos públicos A e B, consumidores potenciais de serviços e produtos.

Como as regiões são novas e distantes médios 10 quilômetros da Praça XV, no Centro, os novos moradores tendem a consumir em áreas comerciais próprias.

Somente no entorno do distrito de Bonfim Paulista há bairros como o Vista Bela, Santa Maria, Santa Gertrudes e loteamentos como o AlphaVille.

"Temos mais quatro ou cinco projetos de empreendimentos na secretaria que aguardam aval para a construção", admite o secretário de Planejamento da prefeitura, Fernando Píccolo.

No ano passado, a secretaria liberou 3 milhões de metros quadrados para construção, que devem ter as obras iniciadas até 2012. O prazo é determinado pela legislação. "Metade dessa metragem é de moradias", diz o secretário.
O público consumidor que chega aos bairros gastará em setores de alimentos (supermercados, lanchonetes, varejões, calçados), serviços (empregados domésticos, bancos, oficinas mecânicas, academia) e outros (calçados, roupas, eletroeletrônicos, concessionárias, postos de combustíveis e outros).

Quem aproveita o crescimento imobiliário da cidade pode se dar bem. É o caso da empresária Roseli Sarilho Del Lama. Moradora há 11 anos do Parque dos Lagos, na zona Leste, ela enxergou uma oportunidade de negócio. Aproveitou o know how adquirido como sócia em uma padaria na zona Sul e há um ano abriu um empório e conveniência em uma esquina da avenida Henry Nestlé, perto de onde mora.

Recentemente, investiu em novos serviços. "Estimo aumentar os lucros em pelo menos 40%", diz. Para agentes de mercado imobiliário, o entorno da Henry Nestlé está entre as regiões da cidade que mais terão novos bairros nos próximos dez anos.

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