Plano de Macrodrenagem aponta a necessidade de 35 barreiras de água.

Futuros empreendimentos imobiliários de Ribeirão Preto devem ter de arcar com o custeio de pelo menos 32 obras de barragens antienchentes, previstas para serem executadas a longo prazo, conforme o Plano de Macrodrenagem entregue à Secretaria do Planejamento no início da semana. Somente três barragens previstas pelo plano serão custeadas com investimentos públicos.

Ao todo, são 35 obras previstas para a cidade. O engenheiro civil Paulo Cesar Motta Barbosa, da Secretaria do Planejamento, disse que os técnicos da pasta ainda leem o relatório, que tem mais de mil páginas. Na próxima semana técnicos da SHS devem ser convidados para uma reunião em que expliquem os principais pontos dos projetos previstos

Segundo o engenheiro, a partir do plano deve ser criado um mecanismo que obrigue futuros empreendedores a investir nas barragens. Seria uma forma de compensação pelo impacto pluvial das construções, pelas áreas que impermeabilizam. Ou seja, assim como os condomínios e loteamentos assumem hoje toda a infraestrutura com obras de galerias pluviais e rede de água e esgoto, por exemplo, também seriam obrigados a investir nas barragens.

Antes de se afastar do cargo temporariamente por motivos de saúde, o secretário do Planejamento, Ivo Colichio, disse nesta semana que Ribeirão está em situação privilegiada em termos de planejamento.

"Ainda temos de trabalhar a mobilidade urbana e modernizar o transporte coletivo, mas já temos um plano diretor que garante a manutenção da qualidade de vida. Não temos uma só empresa aprovada sem que se responsabilize pela infraestrutura", disse.

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