Comerciantes reclamam de demora e afirmam que levaram prejuízo com avenida fechada.

Trabalhadores correm para terminar obras antienchente na primeira quinzena de dezembro
A segunda etapa das obras antienchentes na avenida Jerônimo Gonçalves, entre as ruas Visconde do Rio Branco e Martinico Prado, deve ser concluída até a segunda quinzena de dezembro. Comerciantes da região estão na expectativa da liberação antes do Natal, para atrapalhar o mínimo possível as vendas de fim de ano (leia mais no box).

O trecho corresponde a 360 m e aumentou a vazão de água de 28 m³ por segundo para 150 m³, a capacidade máxima.

Cinco pontes foram refeitas durante as obras para aprofundar o leito em 1,5 metros, além de alargar o córrego de 8 m para 14 m.

"Foi necessária a elevação das pontes para otimizar o serviço", diz o secretário de Obras, Abranche Fuad Abdo, que vistoriou as obras na manhã desta sexta-feira.

Nos próximos dias serão feitos os serviços de recapeamento da rua, construção das calçadas, reconstituição dos balaustres em concreto armado e execução do projeto paisagístico do local. A primeira e segunda etapa da obra, da rotatória Amin Calil até a rua Martinico do Prado, recebeu cerca de  R$ 20 milhões de investimentos do governo federal, mais R$ 3 milhões do estadual, além de R$ 7 milhões de contrapartida da prefeitura.

Paisagismo

De acordo com Abranche, toda a obra antienchente exigiu compensação ambiental de 8,8 mil árvores, já previstas na licitação, que devem ser plantadas em parques e córregos da cidade. As palmeiras imperiais retiradas durante as obras foram transplantadas para o parque Maurílio Biagi, rotatória Amim Calil, Memorial das Palmeiras e em diversos bairros da cidade. Já foram transplantadas 109 árvores.

Pelo menos seis palmeiras imperiais morreram depois da mudança.

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