Especialistas em acabamento são os mais requisitados no segmento em Ribeirão Preto.

Empresas recrutam mão de obra especialmente de vários locais do Brasil para conseguir cumprir cronograma
Pedreiros, azulejistas, gesseiros, carpinteiros, serventes de obras. Faltam profissionais na construção civil em Ribeirão Preto. O setor vive a mais grave crise de falta de mão de obra de que se tem notícia e já há construtoras com dificuldades em cumprir o cronograma de empreendimentos por causa do número insuficiente de funcionários.

De acordo com o Sinduscon, esse é um problema que atinge a cidade. As incorporadoras precisam se desdobrar para tentar seguir o cronograma estipulado para as obras e tentam recrutar empregados.

"Isso é uma realidade. Principalmente no caso de construtoras de que vêm de grandes centros e têm que montar toda uma estrutura aqui. É quando acabam se deparando com a falta de mão de obra", confirma José Batista Ferreira, diretor regional do Sinduscon em Ribeirão Preto.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Ribeirão Preto e Região, Carlos Amaral, diz que a falta de trabalhadores no setor já vem de alguns anos, mas se agravou em 2010, com o aquecimento do setor imobiliário.

"Falta de tudo hoje em Ribeirão Preto. Antes, a dificuldade das construtoras era com mão de obra qualificada, mas agora até vagas que exigem menos qualificação, como as de serventes, não estão sendo preenchidas", destaca Amaral.

Nem mesmo os salários atraentes - um pedreiro chega a ganhar hoje até R$ 3 mil - conseguem atrair trabalhadores, e a previsão é de crescimento do setor em 2011.
 

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