Um dos pilares da segurança condominial são os equipamentos eletrônicos. "O mercado oferece vários, e a melhor saída é combiná-los", instrui José Vicente da Silva Filho, consultor de segurança pública.

Selma Migliori, da Abese, recomenda, em primeiro lugar, a implantação de proteção perimetral, como cercas (que podem ser elétricas ou possuir sensores de feixes invisíveis de raios infravermelhos) alocadas sobre os muros. "Esse sistema tem grande função inibidora", ressalta. "Está ligado a uma central de monitoramento 24 horas."

Associado a ele, deve ser instalado um circuito fechado de TV -que, sozinho, não é suficiente. Existem os analógicos, que gravam as imagens em fitas VHS, e os digitais, que as armazenam em computador. Importantes também são botões de pânico em áreas estratégicas.

Sala de segurança

Migliori salienta a importância de uma sala de segurança, "muito bem protegida, contando também com um sistema de alarme", que concentre os equipamentos. "Não é apropriado instalar um gravador ou um computador em um ponto vulnerável", explica. No edifício Correggio, a quadrilha levou consigo a fita de vídeo que documentou a ação do grupo.

Uma novidade no mercado é o acesso por sistema de biometria, que identifica cada morador por suas impressões digitais. Outra é o controle de imagens à distância, na central da empresa de segurança, pela internet. Mas "um sistema de segurança completo depende da ação humana", reforça Migliori. "Não adianta ter equipamento se não houver treinamento associado."