Existem preços tão fundamentais que chegam a orientar a atividade econômica. Um deles é a taxa de juros, tanto na ponta de quem paga – portanto, devedor – como na ponta de quem aplica. Portanto, investidor. Juro é o preço do dinheiro. Fiquemos com a taxa de juro recebida pelo investidor no mercado financeiro, quando ele aplica seus recursos, os recursos disponíveis, em fundos de investimento, tanto DI como de renda fixa. De maneira direta, estes fundos estão com rentabilidade atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros gerida pelo Banco Central e definida pelo Comitê de Política Monetária, o Copom, em Brasília. E esta taxa, como se pode acompanhar pelo noticiário dos meios de comunicação, está, já há algum tempo, declinante. Com remuneração declinante, a realidade é que os investidores passam a buscar melhores alternativas para aplicar os seus recursos. E aí aparecem opções, dentro do mercado financeiro e mesmo dentro do mercado de capitais, que resvalam para o risco. Esta não é uma das alternativas apreciadas por investidores mais conservadores, isto é, aqueles que preferem menor remuneração desde que ofereçam maior segurança. São os fundos de ações, por exemplo, compostos por papéis que indicam a certeza de que a renda é variável, alterando-se conforme a rentabilidade destes papéis. A alternativa para o investidor conservador, então, é o mercado imobiliário, tanto no que toca a imóveis usados como no que diz respeito a imóveis novos. Mas mais amplo ainda é este leque de opções porque abrange tanto imóveis já construídos como simples terrenos, seja em Ribeirão Preto, Monte Alto, Barrinha, Sertãozinho, Brodowski, Serra Azul, Araraquara ou em Porto Ferreira. Algumas cidades do país já perceberam o descolamento de recursos migrando dos fundos de renda fixa para o mercado imobiliário. Nossa região também, embora com intensidade menor. Quem tiver que fazer este roteiro, que faça logo. Os imóveis, como todo produto, têm seu preço em ascensão quando a procura cresce. É a lei do mercado. |