A pergunta é cruel: o que vai ser de minha família se eu morrer de repente ou não puder mais trabalhar? A resposta óbvia é que somente um seguro de vida pode deixá-la amparada. Apesar disso, essa opção ainda é renegada pela maioria dos brasileiros que podem pagar esse serviço. Gasta-se mais com o seguro do carro que com o de vida. Isso começa a mudar. As seguradoras esperam um crescimento dessa modalidade nos próximos cinco anos. Em países como Japão e Estados Unidos, o seguro de vida já responde por mais da metade do mercado. A maioria das pessoas que procuram esse tipo de produto está na faixa dos 30 a 45 anos e deseja garantir o futuro da família. Há tipos de cobertura para todas as necessidades (veja quadro abaixo), mas nem todos podem contar com eles. As seguradoras limitam a 65 anos a idade para fazer o seguro. "Dependendo da idade e do valor, o cliente faz alguns exames e responde a um questionário", explica Ronald Kaufmann, diretor da área de vida da Sul América. Um cuidado a tomar na hora de fechar o contrato é determinar com exatidão o valor a que os beneficiários terão direito. Recomenda-se que não seja inferior a 24 meses de salário do segurado.
AS PRINCIPAIS MODALIDADES
Individual – A apólice não tem vencimento. O segurado paga um valor mensal que varia de acordo com a idade e a quantia que a família receberá
Em grupo – Normalmente feito por empresas, tem vencimento anual e é renovado automaticamente
Resgatável – Modalidade com prazo definido em que é possível resgatar parte do valor investido no final do contrato
Casal – Em uma única apólice, fica garantida a indenização no caso de morte ou invalidez de qualquer um dos cônjuges. Ideal para famílias em que a renda depende dos dois. O custo é inferior ao de dois contratos independentes
Hospitalar – Combina o seguro de vida e a cobertura de gastos com internação hospitalar
Premiável – Além de cobertura por morte ou invalidez, oferece sorteio de prêmios. É mais caro
Educação – Garante o pagamento de mensalidades escolares, material, uniforme e formatura
Despesas residenciais – Com cobertura de contas de luz, telefone, condomínio e aluguel
Funeral – Tem custo baixo e cobre os gastos com o enterro
Fontes: Bradesco, Banco do Brasil, Generali, Fenacor, Sul América e Sabemi