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Notícias

Imobiliárias se negam a baixar locação reajustada por variação negativa do IGP-M

Entre os meses de julho de 2009 e janeiro de 2010, a variação acumulada negativa do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) representou motivo de comemoração para inquilinos cujo aluguel foi reajustado nesse período por esse indexador, o mais utilizado em contratos de locação. Mas nem todos os locatários se beneficiaram dessa deflação: há imobiliárias que se recusam a aplicar o índice se isso resulta em diminuição do aluguel. Usar o IGP-M só em caso de inflação, porém, é uma prática questionada por alguns especialistas ouvidos pela Folha. "O equilíbrio contratual deve ser mantido para cima ou para baixo", sustenta Edwin Britto, da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-SP. "A regra tem que valer para os dois lados." Britto lembra que, contrariando esse parecer, muitos contratos incluem cláusula que estipula a não aplicação do índice em caso de deflação. "Nós a consideramos leonina", sentencia Roseli Hernandes, gerente-geral de locação e vendas da Lello Imóveis. A imobiliária decidiu-se pela redução automática dos aluguéis reajustados nas datas em que o acumulado de 12 meses do indexador foi negativo. A possibilidade de inclusão desse tipo de cláusula, contudo, é aceita mesmo por advogados. "A aplicação somente da correção positiva do índice é até razoável, desde que esteja escrita no contrato", considera Luiz Kignel, da Pompeu, Longo, Kignel & Cipullo Advogados. "Ela dá segurança para o locador. Em geral o valor discutido é pequeno, não vale a pena o inquilino se indispor com o proprietário por causa dele." De fato, se tomarmos uma locação de R$ 1.000 com reajuste em fevereiro, a aplicação do IGP-M acumulado desde fevereiro de 2009 resultaria em um abatimento de R$ 6,70 (-0,67%) na mensalidade, que passaria a ser de R$ 993,30. A representante comercial Neuza Ganeco, 51, conta que os R$ 10 que economiza por mês pela deflação do preço de seu aluguel, reajustado em novembro, já a deixam feliz. "Tudo o que entra é bom. Ao menos o valor não cresceu. Estou há seis anos no imóvel e teria de entregá-lo se o aluguel aumentasse."   Empresas optam por manter valor sem deflação Imóveis usados no Rio: preços explodiram em 2009, mostra pesquisa do Secovi Valor do aluguel fica estável em janeiro Incentivo a criação de áreas verdes nos empreendimentos Imóvel é opção para diversificar a aposentadoria Espaço limitado As principais dúvidas sobre as mudanças na Lei do Inquilinato

21 de fevereiro de 2010

Sem medo da chuva

Além de sol e calor, o verão também é um período marcado por muitas chuvas. O excesso de água pode causar inúmeros problemas no campo e na cidade. É nessa época que defeitos no projeto casas e apartamentos começam a aparecer. Infiltrações, bolhas e descascamento na pintura de paredes, inundações, mofo e mau cheiro são algumas das dificuldades enfrentadas por moradores. Porém, há maneiras de evitar e consertar esses problemas. Segundo o arquiteto César Augusto Pasquini Simão, não são somente os erros do projeto que causam estragos. A falta de manutenção na estrutura da residência também pode causar problemas com as chuvas. "Telhas quebradas, fora do lugar ou calhas entupidas e furadas podem ser a causa de infiltrações pelo forro" , disse Pasquini. O arquiteto conta que as infiltrações também podem vir de terrenos vizinhos, ou mesmo do chão da casa. "Se você não detectar corretamente o problema e não resolver, a água pode danificar a estrutura das paredes e chegar ao extremo de derrubar a casa" , alertou. A designer de interiores, Iara Kilaris, aposta na aplicação de texturas nas paredes de áreas exteriores para evitar infiltrações. "Há outras soluções, como a parede dupla, revestimentos com pedras e o uso de massas impermeabilizantes" , falou. A designer diz que impermeabilizar o solo antes de construir a casa é muito importante, pois se o serviço não for feito corretamente problemas crônicos podem afetar a residência. "Quando há problemas assim, não tem jeito. Há medidas provisórias, porém a infiltração vai voltar a acontecer daqui a cinco, seis anos" , afirmou Iara. Nos apartamentos também podem ser encontradas infiltrações, mas com menos freqüência e geralmente por outros motivos. "Em apartamentos o grande vilão não é a chuva, mas canos furados de vizinhos ou do próprio condomínio" , disse Pasquini. Os apartamentos de cobertura são os que ficam mais expostos à chuva. "Nas garagens também é normal encontrar canos vazando que acabando danificando a pintura de carros com a ferrugem" , lembrou Iara.[/TEXTO ABRE] (GR) Calor também traz problemas O calor também pode dar dor de cabeça ao morador. Residências com pouca ventilação, teto baixo ou que não possuem forro, geralmente ficam abafadas e quentes. Para reparar esse problema, foi desenvolvida uma espécie de manta, o foil de alumínio, que chega a diminuir em 10ºC a temperatura ambiente. "Além disso, o foil protege o meio ambiente e é antichamas. Com ele a estrutura de madeira do teto e as telhas ficam protegidas do ressecamento e da umidade" , disse o empresário Luiz Feres. Com tecnologia desenvolvida pela Nasa, o foil é aplicado entre a telha e as ripas do telhado. "O ideal seria construir casas já com a manta. Casas populares, por exemplo, não seriam tão abafadas. Mas também é possível aplicar a manta com a casa já construída" , afirmou Feres. O foil também serve como impermeabilizante, pois forma uma camada entre as telhas e o forro que impede a formação de goteiras. (GR)   Ver mais....

21 de fevereiro de 2010

Ovos de Granja..

Primeiro foi necessário civilizar o homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e os animais.  Victor Hugo Clique aqui para ver slides

20 de fevereiro de 2010

Espaço limitado

Dificuldade de expansão Trabalho de revisão de lei do Plano Diretor aponta que Ribeirão tem poucas alternativas de crescimento. Ribeirão Preto não tem hoje muitas alternativas de expansão urbana. A constatação nem é muito nova, mas volta a ser vista no momento de revisão da lei 2.157, de janeiro de 2007, que disciplina o Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. A zona Norte está no limite. Na Oeste a cidade tem pouco espaço entre a cidade e o campus da USP. A zona Leste espera por definições. Sobra espaço na zona Sul, onde as áreas são mais valorizadas. "Ainda há espaço na zona Noroeste, mas o terreno é muito acidentado. Há declive e, por isso, dificuldades com a rede de esgoto. Mas é uma alternativa" diz o engenheiro Paulo Pousa Mihaleff, chefe da Divisão de Uso e Ocupação do Solo, da Secretaria do Planejamento e Gestão Pública (Seplan), responsável pela coordenação do trabalho de revisão da lei, a mais importante do Plano Diretor. Segundo Paulo Mihaleff, o projeto de revisão da lei está praticamente pronto. Para a conclusão faltam apenas a finalização dos estudos sobre a zona Leste e do entorno da Mata de Santa Tereza. Na Leste, há restrições de edificações, em função do aquífero Guarani. "Mas ainda não há decisão sobre as medidas a serem tomadas", diz No entorno da mata Santa Tereza os técnicos ainda discutem como disciplinar futuras construções. "Há uma hidrologia muito rica no local e as Áreas de Preservação Permanente (APPs)", afirma Marisa Palomares Accardo, diretora do Departamento de Urbanismo da Seplan. Ela também informa que deve crescer muito a área de preservação na região. O projeto de revisão já tem cerca de 40 páginas e foi elaborado durante todo o ano de 2009. "São mudanças pontuais, porque a lei é boa. Precisa apenas de aperfeiçoamento, porque a cidade é dinâmica", explica Paulo Mihaleff. Para José Batista Ferreira, diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil, a falta de espaço é reflexo do planejamento deficiente da cidade. "A Prefeitura precisa ter um setor específico para pensar a cidade, planejar", afirma. Batista diz que os secretários responsáveis pelo trabalho têm demandas diárias e não sobra tempo para planejamento de longo prazo. Comur não foi ouvido sobre revisão O Conselho Municipal de Urbanismo (Comur) ainda não foi ouvido a respeito da revisão da lei 2.157. Paulo Mihaleff diz que o projeto será enviado aos conselheiros assim que estiver pronto. Também serão feitas audiências públicas para a discussão das mudanças. O coordenador da Câmara de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do Comur, Mauro Freitas, afirma que o conselho já solicitou o agendamento de reuniões para discutir a revisão, mas ainda não foi atendido. "Tudo indica que esta é uma tática para desmontar o Comur e transformá-lo no Conselho da Cidade", diz Mauro Freitas. Para ele, a preocupação é o Conselho ser ouvido apenas depois que está tudo pronto. "Aí vão dizer que a Secretaria do Planejamento consultou todos os segmentos. Entendo que algumas coisas são internas, mas a lei tem que ter caráter participativo da população. Isso é regra do Estatuto das Cidades", explica. (GS)   Gazeta de Ribeirão - 17/02/10

18 de fevereiro de 2010

Imóvel é opção para diversificar a aposentadoria

São Paulo - Não é de hoje que o investimento em imóveis está entre os preferidos dos brasileiros. A novidade é que, no ambiente em que as pessoas se preocupam cada vez mais com a renda depois da aposentadoria, o segmento imobiliário surge como opção para a poupança de longo prazo. Segmento imobiliário surge como opção para a poupança de longo prazo(Foto: Divulgação) Especialistas indicam o segmento como uma alternativa para aumentar a renda na terceira idade. Ou seja, não se recomenda que todo o dinheiro seja imobilizado em um imóvel. “A vantagem não está na rentabilidade, pois as taxas de aluguel raramente batem os melhores produtos de renda fixa e previdência. É inegável, porém, o benefício da diversificação proporcionada por uma pequena carteira de imóveis”, avalia o consultor Gustavo Cerbasi. “No caso de uma crise, o pior efeito é a perda do inquilino, não do patrimônio, enquanto alguns produtos financeiros, quando mal escolhidos, podem trazer até perdas totais.” Atualmente, o aluguel mensal equivale a cerca de 0,5% do valor do imóvel. “Quando o retorno atinge 1%, está super bem alugado”, diz o economista Francis Brode Hesse. Em termos de valorização, a história tem mostrado que os imóveis também são boa opção. Nos últimos três anos, enquanto o preço dos imóveis avançou 85%, o Ibovespa subiu 47,8%.]

18 de fevereiro de 2010

Casa própria: Mais opções de seguro

A SulAmérica será a segunda opção em seguro habitacional da Caixa Econômica Federal, maior agente de crédito imobiliário do Brasil. Um profissional próximo à seguradora afirmou que o acordo foi acertado nesta semana e passará a vigorar na quinta-feira. Seguro habitacional cobre risco de morte, invalidez e danos físicos ao imóvel (Foto: Divulgação) A partir do dia 18, os bancos serão obrigados a oferecer no mínimo dois orçamentos de seguros habitacionais aos clientes interessados em crédito imobiliário. Só um deles pode ser de seguradora ligada à instituição financeira que concede o financiamento. Na outra opção de empresa o banco não pode ter participação acionária relevante (mais de 20%). Caixa e SulAmérica, porém, não confirmaram o negócio. O seguro habitacional cobre risco de morte, invalidez e danos físicos ao imóvel. É obrigatório no financiamento do sistema financeiro habitacional. O mutuário também pode apresentar orçamento de uma terceira empresa.

18 de fevereiro de 2010

Incentivo a criação de áreas verdes nos empreendimentos

Rio de Janeiro - Neste verão de calor escaldante, a visão de um Rio de Janeiro repleto de telhados verdes assemelharia-se ao paraíso. De fato, as vantagens são muitas. Além de aumentar a cobertura vegetal nos grandes centros urbanos, deixando o ar mais puro, esses jardins suspensos proporcionam um conforto térmico que reduz os gastos com a refrigeração do ambiente. De quebra, as plantas e a terra funcionam como uma espécie de filtro natural da água da chuva, que poderia ser captada e armazenada para uso em chuveiros, pias e vasos sanitários e na irrigação dos jardins, por exemplo. No Rio, a Secretaria municipal de Meio Ambiente iniciou, ano passado, um projeto-piloto de instalação de telhados verdes no Morro Dona Marta, em Botafogo. A ideia, no entanto, ainda não emplacou. Mas, de acordo com o órgão, o assunto será retomado em breve. Enquanto isso, São Paulo sai na frente. Um projeto de lei (115/2009) determina que os novos condomínios com mais de três unidades agrupadas verticalmente deverão implantar um telhado verde. Não há, no entanto, incentivo financeiro. “Os telhados verdes estão alinhados com o pilar de sustentabilidade, e deveriam ser incentivados em todas as cidades brasileiras, pois os benefícios são inúmeros. E, ao contrário do que muita gente pensa, a manutenção exige apenas cuidados básicos”, explica a paisagista Ana Iath. Em Nova York, uma lei aprovada em 2008, dando desconto no imposto predial a quem planta jardins na cobertura, surtiu, em pouco tempo, um resultado melhor do que o esperado. Graças à ela, a cidade ganhou, em um ano, pedidos de licenciamento para 87,7 mil metros quadrados em coberturas verdes - quase 11 Maracanãs. Os responsáveis pelas obras terão descontos no pagamento de impostos até o valor de US$ 100 mil por ano. Em solo brasileiro, ou melhor, paulistano, uma nova medida adota sanções verdes para conter a força da natureza. Com o intuito de amenizar o problema das enchentes - apenas entre os dias 22 e 26 de janeiro, choveu na cidade 40% do previsto para todo o mês - a prefeitura está exigindo mais verdes nos novos prédios. Publicada no fim do ano passado, portaria da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo aumenta para 20% da área total dos novos empreendimentos o percentual de vegetação obrigatório. Antes, a exigência era de 15%. Neste caso, os jardins devem estar no chão mesmo. Mesmo se não houver vegetação nativa na área, ela deverá ser incluída nos projetos, com o plantio de espécies nativas ou de espécies exóticas. O objetivo é absorver as águas das chuvas. O Globo -17/02/10

18 de fevereiro de 2010

Valorização de volta

Longe dos problemas Obras de combate às enchentes já devolvem a valorização de imóveis que antes ficavam alagados. As obras antienchentes feitas na avenida Fábio Barreto, em Ribeirão Preto, já proporcionam sinais de reaquecimento no mercado de imóveis daquela região. A prefeita Dárcy Vera (DEM) afirmou que a valorização chegou a 22%, mas segundo a reportagem apurou entre comerciantes e corretores, há locais onde o reajuste chegou a dobrar. Na Rua Paraíba, ao menos três imóveis localizados perto da avenida e que permaneceram fechados no ano passado foram alugados no último mês, para fins comerciais. Celio Custódio, 58 anos, proprietário de uma empresa de perícia e laudo em veículos, paga R$ 600 por mês de aluguel e o proprietário chegou a oferecer um estabelecimento do lado, menor. "Ninguém queria alugar e ele disse que eu podia ficar com os dois imóveis, mas continuar pagando o mesmo valor. Não aceitei porque achava que não era necessário", afirmou. O imóvel menor foi alugado pelos mesmos R$ 600 no mês passado, para outra pessoa. Segundo o corretor Dário Nascimento Soares, 35, comerciantes e empresários voltaram a demonstrar interesse pela área no final do ano passado. "Alguns quiseram esperar a época da chuva chegar. Fechei dois contratos este mês, um deles estava pendente desde o meio do ano passado", afirmou. Segundo ele, os imóveis foram locados por R$ 800 e R$ 600, cerca de R$ 200 a mais cada um que no ano passado. A loja de tintas Art Crill resolveu investir em um espaço de 3,4 mil metros quadrados, sem data prevista para inauguração. Toda a estrutura do local, que está fechado há dois anos e já foi sede de uma igreja, passa por reforma. O responsável, Osair José da Silva, 34, afirmou que pressente uma valorização da área até o final deste ano. "Depois que o problema da enchente ficou insuportável, muitos decidiram fechar as portas. Mas essa avenida é uma vitrine para a cidade, muita gente chega de fora e passa primeiro por aqui. Quem quiser investir, acho que a hora é agora", afirmou o corretor imobiliário Augusto Luiz Pinto, 51, que atua na região. Enchente vira passado Se depender da vontade de Célio Custódio, 58 anos, a partir de agora as enchentes deverão somente ficar na memória e em fotos. Ele, que perdeu um carro, afirmou que os finais de semana com chuva eram verdadeiros tormentos. "O tempo fechava e eu começava a ficar preocupado. Daí vinha para a loja, para levantar sofá, ferramentas. Um caos", afirmou. O corretor Dário Nascimento Soares, 35, disse que a revitalização paisagística que está sendo realizada também pode ser um forte fator para que as pessoas voltem a buscar a região da Avenida Francisco Junqueira para investir. Ao longo do córrego Retiro Saudoso, cerca de 2,8 mil metros da mureta de proteção já foram construídos. A revitalização inclui iluminação e um projeto paisagístico com espécies variadas de plantas. (GY) As principais dúvidas sobre as mudanças na Lei do Inquilinato Imóveis usados em regiões de alagamento se desvalorizam em até 30% Foco de investimento Empresários da construção civil estão otimistas, revela CNI Seguro habitacional terá novas regras Apólice de seguro de financiamento de imóvel deve discriminar valores    

15 de fevereiro de 2010

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