|

Notícias

Unidades com maior área útil ganham perfil de casa para famílias com filhos

O comprador de loft costuma ser visto como alguém que quer morar sozinho --e geralmente por um tempo determinado. Alguns lançamentos, porém, depõem contra essa condição. "Não costuma ser o apartamento final das pessoas", observa Marcelo Lara, diretor-presidente da imobiliária que leva seu nome. "São normalmente jovens que não aguentam mais ficar na casa da mãe e pretendem averiguar como é viver sozinho." Mas já existem empreendimentos que focam o perfil família, como alguns da Stan. "Produtos com áreas maiores, de 250 m2 e três suítes", detalha André Neuding Filho, diretor da empresa. "Com sala infantil e quadra recreativa no lazer." Fazer do loft um condomínio-clube passa ainda pela necessidade de modificar outro aspecto historicamente percebido nesse tipo de habitação, diz Neuding. "Quem mora em loft precisa desse ambiente de convivência para encontrar pessoas da mesma tribo." Sem algazarra A julgar pela percepção de alguns moradores desse modelo de imóvel --e também de estúdios--, Neuding tem razão. "Você não conhece ninguém", sintetiza Emilio Fugazza, diretor da EZTec que vive em um loft em Moema (zona sul), a respeito de sua integração com os vizinhos do condomínio de 128 unidades. "O maior problema de morar nesses imóveis é o baixo nível de convivência humana. Em compensação, na reunião de condomínio aprova-se tudo sem muita discussão, e a inadimplência é muito baixa." Fugazza aponta ainda a ausência da algazarra de crianças. "Não é um edifício em que se possa constituir uma família." A produtora visual Ana Paula Amaral, 36, solteira, inquilina de um estúdio de 35 m2 em Pinheiros, também nota a ausência dos pequenos nas áreas comuns: "Não tem criança correndo pelo prédio", afirma. "Fico pouco em casa e aproveito mais as áreas comuns, em que há piscina, academia, sauna. Pelo valor que pago alugaria um dois-dormitórios comum, mas prefiro um espaço menor, mais fácil de limpar."

21 de dezembro de 2009

Distrito no vazio

Administração pública Empresas atrasam obras e secretaria ameaça retirar propriedade de terrenos; quem já começou será ‘perdoado’. Pelo menos quatro empresas podem perder a área adquirida no Distrito Empresarial de Ribeirão Preto, por não cumprirem o prazo de construção. Pelo menos é isso que vai sugerir a Secretaria de Planejamento e Gestão à administração. Mas a decisão é da Secretaria de Governo e da prefeita Dárcy Vera (DEM). As duas primeiras etapas do distrito, construídas simultaneamente, terão 69 empresas. Dessas, ao menos dez estão em operação, outras em construção e há as que ainda não iniciaram as obras. Pararam na terraplenagem. A maioria deveria terminar a construção das áreas até o fim deste mês, de acordo com prorrogação de prazo feita no primeiro semestre deste ano. Segundo o secretário de Planejamento, Ivo Colichio, parte das empresas não conseguirá terminar as obras no prazo, mas estão na fase de acabamento e devem ser “perdoadas”. Neste ano foram retomadas três áreas, em função do atraso. Duas foram vendidas e uma aguarda decisão judicial para ser liberada, porque o proprietário entrou com mandado de segurança. “A nossa intenção não é retomar as áreas, mas temos compromissos legais e com o funcionamento do distrito”, afirma o secretário. O objetivo é esgotar os limites da possibilidade, “mas se tiver que retomar será esse o caminho.” A Secretaria do Planejamento faz um acompanhamento mensal das obras, incluindo fotos atualizadas do estágio das construções. A pasta tem cerca de 400 páginas. Mantém também um controle dos pagamentos das parcelas. “Fazemos notificações ao inadimplentes, para ajustar o cronograma de obras. Mas alguns nem atendem e temos que reiterar”, diz. Segundo o presidente da Associação de Desenvolvimento do Distrito Empresarial de Ribeirão Preto (Adderi), Paulo Sena, 80% das empresas estão construindo e algumas não iniciaram as obras porque assinaram o contrato de compras em outro período, e estão dentro do prazo. “Estamos até preparando alguns projetos para 2010. Vamos atuar no pós-instalação do distrito”, afirma Paulo Sena. Para ele, de cinco anos para cá, o distrito empresarial “é um sucesso.” Projeto foi usado em 4 eleições O distrito empresarial já emplacou campanhas em quatro eleições. Em 1996 o então prefeito Antônio Palocci (PT) desapropriou a área, por cerca de R$ 17 milhões. A desapropriação, claro, entrou na campanha. No ano seguinte o ex-prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB) renegociou o valor com o proprietário e reduziu para R$ 6 milhões. Mas não conseguiu implantar a infraestrutura. Com isso, as empresas não foram para o local. Mas as promessas de viabilização nos anos seguintes entraram nos programas eleitorais de 2000. Veio a eleição de 2004 e o ex-prefeito Gilberto Maggioni (então no PT) gravou imagens no distrito empresarial com máquinas fazendo os primeiros trabalhos. No ano passado, o ex-prefeito Welson Gasparini (PSDB), que conseguiu implantar a infraestrutura, usou novamente o distrito na campanha eleitoral e chegou a ser contestado pela adversária Dárcy Vera (DEM), que se elegeu. (GS)

20 de dezembro de 2009

.

"Uma noitada em que todos os presentes estão absolutamente de acôrdo é uma noitada perdida."

19 de dezembro de 2009

.

"Uma noitada em que todos os presentes estão absolutamente de acôrdo é uma noitada perdida."

19 de dezembro de 2009

.

"Uma noitada em que todos os presentes estão absolutamente de acôrdo é uma noitada perdida."

19 de dezembro de 2009

Mais R$ 69 bilhões para a casa própria no ano que vem

Quem colocou a compra da casa própria na lista de planos para o Ano Novo tem boas oportunidades de realizar esse sonho em 2010. Além de contar com uma oferta maior de imóveis de dois dormitórios (mais baratos que os de três e quatro quartos, que antes eram maioria entre os lançamentos), os futuros mutuários também poderão dispor de nada menos que R$ 69 bilhões para financiar seus imóveis. (Arte sobre foto de Armando Favaro/AE) Este é o volume de recursos estimado para o crédito imobiliário em 2010 - um recorde absoluto, se confirmada a expectativa do mercado. O valor representaria um crescimento de 23% em relação à oferta de crédito verificada em 2009 (que pode atingir a marca de R$ 56 bilhões até o fim do ano) e engloba os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Para 2010, o orçamento do FGTS destinado à habitação já foi fixado em R$ 24 bilhões, o mesmo montante reservado para 2009. A verba do Fundo, operada majoritariamente pela Caixa Econômica Federal, pode ser usada para aquisição de imóveis de até R$ 130 mil. Quem busca um imóvel nesta faixa mas tem renda superior a 10 salários mínimos e, portanto, não pode se valer dos recursos do FGTS, pode ficar tranquilo pois haverá dinheiro de sobra nas linhas de financiamento com recursos da poupança. Nesta modalidade, disponível também para quem quer algo com valor superior a R$130 mil, a Caixa enfrenta uma concorrência mais forte dos demais bancos. E é justamente neste nicho que a oferta de crédito imobiliário deve apresentar um crescimento mais expressivo no ano que vem. “Os financiamentos do SBPE devem somar R$ 45 bilhões em 2010”, prevê Luiz Antônio França, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em 2009, a projeção é atingir a marca de R$ 32 bilhões. A perspectiva de crescimento de 5% da economia brasileira em 2010, a retomada da geração de empregos, o aumento da renda e a alta confiança do consumidor no futuro embasam, em boa medida, a previsão feita pelo presidente da Abecip. Mas França também se ancora no apetite dos bancos para justificar sua estimativa. “O crédito imobiliário é uma das modalidades mais atrativas para as instituições financeiras hoje em dia, por ter o imóvel como garantia do financiamento, baixa inadimplência e ser uma importante ferramenta de fidelização do cliente a longo prazo”, afirma. GANHA O COMPRADOR - Com o crédito imobiliário no radar dos bancos, quem se beneficia é o consumidor. “A disputa pelo cliente vai ficar mais acirrada, o que pode fazer com que os bancos pratiquem taxas menores ou facilitem o acesso ao crédito”, avalia Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Mas ainda que a maior expansão do crédito venha a ocorrer entre os financiamentos com recursos da poupança, destinados à compra de imóveis que custem mais de R$ 130 mil, isso não significa que vá faltar dinheiro para quem quiser adquirir uma casa mais barata. Os R$ 24 bilhões previstos no orçamento do FGTS para 2010 devem ser mais do que suficientes para atender a demanda. Em 2009, quando foram orçados os mesmos R$ 24 bilhões, a Caixa havia emprestado apenas R$ 14,9 bilhões até 30 de novembro. Para 2010, a expectativa é que a procura por este tipo de crédito aumente, em função do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que subsidia o financiamento de imóveis de até R$ 130 mil. Mas a Caixa Econômica Federal, que opera os recursos, garante que, se necessário, é possível aumentar a verba para o projeto. AS LINHAS - Financiamentos com recursos do FGTS - Imóveis novos de até R$ 130 mil Quem quer financiar um imóvel novo neste valor pode participar do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, desde que a renda não ultrapasse 10 salários mínimos. Para quem ganha de 0 a 3 salários, o valor da prestação vai ser de R$ 50 ou 10% da renda e é preciso se cadastrar na prefeitura para ter acesso ao imóvel. Já quem ganha de 4 a 10 salários, pode comprar o imóvel direto da construtora. Os juros variam entre 5,12% e 8,47% ao ano. Financiamentos com recursos do FGTS - Imóveis usados de até R$ 130 mil. Neste caso, não é possível entrar no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, mas o teto salarial também é de 10 salários mínimos. Os juros são os mesmos do programa, mas é necessário dar entrada de pelo menos 10% se o financiamento durar mais de 20 anos. FINANCIAMENTO COM RECURSOS DO SBPE - Imóveis novos e usados, que custem entre R$ 130 mil a R$ 500 mil É preciso dar entrada de pelo menos 10% do valor do imóvel, os juros partem de 8,9% ao ano e, na maioria dos bancos, o valor da parcela não pode ultrapassar 25% da renda mensal familiar. Imóveis de valor superior a R$ 500 mil. Os financiamentos são com recursos livres de mercado

19 de dezembro de 2009

Aluguel: lei pode baixar preços

  Despejo não correrá se o inquilino pagar a dívida em até 15 dias após a citação (Foto: Divulgação) O mercado de imóveis para locação espera um aumento significativo na oferta de unidades nos próximos meses e, em consequência, uma redução nos valores dos aluguéis. Essa mudança deve começar a ocorrer daqui a 45 dias, quando passam a valer as alterações feitas na Lei do Inquilinato, que foram publicadas ontem no Diário Oficial da União. O que traz ao mercado essa expectativa otimista são as alterações que permitirão que o proprietário despeje o inquilino inadimplente em um prazo de seis meses - bem abaixo da média atual que é de 14 meses. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, é um dos que acreditam que a movimentação do mercado poderá fazer com que o aluguel fique mais barato. “Com o aumento da oferta, pode haver queda do valor de locação. Outro efeito é atrair mais investidores em imóveis para alugar.” O advogado especialista na área de imóveis e contratos, Michel Rosenthal Wagner, diz que a redução do tempo de conclusão do despejo não fará com que as garantias de locação deixem de ser necessárias, porém deve tornar as exigências mais flexíveis. “Pode ser que não se exija tanto de um fiador, que hoje precisa ter mais de um imóvel para assumir o compromisso”, diz. Além disso, o fiador poderá desistir do papel de garantidor do aluguel e danos ao imóvel caso o contrato seja prorrogado, o que antes não era permitido. O inquilino terá 30 dias para apresentar uma nova garantia. Algumas mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional foram vetadas pelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - veto que ainda pode ser derrubado pelos senadores ou deputados - como a possibilidade de rescisão de contrato de locação comercial caso a empresa inquilina tenha alterações no quadro societário. Outro ponto que foi vetado é o que prevê a saída do inquilino do imóvel em 15 dias caso o locador se negue a renovar o contrato diante de melhor proposta de um terceiro. Hoje, inquilino tem direito a indenização nessa situação. O QUE MUDA: COMO É HOJE - No despejo, a lei exige que o inquilino receba dois mandados e sejam feitas duas diligências. Isso demora, em média, 14 meses Quando há rescisão do contrato pelo inquilino antes do prazo acordado, ele é obrigado a pagar a multa integral. No caso de inadimplência, a comunicação da intenção de pagar o aluguel em atraso evita o despejo. O fiador é mantido no contrato caso este seja estendido além do prazo inicial. COMO VAI FICAR - Com a mudança, bastará a expedição de um mandado judicial para obrigar o locatário a deixar o imóvel. A conclusão do despejo deve cair para seis meses, em média. A multa por quebra de contrato antes do prazo será proporcional ao tempo restante do documento. O despejo não correrá se o inquilino pagar a dívida em até 15 dias após a citação. O fiador pode sair do contrato quando este vencer. O locatário terá de encontrar outra garantia. Jornal da Tarde - 11/12/2009

19 de dezembro de 2009

Preste muita atenção antes de fechar negócio de compra de imóvel na planta

Comprar apartamento na planta, apesar de mais barato, pode trazer contratempos para o consumidor - já que o produto (imóvel) é apenas um projeto no momento da assinatura do contrato. Cuidado com empreendimentos na planta (Foto: stock.xchng) Esse tipo de compra exige atenção nos detalhes para que não haja surpresas desagradáveis na hora da entrega. Uma atitude importante para evitar problemas é pesquisar quais construtoras são mais confiáveis. O Procon-SP, por exemplo, mantém um cadastro com as reclamações recebidas sobre as empresas. Ao comprar o imóvel, procure guardar todos os materiais de propaganda.   Caso alguma promessa publicitária não seja cumprida, os anúncios podem ser utilizados como prova, mesmo que o item não conste no contrato. Neste caso, é possível desistir e cancelar a compra, pedir o abatimento no preço final de valor proporcional aos itens que não foram entregues ou até entrar com uma ação na Justiça com pedido de indenização por danos morais. Jornal da Tarde - 03/11/2009

19 de dezembro de 2009

0
|
0