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Como transformar dois apartamentos em um

Um novo casamento acendeu na proprietária de um confortável apartamento no Leblon o desejo de tornar os ambientes maiores para dar mais conforto aos filhos - os seus e o do marido. Sua sorte foi poder comprar justamente o apartamento ao lado num dos mais emblemáticos edifícios da zona sul do Rio, transformando dois em um, com 500 m² e quatro quartos. O arquiteto Mauricio Nobrega foi chamado para fazer a reforma, que durou cerca de nove meses, com a missão de não deixar que parecessem dois apartamentos ligados e espelhados. “Botei tudo abaixo e dei nova serventia aos antigos ambientes. Às vezes, quando se juntam dois apartamentos, ficam duas cozinhas, duas áreas e não existe integração. Não era essa ideia, e quem visita o lugar nem percebe que houve essa fusão”, explica. Reforma para transformar dois apartamentos em um só durou 9 meses (Foto: Kitty Paranaguá/AE) O arquiteto, que já tinha feito o apartamento anterior da proprietária, criou uma espaçosa área social interligando living, sala de TV, sala de jantar e escritório, além de uma cozinha gourmet. Unificando tudo está o piso de cerâmica Brennand, que dá mais claridade aos ambientes e é ideal para o clima da cidade. Mas quando necessário, venezianas tipo brise, de correr, fecham cada um dos cômodos. “Em comum está também a utilização de painéis de bambu prensado [da Espaço Multi], que usei na parede da sala de TV, no teto [para esconder a aparelhagem de ar condicionado] e nas laterais da parede da sala de jantar.” Muitos móveis das antigas residências do casal foram aproveitados. A mesa de jantar e o lustre da Micasa já faziam parte da decoração anterior e continuam imbatíveis em seus propósitos, agora acompanhadas de cadeiras do Arquivo Contemporâneo. “Eu já tinha feito anteriormente um painel de bambu prensado para a sala. Com a reforma, aproveitei um deles e forrei outro pedaço da parede com o mesmo material. Acho que deu um bom equilíbrio”, diz o arquiteto. A mesa do apartamento do marido, antiga, agora serve de bar. Duas poltronas, que ficam no hall de entrada, ganharam forração de palhinha da Empório Beraldin, de onde vem o restante dos tecidos, inclusive os das almofadas, de coleções da designer inglesa Tricia Guild. Outra boa sacada foi juntar quatro mesinhas de centro e transformá-las numa só, já que o espaço agora precisava de peças maiores. No fundo da sala de TV, acompanhando outro painel de bambu prensado, uma prateleira do mesmo material - sobre a qual estão duas litogravuras de Di Cavalcanti - se estende até a bancada da cozinha gourmet. “Gosto desse material e resolvi usá-lo de várias maneiras”, salienta Nóbrega. Ao lado, a pequena cozinha faz bonito: os eletrodomésticos são de inox, a bancada é de limestone e os armários são da Favo. Os sofás de capa branca cumprem seu papel. Estão sempre impecáveis em uma casa onde as crianças circulam livremente e dão o ar informal, e ao mesmo tempo elegante, que o casal queria. Numa mistura de moderno e antigo, peças do antiquário Arnaldo Danemberg juntam-se às que os moradores já possuíam. O quarto principal tem dois banheiros e closet e duas poltronas Charles Eames. Atrás da cama, um rasgo na parede recebeu espelho e acomoda pequenos objetos. O quarto da menina tem clima bem diferente do resto da casa, com paredes revestidas de listras e flores. Mas um detalhe de design de primeira fica na estante: uma prateleira Worm, de Ron Arad. A proprietária só não abriu mão de seu antigo lavabo. “Como ela tem muitos livros, fiz um lavabo-biblioteca no projeto anterior, aproveitando bem o pequeno espaço. E ela fez questão de manter do mesmo jeito”, revela Mauricio Nobrega.

07 de outubro de 2009

Como transformar dois apartamentos em um

Um novo casamento acendeu na proprietária de um confortável apartamento no Leblon o desejo de tornar os ambientes maiores para dar mais conforto aos filhos - os seus e o do marido. Sua sorte foi poder comprar justamente o apartamento ao lado num dos mais emblemáticos edifícios da zona sul do Rio, transformando dois em um, com 500 m² e quatro quartos. O arquiteto Mauricio Nobrega foi chamado para fazer a reforma, que durou cerca de nove meses, com a missão de não deixar que parecessem dois apartamentos ligados e espelhados. “Botei tudo abaixo e dei nova serventia aos antigos ambientes. Às vezes, quando se juntam dois apartamentos, ficam duas cozinhas, duas áreas e não existe integração. Não era essa ideia, e quem visita o lugar nem percebe que houve essa fusão”, explica. Reforma para transformar dois apartamentos em um só durou 9 meses (Foto: Kitty Paranaguá/AE) O arquiteto, que já tinha feito o apartamento anterior da proprietária, criou uma espaçosa área social interligando living, sala de TV, sala de jantar e escritório, além de uma cozinha gourmet. Unificando tudo está o piso de cerâmica Brennand, que dá mais claridade aos ambientes e é ideal para o clima da cidade. Mas quando necessário, venezianas tipo brise, de correr, fecham cada um dos cômodos. “Em comum está também a utilização de painéis de bambu prensado [da Espaço Multi], que usei na parede da sala de TV, no teto [para esconder a aparelhagem de ar condicionado] e nas laterais da parede da sala de jantar.” Muitos móveis das antigas residências do casal foram aproveitados. A mesa de jantar e o lustre da Micasa já faziam parte da decoração anterior e continuam imbatíveis em seus propósitos, agora acompanhadas de cadeiras do Arquivo Contemporâneo. “Eu já tinha feito anteriormente um painel de bambu prensado para a sala. Com a reforma, aproveitei um deles e forrei outro pedaço da parede com o mesmo material. Acho que deu um bom equilíbrio”, diz o arquiteto. A mesa do apartamento do marido, antiga, agora serve de bar. Duas poltronas, que ficam no hall de entrada, ganharam forração de palhinha da Empório Beraldin, de onde vem o restante dos tecidos, inclusive os das almofadas, de coleções da designer inglesa Tricia Guild. Outra boa sacada foi juntar quatro mesinhas de centro e transformá-las numa só, já que o espaço agora precisava de peças maiores. No fundo da sala de TV, acompanhando outro painel de bambu prensado, uma prateleira do mesmo material - sobre a qual estão duas litogravuras de Di Cavalcanti - se estende até a bancada da cozinha gourmet. “Gosto desse material e resolvi usá-lo de várias maneiras”, salienta Nóbrega. Ao lado, a pequena cozinha faz bonito: os eletrodomésticos são de inox, a bancada é de limestone e os armários são da Favo. Os sofás de capa branca cumprem seu papel. Estão sempre impecáveis em uma casa onde as crianças circulam livremente e dão o ar informal, e ao mesmo tempo elegante, que o casal queria. Numa mistura de moderno e antigo, peças do antiquário Arnaldo Danemberg juntam-se às que os moradores já possuíam. O quarto principal tem dois banheiros e closet e duas poltronas Charles Eames. Atrás da cama, um rasgo na parede recebeu espelho e acomoda pequenos objetos. O quarto da menina tem clima bem diferente do resto da casa, com paredes revestidas de listras e flores. Mas um detalhe de design de primeira fica na estante: uma prateleira Worm, de Ron Arad. A proprietária só não abriu mão de seu antigo lavabo. “Como ela tem muitos livros, fiz um lavabo-biblioteca no projeto anterior, aproveitando bem o pequeno espaço. E ela fez questão de manter do mesmo jeito”, revela Mauricio Nobrega.

07 de outubro de 2009

Sonhos de consumo mais possíveis

O sofá Arena, da Novo Ambiente, usado no projeto da Sala de jogos, terá o preço reduzido pela metade: R$ 2.699 (Foto: Divulgação) Rio - Em sua 19ª edição a mostra Casa Cor promove, pela primeira vez, a liquidação “Special Sale”, que dará descontos a partir de 30%. Na próxima sexta, as peças em promoção receberão etiquetas indicando o preço original do produto e o preço de venda com desconto. As compras poderão ser feitas no dia 13, o último do evento, das 10h às 22h. Nesta data, o ingresso também estará com preço promocional: R$ 15. A expectativa, dizem as organizadoras, é de que o fluxo de visitantes aumente em 20%. “Uma dos grandes desejos do público que visita o evento é poder levar para a casa, na hora, os objetos e acessórios dos ambientes. Por conta dessa demanda reprimida, surgiu o projeto ‘Special Sale’, onde as peças poderão ser compradas no último dia da mostra, a preços convidativos”, afirma Patrícia Mayer, sócia de Patrícia Quentel na 3Plus, empresa que organiza o Casa Cor. Antes de se deixar seduzir por preços tentadores, deve-se ter em mente algumas regras básicas. Um dos segredos para evitar arrependimentos, segundo a arquiteta Isabela Lessa, está em optar por móveis clássicos e neutros. Peças de design arrojado, diz, são mais difíceis de ser incorporados à decoração de casa. Mas vale ousar na hora de garimpar acessórios, como luminárias e almofadas. Móveis, explica ela, exigem cuidados extras. É preciso levar em conta largura e profundidade, além do pé-direito do ambiente onde o cliente deseja colocá-lo, e a relação entre objetos e móveis já existentes. O ideal é que esse espaço seja fotografado, e de vários ângulos, destaca o arquiteto Beto Figueiredo.

07 de outubro de 2009

Um quê de universo industrial em casa

No lugar de uma torneira, um cano, com registro de água, que desce direto do teto. A falta de acabamento, num ambiente elegante, cria um contraste que vem se tornando tendência na arquitetura de interiores: a de trazer referências industriais para dentro das residências. Um estilo que remete aos lofts nova-iorquinos, com seus tubos e fios aparentes. A dupla de arquitetas Roberta Moura e Luciana Mambrini assinam dois projetos de lavabos que seguem essa moda. Num deles, a tubulação hidráulica aparente não é o único elemento com esse quê do universo fabril: um bloco de cimento queimado faz as vezes de cuba. Em outro, a bancada é de granito preto e a parede é revestida com ripas de madeiras de demolição. “A falta de acabamento é proposital. Podíamos ter forrado o cano com aço inox ou outro material, mas optamos por deixá-lo em seu estado bruto. A bossa está em incorporar as instalações aos ambientes, principalmente, banheiros e cozinhas”, destaca a arquiteta. Especialistas alertam, no entanto, para a importância de usar tubos resistentes e de contratar mão de obra qualificada: ninguém, afinal, quer abrir mão da durabilidade. Roberta e Luciana dizem que o lavabo é um cômodo perfeito para qualquer tipo de ousadia, já que é um espaço pequeno e geralmente não muito frequentado pelo morador. “Ele tem que funcionar, mas não precisa ser funcional. Isso motiva o cliente a comprar a ideia de um ambiente inusitado, que fuja do lugar comum”, afirma Roberta. Hoje, completa Roberta, projetos residenciais integram à decoração desde dutos de ar condicionado a tubulações hidráulicas. Soluções que não pesam tanto no orçamento, mas incrementam o visual. Eletrodutos, por exemplo, podem ser integrados ao projeto de iluminação. Os menos ousados podem tirar proveito da estética das fábricas sem comprometer a arquitetura do espaço. Ou seja: recorrendo a móveis, metálicos ou de aspecto envelhecido, que podem ser misturados a outros de design moderno ou clássico. Os de madeira de demolição, por sua vez, podem ganhar rodas e ferragens propositalmente enferrujadas. Luminárias e ventiladores metálicos completam a decoração. Para a cozinha, vale apostar em versões menores dos fogões industriais.

07 de outubro de 2009

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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca."

03 de outubro de 2009

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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca."

03 de outubro de 2009

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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca."

03 de outubro de 2009

IGP-M de 2009 pode ser negativo pela 1ª vez em 20 anos

São Paulo - O coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, disse hoje que, apesar de o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) interromper em setembro um período de seis meses consecutivos de quedas mensais, a tendência para a taxa acumulada do indicador em 2009 ainda é de deflação no final de dezembro. Se a previsão de Quadros se confirmar, será a primeira vez que o índice de inflação criado em 1989 fechará um ano em declínio. FGV anúncia alta de 0,42% em setembro (Foto: Divulgação) Com a alta de 0,42% de setembro anunciada hoje pela FGV, o IGP-M acumulou nos primeiros nove meses de 2009 uma taxa negativa de 1,61%. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, a taxa acumulou queda de 0,40%. “As chances de fecharmos o ano com IGP-M negativo realmente são boas”, opinou o coordenador. “Será a primeira vez na história do índice, que tem 20 anos”, destacou. Tradicionalmente bastante comedido para informar projeções para o índice da FGV, Quadros reconheceu que a tendência é o IGP-M fechar o ano com este comportamento inédito. Tudo isso basicamente por causa do provável comportamento futuro da taxa de 12 meses, que, em dezembro, será a acumulada de 2009. Segundo ele, há uma tendência natural de recuperação dos preços do atacado, num reflexo do início da recuperação da atividade industrial do País. Ressaltou, porém, que, dificilmente o índice mostrará taxas mensais muito mais elevadas que a de setembro no restante do ano e que isso favorecerá a permanência da taxa acumulada no terreno negativo. Já para outubro, Quadros lembrou que a taxa de 12 meses expurgará do cálculo a forte inflação de 0,98% registrada pelo IGP-M de outubro do ano passado. Como a tendência, de acordo com ele, é uma taxa positiva, mas em um nível bem menor para o próximo mês, o resultado acumulado deverá ser até mais negativo que o número atual de 0,40%. Para novembro e dezembro, a tendência é uma leve diminuição da taxa negativa, mas ela ainda deve permanecer neste terreno de declínios, segundo o coordenador. Para Quadros, um IGP-M negativo inédito em 2009 seria importante para os índices de inflação ao consumidor do próximo ano, já que ainda existem vários contratos, de aluguel e de tarifas públicas, que utilizam parcialmente ou integralmente o indicador como base para reajustes. “Já seria uma ajuda e tanto, já que algumas tarifas e serviços ainda mostram indexação em relação a este índice”, disse, citando, como exemplo, preços de pedágios, de planos de saúde mais antigos e de algumas tarifas de água e esgoto de municípios brasileiros.

02 de outubro de 2009

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