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Aspecto sofisticado

Nacionais ou importados, mármores, granitos, travertinos e o ônix podem ser colocados em diversas áreas da casa. Usar rochas naturais em projetos arquitetônicos proporciona sofisticação e valoriza o imóvel. Além disso, as pedras embelezam os ambientes e são garantia de durabilidade. Segundo José Roberto Codato, diretor de marketing de uma empresa especializada em rochas naturais, cada pedra tem uma particularidade. “Trabalho com cem tipos de pedras e cada uma tem uma característica diferente. A cor, os veios, as pedras mais limpas, tudo isso varia em função da geologia”,afirmou. E as características únicas de cada rocha podem ser o diferencial de um projeto arquitetônico. “Há uma infinidade de pedras de diversas texturas que podem ser usadas como piso, na parede de inúmeros cômodos, cozinhas, banheiros, áreas de lazer. As rochas naturais também podem ser utilizadas como fundo de fontes, com vegetação”, afirmou o arquiteto Eduardo Figueiredo. Ele disse ainda que “não há uma tendência de uso, pois a escolha é muito pessoal.” No entanto, segundo ele, é preciso saber usar, pois uma pedra pode ficar linda em um projeto e em outro “ficar brega.” Para a arquiteta Gisela Benintendo Mazer, apesar da escolha dos mármores, dos granitos ou do crema marfim, “que são pedras bastante usadas”, ser muito pessoal, algumas colorações estão em alta, como os mais claros. “ Uma arquitetura minimalista com madeira e pedras é tendência hoje. As pedras mais coloridas também incrementam a arquitetura como detalhes.” Segundo Gisela, além de acrescentar beleza aos projetos, as rochas naturais, por serem um material nobre, proporcionam uma aparência de requinte. “Além disso, se a pedra for bem tratada tem uma garantia de vida bem longa e valoriza o imóvel.” De acordo com Codato, o tipo de rocha, a espessura, os veios e a coloração são algumas das classificações que definem o valor do material. “Uma pedra importada pode variar de R$200 o metro quadrado a R$3 mil”, disse. Para baratear esses valores, Gisela sugere comprar peças já cortadas. O lixo vira luxo para quem sabe Apesar de serem usadas principalmente para sofisticar os projetos, é possível criar ambientes mais simples com rochas naturais. As características rústicas de algumas destas pedras são uma opção para trazer este aspecto ao imóvel. A intenção da professora Ivone Pinheiro Negreiros, era valorizar a entrada da casa com algum tipo de pedra grande. “Mas não sabia muito bem o que usaria”, contou. Com o auxilio de um profissional, Ivone optou por um projeto rústico com cacos de granito. “O granito é parecido com um mármore e se destacou no jardim, por causa da tonalidade mais clara”, disse. Segundo ela, a harmonia com que as pedras foram usadas deu um aspecto rústico e proporcionou a função decorativa que ela esperava. “Além de belo, o projeto mais simples teve um custo menor, pois os cacos de granito não foram pagos. São peças que, por seu tamanho, seriam jogadas fora”, disse. (LA)

13 de setembro de 2009

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"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."

11 de setembro de 2009

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"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."

11 de setembro de 2009

Prepare o bolso antes de se mudar

Depois de dois anos ou mais de espera, o sonhado apartamento comprado na planta finalmente fica pronto. Mas antes que seja feita a mudança e toda a família possa aproveitar o novo lar, o proprietário deve preparar-se porque haverá ainda muito a ser feito. É preciso preparar-se porque haverá ainda muito a ser feito no imóvel (Foto: Divulgação) Não há como fugir de certos trâmites. Alguns envolvem gastos altos, como o pagamento do Imposto de Transferência de Bens Intervivos (ITBI), que deve ser feito à vista. A taxa custa em torno de 2% do valor do imóvel. Para um apartamento de R$ 400 mil, o valor a ser pago é de R$ 8 mil, segundo exemplifica o advogado especializado em direito imobiliário e diretor da Associação Brasileira dos Advogados do Mercado Imobiliário (Abami), Hamilton Quirino. Mas o stress mais comum ocorre nos casos em que a compra é financiada diretamente com a construtora e o proprietário opta por transferir o empréstimo para um banco. No ato da entrega das chaves, o proprietário deve quitar o saldo devedor ou apresentar uma carta de crédito aprovada. “É aí que ocorre o problema, porque às vezes a pessoa deu entrada no processo, mas, por causa de uma série de exigências, o prazo de pagamento vence e ela tem de pagar juros e multas”, alerta Quirino. As multas são salgadas: “Tem contrato que prevê 10% de multa. Se estivermos falando de um saldo devedor de R$ 200 mil, a multa seria de R$ 20 mil”. E ainda há os juros proporcionais aos dias de atraso que aumentam a conta. “Às vezes, o imóvel fica pronto, a pessoa não recebe as chaves e ainda começa a receber cobrança de condomínio”, ressalta Quirino. Para evitar que isso ocorra e a transição seja feita de forma tranqüila, há duas opções. Uma delas é financiar o restante da dívida com a própria construtora. “Às vezes, é melhor pagar 1% a mais de juros e evitar o transtorno”, diz o advogado. Porém, o prazo máximo de pagamento oferecido nesta modalidade é de cinco anos e as prestações ficam mais pesadas. Quem necessita de um prazo maior para pagar deve optar mesmo pelo financiamento bancário que oferece prazo de até 30 anos. Neste caso, o melhor a fazer é antecipar o processo. Segundo Quirino, o proprietário deve dar entrada no financiamento bancário no mínimo seis meses antes da entrega das chaves. “Com esse prazo dá tempo de regularizar protestos e pendências que podem emperrar o processo”, explica. VISTORIA - Além das questões financeiras, o proprietário deve estar atento também aos aspectos estruturais da construção. Por isso, antes da entrega das chaves, é necessário fazer uma vistoria no imóvel. É neste momento que se deve observar se há problemas construtivos. Alguns são perceptíveis, como rachaduras, infiltrações. Outros, são mais complicados de avaliar, como instalações mal feitas. Para se garantir, há quem chame especialistas para acompanhar a vistoria. É importante checar se todas as tubulações de água funcionam adequadamente e se os pontos de luz e energia elétrica estão ligados. Caso seja identificado algum problema, o proprietário deve recusar as chaves e exigir o reparo. “Se você recebe um apartamento, depois chega no dia seguinte e as portas estão empenadas, água não está abrindo, o transtorno é maior”, alerta Quirino. Ainda durante a vistoria, o dono deve ter em mãos o memorial descritivo, ou o memorial de materiais. No documento constam todos os itens de construção previstos em contrato que deverão ser aplicados na obra - desde cerâmicas, esquadrias, portas, até pisos e azulejos. Se algo estiver em desacordo com o contratado, também é recomendável que o proprietário não aceite as chaves até que o problema seja corrigido.

11 de setembro de 2009

Prepare o bolso antes de se mudar

Depois de dois anos ou mais de espera, o sonhado apartamento comprado na planta finalmente fica pronto. Mas antes que seja feita a mudança e toda a família possa aproveitar o novo lar, o proprietário deve preparar-se porque haverá ainda muito a ser feito. É preciso preparar-se porque haverá ainda muito a ser feito no imóvel (Foto: Divulgação)  Não há como fugir de certos trâmites. Alguns envolvem gastos altos, como o pagamento do Imposto de Transferência de Bens Intervivos (ITBI), que deve ser feito à vista. A taxa custa em torno de 2% do valor do imóvel. Para um apartamento de R$ 400 mil, o valor a ser pago é de R$ 8 mil, segundo exemplifica o advogado especializado em direito imobiliário e diretor da Associação Brasileira dos Advogados do Mercado Imobiliário (Abami), Hamilton Quirino. Mas o stress mais comum ocorre nos casos em que a compra é financiada diretamente com a construtora e o proprietário opta por transferir o empréstimo para um banco. No ato da entrega das chaves, o proprietário deve quitar o saldo devedor ou apresentar uma carta de crédito aprovada. “É aí que ocorre o problema, porque às vezes a pessoa deu entrada no processo, mas, por causa de uma série de exigências, o prazo de pagamento vence e ela tem de pagar juros e multas”, alerta Quirino. As multas são salgadas: “Tem contrato que prevê 10% de multa. Se estivermos falando de um saldo devedor de R$ 200 mil, a multa seria de R$ 20 mil”. E ainda há os juros proporcionais aos dias de atraso que aumentam a conta. “Às vezes, o imóvel fica pronto, a pessoa não recebe as chaves e ainda começa a receber cobrança de condomínio”, ressalta Quirino. Para evitar que isso ocorra e a transição seja feita de forma tranqüila, há duas opções. Uma delas é financiar o restante da dívida com a própria construtora. “Às vezes, é melhor pagar 1% a mais de juros e evitar o transtorno”, diz o advogado. Porém, o prazo máximo de pagamento oferecido nesta modalidade é de cinco anos e as prestações ficam mais pesadas. Quem necessita de um prazo maior para pagar deve optar mesmo pelo financiamento bancário que oferece prazo de até 30 anos. Neste caso, o melhor a fazer é antecipar o processo. Segundo Quirino, o proprietário deve dar entrada no financiamento bancário no mínimo seis meses antes da entrega das chaves. “Com esse prazo dá tempo de regularizar protestos e pendências que podem emperrar o processo”, explica. VISTORIA - Além das questões financeiras, o proprietário deve estar atento também aos aspectos estruturais da construção. Por isso, antes da entrega das chaves, é necessário fazer uma vistoria no imóvel. É neste momento que se deve observar se há problemas construtivos. Alguns são perceptíveis, como rachaduras, infiltrações. Outros, são mais complicados de avaliar, como instalações mal feitas. Para se garantir, há quem chame especialistas para acompanhar a vistoria. É importante checar se todas as tubulações de água funcionam adequadamente e se os pontos de luz e energia elétrica estão ligados. Caso seja identificado algum problema, o proprietário deve recusar as chaves e exigir o reparo. “Se você recebe um apartamento, depois chega no dia seguinte e as portas estão empenadas, água não está abrindo, o transtorno é maior”, alerta Quirino. Ainda durante a vistoria, o dono deve ter em mãos o memorial descritivo, ou o memorial de materiais. No documento constam todos os itens de construção previstos em contrato que deverão ser aplicados na obra - desde cerâmicas, esquadrias, portas, até pisos e azulejos. Se algo estiver em desacordo com o contratado, também é recomendável que o proprietário não aceite as chaves até que o problema seja corrigido.

11 de setembro de 2009

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"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."

11 de setembro de 2009

Seguradoras de vida vão poder cobrir imóveis

As empresas de planos de seguro de vida serão autorizadas a oferecer também seguros imobiliários, o que hoje é proibido pela legislação brasileira. Um decreto do governo deverá ser editado ainda este mês liberando as empresas. O objetivo é aumentar a competição no setor e reduzir o preço dos seguros. O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, antecipou à Agência Estado que o decreto sairá com a regulamentação do artigo 79 da lei nº 11.977, que criou o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. Para forçar uma queda nos preços dos seguros, o artigo obrigará os bancos a oferecer aos tomadores de crédito imobiliário apólices de seguro imobiliário emitidas por, pelo menos, duas seguradoras diferentes. A regulamentação deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no fim do mês. A lei brasileira exige que o tomador de um financiamento imobiliário contrate um seguro para cobertura dos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel. Oliveira explicou que o seguro imobiliário é um produto híbrido - com cobertura ao mesmo tempo de danos e de vida - e que, portanto, não faz sentido proibir as empresas dedicadas a seguros de vida de oferecer o serviço. O seguro habitacional tem hoje grande peso, de acordo com o perfil do mutuário, no valor total do financiamento imobiliário. A portabilidade do seguro imobiliário também deverá ser autorizada na regulamentação. Oliveira disse que, mesmo com a resistência das instituições financeiras, está mantida a posição de exigir que os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário ofereçam nas suas agências dois tipos de seguros aos mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Essa proibição societária, antecipada há duas semanas pela Agência Estado, desagradou a muitos bancos que já estavam em negociações avançadas para se associar a seguradoras. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta ao banco no qual está contratando o financiamento habitacional. Com essas medidas, um banco que tem atuação no mercado de seguro de vida, mas não é forte no financiamento imobiliário, poderá oferecer o produto a mutuários de outras instituições financeiras. Para o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Penner, os mercados de seguro imobiliário e de seguros em geral tem perspectiva promissora no Brasil. “A estabilidade econômica é um cenário propício e fértil para o mercado de seguro se desenvolver. É por isso que a performance do mercado de seguro tem apresentado crescimento excelente. Acima de vários índices da economia”, disse. Segundo Penner, o setor doméstico de seguros foi um dos que menos se ressentiram da crise financeira.

09 de setembro de 2009

Seguradoras de vida vão poder cobrir imóveis

As empresas de planos de seguro de vida serão autorizadas a oferecer também seguros imobiliários, o que hoje é proibido pela legislação brasileira. Um decreto do governo deverá ser editado ainda este mês liberando as empresas. O objetivo é aumentar a competição no setor e reduzir o preço dos seguros. O secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, antecipou à Agência Estado que o decreto sairá com a regulamentação do artigo 79 da lei nº 11.977, que criou o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”. Para forçar uma queda nos preços dos seguros, o artigo obrigará os bancos a oferecer aos tomadores de crédito imobiliário apólices de seguro imobiliário emitidas por, pelo menos, duas seguradoras diferentes. A regulamentação deverá ser aprovada na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no fim do mês. A lei brasileira exige que o tomador de um financiamento imobiliário contrate um seguro para cobertura dos riscos de morte e invalidez permanente do mutuário e de danos físicos ao imóvel. Oliveira explicou que o seguro imobiliário é um produto híbrido - com cobertura ao mesmo tempo de danos e de vida - e que, portanto, não faz sentido proibir as empresas dedicadas a seguros de vida de oferecer o serviço. O seguro habitacional tem hoje grande peso, de acordo com o perfil do mutuário, no valor total do financiamento imobiliário. A portabilidade do seguro imobiliário também deverá ser autorizada na regulamentação. Oliveira disse que, mesmo com a resistência das instituições financeiras, está mantida a posição de exigir que os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário ofereçam nas suas agências dois tipos de seguros aos mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Essa proibição societária, antecipada há duas semanas pela Agência Estado, desagradou a muitos bancos que já estavam em negociações avançadas para se associar a seguradoras. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta ao banco no qual está contratando o financiamento habitacional. Com essas medidas, um banco que tem atuação no mercado de seguro de vida, mas não é forte no financiamento imobiliário, poderá oferecer o produto a mutuários de outras instituições financeiras. Para o diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Alexandre Penner, os mercados de seguro imobiliário e de seguros em geral tem perspectiva promissora no Brasil. “A estabilidade econômica é um cenário propício e fértil para o mercado de seguro se desenvolver. É por isso que a performance do mercado de seguro tem apresentado crescimento excelente. Acima de vários índices da economia”, disse. Segundo Penner, o setor doméstico de seguros foi um dos que menos se ressentiram da crise financeira

09 de setembro de 2009

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