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Notícias

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"Por toda parte, eu vou persuadindo a todos, a não se preocuparem com riquezas e com o corpo, como se deve preocupar com a alma."

22 de agosto de 2009

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"Por toda parte, eu vou persuadindo a todos, a não se preocuparem com riquezas e com o corpo, como se deve preocupar com a alma."

22 de agosto de 2009

Prefeitura veta prédios

O estudo de impacto de vizinhança (IV) do condomínio vertical do Clube Portuguesa, em Ribeirão Preto, foi vetado na Prefeitura até a apresentação de documentação complementar. Sem as informações, a Secretaria de Planejamento e Gestão não pode dar sequência ao processo de viabilidade e, portanto, não deve colocar, por enquanto, o IV do projeto em discussão. De acordo com Walcris da Silva, presidente da Associação Portuguesa de Esportes Atléticos, as solicitações do município não são difíceis de serem atendidas. "Temos alguns itens prontos, como a cópia das escrituras, mas outros temos que providenciar, como o estudo geológico, que leva cerca de 20 dias", disse Walcris. O condomínio será erguido sobre a maior parte do antigo clube e terá sete torres com cerca de 27 pavimentos cada - serão os edifícios mais altos da região, que até ano passado era considerada anexa ao Boulevard (onde não é permitida construção de prédios). Uma pesquisa foi encomendada pela associação e deve indicar em um mês qual o melhor formato para o projeto, incluindo se haverá uso misto e que tamanho devem ter os apartamentos. A construção deve ser feita em parceria com algum grande grupo do setor, mas a empresa ainda não foi definida. O arquiteto responsável pelo projeto, Eduardo Orsi, disse que não tem previsão de quando a documentação toda deve ser entregue ao município (não há prazo nesse caso). A decisão de construir um condomínio no local do clube (apenas as quadras de tênis serão mantidas) foi tomada após audiências da diretoria com os sócios.A associação levou em conta a crise que tem atingido os clubes nas últimas duas décadas por conta da fuga de frequentadores. O secretário de Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio, não foi encontrado para comentar a questão. O presidente do Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão Preto (Comur), Fernando Freire, disse que a alteração feita nos mapas da cidade ano passado pela gestão anterior ocorreu sem a devida discussão, mas que a verticalização proposta pela Portuguesa é legal. Fundação foi há 76 anos A Associação Portuguesa de Esportes Atléticos foi fundada há 76 anos pelos membros da chamada Casa de Portugal, entidade de ajuda e integração dos imigrantes portugueses que chegavam a Ribeirão Preto. A sede atual do clube, que terá parte demolida para construção de um condomínio, foi doada em 1954 pelo empresário Godofredo Leite Fiusa, que loteou o Alto da Boa Vista. No local foi erguido um campo de futebol, onde o time da associação disputava o campeonato amador. Na década de 50, os clubes da cidade começaram a implantar o sistema de parque aquático para lazer dos sócios, mas a Portuguesa só construiu sua estrutura nos anos 90. "Funcionou bem uns quatro anos, mas o processo de desinteresse pelos clubes começou se acentuou", disse Walcris Silva, atual presidente da associação. Hoje, a Portuguesa tem um dos centros de treinamento de tênis de maior destaque de Ribeirão. (DC) DANIELLE CASTRO

22 de agosto de 2009

Caixa empresta mais com recurso da poupança do que com FGTS

Os financiamentos habitacionais na Caixa Econômica Federal com recursos da poupança (R$ 9,163 bilhões) ultrapassaram o dos empréstimos com dinheiro do FGTS (R$ 6,702 bilhões) nos primeiros seis meses do ano. É a primeira vez que isso ocorre em um balanço semestral. A inversão indica que o banco federal começa a disputar essa fatia de mercado, historicamente dos bancos privados, de forma mais agressiva. A expansão das linhas, ante o mesmo período do ano passado, foi de 165,1% e 38,1%, respectivamente. A Caixa registrou o maior volume de empréstimos da sua história no primeiro semestre, segundo antecipou reportagem de Guilherme Barros para a Folha. O vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, credita o bom resultado ao fato de "termos conseguido aproximar as condições de financiamento do SBPE [poupança] nas faixas mais baixas às condições das faixas mais altas do FGTS". Os imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia não podem ter valor superior a R$ 130 mil e a renda mensal da família está limitada a R$ 4.900. Com isso, o saldo das operações de crédito com a poupança chegou a R$ 23,895 bilhões em junho, 88,1% maior do que em igual mês de 2008. Já o estoque financiado pelo FGTS subiu 29,7% no mesmo intervalo, passando a R$ 30,442 bilhões. Dos R$ 23,2 bilhões emprestados até 12 de agosto pela Caixa, valor de contratação superior a todo o ano de 2008, mais de R$ 2 bilhões se devem a financiamentos de imóveis que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida. Dos 1.312 projetos de empreendimentos entregues, 204 foram contratados, totalizando 32 mil unidades. Com a aceleração das contratações ao longo do ano, Hereda prevê que os valores financiados com recursos do FGTS e da poupança devem voltar a se equilibrar. O programa é destinado a famílias com renda mensal de até dez salários mínimos e o objetivo do governo federal é construir 1 milhão de moradias. Para todo o ano, a Caixa prevê alcançar R$ 38 bilhões em financiamento habitacional, o que, admite o vice-presidente da Caixa, é uma meta "conservadora". Calote O lucro da Caixa Econômica Federal chegou a R$ 1,158 bilhão no primeiro semestre deste ano, queda de 54,5% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. O banco informou que um dos motivos para a redução foi o aumento na provisão de risco de crédito, que subiu 79,3% na mesma comparação, passando de R$ 863 milhões para R$ 1,548 bilhão. TATIANA RESENDE - Folha Online - 17/08/09

20 de agosto de 2009

Caixa empresta mais com recurso da poupança do que com FGTS

Os financiamentos habitacionais na Caixa Econômica Federal com recursos da poupança (R$ 9,163 bilhões) ultrapassaram o dos empréstimos com dinheiro do FGTS (R$ 6,702 bilhões) nos primeiros seis meses do ano. É a primeira vez que isso ocorre em um balanço semestral. A inversão indica que o banco federal começa a disputar essa fatia de mercado, historicamente dos bancos privados, de forma mais agressiva. A expansão das linhas, ante o mesmo período do ano passado, foi de 165,1% e 38,1%, respectivamente. A Caixa registrou o maior volume de empréstimos da sua história no primeiro semestre, segundo antecipou reportagem de Guilherme Barros para a Folha. O vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Hereda, credita o bom resultado ao fato de "termos conseguido aproximar as condições de financiamento do SBPE [poupança] nas faixas mais baixas às condições das faixas mais altas do FGTS". Os imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia não podem ter valor superior a R$ 130 mil e a renda mensal da família está limitada a R$ 4.900. Com isso, o saldo das operações de crédito com a poupança chegou a R$ 23,895 bilhões em junho, 88,1% maior do que em igual mês de 2008. Já o estoque financiado pelo FGTS subiu 29,7% no mesmo intervalo, passando a R$ 30,442 bilhões. Dos R$ 23,2 bilhões emprestados até 12 de agosto pela Caixa, valor de contratação superior a todo o ano de 2008, mais de R$ 2 bilhões se devem a financiamentos de imóveis que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida. Dos 1.312 projetos de empreendimentos entregues, 204 foram contratados, totalizando 32 mil unidades. Com a aceleração das contratações ao longo do ano, Hereda prevê que os valores financiados com recursos do FGTS e da poupança devem voltar a se equilibrar. O programa é destinado a famílias com renda mensal de até dez salários mínimos e o objetivo do governo federal é construir 1 milhão de moradias. Para todo o ano, a Caixa prevê alcançar R$ 38 bilhões em financiamento habitacional, o que, admite o vice-presidente da Caixa, é uma meta "conservadora". Calote O lucro da Caixa Econômica Federal chegou a R$ 1,158 bilhão no primeiro semestre deste ano, queda de 54,5% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. O banco informou que um dos motivos para a redução foi o aumento na provisão de risco de crédito, que subiu 79,3% na mesma comparação, passando de R$ 863 milhões para R$ 1,548 bilhão. TATIANA RESENDE - Folha Online - 17/08/09

20 de agosto de 2009

Aluguel volta a ficar atrativo

Com os juros mais baixos - a taxa básica (Selic) está em 8,75% ao ano, a menor da história -, o aluguel se tornou um investimento bastante atrativo. Se de um lado, os fundos vêm perdendo rentabilidade, de outro, o investidor que compra um imóvel para alugar tem embolsado um rendimento entre 8% e 12% ao ano, segundo o presidente de locação do Secovi-SP, José Roberto Federighi. “Antes, a rentabilidade média do aluguel de um imóvel não ultrapassava 0,5% ao mês, e qualquer aplicação financeira, por mais trivial que fosse, era mais rentável. Agora, casas e apartamentos oferecem uma rentabilidade de até 1% ao mês”, disse Federighi. O advogado Luiz Guilherme Natalizi, especializado em direito imobiliário, afirma que é preciso, entretanto, estar atento ao preço do imóvel: “As aplicações em renda fixa têm tido um retorno financeiro baixíssimo. A compra de imóveis para aluguel passa a ter um grande atrativo, mas o comprador deve estar atento ao preço da unidade porque isso determina o retorno financeiro.” SEMINÁRIO - O aluguel como investimento será tema de evento gratuito do Secovi Rio, na próxima sexta-feira, quando será comemorado o Dia da Habitação. O seminário será no auditório da Fecomércio-RJ, no Flamengo, e terá palestras de especialistas que orientarão quem planeja aplicar recursos no mercado de locação. No encontro estarão em debate, por exemplo, as diferentes modalidades de garantias locativas, como seguro-fiança e títulos de capitalização, e serão apresentados estatísticas e comparativos dos bairros de maior rentabilidade na cidade. Inscrições pelo telefone (21) 2272-8000. Jornal Extra - 17/08/09

20 de agosto de 2009

Financiamento da casa terá opção de seguro

Brasília - Os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário serão obrigados a oferecer duas opções de seguro para os mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Ou seja, será uma seguradora independente do banco. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta para o banco no qual está contratando o financiamento habitacional. A medida será regulamentada em breve pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e seu objetivo é ampliar a competição entre as seguradoras para derrubar os preços dos seguros habitacionais, que têm grande peso - dependendo do perfil do mutuário - no valor total do financiamento. Em alguns casos, como no de mutuários com idade superior a 50 anos e de baixa renda, o seguro tem o peso de 40% do valor do financiamento. A obrigação dos bancos de oferecer apólices emitidas por seguradoras diferentes está prevista na Lei 11.977, que criou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, mas depende da regulamentação. A lei é originada da Medida Provisória 459, editada em março pelo governo. Trata-se de uma medida inovadora no País, que provocará mudanças no mercado de seguros imobiliários, com impacto de redução dos preços, avaliou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira. O secretário antecipou à Agência Estado que a regulamentação vai exigir dos bancos a oferta no balcão de duas seguradoras. Mas o banco não poderá ter participação acionária na segunda delas. “Do contrário, não faria sentido a exigência”, disse Oliveira. Segundo ele, o modelo de regulamentação é complexo porque se trata de um seguro que vai vigorar por muitos anos - em alguns financiamentos, por 30 anos. Nos casos em que o mutuário não ficar satisfeito com os preços oferecidos, a instituição financeira terá de aceitar apólices individuais apresentadas pelos pretendentes ao financiamento. Isso desde que a cobertura do seguro observe a exigência mínima - de cobrir riscos de morte, invalidez permanente do mutuário e danos ao imóvel. Essa cobertura é obrigatória em todos os contratos. O secretário informou ainda que a seguradora dessa terceira opção do mutuário terá de cumprir outras condições, que serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Cumpridas essas exigências, o banco não poderá negar o seguro. Para os contratos já firmados, o seguro não poderá ser mudado. “Contratos são instrumentos jurídicos perfeitos”, disse Oliveira. Para o secretário, antes mesmo de ser regulamentada, a medida já está provocando mudanças no setor, com as seguradoras e os bancos se movimentando para buscar parceiros. Na sua avaliação, o diferencial que pode surgir são oportunidades de negócios diferenciados para cada perfil de cliente. Por exemplo: para vender seu seguro habitacional, uma seguradora poderá oferecer vantagens ao mutuário em apólices de veículos. A Caixa, principal financiadora imobiliário do País, terá de se ajustar às novas regras. Hoje, o banco oferece o seguro pela Caixa Seguros. Todo mutuário do banco tem de usar esse seguro, o que é considerada venda casada. A vinculação do financiamento ao seguro já foi questionada pelo Ministério Público.

20 de agosto de 2009

Financiamento da casa terá opção de seguro

Brasília - Os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário serão obrigados a oferecer duas opções de seguro para os mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Ou seja, será uma seguradora independente do banco. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta para o banco no qual está contratando o financiamento habitacional. A medida será regulamentada em breve pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e seu objetivo é ampliar a competição entre as seguradoras para derrubar os preços dos seguros habitacionais, que têm grande peso - dependendo do perfil do mutuário - no valor total do financiamento. Em alguns casos, como no de mutuários com idade superior a 50 anos e de baixa renda, o seguro tem o peso de 40% do valor do financiamento. A obrigação dos bancos de oferecer apólices emitidas por seguradoras diferentes está prevista na Lei 11.977, que criou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, mas depende da regulamentação. A lei é originada da Medida Provisória 459, editada em março pelo governo. Trata-se de uma medida inovadora no País, que provocará mudanças no mercado de seguros imobiliários, com impacto de redução dos preços, avaliou o secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira. O secretário antecipou à Agência Estado que a regulamentação vai exigir dos bancos a oferta no balcão de duas seguradoras. Mas o banco não poderá ter participação acionária na segunda delas. “Do contrário, não faria sentido a exigência”, disse Oliveira. Segundo ele, o modelo de regulamentação é complexo porque se trata de um seguro que vai vigorar por muitos anos - em alguns financiamentos, por 30 anos. Nos casos em que o mutuário não ficar satisfeito com os preços oferecidos, a instituição financeira terá de aceitar apólices individuais apresentadas pelos pretendentes ao financiamento. Isso desde que a cobertura do seguro observe a exigência mínima - de cobrir riscos de morte, invalidez permanente do mutuário e danos ao imóvel. Essa cobertura é obrigatória em todos os contratos. O secretário informou ainda que a seguradora dessa terceira opção do mutuário terá de cumprir outras condições, que serão estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Cumpridas essas exigências, o banco não poderá negar o seguro. Para os contratos já firmados, o seguro não poderá ser mudado. “Contratos são instrumentos jurídicos perfeitos”, disse Oliveira. Para o secretário, antes mesmo de ser regulamentada, a medida já está provocando mudanças no setor, com as seguradoras e os bancos se movimentando para buscar parceiros. Na sua avaliação, o diferencial que pode surgir são oportunidades de negócios diferenciados para cada perfil de cliente. Por exemplo: para vender seu seguro habitacional, uma seguradora poderá oferecer vantagens ao mutuário em apólices de veículos. A Caixa, principal financiadora imobiliário do País, terá de se ajustar às novas regras. Hoje, o banco oferece o seguro pela Caixa Seguros. Todo mutuário do banco tem de usar esse seguro, o que é considerada venda casada. A vinculação do financiamento ao seguro já foi questionada pelo Ministério Público.

20 de agosto de 2009

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