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Notícias

Valor do aluguel cai pela primeira vez em três anos

Queda acontece por causa da deflação de 0,67% no Índice Geral de Preços de Mercado. A queda de 0,67% no Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) causou a primeira baixa no valor do aluguel em três anos. Em alguns casos, o preço ficou apenas R$ 3 mais barato, no entanto, qualquer desconto é bem vindo quando a expectativa é a pior possível. Em 2008, a inflação foi de 14%. O índice é divulgado todo o mês de agosto. “A gente sempre recebe a conta com o pensamento de ter um aumento no aluguel e quando fica sabendo que será mais barato, nem pensa tanto no desconto. Qualquer ajuda é bem vinda”, afirmou Edi Carlos de Souza Oliveira, auxiliar jurídico, que é inquilino de um imóvel em Ribeirão Preto há dois anos. A última vez que o índice havia dado negativo foi em maio de 2006. Dono de uma imobiliária, Adair Porfírio lembra que o reajuste vale apenas para contratos vigentes. “Nas novas locações, o valor varia de acordo com a lei da oferta e procura”, explicou Porfírio.  EPTV - 04/08/2009

20 de agosto de 2009

Valor de locações em SP sobe mais do que o dobro da inflação por falta de oferta

Quem procura um imóvel para alugar na cidade de São Paulo hoje pagará, em média, 11,3% a mais do que há 12 meses. A variação, apurada pelo Secovi-SP (sindicato do setor), é bem superior à de qualquer índice de inflação no período, como a alta de 4,9% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a queda de 0,65% do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado). Qual a lógica, então, da elevação dos aluguéis? O diretor de locação residencial do Secovi-SP, Hilton Pecorari, explica que a alta não se deve à inflação, mas à falta de oferta de imóveis de até dois quartos em regiões centrais ou perto do metrô. "Nos últimos cinco anos, as construtoras e as incorporadoras deram ênfase a imóveis de alto padrão. Isso resultou em menos locais pequenos para serem alugados hoje", assinala. Além do aumento de preços, outra consequência desse cenário são as filas para conseguir um bem com o perfil desejado. "O tempo em que esses imóveis ficam vazios diminuiu", observa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. "Apartamentos e casas bem conservados, que há alguns anos ficavam 40 dias sem ocupação, hoje não chegam a 12." "É difícil achar um dois-dormitórios com aluguel e condomínio baixos perto do metrô, da avenida Paulista ou em Perdizes, Pacaembu e Higienópolis", diz Eduardo Komatsu, gerente de gestão patrimonial da administradora Itambé. A alta de dois-quartos em bom estado nesses locais chegou a 7% entre dezembro e junho últimos. À espera "Se o locatário ainda faz questão de rua tranquila e de andar alto, com face norte, pode se preparar para esperar", completa Komatsu. Foi o caso da "web designer" Shirley de Moraes, 36, que sabia exatamente o que queria: "Um apartamento com aluguel baixo, na Mooca [zona leste], em uma rua tranquila, de fácil acesso ao metrô", descreve. Com tantos pedidos, Moraes demorou um ano para encontrá-lo. "Desisti de procurar. Aí fiz uma ficha na imobiliária e ela me ligou logo que o local desocupou", relata. MARIANA DESIMONE colabpração para a Folha 16-08-09

17 de agosto de 2009

Contrato define índice de reajuste anual da locação

Um item importante a ser analisado antes de fechar o contrato de aluguel é o índice de reajuste estipulado para as correções anuais do valor pago. O professor de finanças do Insper Ricardo Almeida recomenda o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 4,8% nos últimos 12 meses, ou o INPC. "O primeiro favorece o locatário, já que mantém o mesmo comprometimento de renda [segue a variação do salário mínimo]. Já o INPC é indicado para reajustar aluguéis mais baratos e protege o locador contra a inadimplência, pois acompanha a cesta básica", explica. O IGP-M, por sua vez, reflete variações cambiais e prejudicaria o locatário em um período de alta do dólar, por exemplo. Para não tomar partido na escolha do índice, o advogado especializado em mercado imobiliário Renato Mirisola aponta uma solução inusitada. "Sugiro tirar uma média entre IGP-M, IPC [Índice de Preços ao Consumidor; alta de 4,2% nos últimos 12 meses] e INPC. O que houver de aumento realmente representará o mercado, e ninguém sairá perdendo." Para quem chegou ao final do contrato, a dica é negociar o reajuste, lembrando-se de que o momento não é favorável para uma troca de aluguel pela falta de ofertas. Folha S. Paulo - 16-08-09

17 de agosto de 2009

Contrato define índice de reajuste anual da locação

Um item importante a ser analisado antes de fechar o contrato de aluguel é o índice de reajuste estipulado para as correções anuais do valor pago. O professor de finanças do Insper Ricardo Almeida recomenda o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que subiu 4,8% nos últimos 12 meses, ou o INPC. "O primeiro favorece o locatário, já que mantém o mesmo comprometimento de renda [segue a variação do salário mínimo]. Já o INPC é indicado para reajustar aluguéis mais baratos e protege o locador contra a inadimplência, pois acompanha a cesta básica", explica. O IGP-M, por sua vez, reflete variações cambiais e prejudicaria o locatário em um período de alta do dólar, por exemplo. Para não tomar partido na escolha do índice, o advogado especializado em mercado imobiliário Renato Mirisola aponta uma solução inusitada. "Sugiro tirar uma média entre IGP-M, IPC [Índice de Preços ao Consumidor; alta de 4,2% nos últimos 12 meses] e INPC. O que houver de aumento realmente representará o mercado, e ninguém sairá perdendo." Para quem chegou ao final do contrato, a dica é negociar o reajuste, lembrando-se de que o momento não é favorável para uma troca de aluguel pela falta de ofertas. Folha S. Paulo - 16-08-09

17 de agosto de 2009

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"Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas... sou tentado a pensar... não existem pequenas coisas."

15 de agosto de 2009

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"Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas... sou tentado a pensar... não existem pequenas coisas."

15 de agosto de 2009

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"Às vezes, quando considero as tremendas consequências advindas das pequenas coisas... sou tentado a pensar... não existem pequenas coisas."

15 de agosto de 2009

Venda de imóveis em SP retoma ritmo, mas cai 25% no semestre

A  venda de imóveis residenciais novos está retomando o ritmo de comercialização. Em junho, das unidades disponíveis na capital paulista, 21,5% foram vendidas, o melhor desempenho desde maio de 2008, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pelo Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo. Na média do primeiro semestre, 12,8% foram comercializadas, e a previsão para 2009 foi revista e deve atingir 13% --contra 12% da projeção anterior. O menor patamar de vendas sobre oferta foi contabilizado em outubro do ano passado, quando esse indicador chegou a 4,9%, o que levou as construtoras a reduzirem o ritmo de lançamentos. Em junho, 1.715 imóveis foram colocados no mercado, ante 4.027 no mesmo mês de 2008. No acumulado do semestre, 8.150 foram lançados, menos da metade do registrado em igual período do ano anterior (16.812). A projeção da entidade para todo o ano também foi revista, de 28 mil para 25 mil unidades que devem ser postas à venda, impactada pelo resultado do primeiro semestre, patamar bem inferior ao de 2008 (34 mil). "Não há como comparar o tempo de decisão dos consumidores com o dos empresários", respondeu João Crestana, presidente do Secovi-SP, ao ser questionado se a confiança dos clientes em potencial se recuperou mais rapidamente. Entre a compra do terreno e o lançamento do produto, ele contabiliza que se passam entre seis e oito meses. Com a diminuição no número de lançamentos, os estoques ao final de junho chegaram a 13.028 unidades na cidade de São Paulo, ante 16.182 no mesmo mês do ano passado e 20.026 em dezembro. Já as vendas totalizaram 14.368 unidades no primeiro semestre, uma redução de 25,3% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Segundo Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), o valor dos imóveis na região metropolitana de São Paulo teve um aumento nominal (sem descontar a inflação do período) de 15%, em média, no primeiro semestre em relação a igual intervalo no ano passado. Ele pondera, no entanto, que a comparação pode estar sendo feita com produtos diferentes em locais diferentes. Entre os motivos do aquecimento nas vendas na cidade de São Paulo estão o feirão realizado pela Caixa Econômica Federal em maio e o Minha Casa, Minha Vida, que deixou o setor em evidência, despertando o interesse por imóveis mesmo acima da faixa de valor determinada pelo programa federal (R$ 130 mil). Das propostas de empreendimentos recebidas pelo banco até 31 de julho, último balanço disponível do plano habitacional que começou a funcionar em abril, 177 foram contratadas em todo o Brasil, o que representa 26.211 unidades e R$ 1,66 bilhão em investimento. Os dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) divulgados ontem também apontam o início da recuperação do setor, impulsionada pela volta da confiança do consumidor e a redução dos juros. Em junho, foram financiados 25.840 imóveis com recursos da caderneta no país, a maior quantidade desde setembro do ano passado, quando houve o agravamento da crise econômica. No primeiro semestre, no entanto, o número (125.136) ainda apresenta leve redução, de 2,6%, no comparativo com os seis primeiros meses de 2008. TATIANA RESENDE - 11/08/09

12 de agosto de 2009

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