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Notícias

Prefeitura quer permitir a construção de prédios de até 50 andares

A prefeitura quer autorizar a iniciativa privada a construir arranha-céus de até 50 andares em áreas próximas à Zona Portuária, incluindo trechos dos bairros de São Cristóvão, Cidade Nova, Saúde, Gamboa, Caju e Santo Cristo e parte do Centro (na Avenida Presidente Vargas e ruas internas), em troca de recursos para investir em infraestrutura urbana na região. A proposta - uma das nove que o prefeito Eduardo Paes quer aprovar com prioridade este ano - consta do projeto de lei complementar apresentado ontem durante um almoço no Palácio da Cidade, em Botafogo, para 45 dos 51 vereadores. O projeto de lei para tirar o Porto Maravilha do papel foi lançado no fim de junho, numa cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas só divulgado oficialmente ontem. A proposta divide a região em 30 setores, que podem ser alvos das chamadas Operações  Urbanas Consorciadas. Pela proposta, a prefeitura estabelece parâmetros mínimos para construir em cada uma dessas áreas. As construções acima desses gabaritos seria possível com o uso dos chamados Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), a serem vendidos em leilões públicos supervisionados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nos terrenos incluídos no projeto do Porto poderão ser construídos prédios residenciais ou mistos (também com aproveitamento como escritórios); universidades, supermercados, clubes, hotéis, hospitais e igrejas. A região que contaria com regras mais flexíveis fica em ruas internas de Santo Cristo e São Cristóvão, entre a Rodoviária Novo Rio e a Avenida Francisco Bicalho. Nessas áreas, os investidores poderiam adquirir Cepacs para construir prédios de 50 andares ou 150 metros de altura que ocupem áreas até 12 vezes maior que o tamanho dos terrenos. Se os arranha-céus saírem mesmo do papel, eles rivalizariam em altura com a Torre do RioSul, hoje o prédio mais alto da cidade. O conjunto de escritórios em Botafogo tem apenas 40 andares. Mas, no total, o edifício tem 160 metros de altura. VLT PODE TIRAR ÔNIBUS DAS RUAS - Outra área com regras mais flexíveis seria o lado par da Avenida Presidente Vargas, entre a Avenida Francisco Bicalho e as imediações da Praça Onze. Os prédios nessa área poderiam ter até 30 pavimentos (90 metros) e ocupar até 11 vezes a área total do terreno. “A reunião teve o objetivo de mostrar as prioridades do Executivo para o segundo semestre. Mostramos os projetos que atendem à nossa proposta de governo para desenvolver a cidade”, explicou o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira. A lei da Zona Portuária faz parte de uma lista de nove propostas que o município considera ser prioritárias para votar até o fim do ano. O projeto do Porto prevê a criação de uma nova estatal para coordenar o lançamento das Cepacs e administrar pelo menos R$ 2,6 bilhões captados (valor mínimo estimado) com a venda de até quatro milhões de metros quadrados adicionais em potencial construtivo. Com os recursos, a futura Companhia de Desenvolvimento da Região do Porto (Cdurp) tentaria, ao longo dos próximos 30 anos, viabilizar projetos como a implantação de uma linha de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) no Centro. O serviço de VLT substituiria linhas de ônibus que cruzam a região. Um dos eixos do novo VLT seria a Avenida Rodrigues Alves. Os bondes circulariam no canteiro divisor das pistas, hoje ocupadas pelas pilastras do Elevado da Perimetral, que seria demolido, e o trânsito, reorganizado com a construção de um túnel com dois quilômetros de extensão na altura do Armazém 5. Ele faria a ligação da Praça Mauá à Avenida Rodrigues Alves. Os estudos técnicos para a demolição do elevado - que incluirá um plano de contingência para o trânsito - estão em fase de licitação pelo município. Esta, porém, não é a primeira vez que a prefeitura propõe VLT como solução de transporte de massa. O ex-prefeito César Maia também apresentou projetos de VLTs que não saíram do papel. Dois deles também atendiam ao Centro. Um dos projetos também planejava uma ligação com o Porto, enquanto um segundo interligaria o bairro aos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. No governo passado, foram divulgadas propostas também de VLT para atender aos moradores da Barra e do Recreio. Há ainda outras propostas só divulgadas ontem. Um dos planos propõe a recuperação ambiental do canal do Mangue e dos rios Maracanã e Comprido. Nos leitos desses rios, seriam construídas miniestações para tratamento e captação de esgotos, aplicando uma técnica de filtragem chamada Flotflux. Outra proposta prevê o plantio de 11 mil novas árvores e a criação de parques e praças. Como material de apoio para os vereadores, o prefeito apresentou exemplos de operações consorciadas bem-sucedidas em São Paulo. A prefeitura paulista já conseguiu arrecadar mais de R$ 1,7 bilhão, que têm sido usados na urbanização e no alargamento de vias, na expansão do metrô e na construção de casas populares.

05 de agosto de 2009

Custo básico da construção em SP sobe 0,37% em julho

São Paulo - O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do Estado de São Paulo aumentou 0,37% em julho em relação a junho, para R$ 854,09 por metro quadrado, segundo cálculos do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da FGV Projetos. O CUB reflete a variação dos custos do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil paulista. O aumento de 0,37% resultou da alta de 0,74% no custo com mão de obra e da queda de 0,02% do custo de materiais de construção. Em 2009, o aumento acumulado do CUB é de 3,42% e, nos 12 meses encerrados em julho, de 7,57%. Agência Estado - 04/08/09

05 de agosto de 2009

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"O valor do homem é determinado, em primeiro linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego."

02 de agosto de 2009

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"O valor do homem é determinado, em primeiro linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego."

02 de agosto de 2009

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"O valor do homem é determinado, em primeiro linha, pelo grau e pelo sentido em que se libertou do seu ego."

02 de agosto de 2009

Valorização de casas é maior fora da capital

Segurança e qualidade de vida são atrativos para quem procura uma casa em condomínio, sobretudo fora da metrópole. Mas esse tipo de moradia tem ficado mais caro para quem sai da capital. O metro quadrado de casas, em média, subiu mais, de 2005 a 2009, nas cercanias que dentro dos limites do município de São Paulo. Em 2005, uma casa de três dormitórios em condomínio fechado valia R$ 1.826 por metro quadrado na cidade de São Paulo. Em 2009, o preço é de R$ 2.058 -12,7% a mais. Em Suzano (44 km a leste da capital), essa diferença bateu nos 96,29%; em Cotia (31 km a oeste), chegou a 107,17%. Mogi das Cruzes (57 km a leste) e Cotia contrariam a tendência de queda de lançamentos: Cotia registrou alta em 2007 (12,50%) e 2008 (35,71%). Mogi das Cruzes, após queda de 50% em 2007, voltou a crescer em 2008 (175%). A valorização nas regiões do entorno está relacionada à lei da oferta e da procura, destaca o consultor Celso Amaral. "São Paulo está muito cara, as pessoas procuram [casas] fora da capital", fala. "E o entorno do Rodoanel se valorizou muito". Chama ainda a atenção o fato de que, embora os lançamentos tenham apresentado decréscimos progressivos na região metropolitana, o total de unidades se manteve no patamar de cerca de 4.400 em 2007 e 2008, segundo a Amaral D'Avila. Saída de São Paulo Há dois anos, em busca de mais segurança, Luiz Futema, 40, consultor imobiliário, levou a mulher e os dois filhos pequenos para um condomínio de casas em Vargem Grande Paulista (44 km ao sul de São Paulo), onde já vivia desde que se casou. "Decidi morar e trabalhar longe de São Paulo", explica. A "qualidade de vida ruim" da metrópole fez com que o administrador de empresas Antonio Luiz Teixeira da Veiga carregasse a mulher e os três filhos adultos para um condomínio de casas em Cotia. Com a mudança, ele arrumou uma colocação em uma empresa local. Já o vendedor Wellington Cunha Lima, 40, casado e pai de uma menina de 13 anos e de dois garotos de um e oito anos de idade, trabalhava na região de Vargem Grande Paulista e morava no bairro do Limão (zona norte de São Paulo). Cansado do vai e vem diário, há um ano comprou uma casa em loteamento fechado. O lote mede 550 m2, e a casa, 200 m2. A taxa de associação (equivalente ao condomínio) está entre R$ 220 e R$ 300 mensais. Ele diz que há qualidade de vida e segurança no residencial: "Quem vem aqui se apaixona". Em Mogi das Cruzes, o executivo Anselmo Correia, 41, diz entender, como diretor-presidente da associação de proprietários de uma "minicidade" de 4.000 moradores --que ainda recebe diariamente 1.200 prestadores de serviço--, as agruras que sofre um prefeito: "Temos os problemas de uma cidade". Ele mora com a mulher e o filho de seis anos em uma casa de 480 m2, em um lote de 800 m2, com taxa associativa de R$ 290.

02 de agosto de 2009

Índice que reajusta aluguéis tem deflação pelo quinto mês seguido

O valor do aluguel residencial pode cair para quem tem contrato com reajuste neste mês. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para calcular o reajuste da maioria desses contratos, teve em julho sua quinta deflação consecutiva, de 0,43%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses ficou em -0,67%, na primeira deflação desde maio de 2006.      Em junho, o indicador havia registrado deflação de 0,10%. No ano, o IGP-M acumula deflação de 1,67%, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (30). O aprofundamento da deflação na comparação com o mês anterior veio na esteira da queda maior de preços no atacado. O índice que mede essa variação de preços mostrou recuo de 0,85% em julho, frente a uma deflação de 0,45% no mês anterior. No corte por origem, os produtos agropecuários foram os responsáveis pela queda de preços, tendo ficado em média 1,89% mais baratos no período, após uma alta de 1,00% em junho. Já a taxa dos produtos industriais ficou maior, passando de -0,92% para -0,45%.  Consumidor e construção Para o consumidor, no entanto, os preços subiram mais em julho do que em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,17% para 0,34% nessa comparação, acumulando alta de 4,70% em 12 meses e de 3,12% no ano. A principal contribuição para a alta mensal veio do grupo alimentação, cuja taxa passou de -0,16% para 0,44%. Destaque para a variação registrada pelas taxas de frutas (de -6,15% para 0,66%) e arroz e feijão (de -3,07% para 0,34%). Também aceleraram na passagem de junho para julho as taxas dos grupos habitação (de 0,33% para 0,46%) e transportes (de -0,11% para 0,03%). Em contrapartida, tiveram decréscimos em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (de 1,34% para 0,15%), educação, leitura e recreação (de 0,08% para 0,03%), vestuário (de 0,53% para 0,46%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,35% para 0,34%). No mesmo sentido do atacado, os preços da construção também contribuíram para a redução na taxa do IGP-M. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em julho, variação de 0,37%, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,53%.

31 de julho de 2009

Deflação do IGP-M abre espaço para redução do aluguel

Rio de Janeiro - A deflação de 0,67% acumulada pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) nos últimos 12 meses torna o ambiente favorável aos inquilinos que estão negociando correção do aluguel. Segundo agentes do mercado imobiliário, a tendência é de que o valor pago mensalmente caia ou permaneça estável. O IGP-M é o principal indicador fixado em contrato como referência para reajuste de aluguéis. Segundo Paulo Fabbriani, conselheiro da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o resultado do IGP-M favorece o inquilino cujo contrato de aluguel está fazendo aniversário. Nesse caso, ele afirma que haverá redução do preço. Porém, Fabbriani ressalta que, se o contrato estiver terminando, as negociações para renová-lo serão mais duras, já que o locador não será obrigado a seguir a variação do índice. “Se o contrato for de três anos, por exemplo, e esse período estiver acabando agora, haverá uma nova avaliação do valor do imóvel para fixar o aluguel. E provavelmente esse valor será maior, pois a demanda por imóveis cresceu muito nos últimos anos e, mesmo na crise, manteve-se alta”,  explicou. O diretor de locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Carlos Samuel Freitas, considera que o atual patamar do IGP-M resultará em estabilidade dos preços de aluguel. Segundo ele, a redução da mensalidade vai depender da boa relação do inquilino com o locador e do valor de mercado do imóvel. Já o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, acredita que é difícil o inquilino conseguir reduzir seu aluguel, porque a procura por imóveis para alugar continua aquecida. “A escassez de imóveis não abre espaço para reduções. A tendência é de estabilidade de preços nos contratos que já estão em vigor.” Paulo Fabbrian, da Ademi, explica que o aluguel está relacionado com os preços do imóvel. E, segundo ele, o valor das unidades novas subiu em média 16% de 2003 a 2008. Dependendo da área, a valorização foi ainda maior: os imóveis comercias que estão sendo lançados agora na Barra estão 186% mais caros do que há três anos atrás, afirma. Segundo Vasconcelos, o que pode reduzir os preços dos aluguéis é a construção de mais imóveis. Ele acredita que, com os juros baixos, os investimentos em renda-fixa devem migrar para o setor imobiliário, aumentando a oferta de residências e escritórios.

31 de julho de 2009

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