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Notícias

Condomínios podem contratar síndico profissional

Condomínios sem novos candidatos passam por dificuldade quando o síndico se muda do local ou morre. Nesses casos, uma opção é o síndico profissional, lembra José Roberto Iampolsky, da administradora Paris. Angélica Arbex, da Lello, diz que 5% dos condomínios residenciais clientes da empresa em São Paulo possuem um síndico profissional que não é morador do prédio. "Ele faz o mesmo trabalho, cuida da manutenção, ouve os moradores", explica Arbex. E recebe honorários, que dependem do tamanho do prédio e da quantidade de horas trabalhadas. Sergio dos Santos, 63, é síndico há 24 anos -profissional há dez. 'Quando me mudei, os moradores pediram para que eu continuasse no cargo', conta. Para dar conta dos 13 mil m2 de área verde do condomínio, Santos cumpre expediente das 8h30 às 17h30, de segunda à sexta. "Dou uma passada aos sábados para conversar com quem não me encontra durante a semana."

28 de junho de 2009

Mais da metade dos síndicos estão há mais de três anos no posto

Se na política e no esporte é comum que mandatários se perpetuem no poder, isso também ocorre em condomínios. Levantamento da administradora Lello mostra que, em 53% dos 1.200 prédios residenciais que gerencia na cidade de São Paulo, os síndicos estão há mais de três mandatos no cargo. Mas a continuidade é benéfica para a administração do condomínio? Na maioria das vezes, há mais a ganhar do que a perder com um síndico com conhecimento do histórico do prédio, opina Maristela Borges, gerente-geral de condomínios da administradora Adbens. "Em geral, o síndico proativo continua no cargo, pois promove melhorias e sabe como as coisas funcionam ali. Também sabe como motivar os funcionários. Prédios que mudam muito de gestão não veem seus projetos se finalizarem com tanta rapidez", pontua. Para Borges, o poder do síndico independe do tempo de gestão: "Se ele não for um bom síndico, mesmo "antigo", não ficará, principalmente se houver alguém interessado na vaga". O que pode comprometer o trabalho de longo prazo é a falta de clareza na gestão -na prestação de contas, por exemplo. "Se o responsável pelo prédio não se acomodar e administrar com transparência, não haverá problema nenhum em permanecer por diversos mandatos", observa o diretor de condomínios da administradora Paris, José Roberto Iampolsky. A arquiteta Maria Pilar Sueiro, 49, síndica há nove anos do prédio em que mora, não se preocupa com a concorrência. "Aqui ninguém se candidata a síndico, nem por isso eu me acomodo", diz. "Procuro me cobrar para manter todos trabalhando bem, gosto de ver o prédio com a manutenção em dia. Fiz várias melhorias e sempre com transparência. Sei que não sou dona do prédio e que administro o dinheiro de todos."  

28 de junho de 2009

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"A minha fé mais profunda é que podemos mudar o mundo pela verdade e pelo amor."

27 de junho de 2009

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"A minha fé mais profunda é que podemos mudar o mundo pela verdade e pelo amor."

27 de junho de 2009

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"A minha fé mais profunda é que podemos mudar o mundo pela verdade e pelo amor."

27 de junho de 2009

Lançamento de imóveis cai pela metade na capital

O lançamento de imóveis na capital caiu cerca de 52% na comparação entre o volume do primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Sindicato da Construção Civil (Secovi-SP), de janeiro a abril de 2009 foram lançadas 4,2 mil unidades ante 8,7 mil oferecidas no mercado nos primeiros quatro meses de 2008. Segundo Celso Petrucci, economista chefe do Secovi-SP, um dos principais motivos da redução está no fato de que 2008 e 2007 foram dois anos “excepcionais” para o setor imobiliário (veja quadro). Ele afirma também que as construtoras e incorporadoras foram diretamente afetadas pela crise de crédito que se abateu sobre o mercado no fim de 2008. “Como consequência, diz, diversas companhias que tinham projetos para apresentar ao mercado em 2009 resolveram esperar um melhor momento para fazê-lo”, comenta. Petrucci afirma que, apesar da redução, o setor espera fechar o ano com 28 mil unidades lançadas e aproximadamente 29 mil comercializadas. “O restante é parte do que foi lançado em 2008, mas entrou 2009 em estoque”, observa. Segundo o Secovi-SP, em 2008 foram vendidas 32,8 mil unidades na capital. Luiz Paulo Pompeia, diretor de Estudos Especiais da Empresa Brasileira de Análise de Patrimônio (Embraesp), reitera que os anos de 2007 e 2008 foram “pontos fora curva” para o setor, isto é, a demanda ficou bem acima da usual. Na avaliação dele, o número de lançamentos deve fechar o ano próximo de 2006, quando chegaram ao mercado 26 mil novas unidades. “Seria considerado um desempenho normal do mercado”, afirma. CUSTOS - Pompeia também atribui o arrefecimento dos lançamentos ao custo dos empreendimentos. Ele explica que a nova lei de zoneamento da capital, em vigor desde 2004, reduziu a parcela da área total que pode ser destinada à construção, o que diminui o número de unidades que podem ser erguidas e eleva o custo de cada uma delas. “Isso fez com que muitos consumidores fossem buscar alternativas em cidades vizinhas”, afirma. Osmane de Oliveira Filho, coordenador do curso de pós-graduação em Negócios Imobiliários da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), afirma que outro agravante foi a elevação do preço dos terrenos por conta da procura para novos empreendimentos, principalmente em 2007 e 2008. Na opinião de Oliveira Filho, em bairros como Moema e Itaim, os imóveis novos tendem a ficar mais caros porque, segundo ele, já há escassez de espaço para empreendimentos. “Em compensação em pontos como Ipiranga e Mooca isso não deve acontecer”, analisa. José Viana Neto, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), não acredita num eventual aumento generalizado nos preços dos imóveis por conta da diminuição de lançamentos. “Isso afugentaria os compradores e traria mais problemas”, diz. USADO É OPÇÃO - Viana Neto afirma que na falta de imóveis novos, os usados são uma alternativa. “Não raro, proporcionam melhor negócio, pois, muitas vezes, o preço não é o mais importante”, diz. Ele lembra que muitos proprietários de imóveis usados recorrem à venda para investir o dinheiro em outro negócio ou colocá-lo em algum investimento. Flávio Panhoni, professor da Faculdade de Informática e Administração Paulista, no entanto, alerta para o fato de que a compra de imóveis usados pode acarretar mais gastos com reformas e taxas ou impostos em atraso. O Estado de S. Paulo - 25/06/2009  

27 de junho de 2009

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"Se não tendes um amigo que vos corrige os defeitos, pagai um inimigo para que vos preste este serviço."

21 de junho de 2009

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"Se não tendes um amigo que vos corrige os defeitos, pagai um inimigo para que vos preste este serviço."

21 de junho de 2009

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