|

Notícias

.

"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida."

31 de maio de 2009

.

"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida."

31 de maio de 2009

.

"Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida."

31 de maio de 2009

Incorporador diz que paga menos por imóvel usado para não ter prejuízo.

"Livrar-se" do imóvel usado na hora da entrega das chaves do novo tem o ônus de aceitar a quantia que a incorporadora se dispõe a pagar pelo bem como parte do negócio. As empresas, porém, argumentam que a desvalorização em relação ao preço de mercado é necessária para cobrir alguns gastos na revenda. "Em geral, pagamos de 5% a 10% menos do que o cliente pede. Assim conseguimos pagar taxas de corretagem e registros e depois vendemos pelo preço de mercado", explica Mario Tibério, diretor de incorporação da construtora Tibério. Ele lembra que às vezes a negociação do preço a ser pago em um imóvel faz a transação ser mais demorada --e argumenta que a diferença entre o valor de mercado e o negociado não vai para o bolso da incorporadora. "Não ganhamos dinheiro com essa venda, mas não podemos deixar que ela nos dê prejuízo", afirma. O advogado Fernando Barbosa Neves, 72, comprou um imóvel da construtora dando outro em troca. '"u não me incomodei com o preço um pouco menor que pagaram pelo meu apartamento. Estava sem tempo para vender e valeu a pena trocar. Um novo é sempre melhor", considera. Estratégia Muitas empresas utilizam a possibilidade de dar o usado na compra de um lançamento como chamariz para unidades que ainda não foram vendidas. "Tentamos no primeiro momento vender sem a troca das chaves. Mas, quando a verba para publicidade começa a diminuir e ainda há apartamentos em estoque, facilitamos o pagamento dessa forma", conta Seme Raad Filho, diretor da incorporadora Monarca. "Assim, conseguimos movimentar o plantão de vendas com pessoas que às vezes nem estavam pensando em trocar de imóvel", assinala Filho. MARIANA DESIMONE

31 de maio de 2009

Greve atrasa programa, segundo construtoras.

"Há uma greve das áreas de engenharia, arquitetura e direito da Caixa que já começa a incomodar", diz presidente da CBI.  A Caixa Econômica Federal recebeu 405 propostas de empreendimentos para o programa "Minha Casa, Minha Vida", totalizando 73.901 unidades habitacionais e envolvendo R$ 4,7 bilhões, até a sexta-feira passada. Desses, porém, apenas 39 empreendimentos (menos de 10% do total de propostas), com 2.825 habitações, já estavam contratados até aquela data. Outros 37 empreendimentos tinham previsão de contratação para os próximos dias. As construtoras estão animadas com o programa habitacional. Preparam-se para encaminhar à Caixa projetos com milhares de unidades residenciais, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). A Câmara aposta no programa, que já passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, mas não está satisfeita com a diferença entre o número de projetos apresentados e os já contratados pelo governo. "Há uma greve das áreas de engenharia, arquitetura e direito da Caixa desde o início do programa, em abril, que já começa a incomodar", disse à Agência Estado o presidente da CBIC, Paulo Safady. "Isso está prejudicando também obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)", afirmou. A Caixa confirma que há um movimento trabalhista de funcionários de nível superior, mas segundo sua assessoria de imprensa, "nada está parado". A instituição lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu prazo para o "Minha Casa, Minha Vida" cumprir a meta de um milhão de unidades residenciais. Apesar disso, a Caixa trabalha "com a hipótese de cumprir 25% da meta" este ano. O desejo da CBIC é que se possa adiantar o número de contratos envolvendo o governo este ano para compensar possíveis dificuldades em 2010. "No ano que vem tem eleição. Depois de julho e agosto, a conversa é outra. Para tudo. Fica uma enorme burocracia", afirmou Safady. A Caixa vê sinais positivos tanto de procura quanto de oferta para o programa. O simulador da instituição, ferramenta pela qual o interessado pode verificar prestações dos financiamentos, apurou recordes quase diariamente com o interesse do potenciais mutuários pelo "Minha Casa, Minha Vida", segundo e-mail da assessoria de imprensa. O texto também diz que as empresas registraram "relevante aumento" das visitas em seus estandes e que as construtoras "responderam positivamente, mantendo o ritmo de lançamentos e, principalmente, ajustando a oferta de produtos de acordo com a principal demanda, ou seja, para famílias de baixa renda". Os projetos para as faixas de menor renda são mais numerosos até agora. Das 73.901 unidades habitacionais que constam dos projetos do "Minha Casa, Minha Vida", uma parte de 28.918 unidades são referentes à faixa de renda de zero a três salários mínimos, contemplada com mais subsídios no programa. Outra parte, de 23.696 unidades, é para a faixa acima de três a seis salários mínimos. Há ainda projetos de 21.287 unidades para famílias com renda de seis a dez salários mínimos. O Estado de S. Paulo - 29/05/2009

31 de maio de 2009

O valor de cada espaço.

Projetos diversificados - Áreas de lazer espaçosas e com projetos que valorizam o verde são importantes na escolha de um imóvel.  Áreas de lazer espaçosas e com projetos que valorizam o verde contribuem na escolha de um imóvel. Os casais com filhos, geralmente, dão prioridade a empreendimentos que valorizam estes espaços, segundo o diretor da Bild empreendimentos imobiliários, Rodrigo Vilas Boas. E na hora de comprar, a opinião dos jovens também conta. "A localização e a infraestrutura foram importantes, mas o espaço de lazer contribuiu para a escolha definitiva. Estava entre as prioridades na escolha da casa nova", contou o engenheiro eletrônico Renato Gabeline Ferreira. Além da estrutura da área de lazer, a segurança de ter os filhos desfrutando de espaços para brincar dentro do condomínio também agradou a família. Ferreira disse ainda que os filhos, depois que viram os espaços decorados, se empolgaram com a diversidade do projeto e influenciaram na decisão. Segundo Vilas Boas, as visitas aos apartamentos decorados da Bild são geralmente feitas, aos finais de semana, por famílias inteiras. "Geralmente os casais vêm acompanhados dos filhos, para todos aprovarem a escolha." Para agradar as crianças e adolescentes, as construtoras investem em opções para todos os gostos. "No condomínio Jardim Sul, por exemplo, pelo menos 40 itens integram a área de lazer. São quadras, piscinas, salão de jogos e brinquedoteca. Além da novidade para quem gosta de música, a garage band, um espaço para ensaios de bandas musicais", contou Vilas Boas. O coordenador de vendas da Fit, Paulo Mariano, afirmou que pelo menos 70% dos clientes da empresa investem em condomínios com ampla área de lazer. "Os pais querem tirar os filhos de frente da televisão, e oferecer outras atividades. E no caso da Fit, os empreendimentos têm espaços para crianças e também para os adolescentes. Uma novidade é as praças próprias para luau." Mas não basta apenas oferecer itens de lazer diferenciados. Os espaços verdes precisam complementar estes espaços para proporcionar mais qualidade de vida. "As praças valorizam meu condomínio", contou a psicóloga Fabiana Guerrelhas. Ela disse também que o espaço verde e as opções de lazer foram fundamentais para a escolha do condomínio. "Tenho duas filhas pequenas, e foi pensando nelas que escolhi minha casa. Elas aproveitam bastante, gostam de ficar no parquinho, andar de bicicleta, patins e ficar na piscina." (GR) Brincar faz bem para a saúde Os jogos eletrônicos estão cada vez mais presentes no dia-a-dia das crianças e adolescentes. E este tipo de brincadeira não permite que estes jovens tenham os benefícios que teriam com atividades esportivas e em grupo. Segundo a psicóloga Fabiana Guerrelhas, as atividades esportivas, recreativas e de lazer estão diretamente ligadas à saúde. "Brincar em grupo é sempre saudável, pois permite o desenvolvimento de habilidades sociais", afirmou. Fabiana disse também que quando as crianças brincam, elas reconhecem limites, convivem com regras e desenvolvem atividades motoras e cognitivas. "Em um condomínio, por exemplo, a criança tem que saber respeitar horários e regras dos vizinhos, tem que cuidar do espaço coletivo, tem que saber dividir e negociar interesses com outras crianças. Tudo isso contribui muito para o crescimento emocional, social e para a cidadania." E as brincadeiras não proporcionam benefícios apenas para as crianças, os bebês e adolescentes também tiram proveito dessas atividades. "É com a brincadeira que aprendemos a base para nos comportarmos como adultos. E isso pode ser adquirido pelos bebês e também por adolescentes", disse. (GR)

31 de maio de 2009

Famílias brasileiras vivem pesadelo da casa própria na Espanha

O sonho da casa própria na Espanha está virando um pesadelo para 19.800 mil famílias, 62% delas imigrantes. Estas famílias se consideram vítimas de uma armação de corretoras e bancos que venderam imóveis a quem não podia pagar. Neste drama de inadimplência e embargos há 84 famílias brasileiras e uma dívida total de quase R$ 20 bilhões. O problema foi gerado por um esquema imobiliário pelo qual consumidores que nem se conheciam atuavam como fiadores uns dos outros para a compra de casas. O caso dos "avalistas cruzados" vem ganhando grande repercussão na imprensa espanhola. No total, a dívida supera os seis bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões) em créditos que quase ninguém pode pagar e estão sendo cobrados pelos bancos espanhóis. Efeito dominó O efeito dominó começava quando uma pessoa sem avalista, nem garantias materiais para conseguir um empréstimo bancário, queria adquirir um imóvel. Muitas corretoras ofereciam o serviço do avalista cruzado, o que significava que um cliente atuava como fiador de outro, tendo as casas como garantias. Foi o caso da paranaense Rosana Figueiredo de Lima, que comprou uma casa em Madri em 2003. Em um mês foi fiadora de mais duas pessoas. Agora tem três dívidas e o nome sujo no Cirbe, a versão espanhola do Serasa. "Eu pago as minhas prestações, mas ainda devo todo mês outras duas de gente que não paga", disse ela à BBC Brasil. "Em meia hora assinei tudo. É verdade que não li. Mas me disseram na agência que eram coisas burocráticas e que em cinco anos acabava esse aval para os outros. Então pensei: bom, cinco anos passam voando. Não sabia onde me metia". Manifestação e carta Os consumidores que se dizem enganados pelas corretoras e bancos se associaram através da ONG América-Espanha Solidariedade e Cooperação (AESCO), que organizou uma manifestação em Madri em dezembro de 2008, enviou uma carta ao governo e está negociando cada um dos quase 20 mil casos com os bancos. "O que aconteceu aqui foi que a chegada indiscriminada de quatro milhões de imigrantes disparou a avareza do mercado. Não houve escrúpulos", afirmou à BBC Brasil o advogado da AESCO, Gustavo Fajard Celis. "Às vezes num mesmo dia algumas famílias assinaram contratos que as vinculavam com quatro, cinco imóveis... E não foram considerados os elementos básicos de um crédito, que é só emprestar a quem tem condições de pagar. Estamos falando de pessoas pobres", diz o advogado. "E o pior nessa tragédia econômica é que os imigrantes não têm um colchão social. Não têm a ajuda de seus parentes, porque seus parentes estão nos países de origem esperando que os que imigraram lhes mande dinheiro", completa. Processar as corretoras virou uma perseguição inútil, porque a maioria das agências faliu com a crise econômica, por isso a ONG atua diretamente com os bancos, já que as dívidas continuam crescendo e sendo cobradas. Juros A maior parte dos bancos espanhóis recusa o sistema de dação, entrega do imóvel como forma de pagamento para saldar as dívidas. E exige a devolução dos empréstimos com juros que passaram dos 2% aos 24% anuais entre 2001 e 2009. Este aumento foi o que surpreendeu o casal gaúcho Eliana e Roberto Matta Fontenele, morando na Espanha há nove anos e associados à AESCO nesta crise. Juntos compraram um apartamento em Madri em 2005. Mas deixaram de pagar as prestações ao banco desde que ele ficou desempregado em outubro passado, porque a renda familiar caiu dos 2.600 euros para 750 euros mensais. "Eu me sinto enganado. Assinamos avais, juros altos e até seguros absurdos. Sabia que era uma rede, porque para que alguém fosse nosso fiador, logo fomos fiadores de outro pessoal." "No fim das contas devemos uns 300 mil euros. As prestações nossas mais os 25% do outro apartamento em que participamos como fiadores. Dá uns 1.900 euros por mês. Coisa de maluco", descreveu Roberto à BBC Brasil. Refinanciamento Nas negociações com os bancos, a ONG já conseguiu que 1.800 casos fossem resolvidos, com refinanciamento das dívidas ou com um acordo para que o comprador more em sistema de aluguel e volte a comprar a casa do banco quando a situação melhore. Os bancos espanhóis negam ter aceitado esquemas irregulares. "Não recebemos nenhum processo sobre avais cruzados. A Caja Madrid não participa desse sistema", disse à BBC Brasil um porta-voz do banco estatal madrilenho, vinculado com a maioria dos quase 20 mil casos da AESCO. Segundo o porta-voz, o mais importante era a garantia real do imóvel, mas durante o auge das vendas "pode ter ocorrido certa imprudência, porque ninguém esperava a crise". "E a ideia geral era que, em caso de falta de liquidez, a opção seria vender o imóvel, porque os preços continuavam subindo. Um caso similar ao das subprimes americanas", explicou. Segundo os dados do Conselho Geral do Poder Judiciário, no ano passado aconteceram 58.686 execuções hipotecárias (casas tomadas pelos bancos por inadimplência), 120% mais do que em 2007. Para 2009 a expectativa do CGPJ é passar das 80 mil. BBC Brasil - 25/05/2009

27 de maio de 2009

Nossa Caixa reduz taxas e amplia prazos de financiamento imobiliário

Mais um banco anuncia a redução das taxas de juros e a ampliação dos prazos de empréstimos imobiliários. A Nossa Caixa informou hoje o corte de mais de dois pontos percentuais na taxa mínima pós-fixada para financiamentos de imóveis enquadrados no SFH (Sistema Financeiro da Habitação), passando de 11% para 8,9% ao ano. A taxa máxima nessas operações, por sua vez, caiu de 11,50% para 10% ao ano, recuo de 1,50 ponto porcentual. As reduções da Nossa Caixa valem para financiamentos de aquisição e construção de imóveis residenciais com taxa pós-fixada, que não podem passar dos R$ 500 mil estipulados pelo SFH. O banco também ampliou o prazo de pagamento no plano prefixado de 15 para 20 anos e baixou de R$ 25 para R$ 22 a tarifa mensal de administração para todos os novos contratos de empréstimo habitacional. Os juros caíram também nos financiamentos enquadrados na taxa de mercado (imóveis acima de R$ 500 mil e reformas), e agora estão em 12% ao ano no plano com reajuste e 15,08% no plano prefixado. O plano com reajuste tem taxa pós-fixada, em que as parcelas e o saldo devedor sofrem correção pela TR (Taxa Referencial). Nos planos de taxa prefixada as prestações são fixas e o saldo devedor não é corrigido. Os financiamentos concedidos pela Nossa Caixa valem para imóveis localizados no Estado de São Paulo e nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Londrina (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Uberlândia (MG). Simulação de financiamentos com os novos valores podem ser feitos no site do banco. Ontem, o Bradesco anunciou a ampliação de prazos de financiamento e a redução da taxa de juros para imóveis. Já o Banco do Brasil disse ter liberado R$ 13 bilhões para aumentar o crédito e reduzir taxas de juros.

27 de maio de 2009

0
|
0