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Notícias

Bancos retomam briga pelo crédito

O mais ousado, até agora, foi o BB, que eleverá em R$ 13 bi os recursos para financiamento Primeiro, foi o Itaú-Unibanco. Em seguida, o Santander-Real. Ontem, foi a vez de Bradesco e Banco do Brasil (BB). Depois de restringirem os empréstimos, a partir de setembro, quando a crise global se aprofundou, os bancos brasileiros voltam a brigar mais agressivamente pelo crédito. O mais ousado, até agora, foi o BB, que, seguindo orientações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou ontem que elevará em R$ 13 bilhões os recursos disponíveis para financiamentos às pessoas físicas. O Bradesco, também ontem, anunciou a ampliação, de 25 para 30 anos, do prazo de pagamento dos empréstimos para a compra da casa própria. A instituição divulgou, ainda, a redução da taxa de juros cobrada no segmento de imóveis até R$ 120 mil, de 10% para 8,9% ao ano. "Essas duas medidas são as primeiras de uma série", afirmou o vice-presidente do Bradesco, Norberto Barbedo. "Estamos fazendo estudos em vários outros segmentos, mas ainda não sei dizer em qual área haverá novidade primeiro." Há dez dias, o Itaú-Unibanco anunciou a volta dos planos de financiamento de veículos de 72 meses (6 anos), que, depois de setembro, tinham sumido do mapa. Sexta-feira passada, a Aymoré Financiamentos (do Grupo Santander-Real) seguiu o mesmo caminho. Segundo analistas, a movimentação dos bancos é explicada por duas razões, uma conjuntural e outra estrutural. A primeira diz respeito à melhora do ambiente internacional, refletida nas expressivas altas das bolsas nas últimas semanas. "O cenário ficou mais previsível. Já sabemos a profundidade dos problemas", afirmou o analista de instituições financeiras da Lopes Filho Consultoria, João Augusto Salles. Um levantamento feito pela Austin Rating a pedido do Estado revela o tamanho do impacto da crise na concessão de empréstimos. O saldo da carteira de crédito dos bancos privados (resultado das novas concessões menos amortizações) cresceu apenas 5,2% entre agosto (antes, portanto, da piora da crise) e março. Nos bancos públicos, houve expansão de 22,6% no mesmo período. A razão estrutural está relacionada à queda da taxa básica de juros brasileira (Selic) para os níveis mais baixos da história. "Não tem outro jeito: quando o juro cai, os bancos têm de compensar (a perda de receita) com o aumento do volume de empréstimos", disse o presidente da Austin Rating, Erivelto Rodrigues. De acordo com ele, o foco das instituições daqui para a frente serão as pessoas físicas e as pequenas e médias empresas, onde a margem de lucro é maior. Os analistas afirmam, porém, que ainda é cedo para comemorações. "Parte disso pode ser jogada de marketing", alerta Rodrigues. Eles avisam, ainda, que essas ações só serão vistas nas estatísticas do Banco Central em dois ou três meses.

27 de maio de 2009

Uma questão de sorte

 Ser contemplado no primeiro terço do prazo contratual é fundamental em um consórcio. O número de brasileiros que optaram pelo consórcio para comprar a casa própria este ano aumentou 21% em relação a 2006: já são 456 mil, de acordo com instituições de crédito. Mas, com tantas ofertas de financiamento no mercado, é preciso fazer as contas direitinho antes de se decidir. Além disso, especialistas afirmam que, nessa modalidade, ter sorte é fundamental. A ausência de taxas de juros (as parcelas são fixas) é apresentada como um grande atrativo dos consórcios. Mas isso não quer dizer que as despesa será sempre a mesma ao longo do prazo estabelecido no contrato de adesão. — As empresas que oferecem consórcios trabalham com taxas de administração, fundos de reserva e seguros. Esse montante adicional pode chegar a 25% do valor do imóvel — alerta o economista Paulo César Dias, especialista em crédito imobiliário. Mas Dias também aponta importantes vantagens da modalidade: —Algumas empresas já oferecem a possibilidade de pagamento de parcelas menores enquanto o cliente não for contemplado. Ou seja, o valor do consórcio só aumenta quando ele se mudar para uma casa nova e ficar livre do aluguel. Outras vantagens são a opção de uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para fazer lances e a ausência de restrições em relação à localização do imóvel. Riscos avaliados De acordo com o professor de finanças Jorge Nilmar, para quem pensar em entrar num consórcio, fazer contas não é tudo. Ele diz que é preciso considerar os riscos, principalmente o de ser o último sorteado do grupo. — Assim como haverá o primeiro, alguém terá de ser o último. O problema é que, ao assinar um contrato, ninguém se considera um azarado. E, em muitos casos, quem fica no bloco final de um grupo passa dez anos pagando não só o consórcio, mas também o aluguel — lembra Nilmar. Segundo o especialista, para um consórcio valer a pena, é preciso ser sorteado no primeiro terço do prazo contratual: assim, o total pago a título de taxas de administração e seguros fica, em média, 15% menor do que o gasto pelos últimos contemplados. Jornal Extra - 05/12/2007

27 de maio de 2009

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"Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou."

23 de maio de 2009

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"Nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de consciência que o criou."

23 de maio de 2009

Decore a sua casa sem dor de cabeça

E eis que chega a hora de se mudar para a nova casa. Mas casa nova requer nova decoração. A tarefa, porém, não deve ser encarada como um sinônimo de dor de cabeça. Com uma boa decoração, o consumidor valoriza o imóvel e o torna mais aconchegante. O bom planejamento ainda serve para evitar gastos desnecessários com objetos que, às vezes, nem se adaptam à casa nova. Atenção com as armadilhas, recomenda a arquiteta e decoradora Jóia Bergamo. Para escapar dos problemas, afirma ela, é preciso ter um projeto nas mãos. "Normalmente, as pessoas que não contratam um profissional tendem a comprar objetos e mobiliários maiores do que o espaço comporta. É o tradicional ''peru no pires'' que se costuma dizer. Não compre pela empolgação. Tire as medidas e confira bem se estão corretas", alerta Jóia. O profissional também pode dar boas dicas e ajudar com a iluminação da casa. A iluminação embutida em gesso, por exemplo, permite ter vários circuitos, o que irá gerar uma economia no bolso do futuro proprietário, já que ele acenderá uma lâmpada de cada vez. "Gosto de misturar lâmpadas PAR20, dicroica e AR70. Elas se harmonizam entre si", diz a arquiteta. Sobre as cores, sugere as claras, que tornam o ambiente agradável para receber parentes e amigos. Prepare o espírito para achar o profissional certo. Converse com vizinhos, amigos e parentes que já recorreram ao trabalho de decoradores e arquitetos. Depois, marque uma entrevista. Ela não é cobrada. Dessa forma, o consumidor irá esclarecer o quanto pode gastar no projeto e como deseja decorar a casa nova. "Para obter um resultado melhor, procure, sempre que possível, um profissional. O produto final será outro", garante Jóia Bergamo. Os preços variam de acordo com o profissional. Alguns cobram por metro quadrado; outros por hora técnica. Por isso, é essencial falar o quanto se pretende gastar no total, incluindo as despesas com o projeto e a execução. Com base nessas informações, o decorador saberá quanto vai cobrar e o tipo de obra que é possível fazer com o orçamento disponível. O contrato de trabalho merece cuidado redobrado, pois nele devem constar todos os detalhes da obra. As responsabilidades do profissional precisam estar expressas de maneira clara, assim como os prazos de entrega, o preço, a forma de pagamento e as consequências de uma eventual rescisão. Exija documentos relativos à situação jurídica do contratado. Pelo CPF, é fácil identificar se existe alguma ação judicial contra o sujeito ou se ele está com o nome sujo na praça. Bom senso e diálogo são importantes em caso de imprevistos após a contratação do profissional. Ao escolher o revestimento, o proprietário deve levar em consideração os outros itens da casa. No mercado, há produtos artesanais, além de grafismos e mosaicos que são obtidos com pastilhas. É aconselhável comprar todo o material de uma só vez. Assim, não fica com peças com cores diferentes. O comprador pode verificar a qualidade do revestimento pela classe de abrasão superficial (PEI), que indica se o produto se destina para as áreas internas ou externas da casa, além de medir a sua resistência de 1 a 6. Revestimentos com PEI mais alto representam produtos mais resistentes. As famílias que acabaram de comprar um imóvel, e estão com poucos recursos, podem tirar proveito de outras maneiras, sem precisar recorrer ao trabalho de um arquiteto ou decorador. "Quem estiver com pouco dinheiro pode buscar materiais com custos mais baratos, mas que também são de qualidade, como tinta, espelho e tecido. Vale reaproveitar aquilo que já tem, com um toque de criatividade", ensina Jóia Bergamo. Veja, ainda, se os objetos esquecidos no fundo da garagem não podem ter algum tipo de utilidade. O comprador também não precisa decorar a casa assim que adquiri-la. "O planejamento detalhado das despesas ajuda o cliente a não se atrapalhar com as prestações da moradia, que são de extrema relevância para o mutuário não ficar inadimplente com a Justiça e correr o risco de perder a propriedade", acrescenta o consultor da Associação Brasileiras de Moradores e Mutuários (ABMM), Wilson Gomes. PASSO A PASSO: Não compre por impulso.Faça um bom planejamento Elabore um projeto com um profissional especializado Evite gastos desnecessários com objetos que, às vezes, não se adaptam à casa nova Tire as medidas do imóvel e verifique se estão corretas Quando pintar a moradia, escolha cores claras Escolha o revestimento que combine com os itens do imóvel Quem estiver com pouco dinheiro deve usar materiais com custo mais barato, como tinta, espelho e tecido Reaproveite objetos esquecidos na garagem. Jornal da Tarde - 22/05/2009   

23 de maio de 2009

Escritura do primeiro imóvel será de graça.

Todas as famílias com renda mensal de até três salários mínimos (R$ 1.395) poderão receber de graça a escritura do primeiro imóvel. A medida foi incluída na Medida Provisória 459, que foi aprovada quarta-feira pela Câmara e seguiu para o Senado. A MP 459 cria o programa "Minha Casa, Minha Vida", pelo qual o governo federal pretende construir 1 milhão de moradias. A gratuidade no fornecimento das escrituras já era prevista na medida provisória, mas apenas para famílias inscritas no programa. O Estado de S. Paulo - 22/05/2009  

23 de maio de 2009

Escritórios de Design apostam em Cannes 2009

Há um cenário favorável à expansão dos negócios de empresas brasileiras de design no exterior, o que justifica uma investida na divulgação da área. A forma escolhida por um grupo de 30 empresas da Associação Brasileira de Empresas de Design (Abedesign), com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) foi comparecer em bloco à 56ª edição do Festival Internacional de Publicidade de Cannes. Para ganhar visibilidade, inscreveram 130 trabalhos para concorrer na categoria Design. "Assisto a um movimento de internacionalização do nosso trabalho como nunca vi, embora faça projetos para o exterior já há algum tempo", conta Guto Índio da Costa, diretor do escritório carioca Índio da Costa Design. Entre os clientes atendidos por sua empresa, estão a companhia de mobiliário urbano francesa JC Decaux e a indústria de eletrodomésticos mexicana Mabe. "Há uma onda favorável ao País e devemos aproveitar a oportunidade." No Festival de Publicidade, a categoria Design é novidade, já que a seleção dos melhores comerciais produzidos globalmente tem mais de meia década. O Design chega à segunda edição este ano. "Por isso e pelo fato de ser um ano de crise, em que haverá redução de inscrições de participantes de outros mercados, acho que podemos nos destacar com um presença mais significativa", avalia Luciano Deos, presidente da Abedesign e jurado do Brasil na categoria Design. Para ele, a iniciativa, que consumirá R$ 2 milhões dos participantes investidos em parceria com a Apex, vai contar com um estande para exposição de produtos, além de criar espaço para contatos. "Abrirá horizontes até mesmo para o mercado interno", diz Deos. "Entre as agências de publicidade ainda há desconhecimento em relação ao design como ferramenta para construção de marca e para a comunicação." Na primeira edição, o Brasil inscreveu 48 peças de oito empresas de design, que voltaram com três prêmios. O O Estado de S.Paulo é o representante do Festival de Cannes no Brasil. O Estado de S. Paulo - 21/05/2009

23 de maio de 2009

Condomínios: mediação é a solução

Muitos dos problemas de quem vive em condomínio residencial podem se transformam em processo na Justiça e levar anos para serem julgados. No Superior Tribunal de Justiça (STJ) existem hoje 1.289 processos relativos a condomínios residenciais, síndicos e moradores. Desde 1989 o corte recebeu 9.134 processos sobre o tema, muitos ainda em andamento. Os casos vão desde contestação sobre o uso exclusivo de áreas comuns dos prédios (que deve ser decidido pela convenção de condomínio, segundo o STJ), passando pela prestação de contas (elas não pode ser contestada se já tiverem sido aprovadas em assembleia) e até mortes e acidentes. Em decisão sobre o acidente sofrido em 1998 por uma menina de 10 anos - que teve os cabelos sugados por um aparelho de limpeza da piscina - o STJ decidiu que o condomínio tem de responder pelo dano, pois o equipamento era inadequado para o local e não havia alerta para impedir que a criança entrasse na piscina enquanto a limpeza era feita. A menina quase morreu, mas vive hoje em estado vegetativo. MEDIAÇÃO - Mas como evitar que os transtornos diários no prédio se arrastem durante anos na Justiça? O caminho é a conciliação, explica Márcio Chéde, coordenador da Câmara de Mediação do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo). ?O índice de acordo para os casos que chegam à câmara é de 95%?, afirma ele. O sindicato não informa, porém, quantos atendimentos foram feitos desde que a câmara foi fundada em 2006. "Os assuntos mais reclamados são barulho, garagem e animais, mas não existe um tipo de problema mais complicado de se resolver. Os mais difíceis são os que demoram a ser levados a uma instância que possa promover acordos." Segundo Chéde, a demora para a solução surge porque começa a haver um desgaste natural entre os envolvidos e uma animosidade que impede o diálogo. "Condomínio é um local onde há convivência entre muitas pessoas e o ser humano é imprevisível. Por isso é importante tentar acabar com o conflito logo no início para evitar um clima de tensão na convivência dos moradores do local." ACORDO - O primeiro passo para sanar conflitos é tentar resolver no próprio condomínio, mas é bom lembrar que o síndico não tem treinamento em mediação. A Câmara de Mediação do Secovi atende casos de conflito e cobra uma taxa a partir de R$ 200 mais R$ 100 a hora do mediador (valor que pode ser divido entre as partes em conflito) Os casos podem necessitar de até cinco sessões para serem resolvidos, mas a maioria é solucionada em dois encontros, segundo o sindicato Mais informações: www. secovi.com.br e pelo telefone 11-5591-1214 Jornal da Tarde - 13/05/2009

23 de maio de 2009

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