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Notícias

Veja as opções para financiar a compra de imóvel usado.

Quem está procurando um imóvel usado não terá nenhum incentivo do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal. É preciso usar os financiamentos com recursos do FGTS ou da poupança, e as taxas variam bastante. No SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que usa o dinheiro da poupança para o crédito, o limite do valor do imóvel comprado foi elevado há cerca de um mês --passando de R$ 350 mil para R$ 500 mil. O prazo e a cota máxima de financiamento também foram aumentados, segundo regulamentação do CMN (Conselho Monetário Nacional). O Agora traz todas as taxas cobradas por nove instituições bancárias do país. É preciso ficar atento porque nem sempre a taxa mínima é mais baixa nos bancos públicos. As taxas mínimas são de 7,95% ao ano no Santander e no Real (veja quadro abaixo). Os valores variam de acordo com o valor do imóvel. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os únicos que financiam 90% do valor do imóvel. Os demais emprestam até 80%. Renda Nesse tipo de financiamento, com o dinheiro da poupança, a maioria dos bancos não exige renda mínima para liberar o empréstimo, que tem prazo de 20 a 30 anos. Os bancos costumam fazer uma conta para saber o quanto o mutuário poderá pagar, já que será por muitos anos. Normalmente, o valor da prestação máxima fica em torno de 27% a 30% da renda familiar. Para saber da capacidade de pagamento, os bancos realizam uma entrevista, na qual o mutuário leva seus documentos, como Imposto de Renda e extratos bancários. Quem está com o nome sujo não consegue o crédito. Uma dica para antes de iniciar o pagamento é ter dinheiro guardado. Isso porque as custas cartoriais e o pagamento de ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) podem chegar a 4% do valor de compra do imóvel. É possível usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para amortizar o saldo devedor ou também pagar as parcelas.   Arte Agora   JULIANA COLOMBO ANAY CURY

07 de maio de 2009

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"O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode faze-lo."

04 de maio de 2009

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"O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode faze-lo."

04 de maio de 2009

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"O mal não pode vencer o mal. Só o bem pode faze-lo."

04 de maio de 2009

Plano habitacional empolga baixa renda e inscrições superam oferta.

O programa habitacional do governo Lula, que subsidiará moradias populares a serem entregues em pleno ano eleitoral, foi um sucesso imediato de público em vários Estados, impulsionado pelo déficit de 6,5 milhões de imóveis na faixa de renda familiar até três salários mínimos (hoje, R$ 1.395). Menos de um mês após a abertura das inscrições, o número de cadastrados no programa Minha Casa, Minha Vida já superou o de moradias a serem construídas em alguns Estados. Há filas nos locais de inscrição, mas não há prazo definido para a entrega das casas. A euforia e a expectativa geradas pelo programa, que prevê a construção de 400 mil imóveis para essa faixa salarial, já preocupam políticos, que temem os efeitos das exclusões na seleção dos inscritos e a possível demora nas obras. Em Pernambuco, onde deverão ser construídas 17.882 unidades habitacionais, 45 mil pessoas haviam se cadastrado até quinta. No Estado, que tem déficit habitacional de cerca de 400 mil moradias, somente um projeto, de construção de 432 casas em Olinda, está pronto para ser concluído em um ano. Em reunião com o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, prefeitos manifestaram preocupação. "O Minha Casa, Minha Vida gerou uma expectativa muito grande na população", disse o prefeito de Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PTB). "Temos de deixar bem claro que, depois das inscrições, ainda haverá um processo de seleção." Em Porto Alegre, a procura também já superou a oferta. Mais de 13 mil pessoas enfrentaram a fila do programa federal, mas a projeção da prefeitura é que apenas 8.000 moradias sejam construídas em 36 meses. A prefeitura alega que esse número de casas será suficiente para atender a demanda de inscritos, depois que forem eliminadas do cadastro as duplicidades, as pessoas que já têm casa própria e as que não se enquadram nos requisitos. As moradias que deverão ser construídas não vão zerar o déficit de 65 mil unidades da capital gaúcha. Nos últimos quatro anos, 4.000 casas foram construídas e outras 2.500 estão sendo erguidas em outros programas de habitação. O custo das casas populares é alto em Porto Alegre. A falta de terrenos e a legislação que obriga os conjuntos habitacionais a terem asfalto, luz, água e esgoto elevam o preço para R$ 42 mil. Segundo um especialista em habitação ouvido pela reportagem, o custo médio de uma casa popular no interior do Rio Grande do Sul é de R$ 20 mil. A Secretaria da Habitação teme que o programa não deslanche por falta de interesse das construtoras em cidades com menos de 50 mil habitantes. Em Curitiba, as inscrições para a aquisição da casa própria coordenadas pela Cohab aumentaram 63% desde o anúncio do programa. Em 20 dias, houve cerca de 2.000 novas, mas a prefeitura, em acordo com a Caixa Econômica Federal, utilizará o cadastro geral da Cohab, criado há 20 anos, com 56 mil inscritos. A capital paranaense terá 4.800 casas do programa. O convênio para a construção das primeiras 96 foi assinado na semana passada, com entrega prevista em 15 meses. Para Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios, a adesão de 12 capitais e outras 218 cidades ao Minha Casa, Minha Vida "é mais uma manifestação política do que uma coisa real", pois "é um protocolo de intenções". Sobre o ônus político para os prefeitos com o aumento das inscrições para concorrer a um imóvel popular, ele mostra preocupação e diz que "o morador não sabe se o município dele está enquadrado ou não [no programa], ele quer a casa". A prefeitura da maior cidade do país assinou um termo de adesão com a Caixa na quinta-feira passada. Apesar de o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afirmar que não tem "nenhuma preocupação" com o possível ônus político, a Cohab do município tem 658 mil cadastros feitos pela internet, dos quais 30% apenas em abril. No Minha Casa, Minha Vida, a meta para todo o Estado é construir 73.598 moradias para famílias com renda de até três salários mínimos. O prefeito disse ainda que "a adesão formaliza a participação no sentido de identificar terrenos que possam ser cedidos ao programa", mas não especificou quantos nem quais. O Estado de São Paulo, que assinou um termo no mesmo dia, também não informou quais áreas serão doadas, pois ainda está fazendo o levantamento, segundo o secretário da Habitação, Lair Krähenbühl. da Agência Folha, em Recife, Porto Alegre e Curitiba FÁBIO GUIBU, GRACILIANO ROCHA, DIMITRI DO VALLE e TATIANA RESENDE  

03 de maio de 2009

Crédito de bancos para compra de imóveis sobe 32% em um ano.

Após a crise iniciada com a quebra de instituições financeiras nos Estados Unidos, muitos esperavam que mais rigor na concessão de crédito pelos bancos para financiar a compra de imóveis fosse reduzir o número de empréstimos.  Isso não ocorreu. Em fevereiro, o total emprestado a pessoas físicas subiu 32,3% em relação a fevereiro de 2008 --dado da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). "A Caixa se manteve no mesmo nível. No ano passado financiamos R$ 23,2 bilhões. Neste, financiamos R$ 7 bilhões no primeiro trimestre", afirma Válter Nunes, 47, superintendente regional da Caixa Econômica Federal. Apesar do cenário incerto, especialistas afirmam que o sistema de financiamento imobiliário não deve sofrer grandes mudanças no futuro próximo. Entretanto, alguns apontam que a tendência de queda de juros deve surtir algum efeito nas taxas praticadas pelo mercado. "A queda da Selic fará com que os bancos passem a oferecer melhores condições, por isso vale a pena esperar o segundo semestre para comprar", aconselha Miguel de Oliveira, 44, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Os valores dos imóveis também devem cair, avalia o economista José Roberto Mendonça de Barros, 65, diretor da MB Associados. "O custo dos materiais tem diminuído, junto com a pressão no aluguel de equipamentos e os salários. O custo da obra tende a ficar menor." A troca de terrenos por unidades nos empreendimentos também reduzirá preços,diz. EDUARDO CAMPOS LIMA Colaboração para a Folha de S.Paulo

03 de maio de 2009

Consórcio e imóveis usados estão em alta.

Endividar-se durante a crise com um financiamento bancário não é prudente na opinião do planejador de finanças pessoais Fabiano Calil, 35. "Há incerteza quanto à capacidade de geração de renda futura. É interessante aguardar até 12 meses, para ter perspectiva mais clara do que virá." Para evitar o financiamento, uma opção é o consórcio, em que não se pagam juros. Esse plano segue bem procurado. "Em janeiro houve alta de 9,3% em relação ao mesmo período em 2008", fala Luiz Fernando Savian, 59,presidente da regional São Paulo da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). Com dinheiro em mãos, o comprador tem negociado mais com imóveis usados. O número de lançamentos na cidade de São Paulo caiu 35% em setembro de 2008 --2.368 unidades contra 3.642 em agosto--, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio e o Secovi-SP, e também caiu em outubro. Em janeiro, o número de unidades novas vendidas foi 20,3% inferior ao de janeiro de 2008. "Agora, o mercado está retomando, em um nível bem mais baixo", diz Sérgio Watanabe, 63, presidente do Sindus Con-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). O setor espera um crescimento em 2009 comparável ao de 2006. Em fevereiro, a venda de usados na cidade de São Paulo cresceu 140%, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), o que, de acordo com o órgão, põe o mercado no nível pré-crise. EDUARDO CAMPOS LIMA Colaboração para a Folha de S.Paulo

03 de maio de 2009

Consórcio e imóveis usados estão em alta

Endividar-se durante a crise com um financiamento bancário não é prudente na opinião do planejador de finanças pessoais Fabiano Calil, 35. "Há incerteza quanto à capacidade de geração de renda futura. É interessante aguardar até 12 meses, para ter perspectiva mais clara do que virá." Para evitar o financiamento, uma opção é o consórcio, em que não se pagam juros. Esse plano segue bem procurado. "Em janeiro houve alta de 9,3% em relação ao mesmo período em 2008", fala Luiz Fernando Savian, 59,presidente da regional São Paulo da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios). Com dinheiro em mãos, o comprador tem negociado mais com imóveis usados. O número de lançamentos na cidade de São Paulo caiu 35% em setembro de 2008 --2.368 unidades contra 3.642 em agosto--, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio e o Secovi-SP, e também caiu em outubro. Em janeiro, o número de unidades novas vendidas foi 20,3% inferior ao de janeiro de 2008. "Agora, o mercado está retomando, em um nível bem mais baixo", diz Sérgio Watanabe, 63, presidente do Sindus Con-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). O setor espera um crescimento em 2009 comparável ao de 2006. Em fevereiro, a venda de usados na cidade de São Paulo cresceu 140%, segundo o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), o que, de acordo com o órgão, põe o mercado no nível pré-crise. EDUARDO CAMPOS LIMA Colaboração para a Folha de S.Paulo

03 de maio de 2009

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