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Notícias

O que é um lançamento imobiliário?

É quando se inicia a vendas de um empreendimento imobiliário. Isso deve ocorrer  após aprovação de  todas etapas necessárias para o seu Registro de Incorporação.  O início das vendas é acompanhado de eventos, ações promocionais e anúncios na mídia.  Algumas vezes, ocorre o PRÉ-LANÇAMENTO, ou seja, o empreendimento ainda não está totalmente legalizado e a construtora já inicia sua divulgação com a finalidade  de processar o cadastramento dos interessados. Nesta situação não poderá ocorrer o pagamento de nenhum valor por parte dos pretensos compradores.

30 de janeiro de 2009

O que é comprar um imóvel na planta?

É quando adquirimos um imóvel tendo como base, única e exclusivamente o seu projeto. Ou seja, o imóvel não se encontra pronto. Ele ainda será construído e, após um prazo que usualmente pode  variar de 16 a 36 meses (fora eventuais atrazos), dependendo do tipo de imóvel, será entregue pela Incorporadora ao comprador. Este tipo de transação, ou seja, aquizição na planta é conhecida como "compra de bem para entrega futura". Esta forma de aquisição exige muitos cuidados, principalmente com na partir da escolha da construtora e  imobiliária que estão construindo e comercializando o empreendimento.

30 de janeiro de 2009

Expansão emperrada.

Sem acordo, impasse entre MP, Prefeitura e entidades da construção civil faz com que ampliação da Zona Leste fique no papel. Um impasse entre o Ministério Público, a Prefeitura de Ribeirão Preto e entidades do setor de construção civil faz com que, nos últimos três anos, a expansão habitacional rumo à Zona Leste permaneça parada. Mesmo com capacidade para abrigar pelo menos 8 mil casas populares, além de empreendimentos para a classe média, nenhum loteamento foi efetuado na região no período.A área permanece desocupada, no entanto, por conta das discussões sobre o Aquífero Guarani. A polêmica começou em 2006, quando, em uma audiência, ficou acertado entre Promotoria e Prefeitura que qualquer decisão só seria tomada depois do fim dos trabalhos do estudo internacional que analisou o Aquífero. Os estudos foram encerrados no final do ano passado e envolveu representantes do Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina e teve o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O relatório com as conclusões ainda não foi finalizado. Segundo estimativas do Sindicado da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), parte da área, localizada nas cercanias dos bairros Ribeirão Verde e Cândido Portinari, seriam suficientes para a construção de pelo menos 8 mil casas populares nos mesmos moldes da Fazenda Baixadão. O total seria suficiente para praticamente zerar o déficit habitacional da cidade, estimado em 9 mil casas, incluindo 5 mil famílias que moram em favelas na cidade. Hoje, a região tem 40 mil moradores, mas o potencial, juntando projetos populares e para classe média, pode ampliar o número para 120 mil moradores.Para o promotor do Meio Ambiente, Marcelo Goulart, a questão não é tão simples. O MP pretenderá impor que as áreas de recarga do Aquífero sejam comercializadas somente em lotes de 2,5 mil metros- algo como 25 metros de frente e cem de largura, por exemplo-o que inviabilizaria completamente construções populares e abriria caminho para a ocupação rural do espaço.Ainda segundo Goulart, a lei municipal que determina a Zona Leste como zona urbanizada restrita não deve mudar. Dessa forma, todo lote comprado na região terá que manter 35% de áreas verdes, além de destinar 5% a uso institucional. Para José Batista Ferreira, do Sinduscon, no entanto, apenas as restrições da Prefeitura são suficientes para preservar a área de recarga. "Com essa restrição, acredito que a necessidade de lotes de 2,5 mil metros não deva existir", disse Batista, que apresentou, em 2006, um projeto de uso e ocupação do solo ao MP. "Mas deixaram as discussões paradas por dois anos. Enquanto isso, a iniciativa privada perde dinheiro e o poder público deixa de resolver um problema da cidade", disse. A reportagem da Gazeta tentou falar com o secretário do Planejamento, Ivo Colichio, durante três dias, mas ele não ligou de volta.Encontro esta semana pode resolverUma reunião entre Ministério Público, Prefeitura de Ribeirão e entidades representativas, entre elas o Sinduscon, deve discutir a ocupação da Zona Leste ainda esta semana. Segundo Marcelo Goulart, promotor do Meio Ambiente, o contato já foi feito e falta apenas a definição de uma data. "Com a conclusão dos trabalhos internacionais sobre o Aquífero, é hora de sentarmos e buscarmos uma alternativa para a região", disse.Ainda segundo ele, a data do encontro deve ser esta semana. "Acredito que, nos próximos dias, tudo esteja acertado para o encontro", disse.Segundo José Batista Ferreira, diretor regional do Sinduscon, o momento favorece a chegada de um acordo. "Já foram mais de dez anos de discussão. Precisamos definir o que fazer com a Zona Leste para beneficiar não só os construtores, como toda a cidade", disse. (ES)Perfil da região ainda é de zona ruralPor conta das restrições a loteamentos na Zona Leste, o perfil de ocupação da região hoje é formado por pequenas propriedades de uso rural, com até cinco alqueires, além da plantação de cana-de-açúcar.É o caso de José Roberto Batista, 36, que arrenda, há dez anos, uma área de e alqueires na estrada do Piripau. Lá, produz milho e cria 12 cabeças de gado. Diz que prefere ver a paisagem ocupada por chácaras que por casas. "Imagina isso tudo cheio de prédio? Ia acabar com as roças, viraria um mar de asfalto. Assim é melhor", disse o lavrador.Mesmo caso é o de Juarez dos Santos, 31, caseiro de uma propriedade de 2,5 mil metros quadrados na região. Ele planta milho e mandioca e diz que costuma pescar nas lagoas naturais da região. "Cheguei da Bahia há quase dois anos e não queria que o Piripau fosse destruído. Gosto muito daqui", disse. (ES) EDUARDO SCHIAVONIEspecial para a Gazeta

11 de janeiro de 2009

Os sinais dos problemas.

Fique Atento. Prestar atenção na hora certa de fazer a manutenção da sua casa sai mais em conta e evita transtornos Os sinais de quando é hora de fazer a manutenção, ou até reformar a parte elétrica e hidráulica de um imóvel, pode estar mais aparente do que se imagina. Observar pequenos detalhes no cotidiano pode impedir que um problema simples se torne uma dor de cabeça.O engenheiro elétrico Edson Luis Darcie conta que um dos sinais mais evidentes de que há problemas na parte elétrica é a queima constante de lâmpadas. “Outro exemplo comum é a queda na intensidade da luz ao ligar algum aparelho. O aquecimento do quadro elétrico também é sinal de que há algo errado”, diz Darcie.A parte elétrica não é responsável pelo maior gasto em uma casa. Em construções novas, o custo é de cerca de 10% do orçamento total. Já com reformas, o valor varia de acordo com o tipo e tamanho da construção. No entanto, a parte elétrica tem uma necessidade maior de manutenção. “As pessoas devem ficar atentas, observar os sinais que às vezes são claros”, afirma Darcie.A parte hidráulica custa em torno de 4% a 6% em construções novas. Mas a reforma pode pesar bastante. Isso porque problemas nesta área causam danos além da hidráulica. “Este tipo de problemas certamente costuma vir acompanhado de outros gastos. Trocar pisos, azulejos, pintura, revestimento, pequenos reparos que serão necessários”, afirma o engenheiro civil, Luiz Umberto Menegucci. Para ele, a melhor solução é evitar que os problemas evoluam. “A instalação mostra o que está acontecendo. Um vazamento, por exemplo, deixa o local úmido, estraga a pintura. Em construções antigas onde a tubulação é de ferro, quando a água sai com cor de ferragem é sinal de problema, a redução da vasão de água também é um sinal de que há vazamentos na casa.”A parte de esgoto é mais complicada, pois os problemas são perceptíveis apenas quando são graves. “Mas é possível fazer uma avaliação superficial. O solo oco em torno da casa é o sinal mais comum”, afirma Menegucci. Segundo ele, a manutenção é o melhor caminho, pois evita que reparos simples se transformem em uma grande reforma.

11 de janeiro de 2009

Os sinais dos problemas.

Prestar atenção na hora certa de fazer a manutenção da sua casa sai mais em conta e evita transtornos. Os sinais de quando é hora de fazer a manutenção, ou até reformar a parte elétrica e hidráulica de um imóvel, pode estar mais aparente do que se imagina. Observar pequenos detalhes no cotidiano pode impedir que um problema simples se torne uma dor de cabeça.O engenheiro elétrico Edson Luis Darcie conta que um dos sinais mais evidentes de que há problemas na parte elétrica é a queima constante de lâmpadas. “Outro exemplo comum é a queda na intensidade da luz ao ligar algum aparelho. O aquecimento do quadro elétrico também é sinal de que há algo errado”, diz Darcie.A parte elétrica não é responsável pelo maior gasto em uma casa. Em construções novas, o custo é de cerca de 10% do orçamento total. Já com reformas, o valor varia de acordo com o tipo e tamanho da construção. No entanto, a parte elétrica tem uma necessidade maior de manutenção. “As pessoas devem ficar atentas, observar os sinais que às vezes são claros”, afirma Darcie.A parte hidráulica custa em torno de 4% a 6% em construções novas. Mas a reforma pode pesar bastante. Isso porque problemas nesta área causam danos além da hidráulica. “Este tipo de problemas certamente costuma vir acompanhado de outros gastos. Trocar pisos, azulejos, pintura, revestimento, pequenos reparos que serão necessários”, afirma o engenheiro civil, Luiz Umberto Menegucci. Para ele, a melhor solução é evitar que os problemas evoluam. “A instalação mostra o que está acontecendo. Um vazamento, por exemplo, deixa o local úmido, estraga a pintura. Em construções antigas onde a tubulação é de ferro, quando a água sai com cor de ferragem é sinal de problema, a redução da vasão de água também é um sinal de que há vazamentos na casa.”A parte de esgoto é mais complicada, pois os problemas são perceptíveis apenas quando são graves. “Mas é possível fazer uma avaliação superficial. O solo oco em torno da casa é o sinal mais comum”, afirma Menegucci. Segundo ele, a manutenção é o melhor caminho, pois evita que reparos simples se transformem em uma grande reforma.

11 de janeiro de 2009

Governo poderá financiar imóveis de até R$ 500 mil.

O pacote habitacional que o governo está montando para tentar evitar uma queda brusca no crescimento poderá elevar o teto do valor dos imóveis a serem financiados pelo FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos atuais R$ 350 mil para cerca de R$ 500 mil. A equipe econômica está dividida entre a necessidade de estimular a construção civil com medidas voltadas às classes média e alta ou focar os segmentos de renda mais baixa, mas o aumento deverá ocorrer. Tudo começou com uma proposta apresentada pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que criava o teto de R$ 800 mil. Pela proposta, a nova faixa valeria só para imóveis adquiridos até o final de 2010 e destinados a residência própria. Mas a ideia encontra resistências na Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, pois pode acelerar os saques num momento em que a economia deverá crescer menos, reduzindo o emprego com carteira assinada e, como consequência, os depósitos das empresas para o fundo. Por isso, a proposta foi bombardeada dentro do governo. O secretário de reformas econômico-fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, propôs que o novo teto temporário seja menor e estabelecido pela correção do limite anterior por algum índice de preços, como o IPCA. Com isso, o valor poderia ficar em torno de R$ 500 mil. O dinheiro dos trabalhadores depositado no FGTS está no centro do debate no governo. Com orçamento para investimentos em 2009 de R$ 27,4 bilhões e patrimônio de R$ 215 bilhões, o FGTS é uma fonte de recursos cobiçada. Recentemente, o fundo -destinado, por lei, para financiar projetos de habitação e saneamento que aumentem a rentabilidade dos recursos dos trabalhadores- já foi usado para estimular infraestrutura, socorrer construtoras e o BNDES. Agora, o novo Plano Nacional de Habitação (PlanHab), base do pacote em discussão entre os ministérios da Fazenda e das Cidades para tentar turbinar a construção civil e evitar a queda no crescimento, prevê a concentração de recursos orçamentários e, principalmente, do FGTS para famílias com renda mensal até R$ 2.000. Mas a demanda das empresas de construção, que têm a simpatia da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e de parte da equipe da Fazenda, é voltada para imóveis direcionados a pessoas com renda maior, bem acima do teto de R$ 2.000. Apesar de representarem só 4% do déficit habitacional atual e 29% da demanda futura, segundo levantamento do governo, a avaliação é que esse segmento de renda mais elevada tem uma repercussão maior na economia, atraindo o interesse de bancos e de construtoras num momento em que todos os esforços da União são para manter empresas produzindo e trabalhadores consumindo. Já as famílias de menor renda representam 96% do déficit habitacional atual e 71% da projeção de demanda futura e dependem de recursos do Orçamento e de dinheiro a fundo perdido do FGTS. Nesse grupo está a "nova classe média", famílias com renda até R$ 2.000, que entraram no mercado de consumo nos últimos anos e são a base eleitoral de Lula. O desejo do presidente de atender a essa camada tem dado força nos debates do governo aos defensores da tese de concentrar os recursos em ações para quem ganha menos, deixando o restante para ser atendido com financiamentos de mercado, que têm como principal fonte a poupança. SHEILA D"AMORIM

11 de janeiro de 2009

Imobiliárias prevêem queda de 10% nas vendas para 2008.

As vendas do mercado imobiliário paulistano devem encolher 10% em 2008 e voltar ao patamar registrado em 2006 no próximo ano. A perspectiva foi apresentada ontem pelo Secovi-SP (sindicato das empresas de compra, venda e locação de São Paulo). "Os anos de 2007 e 2008 foram fora da curva", afirma Celso Petrucci, economista-chefe do sindicato. Em 2007, a cidade de São Paulo recebeu 39 mil novas unidades residenciais, e em 2008 deverão ser 35 mil. Em 2006, foram 25.700 unidades. O balanço de 2008 aponta ainda que as vendas na capital somaram 29.400 unidades residenciais novas de janeiro a outubro, 4,7% mais que o mesmo período de 2007 (28.100). Mas, com a desaceleração provocada pela crise econômica, a estimativa é chegar ao final de dezembro com apenas 33 mil unidades negociadas, quantidade 10% menor que a de 2007 (36.600) e superior à de 2006 (28.300). Para 2009, o Secovi-SP calcula um patamar igual ao de 2006: 28 mil unidades lançadas em São Paulo. O ministro Guido Mantega afirmou à Folha, conforme reportagem publicada no último domingo, que o governo pretende elevar o número de unidades habitacionais financiadas pela Caixa Econômica Federal e por outros bancos de 600 mil para 900 mil. "É uma meta realizável, mas precisa de subsídios para a população de menor renda", opina Petrucci. "O governo tem a compreensão de que o caminho é esse. Para comprar uma casa de R$ 35 mil ou R$ 40 mil, a família que ganha até três salários mínimos precisa de um cheque em mãos, de cerca de R$ 15 mil, e de um complemento com recurso barato", exemplifica o economista. E crédito, de fato, não deve ser o gargalo para a aquisição de moradias, concordam os especialistas do Secovi-SP. "Não vai faltar recurso barato para o mercado imobiliário", afirma Petrucci. Ele se baseia em números já apresentados pelo governo: os R$ 30 bilhões disponibilizados com recursos da poupança deverão se repetir em 2009. Os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), por sua vez, darão um salto de R$ 9 bilhões em 2008 para R$ 17 bilhões em 2009 -R$ 14 bilhões para habitações populares e o restante para aplicação em títulos ligados a esse tipo de empreendimento."O maior limitador não será o crédito, mas a capacidade do bolso da classe média", argumenta João Crestana, presidente do Secovi-SP. Econômicos Se as classes C e D são as que mais sofrem com a incerteza da economia "por dependerem de emprego e de renda", diz Petrucci, é nelas que os incorporadores deverão focar sua atenção, complementa Crestana. "Não existe mercado grande para as camadas mais ricas", afirma o presidente do Secovi-SP. "O mercado grande é lá embaixo, e as boas empresas vão trabalhar nele com uma margem menor de lucro e um volume maior de vendas. Se o incorporador não vir isso, não sobreviverá, a não ser que aposte em nichos", completa. Crestana diz acreditar que o maior filão para os próximos anos estará nos imóveis de até R$ 200 mil, de dois e de três dormitórios. "Não vejo nenhum castigo [para o incorporador] em trabalhar com imóveis abaixo de R$ 350 mil", fala Petrucci. "Temos percebido que o imóvel enquadrado no SFH [Sistema Financeiro da Habitação] é o que tem mais liquidez no mercado", conclui. Folha de S. Paulo - 17/12/2008

21 de dezembro de 2008

Vale-tudo imobiliário.

Para atrair o consumidor Construtoras dão carro e até garantem o pagamento de parcelas para venderem imóveis em meio à crise. Com a forte concorrência do setor imobiliário de Ribeirão e o temor causado pela crise econômica internacional, empresas reforçam o investimento em estratégias de marketing para atrair clientes e aumentar as vendas. Ao assinar o contrato de um imóvel, o comprador pode ganhar carro um zero, eletrodomésticos e móveis, além de ter à sua disposição programas de segurança em meio as turbulências de mercado.Entre os meses de janeiro e outubro deste ano, segundo dados da Secretaria de Planejamento, foram aprovados 107 projetos de condomínios e apartamentos em Ribeirão. O número é 98% maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram aprovados 54 projetos. Segundo o economista Roberto Brito de Carvalho, professor da área de publicidade e propaganda da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), foi o “boom” imobiliário que fez as incorporadoras e construtoras aumentar os gastos com publicidade e técnicas de marketing. “Essas ações são importantes pois instigam o consumidor. Como existia um grande número de imóveis, é preciso trabalhar em estratégias para atrair compradores.”A empresa Bilb Desenvolvimento Imobiliário premia compradores com jantares, carro zero, parcelas fixas e garantia de recompra do imóvel. “São estratégias para incentivar os clientes, que têm bons resultados. E com a crise, o objetivo é tirar o medo do cliente”, disse Nader Gentil Lucif, gerente comercial da Bilb.Para Carvalho, as técnicas de marketing também ajudam durante a crise. “Uma das ações mais inteligentes durante esse momento é a recompra dos imóveis, isso cria segurança.”A construtora Goldfarb garante a recompra da unidade, caso o comprador perca o emprego, e ainda presenteia clientes com eletrodomésticos. “As ações fizeram a diferença, trouxeram reflexo direto nas vendas. Isso deu segurança aos clientes que começaram a ter dúvidas com a crise”, disse o gerente de marketing da Goldfarb, Antônio Rodrigues da Silva Junior.FRASE“Mesmo com todo o marketing, deve haver desaquecimento do setor imobiliário, e dentro de uns seis meses o preço dos imóveis vai cair”Roberto Brito de Carvalho EconomistaPlanos de pagamento contam maisO aspecto que mais pesa na hora de escolher um imóvel é a condição de pagamento, segundo o economista Roberto Brito de Carvalho. “A compra de um imóvel não é como a de outro bem. Tem de ser bem pensada, e não é só a estratégia de marketing que deve contar, apesar dela influenciar bastante”, disse. O engenheiro de manutenção Roni Carlos Virgilio Costa, que comprou uma unidade no Fit Parque Lagoinha da Bild e foi premiado com um carro zero, teve sua compra impulsionada pelo projeto, mas o prêmio também atrai. “São campanhas bem atrativas, mas não pode comprar só por isso”, disse. A empresária Clarice Dumas também foi premiada quando assinou contrato do Panoramic, da Goldfarb. “Ganhei uma TV 29 polegadas, acho que promoções ajudam, mas não é o que define a compra.” (RS)BOOM107 Projetos de condomínios e apartamentos foram aprovados neste ano em RPCliente deve se sentir seguroAlém das estratégias de presentear clientes e oferecer garantias de compra, as empresas investem no relacionamento. A incorporadora Cosil criou um projeto para fidelizar clientes que acompanha e oferece assistência aos compradores desde a assinatura do contrato até a entrega das chaves. “O programa deixa o cliente mais seguro e até mesmo em meio às turbulências econômicas o comprador fica mais tranqüilo para investir”, disse Luciano Faria, gerente comercial da Cosil. Segundo o economista Roberto Brito de Carvalho, todas as técnicas de marketing adotadas pelas empresas ajudam, mas vão resolver o problema de queda nas vendas com a crise. “Essa é uma situação estrutural, o comprador pode se sentir atraído pelas promoções e facilidades, mas o problema é na hora de conseguir o financiamento. Com a crise, os créditos foram reduzidos.” Segundo o economista, a tendência com o enxugamento do crédito e queda nas vendas é a queda no valor dos imóveis. (RS) RAISSA SCHEFFER 

21 de dezembro de 2008

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