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Notícias

Construtoras vêem ritmo 40% menor em 2009.

O socorro de até R$ 4 bilhões do governo para a construção civil --anunciado no início da semana e previsto para ser detalhado somente hoje durante encontro nacional de empresários no Maranhão-- é uma tentativa de evitar que o crescimento de um dos motores da economia no último ano caia quase pela metade em 2009. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sustentarem publicamente que a crise internacional terá um impacto marginal no Brasil, a equipe econômica já se convenceu de que é preciso mais do que discurso para manter o ânimo empresarial. O foco das novas medidas será o setor imobiliário, que representa cerca de 45% da indústria da construção civil. A idéia do governo é assegurar linhas de crédito baratas para capital de giro, para permitir que empreendimentos já engatilhados possam ser transferidos a terceiros que queiram levá-los adiante. Esses recursos também podem possibilitar a fusão entre empresas e a compra de recebíveis (créditos) imobiliários das construtoras que investiram o capital próprio nos empreendimentos. Nas última semanas, os empresários da construção mostraram ao governo que, em vez de crescimento próximo aos 8,8% esperado para este ano, em 2009, no melhor dos cenários, será possível se aproximar dos 5% de 2007, uma queda de mais de 40%. Fuga de recursos "Ninguém estava dando muita bola para a crise, imaginando que ela passaria ao largo da economia real no Brasil. Mas com a fuga de recursos e a falta de crédito, as empresas caíram na realidade e começaram a pensar no futuro", afirma Paulo Safady Simão, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). A interlocutora inicial do setor foi a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que foi informada da suspensão e da redução de empreendimentos por parte de construtoras. Segundo a Folha apurou, há justificativas de todos os tipos. Para algumas empresas que investiram todo o seu capital na compra de terrenos e no lançamento de obras nos últimos anos, faltam recursos para levar adiante os projetos previstos para 2009 e que garantiriam um ciclo de mais três anos de crescimento pela frente. Para outras, até há capital, mas, como não se sabe a extensão da crise atual, o impacto que ele terá na demanda por imóveis e no custo de produção, as empresas optaram por não se descapitalizarem, prevendo que em 2009 o cenário vai mudar. "As empresas estavam indo bem. Mas o país vai ter redução de crescimento em 2009. Os empresários esperam um retração e vão adiar empreendimentos. Muitos não querem colocar a mão no bolso por medo de a crise ser muito prolongada", diz Simão. Indefinições Segundo ele, são tantas as indefinições atuais no mercado que é difícil prever quanto o setor poderá crescer. "O que imaginamos é que os R$ 3 bilhões que pedimos --e que podem chegar a R$ 4 bilhões-- serão suficientes para não frear bruscamente o crescimento do setor", afirma Simão. Ele explica que a previsão era iniciar em 2009 um novo ciclo de investimentos na construção e que as empresas se prepararam para isso. O primeiro, iniciado em 2006/2007, já está contratado e garantirá crescimento da construção em 2009. "Não vamos mais crescer o que imaginávamos em 2009 e não sabemos a profundidade da crise atual. Por isso, a necessidade de assegurar recursos." SHEILA D AMORIMda Folha de S.Paulo, em Brasília - 22/10/08

23 de outubro de 2008

Construção civil pede plano contra desaceleração.

A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) entregou ontem a cinco ministros do governo Lula pedido de redução imediata do IPI para todos os tipos de material de construção. O pedido acompanha um estudo da Fundação Getulio Vargas que mensura o efeito da desoneração na economia. A previsão é que a retirada do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduza em 0,3263% o custo do material de construção no varejo, o que representaria a renúncia fiscal de R$ 902 milhões. O setor afirma que essa perda inicial seria compensada com a arrecadação futura gerada por um maior ritmo da economia. Segundo Melvyn Fox, presidente da Abramat, o governo adotou medida menos ampla em 2006, quando cortou o IPI de 41 itens básicos de construção. Esse medida, associada à expansão do crédito, provocou um ciclo de expansão da cadeia da construção, cujo crescimento até agora foi o dobro do PIB. "O setor ainda conta com um tempo para suportar esse momento de esfriamento da economia. Os projetos que estão em andamento não vão parar, continuarão a demandar produtos. Mas a redução do IPI pode ser uma medida de impacto, que irá gerar efeitos no médio prazo, quando a redução dos lançamentos que começa a ser anunciada agora pode atingir a indústria", disse Melvyn. Além da Fazenda, o pedido de desoneração total do setor foi formalizado para os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Cidades, Planejamento e Casa Civil. Segundo o estudo da FGV, o impacto desse tipo de medida gera efeito poderoso no nível de atividade econômica. O PIB, por exemplo, cresceria mais 1,34% e a expansão do emprego atingiria 1,24%, em um intervalo de 24 meses após a desoneração, diz a FGV. O estudo aponta que a renda adicional chegaria a R$ 31 bilhões, a valores de 2006. A carga tributária, continua o estudo, baixaria 0,013 ponto percentual. "É uma medida, que além de tudo, resultaria em aumento de arrecadação", diz Fox. A previsão, descrita no trabalho, era a de uma variação positiva na arrecadação total de impostos e contribuições de 1,30% ou R$ 10,2 bilhões. O trabalho já havia sido apresentado aos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil), mas não fez "grande sucesso" dado o ritmo da indústria e do mercado da construção na ocasião. Para Fox, a adoção de medida desse tipo pode interromper uma ligeira baixa no ânimo industrial, observada na sondagem da associação em outubro. As avaliações otimistas em relação às ações do governo no setor da construção civil baixaram neste mês. Em setembro, 74% dos empresários da indústria de material de construção diziam-se otimistas com as ações governamentais. Em outubro, o índice caiu para 57%. Freio no emprego A indústria da construção civil em São Paulo paralisou as contratações. É a primeira vez desde a retomada do setor que as novas admissões são congeladas, um reflexo direto da desaceleração já esperada pelo setor nos próximos meses. A informação é do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de São Paulo. "Não estamos vivendo uma recessão, mas um congelamento das novas vagas", afirma Antônio de Sousa Ramalho, presidente do sindicato. Ele também diz que o temor de "apagão" de mão-de-obra passou. AGNALDO BRITOda Folha de S.Paulo 22/10/08

23 de outubro de 2008

Altas de preços de insumos devem afetar lançamentos.

A preocupação com juros se justifica pelo aumento de taxas em alguns bancos, mas quem pretende comprar um apartamento na planta não deve temer inflação do valor dos imóveis, segundo especialistas. "Essa alteração de juros de alguns bancos não vai afetar os preços dos imóveis, especialmente os dos lançamentos", afirma Guilherme Ribeiro, diretor de seminovos da incorporadora Fernandez Mera. Quanto aos empreendimentos novos, há um problema que poderá encarecê-los a médio prazo: a elevação dos preços de materiais de construção, especialmente os de aço e cimento. "Esses elementos setoriais são os que devem impactar nos preços dos lançamentos daqui a dois ou três anos", prevê a professora de finanças da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas) Ana Maria Castelo. José Crestana, presidente do Secovi-SP (sindicato do setor), também vê nesses aumentos a principal fonte de encarecimento de futuros lançamentos. "Cimento e aço exageraram na subida de valores ao longo dos últimos oito meses. Por isso estamos comprando em cooperativas para conseguir melhores preços", conta. "Temos tentado importar os produtos para não ter que repassar esses custos ao consumidor." Desistências Mas o fato é que tem havido desistências em transações, como diz Sílvio Gonçalves, da consultoria imobiliária Catita. "Como a crise acontece agora, muitas pessoas estão com medo de não conseguirem pagar no futuro. É natural que o comprador se retraia um pouco nesse momento", pondera. A empresária Ligiane Ferreira, 47, sentiu isso no bolso. Na semana passada, um interessado em comprar seu apartamento desistiu por causa da crise. "Ele achou que não era o melhor momento para investir em um imóvel. Para mim, é um bom investimento. Imóvel não é como ação que cada dia vale um tanto", ressalta. O presidente do Creci-SP (sindicato de corretores), José Augusto Viana Neto, tem a mesma opinião. "O imóvel é um bem que não apresenta tanta variação de valor. E, se bem mantido e localizado, costuma se valorizar mais do que a inflação", argumenta. Esperar um mês foi a estratégia definida pelo recém-aposentado Daniel Mendes, 58. Ele pensava em investir num imóvel o dinheiro que recebeu da empresa da qual se desligou. "Imóvel exige gastos de manutenção", reflete. "Vou esperar passar esse momento." MARIANA DESIMONEColaboração para a Folha  19/10/08

23 de outubro de 2008

Playground de prédio deve seguir regras de segurança.

A imagem do menino com a bola sob o braço que chama os vizinhos para jogar não está relegada aos sonhos de interior. Os condomínios investem cada vez mais em áreas de lazer para estimular o convívio social. Todas as idades estão contempladas nos projetos, mas as crianças são o grande foco. "É um diferencial na hora de optar por um apartamento", afirma Evanilson Bastos, gerente comercial da Rossi em São Paulo. O que se resumia a playground, salão de festas e quadra hoje desfia inúmeras possibilidades, como brinquedoteca, pistas de skate e de bicicross, parede de escalada, "LAN house", "garage band" e cinema. Ao escolher o apartamento, os pais demonstram preocupação com o bem-estar dos pequenos. Silvio Gonçalves, 48, teve de trocar de endereço com o crescimento do filho. "Como no outro prédio não tinha lazer, também não havia crianças. Fui sentir falta quando ele tinha uns três anos", explica o corretor de imóveis. Comprado há cerca de dois anos, o novo apartamento tem sauna, sala de jogos, quadras e piscina. "Ele adora jogar bola e nadar, sempre vai para a quadra com os amigos", destaca a advogada Dirce Alves, 46, mãe de Silvio Gonçalves Filho, 11. Cuidados Com tantas opções no mercado, o cliente deve estudar bem o projeto para não cair em simples jogada de marketing. "É moda dizer que tem brinquedoteca, mas o que eles põem é uma sala com brinquedos que não duram 15 dias", afirma Nylse Cunha, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas. O espaço precisa de um responsável pela manutenção para propiciar a conservação dos brinquedos, com chaves na sala e responsabilidade de reposição de equipamentos. Playgrounds e piscinas pedem atenção especial. "Deve-se checar se o playground fica próximo ao acesso de carros ou se está isolado de lugares perigosos, como caixas de luz", alerta Maria de Jesus Harada, professora de enfermagem pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No caso dos playgrounds, a Associação Brasileira de Normas Técnicas tem recomendações de instalação em condomínios. É necessário um espaço de segurança de 1,5 m em torno dos brinquedos. Em parquinhos de madeira, os parafusos devem estar embutidos. Estruturas de ferro precisam ser galvanizadas para não enferrujarem. A tinta usada na pintura tem de ser atóxica e é importante que os cantos dos brinquedos sejam arredondados. Ao ser forrado de grama, areia ou material emborrachado, o piso absorve o impacto das quedas. CRISTIANE CAPUCHINHO

12 de outubro de 2008

Playground de prédio deve seguir regras de segurança.

A imagem do menino com a bola sob o braço que chama os vizinhos para jogar não está relegada aos sonhos de interior. Os condomínios investem cada vez mais em áreas de lazer para estimular o convívio social. Todas as idades estão contempladas nos projetos, mas as crianças são o grande foco. "É um diferencial na hora de optar por um apartamento", afirma Evanilson Bastos, gerente comercial da Rossi em São Paulo. O que se resumia a playground, salão de festas e quadra hoje desfia inúmeras possibilidades, como brinquedoteca, pistas de skate e de bicicross, parede de escalada, "LAN house", "garage band" e cinema. Ao escolher o apartamento, os pais demonstram preocupação com o bem-estar dos pequenos. Silvio Gonçalves, 48, teve de trocar de endereço com o crescimento do filho. "Como no outro prédio não tinha lazer, também não havia crianças. Fui sentir falta quando ele tinha uns três anos", explica o corretor de imóveis. Comprado há cerca de dois anos, o novo apartamento tem sauna, sala de jogos, quadras e piscina. "Ele adora jogar bola e nadar, sempre vai para a quadra com os amigos", destaca a advogada Dirce Alves, 46, mãe de Silvio Gonçalves Filho, 11. Cuidados Com tantas opções no mercado, o cliente deve estudar bem o projeto para não cair em simples jogada de marketing. "É moda dizer que tem brinquedoteca, mas o que eles põem é uma sala com brinquedos que não duram 15 dias", afirma Nylse Cunha, vice-presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas. O espaço precisa de um responsável pela manutenção para propiciar a conservação dos brinquedos, com chaves na sala e responsabilidade de reposição de equipamentos. Playgrounds e piscinas pedem atenção especial. "Deve-se checar se o playground fica próximo ao acesso de carros ou se está isolado de lugares perigosos, como caixas de luz", alerta Maria de Jesus Harada, professora de enfermagem pediátrica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). No caso dos playgrounds, a Associação Brasileira de Normas Técnicas tem recomendações de instalação em condomínios. É necessário um espaço de segurança de 1,5 m em torno dos brinquedos. Em parquinhos de madeira, os parafusos devem estar embutidos. Estruturas de ferro precisam ser galvanizadas para não enferrujarem. A tinta usada na pintura tem de ser atóxica e é importante que os cantos dos brinquedos sejam arredondados. Ao ser forrado de grama, areia ou material emborrachado, o piso absorve o impacto das quedas. CRISTIANE CAPUCHINHOda Folha de S.Paulo -12/10/08

12 de outubro de 2008

Sistema permite compartilhar e ter posse definitiva de parte de um imóvel.

Grandes resorts ou casas de praia em condomínios de luxo para usufruir nas férias --quem não quer? Melhor ainda: com custos repartidos que refletem exatamente o uso do imóvel. A popularização no país do "time share", conceito popular nos Estados Unidos e na Europa e que significa compartilhar entre associados um refúgio de descanso, tem hoje como aliados novos investimentos nesse tipo de produto. Quem contrata o sistema em seu formato tradicional adquire o direito, geralmente por um tempo de cinco anos, de ocupar unidades hoteleiras ou flats de uma rede por um certo número de semanas ao ano. A novidade são empreendimentos que negociam não apenas esse tipo de posse temporária: o cliente torna-se dono permanente de parte de um imóvel de veraneio. É assim, por exemplo, que a empresa Brasil USA Resorts comercializa casas de alto padrão em Fortaleza (CE). "O preço varia de acordo com a temporada e a capacidade de ocupação de cada unidade", explica Wallace Gobbo, diretor de vendas da empresa. "Nosso menor valor é de R$ 7.000, para uso de uma semana por ano." Com esse valor, o consumidor se torna, contratualmente, dono de uma parte do imóvel. "Vendemos com registro imobiliário", aponta Gobbo. Para custear o condomínio, novamente o esquema é o fracionamento. "Quem compra um mês paga proporcionalmente mais do que quem adquiriu só uma semana. Esse valor [o menor] é de R$ 400 por ano", contabiliza Gobbo. A Bahia também já oferece esse tipo de opção de compra. Lá o Itacaré Paradise vende casas a apenas 12 proprietários, que têm quatro semanas por ano, divididas por estações, para usufruir do imóvel. O custo da fração varia entre R$ 60 mil e R$ 200 mil. Há também rodízio entre os proprietários para feriados. O valor do condomínio pago anualmente vai de R$ 300 a R$ 400. Pé atrás Anne Gerymaia, 35, médica, adquiriu uma propriedade fracionada em Fortaleza. "Quando comprei, fiquei desconfiada, mas hoje considero um bom produto --principalmente por conseguir reservar minha semana com 15 dias de antecedência", conta.E não é só ela que fica com o pé atrás na hora de adquirir um plano desse tipo. "No Brasil essa modalidade não é muito conhecida", aponta o advogado Edwin Britto, membro da comissão de direito imobiliário da OAB-SP. Ele recomenda assistência jurídica qualificada antes de assinar o contrato, para evitar qualquer desentendimento em relação às condições. O consultor de informática Francisco Luiz de Santana, 43, teve esse tipo de ajuda para comprar sua fração também em Fortaleza há cinco anos e hoje está terminando de quitar suas parcelas. "Gostei da baixa tarifa, que na época equivalia a dois pacotes turísticos na alta temporada para a região", calcula. MARIANA DESIMONEColaboração para a Folha

05 de outubro de 2008

Sem matéria-prima.

Construção em alta / O cimento está em falta nas lojas. A baixa na produção em uma das fabricantes agravou a situação. Gazeta de RibeirãoPrincipal matéria-prima da construção civil, o cimento está em falta nas lojas de materiais para construção em Ribeirão Preto, conforme apurou a Gazeta junto ao setor. A baixa na produção em uma das unidades da Votorantim Cimentos, fabricante do produto e principal distribuidora na Região Nordeste do Estado de São Paulo, agravaram a escassez no mês de setembro.“Na primeira semana de setembro recebemos uma grande carga de cimento. Mas, nas semanas seguintes, as cargas vieram menores”, disse Leandro Vantol Valente, gerente de uma loja de materiais para construção no Bairro Vila Virgínia, em Ribeirão, que compra o produto da Votorantim.Segundo Valente, o abastecimento feito pela fabricante, de até três vezes por semana, chegou a ser suspenso na semana passada. “Cheguei a ficar ser cimento no estoque durante cinco dias. Hoje, os poucos sacos que tenho no estoque já estão todos vendidos.”De acordo com informações da assessoria de imprensa da Votorantim, a falta de cimento em Ribeirão foi resultado de uma parada programada na fábrica de Itaú de Minas, no Sul do Estado de Minas Gerais. “A unidade, que abastece o Nordeste do Estado de São Paulo, estava produzindo em ritmo parcial nas últimas semanas para a manutenção de um moinho”, informou a fabricante, por meio de nota da assessoria.Segundo o esclarecimento divulgado nesta semana, para atender os clientes internos, a Votorantim cancelou o embarque de cimento para a exportação e mudou o plano de distribuição das fábricas em todo País. A fábrica voltou a operar com capacidade máxima no último dia 22 de setembro, segunda-feira, e a distribuição foi normalizada, de acordo com a assessoria. A unidade de Itaú produz cerca de 7,5 mil toneladas de cimento por dia. “Precisamos do estoque porque a demanda está muito grande”, disse Valente.Demanda aumentaA escassez de cimento nas lojas de materiais de construção em Ribeirão foi agravada pela demanda do produto. De acordo com Leandro Vantol Valente, gerente de uma loja de materiais de construção no Bairro Vila Virgínia, em Ribeirão, a procura por cimento cresceu cerca de 180% em 2008. “No ano passado vendia cerca de 700 sacos por mês. Neste ano, comercializo uma média de 2 mil sacos por mês. Um aumento bem grande mesmo”, disse. Agora, os comerciantes do setor estão em dúvida se o preço do cimento subirá com a normalização de distribuição. “Talvez aumente por causa da procura”, disse Valente. A Votorantim Cimentos, divulgou por meio de sua assessoria, que na fábrica não haverá reajuste no produto. “O aumento pode ocorrer nos pontos de distribuição por causa da demanda”, informou a assessoria. (RS)PRODUÇÃO7,5 mil Toneladas é a quantidade de cimento produzida ao dia pela unidade de Itaú, em MG, da Votorantim function MM_openBrWindow(theURL,winName,features) { window.open(theURL,winName,features); }

28 de setembro de 2008

Condomínios - Mais que iluminação.

  Complemento decorativo / Uso adequado da luz pode modificar ambientes; lâmpadas agem até na circulação sangüínea Estar em casa tem sido um hábito cada vez mais valorizado e cada vez mais agradável para quem divide seu dia entre o trabalho e outras atividades.Nesse contexto, ganha importância o design de interiores, atualmente valorizado por inúmeras tecnologias, em destaque a luminotécnica. Iluminar um ambiente deixou de ser apenas um complemento e transformou-se em um dos itens mais essenciais para valorização dos espaços.A designer de interiores Maitê Orsi, pós graduada em light design, explica: “não é possível conceber um projeto sem atenção especial e planejada para a iluminação, pois a luz oferece cores, sombras, nuances, enfatiza detalhes e cria cenas específicas para espaços de lazer, descanso, estudo, alimentação, trabalho. Podemos criar climas mais energéticos ou relaxantes e dar cor ao ambiente por meio da luz, tudo dependende do uso que se faz de um ambiente, ou quem vive ou trabalha nesse lugar.”Em um dos trabalhos aplaudidos do escritório da designer, está o projeto luminotécnico com automação recriou o ambiente de uma suíte de hotel, em São Paulo, com cenas das quatro estações do ano. A luz interfere nas pessoas e no ambiente. Segundo Maitê “somos regulados através da luz, com o nosso ritmo circadiano. Nossos hormônios e bioquímica são movidos ao ritmo do passar do dia. Com o advento da luz artificial, nos enriquecemos em possibilidades e é possível fazer muitas boas e belas iluminações, sem dizer que a luz é que nos permite ver.”NOVOS PRODUTOS. A indústria oferece uma grande variedade de produtos considerando estética, performance e economia.Por exemplo, as lâmpadas fluorescentes com LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), que têm um gerador de íons negativos e agem na corrente sanguínea acelerando a oxigenação de células e tecidos. Outras novidades são a lâmpada que apresenta iluminação semelhante à luz do sol e as fluorescentes com luz em tom amarelado.Apesar de muito econômicas, as lâmpadas fluorescentes ainda são um problema no Brasil, que não possui uma política pública para o seu descarte devido ao mercúrio usado em sua composição, que pode agredir o meio ambiente se não houver destinação adequada.

28 de setembro de 2008

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