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Notícias

Gentileza gera gentileza

19 de junho de 2011

Aluguel sobe mais que inflação e tem maior alta em 14 anos

Reajuste foi de 10,16% nos 12 meses encerrados em maio, ante 6,55% do IPCA acumulado. Baixa oferta e aumento da renda, que deixa o cliente disposto a gastar mais, são apontados como causa da variação.Com menos imóveis disponíveis para locação e o avanço do rendimento dos consumidores -dispostos a gastar mais com moradia-, os aluguéis residenciais sofrem, em 2011, o maior reajuste dos últimos 14 anos. O custo do aluguel subiu 10,16% nos últimos 12 meses encerrados em maio. Trata-se da maior alta desde 1997, ainda nos primeiros anos do real, quando os preços dos contratos de locação ainda subiam com força e recuperavam a defasagem do período de hiperinflação. Coletados pelo IBGE, os dados são do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). O índice acumula inflação de 6,55% em 12 meses, inferior à taxa dos aluguéis. Para Hilton Pecorari Baptista, diretor do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), há "uma carência muito grande de imóveis", apesar do "boom" de construção de nos últimos anos. O problema, diz, concentra-se nos imóveis menores (um ou dois quartos), cada vez mais procurados, segundo Baptista, por "recém-casados, descasados, solteiros e estudantes", que não juntaram ainda renda suficiente para a aquisição da casa própria ou precisam de moradia por um período limitado. Com a oferta restrita, afirma, muitos locatários aceitam renegociar contratos com valores mais altos para ficar onde está. "Se deixar o imóvel, o inquilino sabe que vai gastar em um novo aluguel." O Secovi-SP apurou alta de 16,74% nos novos contratos na capital paulista nos últimos 12 meses terminados em maio -maior reajuste desde 2006. Para Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços ao Consumidor do IBGE, o crescimento da renda das famílias nos últimos anos também permite reajustes mais salgados. As pessoas, diz ela, passaram a procurar imóveis melhores, mais próximos do local de trabalho e mais amplos. "Casas e apartamentos com essas características custam mais e elevam a despesa com locação." Um sinal desse movimento, diz, é a alta generalizada dos aluguéis: das 11 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, apenas em Salvador os contratos subiram menos do que a inflação. Outro fator de pressão é a inflação mais alta em 2010. No ano passado, o IGP-M, índice que corrige anualmente a maioria dos contratos, subiu 11,32%. Em 2009, a variação havia sido negativa (-1,72%). Mesmo assim, os aluguéis aumentaram 5,20% em 2009 na esteira do aquecimento do mercado. Neste ano, os condomínios também subiram acima da inflação: 7,91% em 12 meses até maio. Os motivos do aumento são custos mais altos de mão de obra e reajuste de serviços públicos, como água e energia. Veja Mais  

19 de junho de 2011

Governo pode injetar R$ 140 bi no Minha Casa

Segunda fase do programa será lançada hoje, com previsão oficial de R$ 71,7 bilhões até 2014. Ao mesmo tempo em que investe em medidas macroprudenciais e juros para conter a expansão da economia, o governo tem ajudado a aquecer alguns setores importantes com injeção de bilhões de reais. É o caso do programa Minha Casa, Minha Vida, que estimula as indústrias de cimento, construção civil, móveis e eletrodomésticos. O lançamento da segunda fase do programa será feito nesta quinta-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff. Segundo medida provisória editada em 12 de maio, a continuidade do programa prevê a entrega de mais 2 milhões de imóveis, com investimentos de R$ 71,7 bilhões até 2014. Mas o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, antecipou que os recursos para essa fase podem chegar a R$ 140 bilhões. A Caixa deve responder por 80% do total. O Ministério das Cidades mantém segredo sobre os recursos, mas os fabricantes de móveis esperam ser beneficiados pelos investimentos. Ivo Cansan, presidente da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), prevê um aumento de 10% nas vendas este ano e estima que metade desse total se deverá à demanda do Minha Casa, Minha Vida. "Os primeiros apartamentos estão sendo entregues agora e precisam ser mobiliados. É o Minha Casa, Minha Vida que está puxando a demanda este ano", disse Cansan, que estima um faturamento de R$ 30 bilhões para a indústria moveleira nacional em 2011 e outros R$ 55 bilhões para os revendedores. O diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Daniel Plá, confirma que o investimento em habitação beneficia também setores do varejo. "Quando alguém muda de casa, acaba gastando de uma só vez o equivalente a dez prestações do financiamento daquela casa só para mobiliá-la. Se a pessoa paga uma prestação de R$ 600, vai gastar R$ 6 mil", calculou Plá. "É perfeito para quem vende mobília e eletrodomésticos." Segundo dados da Caixa, desde 2009, quando o programa foi lançado, até maio deste ano, foram entregues 354.134 unidades habitacionais, entre 1,044 milhão de imóveis contratados. O investimento total seria de R$ 60,136 bilhões. A previsão é que até o fim de 2011 tenham sido entregues 500 mil unidades. O presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, José Otávio Carvalho, afirma que o setor só não sofreu um golpe na crise de 2008 porque o programa compensou a queda na construção de imóveis para as classes média e alta: "É o que vem impulsionando o setor". O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Rio (Sinduscon-Rio), Roberto Kauffmann, reconhece que o programa tem ajudado a manter aquecida a demanda. "Há grande vontade política do governo e dinheiro não vai faltar." O economista Armando Castelar, da Fundação Getúlio Vargas, não vê sinais contraditórios do governo, em meio aos esforços para conter a inflação. Segundo ele, o governo quer desacelerar o consumo, e não o investimento. "É um objetivo louvável, mas difícil de ser atingido. O risco é não conseguir (cumpri-lo) e a inflação ficar mais alta por mais tempo." Veja Mais

16 de junho de 2011

A bolha dos imóveis era bolha

Retração na venda de casas e de material de construção acaba de desmoralizar a história da "bolha" no Brasil. HAVIA UMA bolha no mercado imobiliário brasileiro. Ou melhor, havia o rumor de bolha, pelo menos até fevereiro, quando começaram a aparecer números que mostravam o arrefecimento das vendas de imóveis na cidade de São Paulo e números menos animados das vendas de material de construção. No início de maio, notava-se aqui que o "indicador de sentimento" (conversas informais, apenas) dos empresários do setor era que a euforia havia passado. Pois passou mesmo. Saber o motivo da calmaria já é tarefa mais difícil. Não temos dados estatisticamente confiáveis nem sobre preços de imóveis em São Paulo, por exemplo. Inexiste uma medida de preços interessante de acompanhar quando se pretende descobrir uma bolha pelo telescópio: a evolução relativa de preços de imóveis e aluguéis, inexiste. Economistas e pessoal do setor comem esse mingau pelas beiradas, olhando dados de vendas de material de construção civil no varejinho, no atacado e para a construção pesada, vendas de imóveis novos etc. Esta Folha noticiou que a venda de imóveis novos caiu quase 44% no primeiro quadrimestre deste ano (em relação a 2010). Os preços, porém, subiram de 20% a 47%, a depender do número de dormitórios. A concessão de crédito imobiliário, segundo o Banco Central, continua crescendo ao ritmo de mais de 80% sobre o ano passado (comparação mês a mês), embora não saibamos para onde vai o dinheiro. Mas o jeitão dos números, vagos e em parte contraditórios, permite perguntar se houve mesmo uma queda grande na demanda ou esgotamento da capacidade de oferecer imóveis ou um pouco dos dois. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas no varejo de material de construção cresceram 2,5%, segundo pesquisa feita pela Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) com o Ibope. As informações sobre o andamento da construção civil e seu comércio, de resto, não servem para avaliar o ritmo do mercado imobiliário porque, obviamente, é difícil discernir qual o motivo de altas e tombos. A queda do consumo de material se deveu ao ritmo lento das obras "fora do mercado", subsidiadas, do Minha Casa, Minha Vida, o programa de habitação incentivado pelo governo? Veio da redução forte do ritmo de investimentos públicos (como em saneamento)? O corte de despesas do governo atingiu, como de hábito, mais o investimento ("obras") que as de custeio. Estados e municípios têm segurado gastos, mostram as estatísticas fiscais -também seguraram obras de esgoto, escolas etc.? A alta das taxas de juros e outras dificuldades no crédito, inadimplência maior inclusive, devem estar tolhendo o "consumo formiga" (varejo) de material de construção, uma fatia grande do mercado brasileiro. Mas a alta dos juros para o consumidor já teria segurado a construção de casas novas? A importação de material de construção mais caro, devido ao real forte, deve estar fazendo estragos nessa indústria. Enfim, parece claro que o conjunto do setor de material de construção deu uma freada abrupta. Sobre imóveis, está difícil de saber, embora a hipótese de bolha, num mercado de financiamento tão primitivo como o brasileiro, pareça ainda mais débil do que sempre. Veja Mais  

14 de junho de 2011

Aluguel vai de R$ 100 a R$ 1,3 mil por dia no litoral

O aluguel de imóvel no litoral paulista, durante o feriado de Corpus Christi, pode custar entre R$ 100 a R$ 1,3 mil por dia. Os valores dependem do tipo do imóvel e constam de pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Crecisp) junto a 45 imobiliárias de 10 cidades. A diária de R$ 100 é suficiente para a locação de um apartamento tipo quitinete em cidades da faixa central do Litoral paulista, como Santos e Guarujá. A pesquisa mostra que há opções diferenciadas de preços para imóveis com o mesmo número de dormitórios, desde que o interessado não se importe em trocar uma praia por outra. Casas de 3 dormitórios, por exemplo, são cotadas a R$ 308,00 a diária no Litoral Sul, a R$ 335,00 no Litoral Central e a R$ 549,55 no Litoral Norte. Imóveis maiores têm diferenças de valor mais significativas, como mostra a pesquisa. Uma casa de 4 dormitórios no Litoral Sul pode ser alugada por R$ 360,00, valor que aumenta quase quatro vezes no Litoral Central, onde imóvel desse tipo tem a diária cotada em média a R$ 1.300,00. No Litoral Norte, o valor é de R$ 852,78. Comparativo Segundo o Crecisp, a comparação dos feriados do Carnaval com o de Corpus Christi mostra que a maioria das diárias teve redução para o feriado do próximo dia 23 deste mês. Em 19 tipos de imóveis pesquisados, 15 estão com aluguel menor, enquanto em quatro os valores ficaram maiores.  Veja Mais

14 de junho de 2011

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O apego é cheio de parcialidade. O amor e a compaixão são imparciais.

13 de junho de 2011

Venda de imóveis cresce 48% em abril na cidade de S. Paulo

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo começou a reagir, depois de um desempenho fraco no primeiro trimestre. Em abril, foram comercializados 2.319 imóveis novos na capital, 48% acima de março, mas ainda 28% abaixo de abril de 2010. Os dados são de pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) divulgada ontem. Segundo Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi, "os dados são um sinal de recuperação do mercado em abril, mas é preciso verificar se mantém o gás nos próximos meses". De janeiro a março, haviam sido vendidos 4.265 imóveis na cidade, uma queda de 49,6% em relação ao primeior trimestre de 2010. Neste início do ano, as vendas de imóveis foram prejudicadas pelo pessimismo dos consumidores, preocupados com as notícias de aumento da inflação e alta dos juros. Além disso, a segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida demorou para deslanchar. Vale ressaltar também que a base de comparação é alta, porque 2010 foi um dos melhores anos da história do setor. Os números de lançamentos de imóveis também confirmam essa tendência. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 2.129 unidades em abril, 39% a mais que em março.Em relação a abril de 2010, houve queda de 16%. O porcentual, no entanto, é menos significativo que a baixa de 19% nos lançamentos verificada de janeiro a março em relação ao primeiro trimestre de 2010. Petrucci destaca que o segundo semestre é tradicionalmente o mais forte do mercado imobiliário, concentrando 60% a 65% dos lançamentos. "Ainda temos a expectativa de uma recuperação ao longo do ano, permitindo chegar a 24 mil unidades lançadas, mesmo patamar de 2010". Veja Mais

13 de junho de 2011

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