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Preços de imóveis subiram 2,1% em fevereiro e 13,2% nos últimos seis meses, segundo o novo índice FipeZap

São Paulo - A valorização do mercado imobiliário, refletida pela demanda bem maior que a oferta, aponta mais uma variação positiva no preço do imóveis residenciais para compra e venda. Segundo o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, realizado pelo portal Zap Imóveis (uma empresa formada pelo Globo e o jornal “O Estado de S. Paulo”) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, em fevereiro a alta foi de 2,1% frente a janeiro. Nos últimos seis meses, a alta chega a 13,2%. Das sete capitais pesquisadas, o índice acompanha em apenas três o resultado do acumulado dos últimos 12 meses. Entre elas, o Rio de Janeiro foi o que puxou a fila, com alta de 2,8% no mês passado e 41,7% nos últimos 12 meses. São Paulo ficou em segundo, com variação positiva de 2% e 24,5%, e Belo Horizonte em terceiro, com 2,7% e 19,1%. Pela análise de cerca de 190 mil imóveis anunciados no portal Zap, a Fipe também registrou alta nos preços por número de quartos, sendo que os de um, dois, três e quatro ou mais se valorizaram 2%, 2,2%, 2,1% e 1,8% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Só no Rio, desde janeiro de 2008 a variação foi positiva em 111% nos casos de um dormitório, em 99% nos de dois, em 97% nos de três e em 80% nos de quatro ou mais. Quanto aos preços por metro quadrado, o maior preço registrado na Zona Sul carioca foi no bairro do Leblon, de R$ 12.512, e o menor no Leme, de R$ 8.571. Na Zona Norte, a maior alta registrada em fevereiro foi no bairro Coelho Neto, R$ 1.176, e a menor em Guadalupe, R$ 815. De acordo com o vice-presidente do Secovi-Rio, Leonardo Schneider, vários fatores têm puxado a alta nos preços dos imóveis. Entre eles, os investimentos em infraestrutura na cidade para as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a grande quantidade de pessoas de fora que têm comprado e investido em imóveis no Rio e até a escassez de terrenos para viabilizar empreendimentos, principalmente na Zona Sul. Já o diretor de Business Intelligence do Zap, Caio Bianchi, aposta no aumento da renda média, acesso maior aos bens de consumo duráveis e à expansão do crédito imobiliário. “Em 20 anos, nunca houve um aumento na procura por imóveis no Rio tão grande como agora. Só nos dois últimos anos, o aumento foi de 100%, em média. Moradia é um dos itens mais valorizados pelas famílias, e hoje, comparado a outras aplicações financeiras, o investimento em imóveis é imbatível”, disse Schneider. Para ele, só uma nova crise internacional atrapalharia a expansão imobiliária. “Internamente, o mercado tem muitos indicadores favoráveis, como demanda alta e inadimplência sob controle. Há muito espaço para crescer”, conclui. Veja Mais  

13 de março de 2011

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Se não existe vida fora da terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.

13 de março de 2011

China investirá US$ 200 bi para frear preços imobiliários

O governo da China anunciou que vai investir cerca de US$ 200 bilhões na construção ou renovação de 10 milhões de casas populares, para contrabalançar o forte aumento de preços no mercado imobiliário do país. Em janeiro, o preço de novas casas subiu em relação a um ano atrás em 68 de 70 cidades chinesas acompanhadas pelo governo. A preocupação é que o ritmo da inflação incentive a especulação imobiliária e vice-versa, levando a uma bolha no mercado. As casas subiram em janeiro a um ritmo anual de 6,8% em Pequim --onde o metro quadrado pode chegar a US$ 3 mil-- e 1,5% em Xangai. Mas cidades menores viram aumentos mais acentuados: em Haikou, no sul do país, a elevação foi de 21,6% e em Yueyang e Ganzhou, no centro, os percentuais chegaram a 14,2% e 12,3%, respectivamente. Analistas esperam que a entrada de novas casas no mercado tenha impacto, já que o número de residências anunciadas nesta quarta-feira pelo governo chinês --10 milhões-- representa mais da metade do número de unidades construídas no ano passado. Esse total inclui quatro milhões de residências de baixa qualidade que devem ser renovadas. "Queremos que o atual fornecimento limitado de imóveis seja direcionado para os consumidores que mais precisam de casa própria. Esta é a razão básica por que impusemos medidas regulatórias no mercado", disse o vice-ministro de Habitação do governo chinês, Qi Ji. "Se os preços dos imóveis não puderem ser estabilizados, se a meta das habitações de baixo custo não for atingida, e se o desenvolvimento social e a estabilidade forem afetados, as autoridades competentes serão investigadas convocadas a fim de assumir sua responsabilidade." O anúncio desta quarta-feira é parte do compromisso de governo de levantar 36 milhões de residências de baixo custo nos próximos cinco anos, assumido no âmbito do seu plano quinquenal 2011-2015, que está sendo debatido pelo Congresso anual do Partido Comunista chinês. O correspondente da BBC em Xangai, Chris Hogg, disse que os preços dos imóveis têm subido tanto na China que "está ficando mais e mais difícil para as famílias comprar mesmo que seja um pequeno apartamento". Segundo o repórter, o governo chinês tem respondido a esse fenômeno com medidas para tentar conter a especulação e desincentivar a compra e venda de imóveis secundários. Empresas de construção já expressaram sua preocupação com o impacto das novas casas em seus lucros. Veja Mais  

10 de março de 2011

Venda de imóveis usados em SP recua em janeiro ante dezembro

A venda de imóveis usados residenciais apresentou queda de 28,6% na cidade de São Paulo em janeiro na comparação com dezembro, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) que engloba 501 imobiliárias. "É o refluxo da bonança de Natal, quando as vendas cresceram 29,3%", justifica José Augusto Viana Neto, presidente da entidade, lembrando que as férias escolares também contribuem para reduzir o volume de negócios no início do ano. De acordo com o levantamento, apartamentos foram mais vendidos (67,8%) do que casas (32,2%) e a média geral dos preços dos imóveis negociados em janeiro caiu 1,4% em relação a dezembro. Na pesquisa sobre quantidade de locações, houve redução de 5,8% ante o mês anterior. Os apartamentos também foram os preferidos dos novos inquilinos, com 54,3% do total de contratos formalizados. A maioria dos imóveis alugados (58,3%) em janeiro na capital ficou na faixa até R$1.000. A média geral dos aluguéis em janeiro caiu 2,9% em relação a dezembro, segundo o Creci-SP. O fiador foi a garantia adotada em 46,6% dos novos contratos, seguido pelo depósito de valor equivalente a três meses de aluguel (29,7%) e pelo seguro-fiança (23,1%). Veja Mais

10 de março de 2011

Imobiliárias começam a trocar papel por certificação on-line

Empresas do setor imobiliário já começaram a usar a certificação digital para agilizar alguns processos burocráticos que antes tramitavam apenas no papel. Na semana passada, por exemplo, elas tiveram de enviar a Dimob 2010 (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) à Receita Federal pela internet utilizando esse sistema. Na Dimob, construtoras, imobiliárias e administradoras prestam contas sobre o montante recebido no ano passado e os valores de negociações e de comissões, entre outras informações. Segundo a Serasa Experian, 1 milhão de certificações digitais foram emitidas desde 2002, e a tendência é que esse número cresça conforme a popularização do serviço. Veja Mais  

08 de março de 2011

Certificação digital legitima votações em condomínio pela internet

A assembleia virtual ajuda a incluir nas decisões do prédio os moradores que não costumam comparecer à reunião presencial. Para avançar e permitir votação pela internet, porém, ela esbarra na dificuldade de legitimar o voto on-line.Isso só pode ser feito com um sistema de certificação digital. Caso contrário, o morador deve ir à assembleia presencial ou votar por procuração com firma reconhecida em cartório. O sistema também pode disponibilizar procuração on-line ao morador. "O serviço de certificação digital garante a veracidade da assinatura", explica Alan Guerra, diretor da Anoreg (Associação dos Notários e Registradores do Brasil). Essa certificação é a identificação do usuário na internet. Com ela, o condômino pode assinar documentos eletrônicos e seu voto tem validade jurídica. Assim, não precisa emitir procurações. "As opções de voto remoto devem estar no estatuto do condomínio. O uso da procuração ou da certificação digital deve ser registrado", completa Marcio Mesquita, vice-presidente do Colégio Notarial do Brasil. USO RESTRITO Na Serasa Experian, que comercializa o sistema, o pacote para pessoa física mais simples custa R$ 165 por ano (R$ 13,75 por mês) e permite o voto em assembleia virtual. Entretanto, segundo Igor Ramos Rocha, presidente de negócios de identidade digital da empresa, o produto nunca foi adquirido por condomínios. A implantação ainda é restrita a assembleias de acionistas de empresas. "Com a evolução tecnológica, espero que cada um tenha sua própria certificação para uso em condomínios e declaração do Imposto de Renda", afirma. Já o advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista no setor imobiliário, acredita que o uso de tecnologia na gestão de condomínios é inevitável e gera diferencial. Entretanto, ele pondera que a tendência de implantação da assembleia virtual ainda é precoce. "Esse tipo de reunião exige formalidade. Além disso, nem todos têm acesso à internet." No Condomínio Totalitá, em São Caetano do Sul (Grande São Paulo), o síndico Gilberto Daniel de Souza, 60, optou por criar um site apenas para divulgar as notícias do prédio. "Não implantei a assembleia virtual. Prefiro divulgar assuntos importantes pelo site, por e-mail e até mesmo nos elevadores", diz. Veja Mais    

08 de março de 2011

Fórum virtual agiliza discussões de assembleia de condomínios

A internet virou aliada de condomínios de São Paulo para encurtar as longas discussões das assembleias. Antes da reunião, um sistema on-line permite a condôminos comentar e discutir propostas do síndico durante um período determinado por ele. A votação, porém, continua sendo presencial. Quem não pode ir vota por procuração ou no site --desde que tenha certificação digital. A implantação do sistema demanda aprovação de 2/3 dos moradores em assembleia presencial e registro no estatuto do condomínio. No Residencial das Ilhas, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), a dificuldade para reunir os condôminos nas reuniões levou a síndica Silmara Reis, 36, a testar o sistema com 40 moradores no final do ano passado, após a aprovação da proposta em assembleia. "Quem tem que trabalhar e não pode participar, por exemplo, tem a opção de votar por meio de uma procuração e acompanhar a discussão pela internet como se fosse em um fórum", afirma. De acordo com a síndica, não houve gastos com a implantação, mas há uma taxa mensal de manutenção de R$ 29,90, rateada entre os moradores. "Fazemos parcerias com os condôminos que atuam no setor de vendas e serviços. Eles anunciam no site e pagam um valor simbólico para ajudar no caixa", explica. MAIS PARTICIPAÇÃO Segundo Carlos Henrique Cêra, diretor de produtos da Superlógica, empresa que criou o projeto da assembleia virtual, a participação dos condôminos passou de 10% para 70% com a tecnologia. "Em um minuto, o morador registra sua opinião sobre a discussão na internet." Apesar das vantagens, a tecnologia esbarra na burocracia, diz Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). "Pode haver troca de comentários, mas a presença física é crucial para a gestão do condomínio", comenta. Para ele, entre os desafios que essa tecnologia deve superar estão a legitimação do voto e a democratização do acesso à internet. Veja Mais  

08 de março de 2011

Justiça fará mutirão para julgar 200 mil ações da casa própria

O CJF (Conselho da Justiça Federal) começou a preparar um mutirão de conciliação e julgamento dos processos pendentes do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). São cerca de 200 mil processos, alguns iniciados há mais de 16 anos. Na reunião realizada nesta semana, o objetivo era estabelecer os parâmetros de elaboração de dados necessários para escolher os processos sujeitos a conciliação e julgamento. Os relatórios gerados pelos tribunais regionais federais das cinco regiões do país serão enviados ao CJF até o dia 14, quando então serão retransmitidos à Emgea (Empresa Gestora de Ativos). Uma nova reunião deverá ser realizada no próximo dia 28 visando o planejamento das ações de conciliação em todo o país. Veja Mais  

08 de março de 2011

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