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Notícias

Churrasco de domingo: quem mora em apartamento também tem direito

Uma churrasqueira é mais que um utensílio para a casa: é um excelente argumento para reunir amigos. E não é só quem mora em casa que tem direito a curtir um churrasco no domingo, não. Os moradores de apartamentos também podem assar a carne no conforto do lar, doce lar (desde que não haja nada contra na convenção do condomínio, é claro). Muitos empreendimentos novos, inclusive, já oferecem esse atrativo nas varandas das unidades. Mas, se não é o caso do seu imóvel, não tem problema: há modelos portáteis de todos os tamanhos, materiais e preços no mercado. A primeira coisa a fazer é escolher o tipo - de carvão, elétrica ou a gás. E o que vai te ajudar a escolher entre uma e outra, inicialmente, é um fator muito simples: o andar onde você mora. A churrasqueira de carvão tem combustão, no caso, do carvão, e isso faz fumaça. A gordura da carne cai no carvão quente, o que faz ainda mais fumaça. Essa fumaça com cheiro de gordurinha subindo defuma a carne e é por isso que fica gostoso. O problema é que ela não pára na carne, continua subindo, subindo, e invade os apartamentos superiores. O imóvel onde está sendo feito o churrasco, é claro, também fica com aquele cheiro de fumaça impregnado. Para quem mora numa cobertura, na opinião dos churrasqueiros de plantão, é a melhor opção, pois o churrasco fica mais gostoso. Mas, para os moradores dos demais apartamentos, pode ser sinônimo de briga com a vizinhança. No caso dos apartamentos que já são construídos com churrasqueira a carvão, o projeto do edifício inclui um duto de exaustão de fumaça. Bom complemento para o sucesso da exaustão é o chamado dumper, ou registro, uma chapa metálica localizada na base da coifa acionada manualmente por uma alça. Quando fechado, impede o retorno do cheiro e da fumaça das churrasqueiras vizinhas. Aberto, com a churrasqueira acesa, ajuda a expelir a fumaça pelo duto do edifício. Vale checar se as paredes e a câmara de fogo (lugar do carvão) têm tijolos e rejunte refratários. Esses materiais têm dupla função isolante - intensificam a temperatura interna e impedem que o calor afete as partes de fora. Já a churrasqueira elétrica não tem combustão, e sim uma grande resistência que fica logo abaixo da grelha. Quem entende do assunto diz que esse tipo assa a carne “direitinho” e é uma boa opção para os apartamentos. Para tentar simular a questão da gordurinha caindo no carvão, é preciso colocar um pouco de água na bandeja. A gordura cai na água, que evapora, vai subindo e pega na carne. Mas não sobe tanto quando no caso do carvão. No máximo, a churrasqueira elétrica vai deixar o apartamento com um pouco de cheiro de churrasco, mas definitivamente, a fumaça que faz é muito menor do que a de carvão. Quem explica é o empresário paulistano Daniel Rodrigues, autor do blog Deitando o gato na grelha , sobre churrasco, que tem dez mil visitantes únicos por mês. Daniel cresceu em casa com quintal e, depois que se casou, precisou se adaptar à vida em apartamento. A carne no espeto, portanto, também teve de ser adaptada. “Sabendo fazer, dá pra preparar quase todos os tipos de carne de churrasco na churrasqueira elétrica. O grande problema é o consumo de energia. Costumo brincar que quando acendemos uma churrasqueira elétrica, desligamos um bairro no Paraguai. Mas é muito prática e versátil”, afirma Daniel. A churrasqueira a gás funciona de maneira parecida à elétrica, e também é uma boa opção para quem não quer fazer fumaça nem ter trabalho com limpeza. Mas a maioria dos modelos são de embutir e, como não é comum os condomínios permitirem a instalação definitiva neste espaço, ela acaba por ser descartada em muitos casos. Até existem churrasqueiras a gás portáteis no mercado, mas o preço é bem mais alto do que o de uma similar elétrica. Outro impeditivo é o botijão, que é proibido em vários condomínios. Assim, o proprietário do imóvel teria de fazer a instalação da tubulação de gás. Em muitos novos empreendimentos que já são construídos com churrasqueira na varanda, no entanto, elas são embutidas na parede e esse é o tipo de combustível usado. O engenheiro de produção Wladimir Motta é só elogios para a churrasqueira a gás. Há dois anos, ele se mudou com a família para um apartamento no condomínio Cote d’Azur, dentro do Rio 2, na Barra. O imóvel, construído pela Calçada, já foi vendido com o aparelho na varanda (além de forno de pizza). “Já fizemos aniversários, festa de réveillon, enfim, várias comemorações nesse espaço. Fazemos churrasco, assamos peixe. Não faz sujeira alguma. Há um reservatório com água na parte de baixo para escorrer a gordura. Quando o churrasco termina, basta despejar essa água e lavar a bandeja”, ensina Motta. As construtoras têm levado esse pequeno espaço de lazer dentro dos apartamentos muito a sério. No empreendimento UpLife, da Even, em Barra Bonita, as unidades com plantas do estilo UpHouse, onde os apartamentos são dúplex, têm varandas nos dois pavimentos - uma com piscina e outra com churrasqueira. Aliás, elas são interligadas, de modo que não é preciso entrar no imóvel para ir de uma área externa à outra. publicado em 27/10/2010 - Fonte: O Globo Atrasar o condomínio custa caro Conheça os direitos e deveres dos bichos de estimação que vivem em edifícios Na prática, leis que estipulam limites de ruído não se aplicam aos condomínios Fechamento de varandas é decidido em convenção Projeto pode proibir proprietários de imóveis de vender e alugar vaga na garagem para pessoas de fora do condomínio Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros e vigias Barulho é hoje grande problema nos condomínios Veja Mais      

31 de outubro de 2010

Condomínio vai subir até 4 porcento na capital

Os moradores dos cerca de 30 mil edifícios da capital terão de desembolsar entre 3,2% e 4% a mais com pagamento do condomínio a partir da próxima fatura, estima o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Para quem paga R$ 500 de condomínio, por exemplo, o acréscimo seria de R$ 20. O aumento é reflexo do reajuste de 8% conquistado pelos trabalhadores dos edifícios. O valor foi acordado em convenção coletiva pelo Sindicato dos Condomínios em Edifícios Residenciais, Comerciais e Mistos (Sindifícios) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). Como os gastos com a folha de pagamento e os encargos trabalhistas correspondem, em média, entre 40% e 50% das despesas de um edifício, o impacto no valor final do condomínio deve ficar entre 3,2% e 4%. “O valor pode até ser maior se o prédio tiver muitos funcionários”, avisa Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP. Gebara acredita que o aumento dos valores não vai prejudicar os condôminos. “Não teremos inadimplência por causa disso”, afirma. Para ele, o reajuste de 8% (sendo 3% de aumento real) foi merecido e necessário. “Estávamos perdendo muitos funcionários para empresas da construção civil. Como esse ramo está em franca expansão, muitos funcionários dos condomínios estavam abandonando suas vagas para trabalhar nas construtoras”, conta. Para reter os empregados, a saída foi aumentar os salários ? o que acabou por corrigir uma distorção do passado. De acordo com Gebara, a soma dos reajustes concedidos nos últimos dez anos aos trabalhadores da categoria foi menor que a inflação acumulada no período. “Por isso, já que neste ano a economia está aquecida, esta era uma ótima oportunidade de repor as perdas”, diz Gebara. ?Além disso, precisamos manter a qualidade dos profissionais de condomínios, e para isso precisamos pagar mais.” O Sindifícios pleiteava um reajuste de 12%, com mais de 7% de aumento real. A reportagem não conseguiu contatar os representantes do sindicato para comentar o resultado da convenção. Com o aumento de 8%, o piso salarial dos faxineiros (que recebem a menor remuneração da categoria) ficou em R$ 740.  28/10/2010  | Fonte: Jornal da Tarde    Churrasco de domingo: quem mora em apartamento também tem direito Atrasar o condomínio custa caro Conheça os direitos e deveres dos bichos de estimação que vivem em edifícios Na prática, leis que estipulam limites de ruído não se aplicam aos condomínios Fechamento de varandas é decidido em convenção Projeto pode proibir proprietários de imóveis de vender e alugar vaga na garagem para pessoas de fora do condomínio Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros e vigias Veja Mais  

31 de outubro de 2010

Mercado consolida oferta de moradia para comerciais

Como ele, muitos outros investidores se voltam para empreendimentos que vão na mão contrária da vocação predominante da região. “É a tendência do momento e atende a uma das mais fortes necessidades do cidadão metropolitano: morar perto da escola dos filhos ou do trabalho”, diz o diretor geral da Cyrela São Paulo, Ubirajara Spessotto. Um luxo diante do trânsito caótico da capital paulista. A pressão do trânsito alterou, por exemplo, o perfil de Alphaville, bairro de Barueri que, segundo o plano urbanístico que o originou, deveria ser preferencialmente residencial, com casas unifamiliares. “A vocação residencial ainda é forte, mas o curioso é que o bairro tem vida própria, pois há oferta de serviços e uma inclinação para ocupação industrial”, diz o diretor comercial da Alphaville Urbanismo, Fábio Vale. Vale diz que, segundo pesquisa feita em Barueri, 50% de quem mora em Alphaville trabalha na região. “O restante trabalha fora ou em Campinas, que, com o Rodoanel, ficou a uma hora do local.” Ele nega que os moradores do bairro tenham problemas maiores do que os paulistanos com o trânsito. “É mais rápido ir daqui até o shopping Eldorado, do que ir de um bairro a outro em São Paulo”, afirma. Mas reconhece que houve aumento nos lançamentos comerciais na região nos últimos três anos, além de forte verticalização. Levantamento feito a pedido do Estado pela consultoria imobiliária Urban System, mostra que este ano foram entregues quatro empreendimentos comerciais em Alphaville. Em 2009, não houve entrega de empreendimentos desse tipo e, em 2008, foram apenas dois. “O aumento mais expressivo é da área, de 19,6 mil metros quadrados em 2008 para 81,2 mil m² este ano. Muito mais do que o dobro”, ressalta o geógrafo André Montes da Cruz, consultor da Urban. “Isso ocorre porque a região está atraindo empreendimentos corporativos, voltados para as indústrias que se mudaram para o interior do Estado e precisam de um local próximo da capital”, explica. São empreendimentos em que as lajes são comercializadas inteiras. “Em geral são alugadas. A Odebrecht investe em grandes corporativos no bairro, que fazem conjunto com o shopping Iguatemi, na esquina das alamedas Xingu e Rio Negro. Vai alugar as lajes.” Além disso, existem dez em lançamento, cinco de lajes corporativas e cinco de pequenas salas comerciais para profissionais liberais, muitos moradores do bairro. Híbrido - A Cyrela aposta também em empreendimentos híbridos, em que as unidades residenciais são compactas e voltadas para jovens executivos ou casais sem filhos. É assim o Thera Berrini, com uma torre de pequenos escritórios, outra de lajes corporativas e a terceira, de apartamentos. “Como o paulistano tem o hábito de sair da cidade nos fins de semana, esse tipo de moradia se torna interessante. Ele vai trabalhar ao lado de casa e descansar fora, na praia ou campo”, diz Spessotto. A Cyrela lança empreendimentos com esse perfil há 15 anos. “Temos empreendimentos comerciais na Mooca e Santana, residenciais ou híbridos na Berrini e em regiões preferencialmente comerciais”, diz. O diretor conta que, uma década e meia atrás, esse tipo de empreendimento era uma quebra de paradigma. “Hoje, é natural”, garante. Segundo o levantamento da Urban System, este ano foram lançadas 1.139 unidades residenciais no distrito do Itaim Bibi, onde está localizada a Berrini, contra 728 em 2009 e 289 em 2008. O valor médio do m² na região é de R$ 7,5 mil, um dos mais altos da cidade. São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Veja Mais    

31 de outubro de 2010

Escolha por serviços terceirizados exige cautela

Funcionários treinados, equipados e que podem ser substituídos sem gerar encargos trabalhistas é o chamariz que leva grande parte dos condomínios a optar pela terceirização de serviços, especialmente nas áreas de portaria, zeladoria e limpeza. Embora o Sindicato da Habitação (Secovi) recomende a contratação direta de profissionais, o aquecimento do setor imobiliário e a mudança do perfil dos síndicos ? moradores cada vez mais jovens, que trabalham e, por isso, possuem menos tempo para cuidar da administração do prédio ? têm aumentado a procura por prestadores de serviços. Terceirizar a mão de obra, porém, exige cautela. A alta rotatividade nas empresas pode reduzir o comprometimento do profissional e afetar a segurança do condomínio. “O síndico deve buscar referências com outros clientes e verificar como é feito o treinamento na empresa”, diz o gerente comercial da GS Terceirização, Amilton Saraiva Costa. “Ele também pode participar do processo de seleção para escolher quem vai trabalhar com ele”, acrescenta. Outro ponto importante é checar a confiabilidade da empresa contratada. A lei estabelece que o contratante é corresponsável por qualquer irregularidade praticada pela empresa terceirizada. Logo, se os funcionários não forem pagos corretamente, por exemplo, o condomínio pode ser acionado judicialmente. Processo - Foi exatamente o que aconteceu no Edifício Villa Vicenza, na Vila Clementino, zona sul da capital. Uma empresa que prestou serviços ao prédio durante cinco anos, fechou as portas sem avisar. “Os donos desapareceram e não pagaram o último salário nem a rescisão dos funcionários”, lembra o síndico Maurício Ivo. Em uma pesquisa no Tribunal de Justiça, ele descobriu que havia um pedido de falência da terceirizada. Porém, já era tarde. Funcionários entraram com processos trabalhistas contra a empresa e o condomínio foi condenado a pagar mais de R$ 30 mil em dívidas, valor que precisou ser rateado entre os condôminos. “Na época, foi um transtorno. Tivemos de convocar uma assembleia e o caso foi uma surpresa bem incômoda”, diz. Apesar do trauma, Ivo contratou uma nova empresa. “O bom da terceirizada é a possibilidade de substituir um funcionário que não agrada sem precisar arcar com os custos de uma rescisão.” Ele diz que houve diversos casos em que precisou substituir um profissional. Por exemplo, quando um porteiro foi trabalhar embriagado e outro dormiu na portaria. Pesquisa - Para evitar surpresas desagradáveis, o síndico deve exigir todos os meses cópia da folha de pagamento dos funcionários e comprovantes dos impostos trabalhistas. “Assim, ele tem a garantia de que a terceirizada está cumprindo com as obrigações pelas quais o condomínio também é responsável”, diz o gerente comercial da A3 Terceirização, Caetano Júnior. Os documentos da empresa também devem ser checados. “Com a cópia do contrato social é possível verificar se algum dos diretores da empresa tem problemas na justiça”, diz Hubert Gebara, vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP. Certidões Negativas de Débitos (CND) Municipal, Estadual e Federal também devem ser solicitadas antes da assinatura do contrato. Além disso, a existência de eventuais processos contra a empresa deve ser checada, pelo menos, de seis em seis meses. Condomínio vai subir até 4 porcento na capital Churrasco de domingo: quem mora em apartamento também tem direito Atrasar o condomínio custa caro Conheça os direitos e deveres dos bichos de estimação que vivem em edifícios Na prática, leis que estipulam limites de ruído não se aplicam aos condomínios Fechamento de varandas é decidido em convenção Projeto pode proibir proprietários de imóveis de vender e alugar vaga na garagem para pessoas de fora do condomínio Veja Mais        

31 de outubro de 2010

O Estado de S. Paulo

Antes de um novo projeto imobiliário sair do papel e começar a ser erguido, algumas construtoras podem encomendar o chamado laudo de vistoria de vizinhança. Apesar de não ser obrigatório, o documento pode ser uma ‘mão na roda’: traz a avaliação do estado construtivo dos imóveis situados num raio de 20 metros da obra a ser realizada. “A vistoria, feita por um especialista, precisa verificar o interior e exterior das casas, edifícios (incluindo os apartamentos) e galpões situados nesse perímetro”, explica a engenheira Rejane Berezovky, diretora-secretária do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape). Estudo - A finalidade é ter à disposição um relatório que mostre se já existia problemas (ou não) antes da construção. Acaba sendo uma segurança tanto para a construtora quanto para os moradores, caso surja algum problema nos imóveis devido ao impacto da construção. O exame inclui a análise de itens como o tipo de construção (casa, apartamento), uso (residencial ou comercial), padrão (econômico, alto, médio), descrição da obra (se é de alvenaria, concreto, metálica) e estado construtivo (se possui trincas, fissuras ou outros problemas). “Se o dono de um imóvel alegar, por exemplo, que o muro de sua casa foi danificado devido às obras do edifício, com o laudo é possível comprovar se a reclamação procede”, diz Berezovky. Proteção - “Em certa ocasião, uma construtora encomendou o laudo do imóvel vizinho, um edifício comercial”, conta a engenheira. “Ocorre que esse imóvel possuía trincas no hall do térreo, que iam aumentando ao longo dos andares mais altos. No último piso, o prédio estava rachado ao meio.” Nesse caso, de posse do laudo, ficou provado que as rachaduras já existiam antes da construção no edifício (que tinha mais de 40 anos) ? protegendo a construtora de reclamação indevida. Mas o inverso também funciona. “Certa vez, um grupo de moradores de casas encomendou o laudo técnico, já que a construtora não havia pedido o estudo”, lembra a especialista. “Quando o solo foi escavado, houve solapamento (escorregamento) do solo e alguns muros foram lesados. No início, a construtora não queria repará-los e os vizinhos entraram na Justiça. Graças ao documento, as duas partes fizeram um acordo no início do processo judicial.” Para que a empresa de engenharia possa fazer a vistoria no interior dos imóveis vizinhos à construção, uma carta é enviada pela companhia ? explicando objetivo e procedimento com um pedido de autorização. procedimento com um pedido de autorização. + Reforma & Construção  

31 de outubro de 2010

IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000%

Aumento no valor venal do imóvel, usado para cálculo do IPTU, pode chegar até a 1.000%. Boom imobiliário da zona Sul, especialmente na avenida João Fiúsa, não consta da atual Planta Genérica de Valores. A Prefeitura de Ribeirão Preto está concluindo os estudos sobre a nova Planta Genérica de Valores. A proposta que está em estudo prevê a correção dos valores dos imóveis apenas para a zona Sul. Em algumas áreas, a correção do valor do imóvel pode chegar a 1.000%. Uma comissão que conta com a participação dos secretários da Casa Civil, Negócios Jurídicos e Planejamento, está concluindo o trabalho de análise da planta. Segundo a reportagem apurou, a comissão deverá concluir os trabalhos até o final da semana. A correção do valor venal deve atingir a região da avenida João Fiúsa, parte do Jardim Botânico, a região dos novos condomínios, a parte alta do Jardim Irajá, partes do Jardim Canadá e da Ribeirânia, a região do Alphaville e os condomínios que ficam no distrito de Bonfim Paulista. Pela proposta em estudo, a área central de Bonfim e a área do conjunto João Rossi, que também ficam na zona Sul, não teriam os valores dos imóveis corrigidos. Resto da cidade A proposta em análise pela prefeitura não prevê, pelo menos para este ano, correção do valor venal do imóveis em outras regiões da cidade. A decisão da prefeitura de restringir a aplicação da nova planta genérica de valores foi tomada para evitar um desgaste político e o risco dos vereadores não aprovarem a proposta Projeto A prefeitura deve encaminhar à Câmara o novo projeto da Planta Genérica somente após o feriado. Os vereadores terão cerca de dois meses para analisar a proposta. Para que os novos valores entrem em vigor no próximo ano, a nova planta tem que ser aprovada até 31 de dezembro. Explicação Segundo a Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura, não há data prevista para que o projeto seja encaminhado ao Legislativo e se realmente haverá aumento além da inflação. O vereador Marcelo Palinkas (DEM) vai entrar nesta quinta-feira com um pedido junto a Mesa Diretora da Câmara para que o secretário Manoel Saraiva, da Fazenda, explique como será a aplicação da nova planta. Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Um imóvel é demolido a cada 10 horas em São Paulo Parque vira ponto de consumo de drogas em Ribeirão Espaço desperdiçado Unir útil ao agradável Moradores cobram a revitalização da Lagoa do Saibro Veja Mais    

28 de outubro de 2010

RP tem ‘fuga’ para favelas

Habitação irregular Moradores partem para áreas invadidas em busca de lugar na fila de conjuntos populares. A notícia de que serão entregues 904 moradias populares, entre este ano e o primeiro semestre do ano que vem em Ribeirão Preto, fez crescer o quadro de invasões em favelas já existentes. A Favela das Mangueiras, na Vila Virgínia, existente há 46 anos, teve crescimento populacional de 30% entre 2007 e o primeiro semestre de 2010, segundo dados da Prefeitura. Mesmo cadastrada no programa habitacional do município desde 2007,a população do núcleo passou de 1,1 mil para 1,5 mil pessoas após a notícia de que 384 apartamentos serão construídos para atender famílias moradoras das Mangueiras. O urbanista Fernando Prado explicou que a Mangueiras passa por um processo de estagnação populacional por não haver mais espaço de expansão. Para ele, as atenções devem ser voltadas às favelas com potencial territorial para crescimento. “A Prefeitura tem que unir forças em ocupações que ainda podem crescer, como a Favela do Aeroporto e a da Via Norte”, disse. O programa Moradia Legal propôs no início do ano uma fiscalização específica para o controle de novos invasores em áreas listadas pelo município (cerca de 44), mas a proposta esbarrou na Prefeitura, disse o idealizador do programa Moradia Legal, João Gandini. “Não existe sensibilização para questões de habitação popular dentro da Prefeitura.” O presidente da Cohab, Rodrigo Arenas, afirmou que o controle da população em favelas é feito regularmente, mas que de fato não há como controlar a proliferação enquanto elas acontecem. “Não posso colocar uma pessoas 24 horas vigiando as ocupações. Nosso controle será na hora da entrega das casas. Aqueles que invadirem após os cadastramentos não receberão moradia”, afirmou. Prefeitura ‘usa’ associações A Prefeitura se apoiou em associações de bairros para combater novos invasores em favelas já cadastradas. O membro da associação do núcleo da Favela da Via Norte A.A, 47 anos, disse ter evitado, em uma semana, cinco ocupações no local. “Tenho que cuidar porque senão outras pessoas tentam passar na nossa frente na fila da Cohab.” (LC)   Revisão do valor do imóvel ficará restrita à zona Sul de Ribeirão Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Um imóvel é demolido a cada 10 horas em São Paulo Parque vira ponto de consumo de drogas em Ribeirão Espaço desperdiçado Unir útil ao agradável Veja Mais    

28 de outubro de 2010

Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV

Em setembro, variação do IGP-M foi de 1,15%. No ano, índice acumula alta de 8,98% e, nos últimos 12 meses, de 8,81%.A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, ficou em 1,01% no mês de outubro, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta quinta-feira (28). Em setembro, a variação registrada foi de 1,15%. No ano, o índice acumula alta de 8,98% e, nos últimos 12 meses, de 8,81%.    Gl Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, ficou em  1,30%, contra 1,60% no mês anterior. O índice relativo a bens finais variou 1,53% em outubro, contra 1,14% em setembro. A aceleração do subgrupo alimentos in natura influenciou resultado. A taxa passou de 0,05% para 8,50%. O índice relativo ao grupo bens intermediários passou de 0,29% para 0,21%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura desacelerou de 0,26% para 0,06%. Já o índice relativo a matérias-primas brutas ficou em 2,55%. No mês anterior, foi de 4,08%. Contribuíram para o resultado as variações dos preços de algodão em caroço (de 30,97% para 2,40%), minério de ferro (de 0,28% para -3,83%) e bovinos (de 5,85% para 4,28%). Na contramão, tiveram aceleração as variações de soja em grão (de 3,07% para 5,04%), mandioca (de -1,52% para 13,31%) e leite in natura (de -3,39% para -0,03%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,34% em setembro para 0,56% em outubro. Dos sete grupos de despesa que compõem o índice, seis apresentaram aceleração nas taxas taxas de variação.  RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Um imóvel é demolido a cada 10 horas em São Paulo Parque vira ponto de consumo de drogas em Ribeirão Veja Mais      

28 de outubro de 2010

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