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Notícias

Ao comprar um imóvel usado, cuidado com defeitos que podem ter sido maquiados

Depois de inúmeras buscas, você finalmente acha um apartamento que atende a todas as suas necessidades - de localização, tamanho e preço. Realizada a compra, faz a mudança e descobre, num dia de chuva, um vazamento no teto de um dos cômodos. Para evitar dor de cabeça ao comprar um imóvel usado, alguns cuidados são necessários. Rachaduras, infiltrações e defeitos na iluminação são alguns detalhes que podem ser “maquiados” e, portanto, omitidos durante uma negociação. Por isso, é necessária uma avaliação criteriosa para conferir as reais condições da casa ou apartamento que está em vista. Segundo a advogada Emanuela Veneri, sócia-diretora da Arbimóvel, consultoria especializada na solução de conflitos imobiliários, os problemas ocultos como os citados são os campeões de queixas em seu escritório. O engenheiro civil Flávio Figueiredo, especialista em avaliações de imóveis, ressalta que existem várias formas de mascarar um problema: “É comum a camuflagem de trincas, fissuras e marcas de umidade com pintura ou outro tipo de revestimento. Vale ressaltar que esse procedimento pode causar sérios riscos ao morador. Por isso, é essencial que o comprador consulte um engenheiro ou arquiteto, para que se faça uma análise profunda.” Emanuela lembra ainda que, para evitar problemas, na vistoria, os defeitos encontrados devem ser descritos em contrato: “É melhor negociar antes eventuais reparos ou descontos. Aconselho sempre a procurar imobiliária ou corretor autônomo idôneos para auxiliar na transação. Verificar com alguns vizinhos informações sobre o condomínio e visitar o imóvel e as redondezas em dias e horários diferentes também são dicas importantes.” Outra reclamação comum, ressalta Emanuela, é a entrega da posse quando o imóvel está alugado para terceiro: “É importante certificar-se de que o vendedor ofereceu ao inquilino o direito de preferência da compra de forma escrita e documentada e que tomou as medidas cabíveis para solicitar a devolução do imóvel.” A advogada diz que, caso o vendedor omita alguma informação quanto a problemas existentes no imóvel, ele deve assumir a responsabilidade. “Devemos lembrar que o corretor de imóveis também tem responsabilidade pelas informações e omissões de informações. Com a alteração do Código Civil, o corretor passa a ter responsabilidade não só pelas informações solicitadas pelo comprador, mas sim por todas que forem importantes para o negócio. Nestes casos, a pessoa que comprou um imóvel e se sentir lesado por informações errôneas ou omissões pode processar a parte culpada. Por isso, é muito importante ficar atento ao contrato de compra e venda, verificando se existe cláusula específica para cada questão vital na negociação,como prazo, preço, rescisão e multa por atraso e inadimplência”, afirma. Em termos de documentação, Emanuela ressalta que deve haver cópia da escritura e do registro do imóvel junto ao cartório de Registro de Imóveis; certidão negativa de débitos condominiais, caso não estejam quitados, os débitos recairão sobre o novo proprietário); certidão de propriedade com negativa de ônus vintenária (situação do imóvel durante os vinte últimos anos); certidões pessoais do vendedor em distribuidores civis, trabalhista, justiça federal, cartório de protesto e executivos fiscais devem ser verificados na cidade na qual se localiza o imóvel e na qual resida o vendedor, caso sejam diferentes; e certidão negativa de IPTU e o carnê com as parcelas quitadas. “Se for uma casa, é necessário ainda a certidão de propriedade, com averbação da construção, pois o novo proprietário corre o risco de estar comprando apenas o terreno, e não a construção”, explica. “Todas as certidões têm validade de trinta dias.” O Globo - 05/07/10 + Quando Comprar Imóveis

13 de julho de 2010

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Deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e a solução me é revelada.

12 de julho de 2010

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Deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e a solução me é revelada.

12 de julho de 2010

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Deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio e a solução me é revelada.

12 de julho de 2010

Tudo novo, de novo

Lembrança resgatada Transformar móveis antigos em novos é uma boa maneira de economizar e colaborar com a natureza. É comum ganhar móveis antigos de familiares e amigos para mobiliar a primeira casa própria. Também é normal deixar de lado móveis mais velhos durante as mudanças que não terão espaço, ou não vão se adequar ao estilo do novo apartamento. Porém, é possível aliar o rústico com o contemporâneo e criar ambientes modernos com o uso de móveis restaurados ou personalizados. Além de resgatar lembranças da família, a restauração pode ser uma saída econômica e ecologicamente correta de decorar. Para a decoradora especializada em móveis rústicos do Armazém Barroco, Cristina Simões, os móveis mais antigos possuem qualidade e podem durar mais. "Eles são feitos de madeira maciça, e não de compensado ou outros materiais que se desgastam facilmente", disse. Segundo Cristina, muitas pessoas possuem móveis bons em casa e não sabem como utiliza-los. "Muitos acham que a restauração é um processo caro, mas comprar um móvel novo e de qualidade pode ser muito mais", contou. A designer de interiores Amália Faleiros diz que a personalização de um móvel pode dar novas funcionalidades ao item. "Uma cômoda, que já não tem muita utilidade nos dias de hoje, pode se transformar em uma mesa de apoio, ou até em um pequeno bar de canto", disse. Para ela, a mistura do antigo com cores vivas está se transformando em tendência. "Um criado mudo que está mal cuidado, pode virar um móvel de destaque com apenas uma pintura", contou Amália. Uma cama, que antes era de solteiro, pode se transformar na cama do filho do novo casal. "A pessoa pode transformar o que tem em casa e dar novos ares ao móvel. Ela economiza e reaproveita a madeira de boa qualidade que tem em mãos", disse Cristina. "Uma cliente minha é casada há 25 anos e estava cansada de sua cama de casal. Mudamos a pintura e o acabamento e pronto, parece nova", contou a decoradora. Para ela, na hora de personalizar o móvel, a dica é usar o bom senso, a criatividade e levar em consideração o ambiente no qual ele será inserido. Casa com estilo próprio O uso de móveis restaurados na decoração pode ajudar a criar um estilo próprio para a casa. "Eles tiram aquela impressão de vitrine de loja. Onde tudo é pré-montado e planejado", disse a designer de interiores Amália Faleiros. Para ela, as lembranças que os móveis herdados trazem também dão maior sensação de aconchego ao cômodo. "A pessoa se sente mais em casa. Ela usa a criatividade e cria o seu próprio canto", falou a designer. Para quem gosta de restaurar e personalizar móveis, ou não tem dinheiro para comprar peças novas, uma boa opção é procurar brechós e lojas de móveis usados. "É possível encontrar itens maravilhosos nesses lugares. Depois basta restaurá-los. O custo beneficio vale a pena", disse a decoradora Cristina Simões. Segundo ele, peças raras podem ter um preço mais elevado. "Algumas possuem valor artístico", explicou Cristina. Negociação facilitada Imigração pela culatra IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre 4 imóveis são vendidos por hora em SP Disque-extorsão financia até imóveis Crédito da casa própria vai sair em 2 dias Setor está animado

11 de julho de 2010

Disque-extorsão financia até imóveis

Investigação de tentativa de golpe contra vice-presidente revela esquema rentável que envolve presos e agentes penitenciários A tentativa de extorsão contra o vice-presidente da República, José Alencar, em abril, revelou detalhes do funcionamento do crime conhecido como disque-extorsão no sistema penitenciário do Rio. Segundo testemunhas ouvidas pela Delegacia Anti-Sequestro (DAS), no presídio de onde partiu a ligação para José Alencar, agentes penitenciários recebem propinas que podem chegar a R$ 600 para facilitar a entrada de chips e celulares. Na mesma unidade, o esquema é tão sistematizado que um preso chegou a criar uma conta bancária para o depósito de todas as extorsões. Como uma espécie de "taxa de administração", ele recolhe 15% de todos os depósitos. As revelações foram feitas em um inquérito que correu sob sigilo, na DAS. O objetivo era investigar uma outra extorsão, ocorrida três dias depois da sofrida por Alencar, por um casal de idosos, em Riachuelo, zona norte. De acordo com testemunhas, o bando que tentou extorquir dinheiro do vice-presidente já comprou carros, motos e até imóveis com as ameaças por telefone. "O preso que pratica um crime dentro da cadeia e consegue adquirir um benefício patrimonial tem de depositar integralmente a quantia na conta de um dos presos que pertencem à facção Terceiro Comando. Este retira 15% e o restante entrega na mão do preso", disse uma das testemunhas, no inquérito, completando: "Diante do esquema tão rendoso (sic), tem preso que não tem interesse em sair do sistema, já que destes 15% conseguem comprar carros, motos e até apartamentos." Segundo os depoimentos, uma das formas de entrada de aparelhos e chips nas cadeias é por meio dos presos que saem e voltam para a prisão, por gozarem de benefícios de progressão de regime, como Trabalho Extra Muros ou Visitas Periódicas ao Lar. "O dinheiro que entra na cadeia vem dos extramuros", disse uma testemunha. Segundo ela, as extorsões por telefone são facilitadas pelos agentes penitenciários, pois "deixam o preso com dinheiro" e, assim, alimentam as propinas aos "guardas". Suborno. A facilitação se dá durante as revistas e "gerais" que são frequentemente avisadas aos presos pelos agentes, de acordo com os depoimentos. Cada "aviso prévio", contam as testemunhas, rende aos agentes até R$ 600. São eles que, segundo os depoentes, muitas vezes comercializam os celulares nas prisões. Além deles, os presos que conquistam a confiança dos servidores, chamados de "faxina", atuam como vendedores. "Um aparelho de celular pode ser adquirido por R$ 250 a R$ 300. Tanto os "guardas da cadeia" quanto os "faxinas" realizam a venda", disse um dos depoentes, que acrescentou: "As câmeras não funcionam porque os guardas não querem ser filmados." Os nomes das testemunhas não foram revelados para preservá-las. Por ordem da Justiça, elas foram colocadas sob proteção. Três pessoas tiveram a prisão decretada pelo crime contra o casal de idosos, duas já estavam presas na carceragem de onde teria partido a ligação para Alencar. Publicação -  27 de junho de 2010 | 0h 00 Crédito da casa própria vai sair em 2 dias Setor está animado A história está entre os trilhos Participação do gasto com imóveis subiu de 4,8% para 5,8% Indústria e varejo de construção investem Mercado imobiliário tem melhor abril desde 2004 Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP

04 de julho de 2010

4 imóveis são vendidos por hora em SP

A cada 60 minutos, quatro apartamentos novinhos em folha são vendidos na cidade de São Paulo. Isso significa que, ao fim da leitura dessa reportagem, pelo menos um imóvel terá sido comercializado. Nunca se vendeu tantos apartamentos assim - é como se a capital construísse um município de Ribeirão Pires anualmente, algo inédito nas pesquisas do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Inédito, ok, mas não sem explicação. Por trás desse mar de prédios e do volume de vendas 75% maior do que no ano passado, há um exército de profissionais especializados em descobrir e entender os hábitos dos paulistanos, seus desejos e suas ambições. Da “antropologia de mercado” à “filosofia imobiliária”, eles sabem direitinho a fórmula para imóveis dos mais diferentes preços e metragens venderem como pãozinho fresco. Os próprios empresários do setor repetem como um mantra: “em São Paulo, não há o direito de errar”. É por isso que, inúmeras vezes, os prédios parecem seguir uma tendência, como se saíssem de uma linha de montagem - hoje são os edifícios sustentáveis, ontem eram os condomínios-clubes, os prédios com nomes em francês, terraços gourmets, fitness centers… Do nome do empreendimento às ilustrações dos folhetos, passando por maquetes que podem custar R$ 1 milhão, folders que custam o preço de um livro de arte e até desfiles da marca Dior em estandes de vendas, tudo é absolutamente pensado e repensado para fisgar o paulistano. Quer vender casa em condomínio fechado? Fácil, ensinam os especialistas em marketing imobiliário, coloque cachorros nos folhetos, muitos e muitos cachorros. Pretende vender rapidamente apartamento nos Jardins? Então coloque jovens solteiros nas propagandas. Está difícil vender empreendimento de alto padrão no bairro da Barra Funda? Tudo bem, é pegar emprestado o nome da vizinha Água Branca que tudo fica bem mais simples. “Você tem de criar uma filosofia que fale diretamente com o comprador”, diz Fábio Rossi Filho, diretor da Itaplan Imóveis. “Tudo precisa ser pensado, porque um empreendimento demora cinco anos para sair do papel. Você também precisa entender o bairro, saber quem mora lá e como são os outros prédios, porque não dá para inventar do zero, é preciso seguir o que já existe e dá certo. Se você vai fazer um prédio em um bairro residencial, tem de criá-lo direcionado para a família, colocar muito lazer, casais nos folhetos… Se for em bairros com mais bares, como a Vila Madalena, o ideal é colocar só jovens nas propagandas e exaltar algum diferencial da arquitetura do prédio. É aquele velho ditado: diga-me com que andas que te direi quem és.” DOS JARDINS À MOOCA E AO TATUAPÉ, CADA REGIÃO TEM SEU ALVO - Contratado para desovar um estoque de apartamentos de 315 m² no Condomínio Central Park Prime, o publicitário Bob Eugênio, há 20 anos no mercado imobiliário, parou o Tatuapé. Em um acesso de criatividade, recrutou 25 decoradores do bairro e montou a 1ª Mostra de Decoração e Design Central Park Prime. Chamou Amaury Jr. para cobrir o evento, alugou Lamborghinis para transportar os convidados e promoveu um desfile do estilista Ricardo Almeida. “Mais de oito mil pessoas passaram por ali em 60 dias”, conta. Anteriormente, em um estande de lançamento no Jardim Paulista, Eugênio já tinha organizado um desfile da Dior. Estratégias de marketing como essa buscam a criação de marcas que se diferenciem no acirrado mercado imobiliário paulistano e agreguem status aos produtos. As 8.500 incorporadoras, construtoras e empreiteiras que atuam na cidade investem aproximadamente. R$ 1,5 bilhão em estratégias de marketing por ano. Em média, de 4% a 6% do valor geral de vendas (VGV, que representa a soma de todas as unidades comercializadas) de um lançamento vai para as ações de marketing - trocando em miúdos, um empreendimento de R$ 50 milhões, por exemplo, terá algo em torno de R$ 2 milhões investidos em propaganda. “Toda a região de São Paulo tem um modelo bem-sucedido”, ensina Elbio Fernández Mera, vice-presidente de Comercialização e Marketing do Secovi-SP, com 42 anos de experiência no setor. “Por exemplo, não dá para vender apartamento com cozinha pequena na Mooca. Lá é preciso fazer unidades com cozinhas grandes, mesmo que você tenha de diminuir os quartos. Já nos bairros mais verdes, como perto do Parque do Ibirapuera, você precisa colocar uma boa varanda e na propaganda exaltar isso. Nos Jardins, você tenta ir atrás dos descasados. Se for em Santana, fala-se que é perto da Cantareira. E no Tatuapé ou Anália Franco, basta colocar muito luxo nas propagandas.” Publicado - 28/06/10 Disque-extorsão financia até imóveis Crédito da casa própria vai sair em 2 dias Setor está animado A história está entre os trilhos Participação do gasto com imóveis subiu de 4,8% para 5,8% Indústria e varejo de construção investem Mercado imobiliário tem melhor abril desde 2004

04 de julho de 2010

IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre

Seguindo alta de 1,19% em maio, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 0,85% neste mês. Contribuiu para a desaceleração o movimento dos preços no atacado, que subiram menos. Em 12 meses, houve expansão de 5,17%. No primeiro semestre, o acréscimo foi de 5,68%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com peso de 60% no indicador geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 1,49% de em maio para 1,09% um mês depois. Os produtos industriais aumentaram 1,39% e os agropecuários tiveram elevação de 0,15%. Na apuração anterior, houve acréscimo respectivo de 1,82% e 0,46%. Ainda no IPA, as Matérias-Primas Brutas registraram ampliação de 3,67%, menos do que os 5,83% de maio. Os Bens Intermediários saíram de 0,58% para 0,80% de incremento e os Bens Finais mantiveram declínio de 0,42%. Respondendo por 30% do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve deflação de 0,18% em junho, deixando uma expansão de 0,49% um mês antes. Alimentação caiu 1,36%, influenciado pelo recuo nos preços das hortaliças e legumes, dos laticínios e das carnes bovinas. Transportes baixaram 0,17%. Em maio, esses grupos verificaram alta de 0,56% e diminuição de 0,11%, nesta ordem. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, marcou 1,77% de avanço em junho. O indicador, que tem peso de 10% no IGP-M, veio de acréscimo de 0,93% em maio. Publicado - 29/06/10 4 imóveis são vendidos por hora em SP Disque-extorsão financia até imóveis Crédito da casa própria vai sair em 2 dias Setor está animado A história está entre os trilhos Participação do gasto com imóveis subiu de 4,8% para 5,8% Indústria e varejo de construção investem

04 de julho de 2010

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