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Notícias

É melhor se prevenir

Imóvel garantido Mercado de seguros se diversifica para atender as diferentes demandas dos proprietários de Ribeirão. A preocupação com a integridade da casa própria, ou até mesmo da própria empresa, pode levar algumas pessoas a optar pela contratação de serviços que assegurem a manutenção dos bens em caso de acidentes. Hoje em dia há diversas apólices de seguro voltadas para o mercado imobiliário. O serviço mais procurado em Ribeirão Preto é o que assegura residências contra roubos. Outros que também são bastante procurados são os seguros contra incêndio, raios, explosões, danos elétricos e até mesmo vendavais. O corretor de seguros da Macseg Seguros, Serafim Teixeira da Cunha Filho, conta que os serviços para imóveis são mais fáceis de contratar e mais baratos. “Automóveis são bens que representam muito risco de acidentes. Já problemas em residências são mais incomuns”, disse. Segundo ele, o histórico do imóvel e a localização são os fatores que mais influenciam nos preços das apólices. “Caso não tenha ocorrido nenhum roubo ou incêndio na casa a parcela é mais barata. Há bairros onde a incidência de assaltos é maior, por isso inflacionam o preço”, disse. No caso de condomínios, é prevista por lei a contratação obrigatória do seguro. “Caso aconteça algum problema, é o síndico que vai responder judicialmente e financeiramente”, disse o corretor de seguros da América Chaves, João Arthur Costa Chaves. “Fica assegurada a manutenção das áreas comuns do condomínio em caso de incêndio, danos elétricos e outros acidentes”, explicou. A lei também obriga a contratação de seguro para empresas. “Mesmo assim há muitos que não possuem”, afirmou Chaves. A apólice pode assegurar, além da manutenção em caso de danos ao patrimônio, o pagamento de indenização por danos causados aos clientes pelos produtos da empresa. Para quem pretende comprar algum imóvel na planta, é preciso verificar se a empresa construtora é assegurada. “Assim, fica garantido ao comprador do imóvel que as obras serão terminadas, mesmo que haja caso de falência”, disse Teixeira. Segundo ele, a contratação desse seguro também é obrigatória. Proteção contra inadimplência Um novo modelo de seguro voltado para o mercado imobiliário pode acabar com o problema de falta de pagamento de aluguel e da necessidade de um fiador para fechar negócio. “O seguro fiança-locatícia garante o pagamento do aluguel, da taxa de condomínio e outras despesas de locação quando há inadimplência do inquilino”, contou o corretor de seguros João Arthur Costa Chaves. “Essa apólice favorece o inquilino na hora assinar o contrato, pois acaba com a figura do fiador”, afirmou o corretor. O seguro fiança-locatícia pode ser contratado para imóveis residenciais, comerciais e até mesmo industriais. De acordo com o corretor Serafim Teixeira da Cunha Filho, o seguro residencial pode ser uma boa opção para valorizar o imóvel alugado. “Se há seguro contra roubo, incêndio e danos elétricos para a residência, com certeza quem for locar vai se dispor a pagar um pouquinho mais por mês”, disse Cunha. (RV) Seguro da casa própria: o segredo é pesquisar Seguros residenciais oferecem cobertura contra blecaute, roubo e acidentes domésticos Habitação: nova regra de seguro começa a valer Seguro da casa própria terá mais opções Atenção aos detalhes Dicas para fazer o seu seguro residencial Seguradoras de vida vão poder cobrir imóveis

20 de junho de 2010

A alta de preços de imóveis exige cuidados especiais

A crise dos créditos subprime mostrou como é necessário acompanhar com muita atenção o setor da construção civil, que trabalha com empréstimos de longo prazo. O Brasil não se encontra na mesma situação dos EUA de 2008: os financiamentos são feitos a uma taxa fixa - com exceção dos hipotecários - e a parte variável é a TR, cuja flutuação é insignificante. Isso não quer dizer que o setor está ao abrigo de qualquer crise.  O preço de imóveis novos teve alta de 43% em um ano, em total desproporção com a alta da inflação. Em primeiro lugar, por causa da forte demanda, que permitiu alta especulativa do preço dos materiais de construção, sustentada pela alta do preço do terrenos. Essa alta, que sobrevém justamente quando começa a deslanchar a construção de casas populares, teve um efeito previsível: as vendas de residências novas, segundo o Secovi de São Paulo, caíram 21% de março para abril, embora tenham sido vendidas mais unidades do que em 2009; e no quadrimestre foram vendidos 11.697 imóveis, 72,4% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Não se pode falar de uma crise imobiliária - apenas os dados de abril fazem soar um sinal de alarme, que se deve levar em conta. Existem três problemas no setor da construção civil. O primeiro diz respeito a todas as empresas que participam da construção e oferta de imóveis. Se, de repente, as compras de imóveis recém-construídos parassem, elas se encontrariam numa situação delicada, por se terem endividado e ficado sem comprador. A situação tornar-se-ia delicada se isso acontecesse com um importante número de construtores: a única solução seria oferecer os imóveis a um preço mais baixo e, em certos casos, com perdas. Uma outra categoria de compradores que corre risco é a dos que compraram imóveis com o objetivo de especular e que, com a alta de preços, não acham para quem vender. A mais longo prazo, há o risco dos atuais proprietários que compraram unidades habitacionais a um preço elevado e que, em dificuldades para honrar seus compromissos, se verão na obrigação de oferecê-las a um preço bem inferior ao da compra. Não estamos, por enquanto, diante de nenhuma dessas situações, mas convém acompanhar com atenção a evolução do mercado imobiliário e, especialmente, não permitir que empresas financeiras se aproveitem de um contexto anormal para refinanciar, a um custo alto, as prestações em atraso. O Estado de S. Paulo  - 19/06/10 Solução para o Leste Parte trincada da história Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP

20 de junho de 2010

Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP

Alta dos preços do metro quadrado superou de longe a valorização de outros ativos, como CDI e poupança, perdendo apenas para a bolsa. Os imóveis residenciais novos, tanto os de classe média como os empreendimentos de alto padrão, tiveram forte valorização este ano na cidade de São Paulo, com grande aceleração de preços nos últimos meses. Pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) revela que o preço do metro quadrado de imóveis de dois dormitórios subiu 42,86% no 1.º quadrimestre, na comparação com o mesmo período de 2009. No 1.º bimestre, havia subido 25%. No caso dos imóveis de 2 e 3 dormitórios, o movimento foi semelhante. Em ambos os casos, houve aumento de 27% nos preços no primeiro quadrimestre na comparação anual, depois de o metro quadrado desse tipo de produto ter se valorizado 6% e 2,4%, respectivamente, no primeiro bimestre. A alta dos preços do metro quadrado entre janeiro e abril superou de longe a valorização obtida em outros ativos. Segundo cálculos do administrador de investimentos Fabio Colombo, o capital investido no período em certificados de depósito interbancário (CDI) se valorizou 9,19% e na caderneta de poupança, 6,68%. Já os recursos aplicados em ouro tiveram desvalorização de 6,84% e, no dólar, houve uma retração de 23,83%. Apenas as aplicações na bolsa, sustentadas pelo bom desempenho da economia, tiveram valorização superior à dos imóveis (74,17%). Os cálculos foram feitos a pedido do Estado, com base na cotação dos investimentos do último dia útil de fevereiro deste ano, comparada com a mesma data de 2009. "Os preços dos imóveis em São Paulo estão chegando ao topo", afirma o diretor da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. Ele aponta alguns fatores que, na sua opinião, estariam sustentando a surpreendente valorização dos preços dos apartamentos e casas novas. O primeiro deles é a escassez de terrenos na cidade de São Paulo em razão de mudanças no Plano Diretor, que, pelas novas regras, reduziu pela metade a disponibilidade de áreas para erguer edifícios. Além disso, como a maioria das construtoras abriu recentemente o capital e arrecadou grandes somas de dinheiro no mercado, a corrida dessas companhias para fazer um grande banco de terrenos inflacionou os preços. O ambiente econômico, com crescimento da renda, do emprego e do crédito, especialmente o imobiliário, também contribuiu para a aceleração das vendas de imóveis novos. Nas contas do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, entre recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da caderneta de poupança, serão injetados perto de R$ 70 bilhões de crédito para compra de imóveis neste ano, uma cifra recorde. Investidores. Diante da grande valorização, Pompéia observa que está havendo um forte movimento de investidores no setor imobiliário residencial, o que de certo modo contribuiu para a manutenção de preços dos ativos em níveis levados. "São investidores nacionais e estrangeiros que compram imóveis na planta visando a uma valorização até o término da construção, isto é, em 18 meses em média." Na Fernandez Mera Negócios Imobiliários, um terço das vendas de imóveis novos neste ano foram para investidores, conta o diretor Fabio Soltau. Ele observa que a mudança na Lei do Inquilinato, que prevê a retirada do inquilino inadimplente em 90 dias, recuperou o valor dos aluguéis e fez do imóvel um bom investimento. Soltau diz que a sua empresa registrou crescimento superior a 50% nas vendas de imóveis de 1 e 2 dormitórios entre janeiro e maio deste ano em relação a igual período de 2009. Neste ano, a imobiliária vai ampliar em 70% o número de lançamentos ante 2009. A construtora Gafisa ampliou em 495% o número de unidades lançadas em todo o País no primeiro trimestre. O diretor de incorporação da companhia. Sandro Gamba, conta que a empresa decidiu antecipar lançamento do 2.º para o 1.º semestre. "Em apenas um fim de semana, vendemos 100% de um empreendimento com 500 apartamentos, com valor médio de R$ 400 mil." Já Fernando Sita, diretor da Coelho da Fonseca, diz que vendeu no fim de semana 30% de um empreendimento de alto luxo, cujo metro quadrado custa R$ 9 mil. "Depois da crise, os investidores começaram a encarar os imóveis como um porto seguro." O Estado de S. Paulo - 18-06-10 A alta de preços de imóveis exige cuidados especiais Solução para o Leste Parte trincada da história Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis  

20 de junho de 2010

Mercado imobiliário tem melhor abril desde 2004

Total de unidades comercializadas em abril de 2010 é 65,7% superior a igual período de 2009 Em abril, as vendas de imóveis residenciais novos totalizaram 3.236 unidades, uma queda de 21% em relação a março, quando foram comercializadas 4.095 moradias, informa o Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Esse movimento de diminuição no ritmo ocorre tradicionalmente em abril, por suceder um mês de realização de negócios após período de ?represamento? percebido entre janeiro e fevereiro. Mesmo assim, o volume de unidades negociadas foi o maior para o mês desde 2004. O total de unidades comercializadas em abril de 2010 é 65,7% superior a igual período de 2009, que registrou a venda de 1.953 moradias. Considerando abril de 2008, a variação cai para 16,2% (2.786 unidades vendidas). De acordo com o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta) de abril ficou em 25,3%, o melhor desempenho para o mês desde 2004. O VGV (Valor Global de Vendas), que permite determinar quanto se vendeu em valor, demonstra que o volume movimentado em abril foi de R$ 1,28 bilhão, com queda de 15,7% em relação ao montante negociado em março, de R$ 1,51 bilhão.   Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP A alta de preços de imóveis exige cuidados especiais Solução para o Leste Parte trincada da história Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002

20 de junho de 2010

Lojas financiam material de construção

Quem pretende reformar ou construir tem boas opções de pacelamento no mercado. É que as lojas de material de construção financiam a compra de produtos em até 24 vezes no cartão de crédito. Contudo, é importante ficar atento às taxas de juros e às condições de pagamento, além de calcular bem a compra para saber se os valores se encaixam no orçamento mensal. A Leroy Merlin é uma das empresas do setor que oferecem o parcelamento com plástico. Quem tem o cartão da loja ainda pode pagar o material de construção em até 24 vezes, com acréscimo de 2,12% ao mês. Na prática, isso significa que uma compra de R$ 3 mil salta para R$ 3.858,72 pagos em 24 parcelas fixas de R$ 160,78, por exemplo. No caso de pagamento em até um ano, os juros caem para 1,62%. A Dicico é outra loja que está oferecendo produtos em até 12 vezes, desde que o gasto total do cliente ultrapasse R$ 1,8 mil. Já a Telhanorte, C&C, Conibase e Joli têm formas de pagamento com o cartão em até dez vezes. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Elias Conz, no caso de uma obra, 60% dos gastos são com mão de obra. “Geralmente a mão de obra recebe por semana e o consumidor deve ter previsão de caixa para poder pagar o pedreiro no sábado e ainda ter o material para a obra não parar. Por isso, os financiamentos são importantes”, diz. Jornal da Tarde -14/06/10 + Reforma & Construção  

20 de junho de 2010

Indústria e varejo de construção investem

Empresários da indústria e do comércio de materiais de construção aceleram os planos de investimentos. Eles querem aproveitar o forte crescimento do mercado imobiliário e também o aumento do consumo de seus produtos. Redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), expansão do crédito e melhoria da renda dão fôlego ào setor. Em maio, 71% das indústrias do setor pretendiam investir no aumento da capacidade de produção das fábricas nos próximos 12 meses, revela Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). “O resultado é mais que o dobro do registrado em maio do ano passado (33%), está acima do obtido em abril deste ano (66%) e bem próximo do pico, que foi abril 2008, quando 72% dos empresários informaram que iriam expandir os investimentos”, afirma o presidente da entidade, Melvyn Fox. Nos primeiros quatro meses do ano, a venda da indústria para o comércio do setor aumentou cerca de 20% na comparação com igual período de 2009. Nas lojas, o acréscimo foi igualmente significativo e atingiu 9,5% até maio na comparação anual, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). A Leroy Merlin, que é a varejista líder do setor, vai investir nos próximos cinco anos R$ 1 bilhão no País para chegar a 40 lojas até 2015. Hoje a rede francesa tem 19 pontos de venda espalhados por seis Estados e o Distrito Federal. A cifra é exatamente o dobro da aplicada nos últimos cinco anos, afirma o diretor-geral, Alain Ryckeboer. “O Brasil é um mercado promissor e se tornou prioritário para os investimentos da companhia numa lista de 12 países”, afirma. Até março, as vendas da empresa cresceram 40%, muito acima da meta que era de 30% e da média registrada pelo IBGE, que foi de 16,5% no período para o varejo do setor. Motor. Ryckeboer explica que a redução do IPI para os materiais de construção é um motor importante para o crescimento de vendas porque ajudou a classe C a reformar a casa. Além disso, ele observa que a própria dinâmica da construção civil, com o lançamento de novos empreendimentos, está impulsionando a venda. Ele observa que o risco de faltarem alguns itens básicos, como por exemplo tubos de resina plástica, “é uma preocupação”. Grupo Tigre. O grupo Tigre, que fabrica tubos e conexões, pincéis, portas e janelas em PVC acelerou os investimentos. A empresa aplicou R$ 150 milhões para ampliar a capacidade de produção das fábricas. Mesmo com essa expansão, hoje as fábricas trabalham com apenas 15% de ociosidade. Neste ano, a companhia vai desembolsar mais R$ 200 milhões no desenvolvimento de novas tecnologias. O que motivou a decisão de ampliar os investimentos foi o desempenho excepcional de vendas da companhia, que cresceram 30% no primeiro quadrimestre na comparação com igual período de 2009. “Vamos ter em 2010 o melhor ano da história da empresa”, afirma o presidente do grupo, Evaldo Dreher. O ano de 2008 já tinha sido o melhor para o grupo Tigre, que atua no País desde 1941. Em 2009, apesar da crise, a companhia repetiu o desempenho 2008 e, agora, poderá superá-lo, na opinião do presidente da empresa. As vendas de materiais voltados para a construção civil residencial têm garantido o crescimento. Quanto à escassez de itens, Dreher diz que tem estoques, mas eles estão girando mais rápido do que em 2009. “Neste momento a situação está administrável, com a extensão do prazo de entrega”, afirma André Martinho, diretor comercial da Fise, indústria especializada em fechos e puxadores para esquadrias de alumínio. Em épocas normais, o prazo para a entrega dos componentes era de 7 dias. Hoje chega a um mês. O maior prazo de entrega se deve não só ao aumento das vendas, que cresceram 73% entre janeiro e maio na comparação anual com 2009 e 32% ante 2008, mas também à escassez de matéria prima. Segundo o empresário, há dificuldades para comprar alumínio laminado no País. A empresa acaba de investir R$ 1,6 milhão em equipamentos, instalações, gestão, inovação e pesquisa. PRESTE ATENÇÃO: 1. Vendas. 91% das indústrias de materiais de construção estão otimista em relação ao desempenho das vendas para este mês, segundo a Abramat 2.Expectativas. 80% dos fabricantes de materiais de construção têm expectativas favoráveis em relação à continuidade das ações do governo setor, como a manutenção do corte do IPI sobre os produtos e as novas etapas do programa habitacional Minha Casa Minha Vida e do PAC.  O Estado de S. Paulo - 18/06/10 Mercado imobiliário tem melhor abril desde 2004 Preços de imóveis novos disparam, com alta de até 43% em um ano em SP A alta de preços de imóveis exige cuidados especiais Solução para o Leste Parte trincada da história Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil

20 de junho de 2010

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Todas as coisas são possíveis àqueles que creem.

20 de junho de 2010

Solução para o Leste

Urbanismo e ambiente - Acordo entre Prefeitura e MP delimita área e estabelece diretrizes para ocupação da Zona Leste. A expansão urbana da Zona Leste de Ribeirão Preto foi redefinida e deve acontecer sem grandes restrições em aproximadamente 7 milhões de metros quadrados, o equivalente a 6% da área total da região, segundo as diretrizes ambientais e urbanísticas apresentadas ontem pelo Ministério Público a Prefeitura Municipal. O relatório, elaborado após 71 horas de reuniões ao longo de um ano, propôs a divisão da região em oito áreas, conforme suas necessidades ambientais, e estabeleceu 15 diretrizes para o uso e ocupação sustentável do solo na maior parte da região, que é zona de recarga do Aquífero Guarani. Ao todo, são 111,5 milhões de metros quadrados na Zona Leste —64,5 milhões de área urbana e 47 milhões de área rural. De acordo com o promotor do Meio Ambiente, Marcelo Goulart, a definição dessas áreas é o ponto principal do relatório. “É a questão fundamental dessas diretrizes, que são praticamente um tratado de paz.” Segundo a proposta, a área rural deve avançar em 14 milhões de metros quadrados. Entre as oito zonas em que a região foi dividida existem áreas de maiores restrições, como as próximas a fontes de contaminação —antigos lixões e estações elevatórias de esgoto, por exemplo— e a poços artesianos. “Nesses pontos, será impedida ou não recomendada a urbanização”, disse Marco Artuzo, gerente da Agência Ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em Ribeirão. Ainda segundo Artuzo, o plano de macrodrenagem da área, que deverá ser desenvolvido pela Prefeitura, é essencial e também faz parte das diretrizes. Entre as condições necessárias para a implantação de novos empreendimentos também estão a interligação obrigatória ao sistema público de água, esgotos e coleta de lixo. Os empreendimentos verticais, prioridades na expansão urbana e ocupação dos vazios, serão limitados até oito andares. “Essas diretrizes são um marco para a história da cidade. Elas representam a transformação da Zona Leste em uma nova área, mais verde e desenvolvida”, disse José Batista Ferreira, diretor regional do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon). Imóveis podem ser desocupados As áreas consideradas de exclusão, segundo o relatório, onde estará impedida a expansão urbana, também poderão sofrer desocupações, se novo estudos constatarem que as construções e os moradores estão ameaçados por conta das fontes de contaminação, como antigos lixões. “Ainda serão realizados estudos técnicos e ações de gerenciamento nessas áreas”, disse Marco Artuzo, da Cetesb. Para os moradores dessas áreas, como o aposentado Ivo José Ribeiro, 69, que mora em frente de onde funcionava o antigo lixão do Jardim Juliana, ainda faltam esclarecimentos. “Não temos informações exatas sobre os possíveis riscos e nem orientação.” O relatório do MP com as diretrizes será encaminhado pela Prefeitura à Câmara Municipal para análise e votação dos vereadores. “Queremos colocar essas diretrizes em prática o mais rápido possível”, disse a prefeita Dárcy Vera. (RS) Parte trincada da história Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão  

15 de junho de 2010

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