Muitas das surpresas indesejadas na entrega do imóvel comprado na planta podem ser evitadas com a leitura atenta do memorial descritivo do bem antes de fechar o negócio. "É preciso analisar o memorial para saber se os materiais [de acabamento] serão de boa qualidade", ressalta Emanuela Veneri, sócia-diretora da Arbimóvel, consultoria especializada no mercado imobiliário. Ela alerta que nem sempre as peças publicitárias correspondem à realidade da unidade pronta. "Será possível reclamar na Justiça se a propaganda assegurar um benefício e ele não for entregue, como uma vista maravilhosa para o verde", cita. Veneri recorda ter se deparado com casos de churrasqueira equipando o terraço gourmet no decorado do estande, mas não implantada no apartamento vendido. "Não era mencionada no memorial, e o comprador assinou sem ler", relata. "Às vezes o folheto publicitário mostra um desenho de equipamentos na sala de ginástica e se trata de uma ilustração artística que não será exatamente fiel à realidade", menciona Octavio Galvão Neto, do Ibape-SP. "O comprador pode entender que aqueles aparelhos serão entregues, e nem sempre isso acontece." Provas O aeroviário Luiz de Amo, 25, conseguiu desfazer a compra de um apartamento na planta, localizado no distrito do Cursino (zona sul), mesmo sem ter provas por escrito de promessas que não foram cumpridas. Ele conta que um dos argumentos de venda do corretor era a vista para uma grande área verde, o que o levou a escolher um andar mais alto. "Em frente à futura portaria, notamos alguns barracos. A construtora nos disse que sua remoção estava sendo providenciada e que seria construído ali um supermercado", diz. "Resultado: a favela cresceu mais rapidamente que a obra." O aeroviário quis cancelar a aquisição. "Passei a pressionar a empresa com comunidades no Orkut, blog, e-mails. Não tinha nada documentado em relação às promessas, mas aceitaram trocar o imóvel por outro no Jaçanã [zona norte]." Nem sempre, porém, é viável reverter um prejuízo sem documentos. Tampouco o vendedor vai levantar a bola para possíveis problemas, observa Maria Inês Dolci, advogada e coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor). "Ninguém vai avisar que há uma feira na porta do prédio", afirma. "Não dá para comprar [o imóvel] de imediato. É preciso visitá-lo em horários diferentes, checar as condições do terreno e sua localização." Mais...
01 de abril de 2010
O número de proprietários que recorreram à Justiça para receber os aluguéis atrasados, que pode resultar no despejo do inquilino do imóvel, aumentou 48,08% na capital paulista. O crescimento apontado pelo Sindicato da Habitação (Secovi) é referente à comparação de fevereiro de 2010, quando foram contabilizados 1.543 casos, e o mesmo período do ano passado, quando foram ajuizadas 1.042 ações por falta de pagamento. Para o diretor de Legislação do Inquilinato do Secovi, Jaques Bushatsky, não foi registrado um fato específico que explique a grande diferença no período. No entanto, uma das causas apontadas é a simples desorganização dos locatários em relação aos gastos e compromissos. No início do ano aumentam as despesas familiares, como matrícula escolar, compra de material, pagamentos de IPTU e IPVA, parcelamento das dívidas do cartão de crédito provenientes das compras de final de ano, o que influencia no aumento da inadimplência e consequentemente no número de ações por falta de pagamento do aluguel. Em fevereiro, a inadimplência foi o principal motivo das ações relativas a contratos de locação, representando 85,77% do total. Para evitar ser alvo de ações judiciais, o educador financeiro Reinaldo Domingos defende o planejamento. “A inadimplência é consequência de ações que não foram tomadas preventivamente. A pessoa aluga um imóvel que não condiz com o seu padrão de vida.” O problema de inadimplência do aluguel acaba refletindo no fiador, que muitas vezes também não consegue arcar com os valores atrasados. Uma medida sugerida por Domingos para evitar ações e o despejo é o seguro-fiança, que elimina a figura do fiador e dá cobertura para os aluguéis atrasados, bem como o ressarcimento de danos ao imóvel, por exemplo. “Muitas pessoas são movidas por dois fatores: o marketing publicitário e o crédito fácil. Estão em uma zona de conflito constante, fazendo dívidas sem conseguir arcar com os compromissos.” DICAS: Registrar todos os gastos Reduzir gastos em excesso e eliminar gastos supérfluos Discutir em família as despesas Estabelecer prioridades e objetivos Montar seu primeiro orçamento financeiro com ganhos, objetivos e despesas Jornal da Tarde - 25/03/10 Índice que reajusta aluguéis sobe 0,91% na 2ª prévia de março, diz FGV Projeto de edifícios no Boulevard está parado. Saiba como declarar um imóvel no Imposto de Renda Venda de imóveis novos cresce 35,5% em janeiro em São Paulo Iguatemi dá a partida Conforto e praticidade Ipea prevê 2 milhões de empregos e falta de mão-de-obra qualificada
01 de abril de 2010
Brasília - O Conselho Curador do FGTS decidiu nesta terça-feira limitar as tarifas cobradas pelos bancos na intermediação do uso do dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de imóveis à vista, mas que estejam enquadrados nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As medidas entram em vigor dentro de 60 dias. Ficou determinado que as tarifas máximas serão de 0,16% para imóveis de até R$ 130 mil, e de 0,32% no caso de unidades que custem entre esse valor e R$ 500 mil (teto máximo do valor de imóvel enquadrado no SFH). Assim, as tarifas máximas que poderão ser cobradas serão de R$ 800 e R$ 1.600, respectivamente (o cálculo será feito sempre sobre o valor máximo de R$ 500 mil). Um imóvel que custe R$ 400 mil, por exemplo, terá tarifa máxima de R$ 1.600 - poderá ser menor, de acordo com o banco. De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que preside o Conselho Curador, hoje a Caixa cobra em torno de R$ 1 mil dos clientes quando o FGTS é usado na compra à vista. Mas a tarifa é livre alguns bancos chegam a cobrar até R$ 3 mil pelo serviço. “A medida vai beneficiar principalmente o pequeno cotista, que vai pagar um valor máximo de R$ 800. Os demais pagarão valor máximo de R$ 1.600. Isso vale para todas as instituições”, frisou o ministro. De acordo com a resolução, os agentes financeiros têm prazo de 60 dias para se adaptarem às novas regras. O Globo - 24/03/10 Crescem ações por atraso de aluguel Índice que reajusta aluguéis sobe 0,91% na 2ª prévia de março, diz FGV Projeto de edifícios no Boulevard está parado. Saiba como declarar um imóvel no Imposto de Renda Venda de imóveis novos cresce 35,5% em janeiro em São Paulo Iguatemi dá a partida Conforto e praticidade
01 de abril de 2010
A distinção entre passado, presente e futuro, é apenas uma ilusão teimosamente persistente.
27 de março de 2010
A distinção entre passado, presente e futuro, é apenas uma ilusão teimosamente persistente.
27 de março de 2010
Motivo é uma diferença entre área descrita na escritura e o tamanho real da área. A descoberta de uma diferença de área descrita na escritura e o tamanho físico do local levou à paralisação temporária do projeto que prevê a construção de edifícios de apartamentos ao lado do Clube Portuguesa, no Boulevard. Uma medição concluiu que a área tem cerca de 47 mil metros quadrados, contra cerca de 45 mil metros na escritura. "Agora estamos cuidando de fazer essas modificações. Enquanto isso, o projeto está parado", disse ontem o presidente da Associação Portuguesa de Esportes, Walcris da Silva. A intenção inicial era construir sete torres de 27 pavimentos cada. "Mas podem ocorrer mudanças, porque da época que elaboramos o estudo até hoje foram feitos muitos lançamentos imobiliários.” A alternativa de projetar a construção foi uma saída à perda de sócios, "de forma acelerada", que resultou na redução da receita. Em assembleia, os associados decidiram pelo fechamento das piscinas e de quadras de futebol, para diminuir as despesas. "O custo das piscinas representava quase metade das despesas do clube." Segundo Nilton Bonagamba, engenheiro do Departamento de Análises de Projeto da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública, o que a associação apresentou até hoje para aprovação foi um processo de viabilidade. "A nossa primeira análise levou em consideração o sistema viário do local, que terá que sofrer grande modificação", afirmou. Ele informou que a tramitação não prosperou não por imposição, mas por falta de documentos no processo. "Esperamos a resposta a perguntas que fizemos para dar continuidade ao processo de análise." Segundo o secretário de Planejamento, Ivo Colichio Filho, ténicos da Secretaria já estiveram no local, mas o processo de retificação de área paralisou o trabalho da Secretaria. Só após resolver a situação documental da área (incluindo a averbação) a Associação reiniciará o trabalho pela aprovação dos empreendimentos. (GS) Saiba como declarar um imóvel no Imposto de Renda Venda de imóveis novos cresce 35,5% em janeiro em São Paulo Iguatemi dá a partida Conforto e praticidade Ipea prevê 2 milhões de empregos e falta de mão-de-obra qualificada Deve o IPTU? Governo quer tomar sua casa Governo deve lançar Minha Casa, Minha Vida 2 com PAC 2
27 de março de 2010
A distinção entre passado, presente e futuro, é apenas uma ilusão teimosamente persistente.
27 de março de 2010
O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como base para o reajuste na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,91% na segunda leitura prévia de março, contra alta de 1,1% vista um mês antes. No ano, o índice acumula alta de 2,74% e, nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 0,49%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a diferença de ter um período de coleta diferente. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Entenda a diferença entre os principais índices de inflação O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 1,1% na leitura apresentada hoje, contra alta de 1,34% um mês antes. O índice de Bens Finais passou de alta de 1,92% para uma de 0,91%, com destaque para o subgrupo alimentos processados (de 4,36% para 0,36%). O índice de Bens Intermediários passou de alta de 1,44% no mês passado para alta de 0,97% na segunda leitura de março, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,10% para 1,12%. Já o índice referente a Matérias-Primas Brutas passou de 0,28% para 1,61%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,64% na segunda prévia de março, ante 0,80% na mesma leitura de fevereiro. Dos sete grupos pesquisados, cinco tiveram desaceleração: Transportes (de 2,47% para 0,66%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,97% para 0,12%), Vestuário (de 0,23% para -0,43%), Despesas Diversas (de 0,37% para 0,15%) e Habitação (0,29% para 0,27%). Na outra ponta, apresentaram aceleração os grupos Alimentação (de 0,93% para 1,55%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,32%) O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,37% na leitura apresentada hoje, contra 0,39% na segunda prévia de fevereiro. A taxa do índice relativos a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou decréscimo de 0,48% para 0,45%, e o de Mão de Obra ficou estável em 0,28%. Folha Online-22-03-10 Projeto de edifícios no Boulevard está parado. Saiba como declarar um imóvel no Imposto de Renda Venda de imóveis novos cresce 35,5% em janeiro em São Paulo Iguatemi dá a partida Conforto e praticidade Ipea prevê 2 milhões de empregos e falta de mão-de-obra qualificada Deve o IPTU? Governo quer tomar sua casa
27 de março de 2010