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Notícias

A Carne é Fraca

         

29 de dezembro de 2009

Avenida Paulista tem usados para venda e aluguel

Quem pensa em morar em apartamento na avenida Paulista encontra ofertas de unidades que têm de um a seis dormitórios para compra ou aluguel, apesar de predominarem no "espigão" edifícios de escritórios --73, contra 15 residenciais e três de uso misto, segundo a Associação Paulista Viva. Essas unidades para moradia, porém, são usadas, algumas com 50 anos de idade e sem vagas de garagem ou área de lazer. "Os preços estão bons, é preciso apenas observar atentamente o estado de conservação dos imóveis", avalia Feliciano Giachetta, sócio da FGi Negócios Imobiliários. Os valores são, em média, 25% menores que os dos Jardins (zona oeste), calcula Fabio Rossi, 43, diretor de lançamentos do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). O metro quadrado custa cerca de R$ 4.000, estima. Giachetta diz que o atrativo de viver ali é a infraestrutura de comércio e de serviços --há bancos, supermercados e farmácias, além de boas opções de entretenimento e gastronomia. Uilton Rodrigues dos Santos, 54, gestor do Saint Honorè, revela que há no edifício duas unidades em bom estado, de três dormitórios e 170 m2, à venda por R$ 600 mil cada uma. "Existem outros imóveis aqui na região que possuem a mesma medida, custam quase o dobro e não estão localizados na avenida Paulista", compara. Números Segundo dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), pela Paulista circulam cerca de 1,5 milhão de pessoas por dia, das quais apenas 5.000 são moradores. Na sua extensão a via incorpora os bairros do Paraíso, da Bela Vista, de Cerqueira César e da Consolação. Possui 75 telefones públicos, 49 agências bancárias, 30 bancas de jornal, 3.029 empresas, 37 estacionamentos e oito heliportos. O corredor ainda dispõe de dez farmácias, 18 livrarias e papelarias, oito restaurantes, 16 lanchonetes, seis museus, 13 galerias comerciais e cinco teatros, de acordo com a Associação Paulista Viva. O economista Mauro Caetano conta que foi "sofrido" comprar um apartamento no edifício Paulicéia, há mais de 20 anos. Poucas pessoas da classe média, comenta, conseguiam morar na avenida. "Aqui era a residência de muitos artistas, empresários e industriais bem sucedidos", lembra. Ele credita à falta de equipamentos de convívio nas áreas comuns o fato de não conhecer a maioria de seus vizinhos. "Mas dá para notar que há muitos idosos e jovens que vêm do interior e de outros Estados para estudar e trabalhar. As famílias com filhos pequenos se mudam para edifícios com piscina, salão de festas e playground", comenta.

28 de dezembro de 2009

Novos hits do Verão

Para espantar o calor Decoração na área externa de casa ganha cores cítricas e fortes nos tecidos, além de acrílicos e jogos combinados. Em dias mais quentes aumenta o interesse pelo uso de áreas externas, casas de praia ou veraneio. E quem está pensando em renovar a decoração de varandas, salas de estar ou área da piscina pode apostar em cores fortes e cítricas nos tecidos, acessórios acrílicos e jogos coordenados que compõem o hit do Verão na loja Tok&Stok, por exemplo. Tudo vai depender daquilo que se espera para o ambiente e o que o local já possui, sejam itens mobiliários ou acessórios. A primeira providência é a análise detalhada do espaço, seja ela feita pelo próprio dono da casa ou por um profissional de arquitetura e decoração. Depois de determinar o que se deseja para o local - espaço de estar, mesa de refeição ou chaise para relaxamento -, procure recuperar o que for possível, aconselha o gerente de tendências da Tok&Stok, Ademir Bueno. O uso de alguns acessórios de móveis para jardim ou piscina, entre eles almofadas novas, guarda-sol, bandeja, porta-copos, copos, jogos americano, tolhas e esteiras, proporciona uma notória renovação do ambiente. "É muito comum o uso de tons do Verão nas coleções assinadas como laranja, verde-kiwi, amarelo e cereja" , conta o gerente de tendências da rede. Para a temporada mais quente do ano, a loja convidou o estilista Amir Slama, que criou coleções especiais como a Batuque, que traz florais em tons cereja, considerado pela loja como a cor da estação. Para os mais tradicionais ou para as casas na praia, a dica é a linha Nautilus, com estampa em azul e ilustrações inspiradas na vida marinha. E a partir de uma estampa predominante em determinada coleção é possível montar as chamadas linhas coordenadas, que em alguns casos chegam a 80 itens. "É possível criar jogos coordenados com toalhas básicas, geleiras, coolers, jogos de copo e muitas outras peças" , orienta o gerente. Os móveis para casa de praia ou veraneio precisam de madeira específica. Segundo o decorador Michel Lebedka, o tipo ideal para os bancos de piscinas são teka ou qualquer madeira autoclavada e envernizada com filtro solar náutico, tratamento que prolonga a vida útil desses bancos. (AAN)

28 de dezembro de 2009

10 dicas para deixar sua casa mais segura enquanto você viaja

Nos meses de dezembro e janeiro muitas pessoas viajam para descansar. Mas antes de fazer as malas e aproveitar o sossego, é importante tomar alguns cuidados para deixar a casa ou o apartamento em segurança. Contrate uma empresa especializada ou equipe sua casa e apartamento com equipamentos de segurança Em São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, quadrilhas organizadas atacam uma residência a cada 3 dias. Na cidade do Rio de Janeiro, os roubos a casas cresceram 87%. Uma casa vazia se torna, fatalmente, mais vulnerável a esse tipo de crime. Por isso, para evitar essas ocorrências, Fernando Moreira, gerente comercial da Instalarme diz que existem algumas medidas básicas que deixam sua casa mais protegida enquanto você viaja: 1 - Caso não possua dispositivos de segurança, como câmeras e alarme, tente adquíri-los, os preços são acessíveis. Procure os equipamentos nas lojas de matérias para construção ou no varejo especializado em segurança. 2 - Não comente sua viagem com pessoas estranhas. 3 - Comunique sua ausência a um vizinho de confiança. Telefone para ele de vez em quando, para saber se está tudo bem. 4 - Em ausências prolongadas, peça a um parente para visitar sua casa, para demonstrar a presença de pessoas – abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem. No caso de apartamento, deve-se deixar uma autorização por escrito, com anuência do síndico, para que a pessoa possa entrar no prédio. 5 - Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso poderá denunciar a saída dos moradores. 6 - Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem tocá-la apenas para verificar se há alguém em casa. 7 - Feche as portas com trincos e trancas. Reforce a porta da frente com fechaduras auxiliares. 8 - Não deixe joias ou dinheiro dentro de casa, mesmo dentro de cofres. Utilize cofres de bancos. 9 - Se sua casa possuir jardim, contrate ou peça para alguém mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono. 10 - Se a viagem for longa, deixe 2 jogos de chaves com pessoas de confiança para facilitar qualquer emergência. “Nos dias de hoje, a instalação de alarmes não é mais um luxo e sim uma necessidade para desestimular os assaltantes. Em geral, eles agem por impulso, e quando vêem uma casa com sistema de alarmes, geralmente eles desistem e procuram outro imóvel semelhante, mas sem equipamentos de segurança”, afirma. CONDOMÍNIOS - Além dos cuidados acima, os síndicos devem preparar esquema especial para evitar surpresas durante as férias, quando muitos apartamentos ficam vazios. A Lello recomenda aos síndicos a inspeção do sistema de segurança, verificando o funcionamento do circuito de alarmes e TV interna do condomínio. Em edifícios com grandes áreas externas, os funcionários devem fazer rondas periódicas, especialmente no período noturno. Caso os condomínios tenham contratos com empresas de segurança patrimonial, é fundamental solicitar a intensificação das rondas na porta do edifício. Os funcionários devem estar sempre atentos ao que acontece nas imediações do condomínio. Carros parados por um longo período, pessoas estranhas observando o movimento ou qualquer outro fato estranho deve ser comunicado imediatamente ao zelador, à empresa responsável pela segurança ou mesmo à polícia. E antes de abrir o portão da garagem, o porteiro deve procurar identificar quem está dentro do veículo. “Vale lembrar que essas dicas são válidas não só para o período de festas, pois qualquer feriado prolongado exige cuidados redobrados. E nunca é demais lembrar a mais básica das recomendações: verificar cuidadosamente as fechaduras de portas, janelas e sacadas”, conta o gerente de Relações Humanas da Lello Condomínios, José Maria Bamonde. Revista Zap - 21/12/2009

26 de dezembro de 2009

Prepare a decoração natalina da sua casa

Rio de Janeiro - A cidade já está toda iluminada e cheia de enfeites para celebrar o período natalino. Tem árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas, Papais Noéis escalando janelas de apartamentos e pisca-piscas nas entradas de prédios. E você, já fez a sua decoração de Natal? Com a correria de fim de ano, muitas vezes não sobra tempo nem dinheiro para preparar o ambiente. Mas, com alguns apetrechos e muita criatividade, toda a família pode participar da criação de uma decoração personalizada para cada cantinho da casa. Gurilanda metálica para adornar a porta de entrada (Fotos: Divulgação) A grande protagonista da festa natalina é a árvore de Natal. Na hora de enfeitá-la, deixe a imaginação rolar solta. Pendure em seus galhos, bombomns, aquelas bijuterias antigas ou xícaras em desuso. A arquiteta Cristiane Laclau aposta na inspiração escandinava para este ano. Tanto é que sua árvore é adornada por bolas em estilo clássico dos países do norte europeu. E, segundo ela, não são peças difícies de fazer. Com isopor, tinta acrílica, verniz e um lápis é possível criar enfeites charmosos e diferentes. “Todos esses materiais podem ser encontrados nas ruas do Centro. O primeiro passo é passar a tinta acrílica da cor que desejar na bola de isopor. Depois que estiver seca, pode se pedir para as crianças criarem desenhos sobre ela. A finalização é feita com verniz. Essas bolas podem também ser feitas de papel maché”, diz a arquiteta. Arranjos florais para adornar a mesa natalina E para dar boas vindas aos convidados na ceia de Natal, que tal pendurar uma guirlanda metálica no alto da porta social da casa? Christiane sugere o uso de papel acetato laminado para cobrir a coroa de palha. E o hall de entrada também merece atenção especial. Uma dica é usar fitas vermelhas, verdes e douradas para decorar os castiçais de velas e envolver espelhos e aparadores. Nas janelas da casa, use fios de seda transparente no varão da cortina e aproveite os peitoris com pinhas, bonecos e botas de pano. No corrimão da escada, abuse das cores e materiais. Para enfeitar a sala, as paisagistas Emmilia Cardoso e Marisa Lima. Na sala sugerem o uso de bromélias e orquídeas podem servir de bom enfeite de mesas. A dupla acredita que o mais importante na hora de fazer o arranjo é priorizar as flores da época, assim como os americanos fazem com o pinheiro, que é colhido, praticamente, no dia de Natal. Para o momento do jantar, a mesa foi decorada com arranjos florais. O suporte, por exemplo, foi feito com folhagem de murta. A mesa ganhou ainda pequenos detalhes, como laços de fita nos guardanapos e pimentas - cada prato ganhou uma, para garantir o toque de vermelho, típico do Natal. A varanda foi decorada com bromélias e orquídeas, envoltas pelo tradicional pisca-pisca, e o espaço ainda ganhou bichinhos e botinhas de pelúcia.

26 de dezembro de 2009

Construção civil: otimismo para 2010

Depois de revisar para baixo a maior parte das projeções para 2009, a cadeia da construção civil está otimista para 2010. O crescimento esperado pela área – composta pelo mercado imobiliário, por obras públicas, pelo segmento privado de ampliação de unidades comerciais e industriais e pela autoconstrução e reforma pelas famílias – para o ano que vem é de 8,8%, após a expansão prevista de 1% neste ano, que foi marcado pelos efeitos da crise financeira global. Jornal da Tarde - 21/12/2009

26 de dezembro de 2009

Descontos menores nos imóveis em SP

O desconto para a compra de imóveis usados caiu ao longo do ano na cidade de São Paulo, de acordo com levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP). Entre janeiro e outubro, a diferença entre o preço pedido pelos proprietários e o valor final da venda chegou ao menor patamar em três das cinco zonas residenciais medidas pelo Creci. A maior queda se deu para imóveis na zona B, que inclui bairros como Paraíso e Sumaré. Nessa região, os descontos caíram de 16,7% em janeiro para 2,4% em outubro. Já na zona A, que compreende bairros como Itaim Bibi e Moema, os descontos caíram de 7,69% para 3,13% na mesma comparação. Já entre as habitações da região C, que inclui Jabaquara, Mooca e Butantã, a queda foi de 6,25% para zero. Os descontos só se mantiveram mais altos nas regiões com imóveis voltados à baixa renda. Na zona D, que compreende bairros com Pirituba e Vila Prudente, os descontos chegaram a 9,68% em outubro, maior valor do ano. Já na área região E, formada por bairros como Brasilândia e Itaquera, o abatimento foi de 5%. “Muitos proprietários de imóveis dessas regiões tentaram subir o preço para se aproveitar do estímulo do ‘Minha casa, Minha vida’, mas tiveram de dar descontos para fechar os negócios”, diz José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. Viana diz que nas áreas que tiveram queda nos descontos houve uma adequação de preços. “O valor pedido pelos proprietários agora está mais próximo do que o mercado está disposto a pagar.”. Para a gerente de locação e vendas da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, o aquecimento do mercado ajudou a reduzir os descontos. “O proprietário não aceita rebaixar o preço para concluir a venda. Ele espera uma nova proposta.” O vice-presidente de Habitação do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flávio Prando, diz que o mercado deve continuar aquecido em 2010. “A expectativa é bastante forte principalmente para os apartamentos de dois e três dormitórios”, afirma. Jornal da Tarde - 21/12/2009

26 de dezembro de 2009

Síndico de SP é cada vez mais profissional

Os condomínios paulistas tornaram-se o segundo escritório de empresários e administradores de empresas. A dupla jornada de trabalho destes profissionais é evidenciada com o perfil do síndico feito pela empresa Lello, que administra 1.100 prédios no Estado. Confirmando a tendência de que donas de casa e aposentados ocupam cada vez menos espaço na liderança dos edifícios, a profissionalização da função, com a preferência por gente da área para comandar as tarefas residenciais, é a novidade no levantamento divulgado hoje, data em que é celebrado o Dia do Síndico. Nos últimos três anos, o número de síndicos que são empresários passou de 23% para 27%. Em segundo lugar no ranking atual estão os administradores de empresas que, na lista de 2006, ficavam em 5º posição. Advogados também sobem no pódio deste ano - no último balanço ostentavam o 6ª degrau. Já os aposentados, que eram 9,8%, passaram para 8,7%. Mesmo declínio para as donas de casa, que caíram de 10,5% para 7,1%. Os números divulgados indicam que casos como os de Odila Seprenuy, de 79 anos, e Albino Gonçalves, 72, são cada vez mais raros. Ela, do lar, está no posto de síndica há 20 anos em um prédio do Jaraguá, zona oeste paulistana. E diz que pode vir a moçada que vier, não sai de jeito nenhum. Do estilo linha dura - como se define -, fala que chegou ao posto para tentar “aliviar a dor de ser viúva”. “Desde então virou minha paixão. Ninguém cuida tão bem dos 36 apartamentos quanto eu.” Já o seu Albino, aposentado, quer mesmo “sumir do mapa” e destinar o tempo livre para outras funções. “Quero deixar de ser síndico, mas o povo não deixa. É uma dor de cabeça que só vendo. A turma não dá trégua”, diz ele, que há 12 anos comanda um edifício em Moema, bairro da zona sul paulistana. O trabalho pesado de ser síndico é sentido na pele pelo novato Nelson Flávio Oliveira Ramos, 33 anos. Administrador de carreira no horário comercial, ele tinha certeza que tiraria “de letra” o trabalho semelhante na vida pessoal. Mas… “Até briga eu já tive de separar”, conta ele, que só é síndico há seis meses. “As funções são semelhantes, mas administrar o condomínio dá muito mais dor de cabeça”, diz. Segundo Angélica Arbex, gerente da Lello, as explicações para, na hora das eleições dos condomínios, os empresários, administradores e advogados ficarem na frente de quem, em tese, tem mais tempo livre e mais idade, é que as tarefas estão mais complexas. “Percebemos que nos últimos anos, os síndicos estão cada vez mais jovens e também mais preparados, no sentido de conhecer a legislação, os mecanismos de administração”, afirma ela. Outro motivo para a profissionalização do síndico é que os condomínios cresceram. As previsões são de que, até 2011, dois em cada dez lançamentos de conjuntos residenciais sejam do estilo “mega”, com espaços que vão além da churrasqueira e piscina, com campo de golfe e pet shop. E, quanto maiores os prédios, mais novos os líderes. Pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi) confirma o novo perfil. O levantamento, divulgado em outubro, mostrou que 74% dos síndicos de prédios residenciais têm entre 30 e 60 anos. Somente 26% possuem mais que 60 anos - grupo antes que era maioria e sustentava o estereótipo de síndico já com cabelos brancos. A diminuição da idade dos síndicos nos prédios comerciais é ainda mais evidente. Neste tipo de edifício, 86% estão na faixa etária entre 31 e 60 anos. “Os próprios condôminos exigem do síndico, hoje, conhecimento de tarefas que são mais presentes no cotidiano de quem é mais novo”, acredita Hubert Gebara, vice-presidente do Secovi. “Um dos exemplos é a tecnologia. Sem falar da sustentabilidade.” O Estado de S. Paulo - 24/12/2009

26 de dezembro de 2009

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