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Notícias

Novo site reúne imagens e textos sobre vida e obra do arquiteto Oscar Niemeyer

Rio de Janeiro - Para comemorar os 102 anos de vida de Oscar Niemeyer, completados nesta terça-feira, a Fundação Oscar Niemeyer lançou um novo site, totalmente interativo, com 60 trabalhos do arquiteto. Casa das Canoas, de Oscar Niemeyer (Foto: Divulgação) O espaço virtual traça uma linha do tempo, dividida em vida, obra, Brasil e mundo. O projeto do site é da dupla de designers Pedro Segreto e Marcelo Alt, da Caos Vídeo & Design!. Para tornar a navegação ainda mais rica, foi incluída a ferramenta Google Maps, que permite que as edificações sejam localizadas no mapa das cidades. Para Pedro Segreto, o site conta um pouco da história da arquitetura do século XX. “Antes, o site era um espaço ilustrativo. Agora, além de ser uma obra em movimento, se tornou uma ferramenta de estudo. Buscamos inspiração nas linhas curvas para desenvolver o layout, mas sem nos apoiar nos croquis do Niemeyer. O formato adotado permite o acesso a todas a informações, de uma forma fluida, lúdica”, diz o designer Pedro Segreto. O passeio pelo site de Niemeyer pede fôlego. Para começar, na linha do tempo “Obras”, o internauta tem acesso ao acervo, com fotos e informações, escritas pelo próprio arquiteto, de cada obra, como a Casa Canoas, o Ministério da Educação e da Saúde, o Museu de Arte Moderna de Caracas e o croqui do Centro Musical. Já em “Vida”, é feito um passeio saudoso pelos momentos marcantes de Niemeyer. São histórias e imagens de sua infância e o período em que se formou na Escola das Belas Artes. Tem também o cenário que preparou para a peça Orfeu da Conceição, do poetinha Vinicius de Moraes, com trilha sonora do maestro Antônio Carlos Jobim. Ao passear pela linha cronológica “Brasil”, são encontradas descrições de importantes edificações modernistas e depoimentos de Niemeyer sobre fatos marcantes do século XX, como o suicídio do presidente Getúlio Vargas e a deposição do presidente João Goulart. Por último, em “Mundo”, são apresentados textos e imagens que contextualizam a arquitetura, a arte e a política na história mundial. Além de navegar por toda a história de Niemeyer, o internauta pode ainda ter acesso a notícias que são atualizadas periodicamente pela Fundação. E o site não vai parar por aí. Em janeiro, começam a ser publicados vídeos com o arquiteto. Até o meio de julho, os textos terão tradução para o inglês. O Globo -  17/12/2009 |  

19 de dezembro de 2009

Garagens em arranha-céus

Dez anos depois da inauguração das duas primeiras garagens subterrâneas na cidade de São Paulo e depois de uma infindável sequência de projetos de construção de novas unidades, anunciados por todos os governos, sem que nenhum saísse do papel, o prefeito Gilberto Kassab e o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, voltaram ao tema inovando-o: as novas garagens, com inauguração prevista não se sabe para quando, não serão subterrâneas e, sim, arranha-céus. Agora o plano é construir 64 grandes prédios, com 400 vagas cada um, nas regiões de maior movimento. A Prefeitura pretende, assim, ampliar de 34,5 mil para 60 mil o total de vagas de estacionamento regulamentado na capital. Prefeitura pretende, assim, ampliar de 34,5 mil para 60 mil o total de vagas de estacionamento regulamentado na capital (Foto: Divulgação) Também é inovador o processo de escolha do projeto das empresas responsáveis pela construção e administração das novas garagens. A Prefeitura utilizará um edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), mecanismo pelo qual as empresas interessadas poderão elaborar e apresentar projetos para a instalação da chamada Zona Azul Vertical. Uma das poucas diretrizes da administração municipal determina que as novas unidades deverão ser localizadas em pontos estratégicos, como terminais de ônibus e estações de metrô, permitindo a integração com o transporte público. A tecnologia que será utilizada (uso do parquímetro ou do celular) e o modelo de outorga não foram definidos. Os consórcios que disputarão a concessão proporão o modelo que lhes for conveniente. Na apresentação da novidade, o prefeito Gilberto Kassab afirmou estar confiante no interesse de investidores no projeto, já que as regras são claras. Mas as regras inexistem. Serão propostas, na maior parte, pelos próprios investidores e a empresa vencedora poderá ainda escolher se pagará royalties para a Prefeitura, com base na arrecadação, ou se executará obras de urbanização e manutenção de áreas públicas, como forma de compensação. O secretário Alexandre de Moraes explicou que as tentativas anteriores de construir garagens em parceria com o setor privado falharam porque a Prefeitura criava vagas de Zona Azul ao redor dos estacionamentos existentes estabelecendo uma concorrência desleal com as garagens subterrâneas. No novo modelo, quem construir as garagens poderá explorar também a Zona Azul. Com isso, encerrado o processo de licitação para a escolha da empresa, o vencedor já poderia auferir renda. Enfrentaria apenas a concorrência desleal dos estacionamentos irregulares e dos flanelinhas, que negociam o espaço público sob os olhares tolerantes da administração municipal. Os estacionamentos irregulares proliferam em terrenos baldios e em imóveis sem condições de segurança. Nos últimos meses, depois que a Prefeitura reduziu o número de vagas de Zona Azul para aumentar a fluidez do tráfego em alguns dos principais corredores de trânsito da cidade, foi visível o surgimento de estacionamentos improvisados em terrenos baldios. Considerando apenas o centro, a oferta de vagas de estacionamento particulares ultrapassa 40 mil vagas, conforme dados da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). Apenas 20% desses estacionamentos são regulares e poderiam manter uma relação de concorrência honesta com as futuras garagens. Mas a grande maioria dos estacionamentos tem instalações precárias e funcionários despreparados. Lesam os cofres públicos e não oferecem o mínimo de segurança à população. Por isso podem oferecer vagas a tarifas irrisórias. Nas novas garagens as vagas custarão pelo menos uma vez e meia mais do que as já existentes nas ruas. Isso porque funcionarão 24 horas e terão seguros e segurança. O custo de construção de cada vaga em estacionamento vertical é de R$ 30 mil, investimento cujo retorno os empresários de estacionamentos urbanos consideram altamente questionável. Se a Prefeitura pretende atrair a iniciativa privada para a parceria nas garagens elevadas, deve, antes de tudo, acabar com a concorrência desleal. Os motoristas serão os primeiros a agradecer. 2/12/2009 | O Estado de São Paulo    

19 de dezembro de 2009

Decoração pop religiosa deixa os cantinhos de fé mais modernos e coloridos

Rio de Janeiro - Imagine São Jorge feito de retalhos de revista ou Santa Maria Guadalupe vestida de fuxicos. Sim, os cantinhos de fé podem fazer milagres na decoração, com leituras modernas e cheias de cores. Pelas mãos de artesãos e designers, símbolos religiosos, santos, oratórios e crucifixos são ganham novos desenhos, inspirados na Pop Art e nas manifestações populares. Tudo para dar mais bossa às preces e orações. Capela moderna, inspiradas na arte popular (Foto: Divulgação) ORATÓRIO POP - A coleção Oratório Pop, da Oficina Cabeça de Frade, foi concebida lá em Paripiranga, interior da Bahia, pela arquiteta Daniela Bobsin e o seu marido, o antropólogo Heberton Fabrício. O casal se inspirou nas revistas em quadrinhos, na literatura de cordel, na Pop Art e nas manifestações folclóricas para criar as peças. Iemanjá, Santo Antônio e São Jorge são esculpidos de forma artesanal em placas de MDF, cabos de vassoura e sucata. O resultado são objetos coloridos com tamanhos que podem variar entre 25cm e 65cm. CAPELA E PORTA VELAS POPULAR - As capelas do Ateliê Santa Graça, vendidas pelo Gabinete de Curiosidades, são baseadas nas manifestações populares. Cores fortes, miçangas, flores, fuxico e outras miudezas compõem o visual das peças religiosas. A coleção é dividida em Santos, Orixás, Sorte, Indiana e Brasil e pode também ser encontrada como oratório. Outra opção da loja virtual é o Porta Velas Pia de Água-Benta, com pintura artesanal e bem colorida. Os desenhos abstratos dão ao objeto um resultado que mistura o popular ao moderno. São Jorge ganha nova leitura, com pedaços de revista RELIGIÃO NO PAPEL E NA LUZ - E os santos invadem as luminárias. Na Via Manzoni, há opções modernas com imagens de Jesus Cristo, São Jorge, São Judas Tadeu, entre outros santos para adornar o criado mudo. As peças são feitas de polipropileno nas cores branca e preta. Já as paredes podem ser decoradas com papéis religiosos inspirados na cultura popular de tradição. A linha Pip, da Effinjer e vendida pela Orlean, traz um papel de parede na cor azul clara com imagens de quadros de santos, cenário típico das decorações de casas do interior. SANTOS EM RETALHOS - Inspirado na linguagem da Pop Art, o artista plástico paranaense Anderson Thives reconstrói figuras de santos como São Jorge e São Judas Tadeu com recortes de revista bem pequenos, que podem variar de 5mm a 4cm. Os quadros, ricos em cores e detalhes, são feitos em, no mínimo, cinco dias e em variados tamanhos. O trabalho de Thives transita entre o presente e o passad ao passear pel pop, pela mídia e pelos pixels da imagem digital. Serviço: Anderson Thives - As encomendas podem ser feitas pelo site do artista, www.andersonthives.com , ou pelo telefone 21 2287-0222 Gabinete de Curiosidades - Rua Iaiá, 54 - Itaim Bibi - São Paulo - Tel: 11 3073-0239. As encomendas podem ser feitas pelo site da loja www.gabinetedecuriosidades.com.br para todas as regiões do país Oficina Cabeça de Frade - Praça da Felicidade, 75, Maria da Fé - Minas Gerais - Tel: 35 9844.6904 e 35 9152.9277. As encomendas podem ser feitas pelo site www.cabecadefrade.com para todas as regiões do Brasil Via Manzoni - Rua Barão de Jaguaribe, 37 - Ipanema, Rio de Janeiro - Tel: 21 2265-7050 18/12/2009  Fonte: O Globo

19 de dezembro de 2009

Reformar está até 13% mais caro

Embora a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de parte dos materiais de construção, em vigor desde abril, tenha impacto positivo sobre os preços do setor, o consumidor que precisar de itens que ficaram fora da lista, como janelas, portas de ferro e telhas, pode encontrar valores “salgados”, com altas que chegam a 13%. O principal motivo foi o aumento das matérias-primas e outros componentes, que inflacionaram os custos de produção. Segundo o ICV-Dieese, o chuveiro elétrico subiu 2,72% (Foto: Ulisses Cavalcante) A elevação foi registrada pelo Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioconômicos (ICV-Dieese), que mede a inflação na capital, no período entre janeiro e novembro. Dos 16 produtos analisados, seis deles tiveram alta acima do índice geral de inflação do período, que foi de 3,97%. No grupo há quatro produtos que tiveram a alíquota do IPI reduzida a zero, mas destes apenas o preço do cimento teve recuo no período, com queda de 7,2%. O chuveiro elétrico subiu 2,72%, o grupo de tintas comuns ficou mais caro 0,98% e tintas látex, 0,57%. Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), afirma que os aumentos mais expressivos se concentraram nos itens que levam metais na composição, caso de janelas, portões e portas. Ele explica que entre o fim de 2008 e a metade deste ano, o preço internacional da tonelada do cobre subiu de US$ 3 mil (cerca de R$ 5,3 mil) para US$ 7 mil (cerca de R$ 12.390), em valores atuais, o que teve forte impacto nos custos de produção. A respeito do maior aumento registrado na aferição do ICV, no grupo telhas de cerâmica, que subiu quase 13% entre janeiro e outubro, Conz afirma que os custos de produção aumentaram, principalmente pela alta do gás. Ele observa que o reajuste foi de quase 60% entre o fim do ano passado e agosto de 2009. “O gás é quase um terço do custo de produção dos produtos de cerâmica.” Segundo Conz, o regime de substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em vigor no setor desde abril, também fez com que os preços do varejo aumentassem 6,5%, em média. Pela regra, o imposto passou a ser recolhido todo pela indústria, que repassou o encargo aos preços de venda para o varejo. MÃO DE OBRA - Na avaliação de Melvyn Fox, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), os aumentos são isolados. “Nossas estatísticas indicam, na média, preços em queda.” Ele atribui alguns reajustes à elevação de custos de produção, com o aumento de insumos como o gás e também da mão de obra. Segundo o ICV, entre janeiro e novembro este item subiu 6,6%. Segundo Fox, os aumentos não têm nenhuma relação com falta de capacidade da indústria para atender à demanda do varejo. “As empresas ainda estão com cerca de 15% da capacidade de produção ociosa”, diz. Além disso, informa Fox, levantamento feito pela Abramat em novembro apontou que 60% das empresas do setor pretendem investir para o aumento da produção em 2010 ante 33% da medição realizada em agosto. José Eduardo Balian, professor de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPN), lembra que a demanda do setor manteve-se aquecida mesmo na crise, com incentivos do governo por meio de linhas de crédito e, depois, com a redução do IPI. Nuno Fouto, professor do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-Fia), atribuiu o aumento de alguns itens à demanda aquecida. “O setor foi impulsionado principalmente pelos consumidores de baixa renda”, diz. A mesma opinião tem Fábio Romão, economista da Consultoria LCA. Ele também lembra que a melhora das condições de crédito ajudaram a impulsionar a demanda o que teve reflexo direto em alguns preços. LOJAS COM PROMOÇÕES: LEROY MERLIN Piso extra Porto Ferreira 42×42 - de R$ 29,90 por R$ 24,90 o m² Porcelanato Ceusa 45×45 De R$ 28,90 por R$ 21,90 o m² www.leroymerlin.com.br CASA & CONSTRUÇÃO (C&C) Aquacryl latex branco 18L de R$ 95,90 por R$ 89,90 Torneira de lavatório Casanova - De R$ 98 por R$79,90 www.cec.com.br  11/12/2009 | Fonte: Jornal da Tarde

19 de dezembro de 2009

Queda do déficit habitacional

O déficit de moradias reduziu-se em 2008, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Sinduscon-SP, embora continue muito elevado o número de sub-habitações, favelas e cortiços, sobretudo nas grandes regiões metropolitanas. Déficit habitacional brasileiro foi estimado, em 2008, em 5,572 mi de moradias (Fotos: Divulgação) O cálculo do déficit habitacional leva em conta as moradias inadequadas (favelas, cortiços, domicílios rústicos e improvisados) e a coabitação, que afetam, principalmente, a população com renda mensal de até três salários mínimos. Nessa faixa de renda se concentram 70% do déficit. No estudo da FGV, o déficit habitacional brasileiro foi estimado, em 2008, em 5,572 milhões de moradias, contra 5,760 milhões, em 2007. E a perspectiva é de que esse número continue a cair em 2009 e, sobretudo, em 2010, como efeito dos subsídios do governo federal às faixas mais baixas de renda, no programa Minha Casa, Minha Vida. As avaliações do déficit de moradias eram feitas, quase com exclusividade, pela Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte. O déficit era estimado em cerca de 8 milhões de unidades e apresentou tendência crescente até meados desta década. Uma mudança metodológica explica, em sua maior parte, a diferença entre as estimativas de déficit da Fundação Dom Cabral e da FGV. Na metodologia da FGV e do Sinduscon-SP foram excluídas do cálculo do déficit as famílias que vivem juntas (em regime de coabitação), mas não têm interesse em ter moradia própria. Usando a metodologia antiga, a FGV calculou o déficit de moradias em 7,1 milhões, em 2007, e 6,8 milhões, em 2008. Com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (Pnad), de 2008, a FGV constatou um crescimento constante do número de novas residências, nos últimos anos, de 1,244 milhão, em 2005, para 1,778 milhão, em 2008. Além do mais, no triênio 2006/2008, o número de novas residências passou a ser maior que o de novas famílias, justamente as que demandam novas habitações. Em 2008, o número de novas moradias superou em 344 mil o número de novas famílias. Sem entrar nas discussões sobre a melhor metodologia, o que se destaca é a redução do déficit de moradias ? estimado pela FGV em 9,7%, em 2007, e em 9,1%, em 2008. Isto se explica pela melhora de renda dos trabalhadores e maior acesso aos imóveis. Cerca de 20% do déficit de moradias (1,139 milhão) está no Estado de São Paulo. Estima-se que o Estado poderá oferecer cerca de 100 mil habitações novas, neste biênio, por intermédio da Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano (CDHU). “A meta do governo federal para dois anos é construir 400 mil unidades para a faixa de renda de até três salários mínimos”, notou o presidente do Sinduscon-SP, Sérgio Watanabe. Apenas isso eliminaria cerca de 10% do déficit dessas faixas de renda, “que mais merecem a atenção do governo”. O estudo da FGV confirma que é baixíssimo o déficit de habitações nas faixas de renda superiores a 5 salários mínimos por mês (cerca de 6% do déficit total). E, nestas faixas, há crédito com juros favorecidos para as faixas de até 10 salários mínimos, com recursos do FGTS. Para as faixas mais elevadas, as operações são financiadas com recursos das cadernetas de poupança, no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). No biênio 2008/2009, com juros em queda, o SBPE deverá financiar 600 mil imóveis, em montante superior a R$ 60 bilhões. O desafio, portanto, é ampliar a oferta de habitações sociais, o que depende não apenas das construtoras que apresentam os projetos, em todo o País, mas da existência de terrenos com infraestrutura de serviços públicos e da agilidade da Caixa Econômica Federal (CEF) para aprovar os pedidos e liberar os financiamentos. Que crescerá muito o número de unidades destinadas à baixa renda não há dúvida, mas os entraves burocráticos que os incorporadores enfrentam nas prefeituras, responsáveis pela aprovação das plantas, e também na CEF, poderão tornar muito menos expressivos os resultados dos programas oficiais.  O Estado de São Paulo - 04/12/2009

17 de dezembro de 2009

Condomínios de luxo agora têm gestão Personnalité em SP

Um nova maneira de administrar condomínios promete revolucionar o mercado imobiliário nacional a partir deste ano. A Lello, administradora de imóveis de São Paulo, acaba de lançar um modelo segmentado inédito para atender empreendimentos residenciais com perfis diferenciados. O produto é fruto de dois anos de pesquisas de mercado. Produto é destinado a condomínios de luxo (Foto: Divulgação) Além do formato de administração tradicional, que recebeu nova formatação e ganhou o nome de Lello Condomínios Class, a empresa passou a oferecer uma espécie de versão “Personnalité” destinada a condomínios de luxo, chamada Class Prime, com direito a consultor especializado para atender o síndico, e o Lello Condomínios Club, voltado a condomínios com muitas torres e serviços de lazer, incluindo os de tipo clube. A administradora também criou uma loja de serviços, chamada Lello Store, disponibilizando aos clientes de sua carteira mais de 100 itens relacionados à gestão dos edifícios e seus funcionários, que podem ser adquiridos de forma avulsa ou por meio de assinatura mensal. Para atender os empreendimentos de alto padrão, o Class Prime da Lello oferece atendimento do consultor no próprio empreendimento, com presença constante e carteira de clientes reduzida, planejamento financeiro de 24 meses para o condomínio, planejamento de segurança e planejamento de preservação patrimonial. O produto também disponibiliza serviços de hospitalidade ao condomínio, como personal training, recreação especial para crianças, organização de guarda-roupas e central de entregas e recados. O Class Prime é indicado para síndicos com pouco tempo disponível para gerenciar o condomínio e que preferem ter a comodidade de receber atendimento exclusivo da administradora no local. Já o Lello Condomínios Club oferece, como diferenciais, a presença de um gerente predial no empreendimento e o desenvolvimento de projetos de uso otimizado das áreas comuns, com soluções diferenciadas para a utilização de todos os equipamentos existentes no condomínio, como espaço gourmet, quadras esportivas, mini-campos de golfe e academias. O produto, que também disponibiliza serviços de hospitalidade, é indicado para condomínios a partir de três torres, com mais de 10 itens de lazer ou área de terreno superior a 5 mil metros quadrados. Na Lello Store a administradora concentrou todos os serviços que podem gerar praticidade e economia aos condomínios, como guarda e auditoria de documentos, serviços de vistoria técnica, treinamento de funcionários (segurança, manutenção predial, técnicas de zeladoria, limpeza), reuniões com o corpo diretivo do edifício, providências junto ao corpo de Bombeiros, prefeitura e concessionárias de energia e água, análise de contratos de longo prazo com fornecedores, projetos de preservação ambiental, estudo de folha de pagamento para redução de custos e obtenção de certidões para o prédio, dentre outros. “O mercado de condomínios residenciais sofreu expressivas mudanças nos últimos dez anos, com a diversificação dos tipos e perfis de empreendimentos, segundo diferentes gostos, diferentes bolsos e diferentes estilos de administrar. Os síndicos, portanto, têm expectativas distintas sobre os produtos e serviços ideais para a administração do prédio. Por isso decidimos desenvolver pacotes diferenciados que vão desde produtos compactos até soluções completas de gestão”, afirma o diretor-superintendente da Lello Condomínios, Antonio Couto. Revista Zap - 28/10/2009

17 de dezembro de 2009

Sam Zell faz novo avanço no mercado brasileiro

O megainvestidor americano Sam Zell deu ontem mais uma demonstração de seu apetite pelo mercado imobiliário brasileiro. A sua empresa de investimentos Equity International comprou 8,52% de participação na Brazilian Finance & Real Estate (BRRE), especializada em financiamento imobiliário para pessoas físicas e empresas. Trata-se da sexta empresa brasileira do setor no portfólio de Zell. O investidor já era acionista relevante na Gafisa, Tenda, BRMalls, Bracor e AGV. (Foto: Fred Houser/Reuters) Há quatro meses, o sócio de Zell, Gary Garrabant, já havia antecipado ao Estado a existência de negociações com uma empresa de financiamento imobiliário. A ideia era aproveitar o possível boom do crédito no País, com a queda na taxa básica de juros (Selic), e do crescimento da demanda por imóveis populares. Essa operação é estratégica para ambos, de acordo com o diretor-geral da BFRE, Fabio Nogueira. Por um lado, representa a entrada da Equity no mercado brasileiro de financiamento imobiliário, que “está só começando”, segundo o executivo. Para a BFRE, o novo sócio pode trazer investidores internacionais, por exemplo, para os fundos administrados pela Brazilian Capital, e contribuir para uma futura colocação de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) no mercado internacional. A BFRE não divulga o valor pago por Sam Zell. Os recursos serão aplicados na companhia. Com a operação, a participação da Ourinvest Real Estate cai de 50,5% do total para 46,2%, enquanto a do fundo internacional TPG-Axon passa de 49,5% para 45,28%. A Equity International tem a opção de comprar, até janeiro, mais 12,2% da BFRE. Se a opção for exercida, essa fatia será adquirida da Ourinvest Real Estate, que receberá os recursos da venda. Segundo Nogueira, os executivos da BFRE conversam com Sam Zell e Gary Garrabrant há dez anos. Mas, se o namoro é antigo, o noivado teria começado após a desistência da abertura de capital da BFRE. O executivo garante que a intenção de fazer o lançamento inicial de ações (IPO) está mantida, mesmo com o aporte da Equity International na companhia. Segundo ele, a entrada de Sam Zell na empresa não foi a razão da suspensão da oferta pública de distribuição primária de units (certificados de depósito de ações), anunciada no dia 27 de novembro. “Foi uma feliz coincidência”, afirmou. Nogueira conta que a empresa considerou mais adequado adiar o IPO para que os resultados auditados do quarto trimestre pudessem ser mostrados aos potenciais investidores, pois o desempenho no período será uma fotografia da empresa “mais fiel”. Questionado se o IPO será realizado no primeiro semestre de 2010, o executivo limitou-se a responder que “se existirem condições de mercado, por que não?”. A BRFE atua por meio de quatro subsidiárias operacionais: Brazilian Mortgages, BM Sua Casa, Brazilian Securities e Brazilian Capital. O financiamento à produção para incorporadoras e construtoras é oferecido pela Brazilian Mortgages, empresa que concede ainda crédito imobiliário para pessoas físicas, área de atuação também da BM Sua Casa. A Brazilian Mortgages é responsável pela estruturação de fundos de investimento imobiliário (FIIs), enquanto a Brazilian Securities é focada na compra de recebíveis imobiliários e emissão de CRIs. A Brazilian Capital atua na gestão de portfólio para clientes locais e internacionais. O coinvestimento em fundos é feito pela própria BFRE.

16 de dezembro de 2009

TJ barra leis que autorizam comércio em avenidas

Lei de Uso e Ocupação do Solo, no entanto, permite operação a quem tem alvará O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), em recurso do Ministério Público, considerou inconstitucionais as leis complementares que permitem o comércio em várias avenidas da cidade, principalmente a Costábile Romano, na Ribeirânia. Mas em função da lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo (a 2.157), posterior às leis que regulamentavam o comércio, quem se enquadrar na legislação em vigor e tiver alvará de funcionamento poderá permanecer no local. A Prefeitura ainda não sabe se irá recorrer da decisão. A procuradora Maria Helena Cividanes, disse que analisará a decisão com mais calma, porque urbanisticamente, não representa empecilhos. “Na verdade o alvará tem pouca eficácia, porque a maioria tem alvará de funcionamento. Mas vamos analisar as questões processuais”, disse. Ela disse que o TJ julgou a ação porque tinha que tomar a atitude, mas a decisão ficou prejudicada pela lei aprovada posteriormente. O promotor Antonio Alberto Machado, autor da ação, tem interpretação semelhante. Ele ainda não foi intimado da decisão do TJ, mas afirmou que os estabelecimentos terão que se enquadrar na lei de Uso e Ocupação do Solo. Para o presidente da Associação dos Moradores da Ribeirânia (Amor), Ivens Telles, o problema está na definição da lei 2.157. Ele afirmou que a lei foi mal feita e “estupidamente copiada” de outros municípios. E que por isso são concedidos os alvarás. “Eles soltaram alvará para todo mundo.” (GS)  

16 de dezembro de 2009

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