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Notícias

Sem dor de cabeça

Segurança do morador. Manter em dia a manutenção das partes elétrica e hidráulica dos apartamentos evita problemas futuros. Manter em dia a manutenção das partes elétrica e hidráulica do apartamento pode evitar prejuízos para o proprietário do imóvel e para os vizinhos. Mas quando o problema já aconteceu, o melhor é resolvê-lo o mais rápido possível. Segundo o especialista em manutenção predial Adnilson Marcondes, a manutenção de ventiladores de teto a cada seis meses e da instalação elétrica a cada dois anos é essencial para a segurança dos próprios moradores. No entanto, os problemas que mais causam incômodo aos vizinhos e dor de cabeça ao proprietário do apartamento são os vazamentos. “Principalmente os de tubulação interna do ralo. E esse tipo de problema só é possível fazer a manutenção quando o problema fica visível”, disse Marcondes. Mas para o especialista, o ideal nesses casos é fazer os reparos o quanto antes. “Para que os danos não sejam maiores e se estendam a outros apartamentos”, afirmou. A enfermeira Silvia Barbin teve problemas com vazamentos em imóveis dos vizinhos duas vezes no mesmo ano. “Um vazamento em um apartamento quatro andares acima do meu deixou infiltrações na minha parede. Mas nesse caso, o vizinho arcou com os prejuízos. Já o outro problema que tive se estendeu por seis meses, pois não conseguia entrar em um acordo com o responsável por um vazamento no andar superior”, contou. Além dos problemas visíveis aos olhos dos vizinhos como no caso de Silvia, outros pequenos vazamentos também podem aumentar a conta de todos os moradores do prédio. “Vazamentos em válvulas de descarga ou em torneiras, por exemplo, podem não trazer danos visíveis aos vizinhos, mas a conta de água do condomínio sofrerá alterações e com certeza terá um custo maior para todos os moradores”, disse José Roberto Machado especialista em manutenção de válvulas hidras. Segundo Leandro Gomes do Valle, diretor da administradora de condomínios Vallecon, o síndico do prédio, representando todo o condomínio, pode intervir e vistoriar um apartamento que esteja comprometendo outras unidades ou mesmo a área comum. “E pode forçar o morador a arrumar o problema sob pena de aplicação de multa”, disse. Prepare-se na instalação Alguns possíveis problemas devem ser levados em conta já no projeto de instalação de alguns acessórios como a banheira, por exemplo. Além de facilitar a manutenção, esse planejamento evita gastos. Segundo o especialista em manutenção predial Adnilson Marcondes, os problemas com vazamentos na tubulação das banheiras podem ser resolvidos facilmente ou gerar grandes transtornos. “Se na hora da instalação for feito uma abertura ideal para manutenção, a pessoa terá gastos menores e menos dor de cabeça com um eventual vazamento. Caso contrário, esse tipo de conserto exige quebrar paredes e gera muitos gastos.” Para Leandro Gomes do Valle, diretor da administradora de condomínios Vallecon, a manutenção preventiva e o planejamento na instalação são a melhor solução. “Além de dar ao proprietário um conforto maior, essas atitudes também são mais baratas”, afirmou. (LA)  

06 de dezembro de 2009

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“A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras.”  

05 de dezembro de 2009

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“A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras.”  

05 de dezembro de 2009

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“A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda a arte e ciências verdadeiras.”  

05 de dezembro de 2009

Construção civil deve criar 180 mil empregos em 2010

Maior parte dos funcionários do setor trabalha mesmo nas obras (Foto: Divulgação) O emprego na construção civil deve crescer 8% em 2010. Isso significa que serão criadas 180 mil vagas com carteira assinada em todo Brasil, 52 mil delas no Estado de São Paulo. Assim, o setor encerrará o ano que vem com mais 2,4 milhões de trabalhadores contratados, 700 mil atuando nas obras paulistas, estima o Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-SP). “O crescimento da construção em 2010 será comandado pela ampliação dos investimentos públicos e privados”, afirma o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe. As obras do PAC, o programa governamental ‘Minha Casa, Minha Vida’, a construção de infraestrutura para o País sediar a Copa do Mundo em 2014 e, principalmente, a perspectiva de expansão do mercado imobiliário garantirão um bom ano para os trabalhadores do setor. Melhor até que 2009. O emprego no ramo foi um dos mais atingidos pela crise, mas também um dos primeiros a reagir. Numa demonstração de força, bateu recorde na criação de vagas: 212 mil pessoas foram contratadas nos primeiros nove meses do ano. O número de trabalhadores que atuam hoje na construção civil (2.296.899) nunca foi tão alto. Por tudo isso, a projeção de crescimento de 8% para 2010 pode até ser considerada tímida. “Eu acho que podemos superar essa estimativa”, avalia Antonio Ramalho, presidente do sindicato dos trabalhadores da categoria (Sintracon-SP). “Haverá vagas para todo tipo de profissional, do pedreiro ao engenheiro, porque a cadeia toda vai se movimentar.” A maior parte dos funcionários do setor trabalha mesmo nas obras (veja ao lado). São pedreiros, serventes, ajudantes. “A procura por esses profissionais vai continuar alta, com bons salários e oportunidades de crescimento”, indica Ramalho. Mas a verdadeira disputa das empresas deve se dar, principalmente, por engenheiros e outros profissionais que atuam especialmente na área de incorporação e na elaboração de projetos. SALÁRIO PÓS-CRISE É MAIS BAIXO - Porém, embora precisem desses profissionais qualificados, as empresas não parecem dispostas a oferecer remunerações tão altas quanto as pagas antes da crise. “Aquela história de ‘salário milionário’ para engenheiro acabou, pelo menos por enquanto”, declara Ramalho. O sindicalista explica que quando a crise restringiu a oferta de crédito e prejudicou as construtoras, forçando demissões no setor, as empresas optaram por concentrar os cortes no “pessoal do escritório”. Afinal, eles tinham os salários mais altos. Agora, as construtoras precisam recontratar esse pessoal para dar conta dos novos projetos. Mas nesta fase de recuperação da economia, a oferta salarial ainda não voltou aos patamares pré-crise. “Já estamos sentindo falta de mão de obra qualificada no mercado, mas por enquanto as empresas ainda estão conseguindo contratar sem precisar fazer aquelas ofertas milionárias”, atesta Ramalho. OTIMISMO - A expansão do emprego - e, por que não, dos salários - virá a reboque do crescimento do setor, projetado em 8,8% para 2010. Em 2009, o aumento do PIB do setor deve ficar em apenas 1%. “O mercado imobiliário está se recuperando, ainda que não tenha chegado aos níveis de 2008. As contratações do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ na Caixa Econômica Federal estão acontecendo e as obras vão se acelerar em 2010”, resume o presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe. Segundo ele, há perspectiva também de expansão das obras de infraestrutura, com mais investimentos públicos, principalmente em função das eleições de 2010. “O setor privado está voltando a investir no aumento da capacidade produtiva, inclusive com ampliação das unidades industriais.” O Sinduscon-SP avalia que os setores que receberão mais recursos serão o imobiliário residencial e o energético. Pelas projeções do sindicato, os investimentos imobiliários - tanto do setor público como do privado - deverão passar de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões em 2010.

04 de dezembro de 2009

Recorde de crédito

O financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal (CEF) bateu novo recorde ao emprestar R$ 39,3 bilhões neste ano até novembro, quase o dobro (93%) do registrado no mesmo período em 2008, atendendo 756.507 famílias, segundo dados divulgados ontem pela instituição financeira. Os empréstimos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registraram crescimento de 46%, chegando a R$ 14,9 bilhões no período, valor suficiente para atender 245.229 famílias. Já com recursos próprios foram contabilizados 412.327 contratos, totalizando R$ 20,3 bilhões, com expansão de 134% e 119%, respectivamente. No Estado de São Paulo, 150.634 unidades foram financiadas pela Caixa até novembro, superando os R$ 10 bilhões, ante R$ 6,54 bilhões em todo o ano passado. O programa Minha Casa, Minha Vida recebeu em todo o País, até o último dia 30, 2.763 propostas de empreendimentos com 567 mil moradias. Desse total, 322.300 imóveis são para famílias com renda de até três salários mínimos. A meta do programa federal é construir um milhão de moradias para famílias com renda de até dez salários mínimos, sendo 400 mil para a faixa que recebe até três salários mínimos e concentra a maior parte do deficit habitacional do País. NAS COSTAS. O financiamento de imóveis dentro do programa Minha Casa, Minha Vida poderia ser muito maior, na avaliação do vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, se o banco não tivesse que suprir a falta de crédito em outras instituições financeiras no segmento habitacional no período mais crítico da crise internacional. "No meio da crise, tivemos que carregar o mercado inteiro nas costas", disse. (ABr) RECURSOS R$ 39,3 bi Foi o total emprestado pela CEF até novembro deste ano Serasa vê crédito aquecido O indicador da Serasa Experian sobre perspectiva do crédito para os consumidores registrou queda de 1,3% em outubro, a terceira consecutiva, atingindo o patamar de 104. Segundo a empresa de análise de crédito, as reduções apontam que haverá alguma desaceleração no ritmo de concessões à pessoa física, que deve ocorrer no final do primeiro trimestre deste ano. A pesquisa aponta, porém, que o indicador segue acima do nível 100, apontando que as concessões de crédito ao consumidor abrirão o ano de 2010 num ritmo bastante aquecido.

04 de dezembro de 2009

Garagens em arranha-céus

Dez anos depois da inauguração das duas primeiras garagens subterrâneas na cidade de São Paulo e depois de uma infindável sequência de projetos de construção de novas unidades, anunciados por todos os governos, sem que nenhum saísse do papel, o prefeito Gilberto Kassab e o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, voltaram ao tema inovando-o: as novas garagens, com inauguração prevista não se sabe para quando, não serão subterrâneas e, sim, arranha-céus. Agora o plano é construir 64 grandes prédios, com 400 vagas cada um, nas regiões de maior movimento. A Prefeitura pretende, assim, ampliar de 34,5 mil para 60 mil o total de vagas de estacionamento regulamentado na capital. Prefeitura pretende, assim, ampliar de 34,5 mil para 60 mil o total de vagas de estacionamento regulamentado na capital (Foto: Divulgação) Também é inovador o processo de escolha do projeto das empresas responsáveis pela construção e administração das novas garagens. A Prefeitura utilizará um edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), mecanismo pelo qual as empresas interessadas poderão elaborar e apresentar projetos para a instalação da chamada Zona Azul Vertical. Uma das poucas diretrizes da administração municipal determina que as novas unidades deverão ser localizadas em pontos estratégicos, como terminais de ônibus e estações de metrô, permitindo a integração com o transporte público. A tecnologia que será utilizada (uso do parquímetro ou do celular) e o modelo de outorga não foram definidos. Os consórcios que disputarão a concessão proporão o modelo que lhes for conveniente. Na apresentação da novidade, o prefeito Gilberto Kassab afirmou estar confiante no interesse de investidores no projeto, já que as regras são claras. Mas as regras inexistem. Serão propostas, na maior parte, pelos próprios investidores e a empresa vencedora poderá ainda escolher se pagará royalties para a Prefeitura, com base na arrecadação, ou se executará obras de urbanização e manutenção de áreas públicas, como forma de compensação. O secretário Alexandre de Moraes explicou que as tentativas anteriores de construir garagens em parceria com o setor privado falharam porque a Prefeitura criava vagas de Zona Azul ao redor dos estacionamentos existentes estabelecendo uma concorrência desleal com as garagens subterrâneas. No novo modelo, quem construir as garagens poderá explorar também a Zona Azul. Com isso, encerrado o processo de licitação para a escolha da empresa, o vencedor já poderia auferir renda. Enfrentaria apenas a concorrência desleal dos estacionamentos irregulares e dos flanelinhas, que negociam o espaço público sob os olhares tolerantes da administração municipal. Os estacionamentos irregulares proliferam em terrenos baldios e em imóveis sem condições de segurança. Nos últimos meses, depois que a Prefeitura reduziu o número de vagas de Zona Azul para aumentar a fluidez do tráfego em alguns dos principais corredores de trânsito da cidade, foi visível o surgimento de estacionamentos improvisados em terrenos baldios. Considerando apenas o centro, a oferta de vagas de estacionamento particulares ultrapassa 40 mil vagas, conforme dados da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). Apenas 20% desses estacionamentos são regulares e poderiam manter uma relação de concorrência honesta com as futuras garagens. Mas a grande maioria dos estacionamentos tem instalações precárias e funcionários despreparados. Lesam os cofres públicos e não oferecem o mínimo de segurança à população. Por isso podem oferecer vagas a tarifas irrisórias. Nas novas garagens as vagas custarão pelo menos uma vez e meia mais do que as já existentes nas ruas. Isso porque funcionarão 24 horas e terão seguros e segurança. O custo de construção de cada vaga em estacionamento vertical é de R$ 30 mil, investimento cujo retorno os empresários de estacionamentos urbanos consideram altamente questionável. Se a Prefeitura pretende atrair a iniciativa privada para a parceria nas garagens elevadas, deve, antes de tudo, acabar com a concorrência desleal. Os motoristas serão os primeiros a agradecer.

03 de dezembro de 2009

Construção crescerá 8,8 porcento em 2010, prevê Sinduscon-SP

São Paulo - A construção civil deverá crescer 8,8% em 2010, após fechar 2009 com uma expansão de 1%, segundo previsões divulgadas hoje pelo Sinduscon-SP. Investimentos deverão passar de R$ 170 bilhões, em 2009, para R$ 202 bilhões em 2010 (Foto: Divulgação) A projeção é sustentada pela tendência de crescimento dos investimentos públicos e privados, que deverão chegar perto de 20% do PIB no próximo ano, nas contas do sindicato. Só no setor imobiliário, os investimentos deverão passar de R$ 170 bilhões, em 2009, para R$ 202 bilhões em 2010. A entidade ainda projeta um crescimento de 8% nos postos de trabalho com carteira assinada no setor em 2010. O Sinduscon-SP também informou hoje que o déficit habitacional brasileiro fechou 2008 em 5,572 milhões de unidades habitacionais, 3,3% baixo do saldo de 2007. Segundo o levantamento, realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o número é resultado da soma de 3,552 milhões de moradias inadequadas e 2,020 milhões de famílias que dividem residência com uma ou mais famílias e manifestaram o desejo de se mudar.

03 de dezembro de 2009

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