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Notícias

Home office dá personalidade à casa e traz agilidade ao dia a dia

SÃO PAULO - Trabalhar em casa pode parecer o melhor dos mundos. Não se perde tempo no trânsito, é possível fazer o próprio horário e ficar mais com a família. Ainda dá para decorar o ambiente, trabalhar ouvindo música e vestir uma roupa confortável. Em contrapartida, é preciso ter muita disciplina, organização e tomar alguns cuidados para não se isolar – um dos pontos negativos da tendência dos home offices apontados por Ricardo Antunes, professor da Unicamp e especialista em sociologia do trabalho. Autor do livro Infoproletário – Degradação real do trabalho virtual (Ed. Boitempo), ele diz que o expediente caseiro pode marcar a quebra de laços sociais. “Transferir o trabalho produtivo para o ambiente doméstico é muito vantajoso para as empresas – que se isentam de um conjunto de benefícios ao trabalhador – cabe ao profissional tirar vantagem da situação”, afirma Antunes.   Mas hoje em dia o espaço para escritório é presença quase obrigatória nos projetos arquitetônicos de casas e apartamentos. “Em breve, ele será tão essencial quanto o banheiro e os quartos. Muitos prédios já estão saindo da planta com home office”, salienta a arquiteta Ana Carolina M. Tabach, diretora de projetos da C + A Arquitetura e Interiores. Adaptar a casa para o trabalho requer planejamento. É preciso se ater a uma série de questões, como organização, iluminação e materiais (leia mais ao lado). “Seja qual for o propósito de transformar a morada em um substituto do escritório, ou na extensão dele, é muito importante criar um espaço funcional, aconchegante e livre de improvisos”, ensina a arquiteta.  Se unir casa e trabalho já é difícil, misturar casa, trabalho, casamento, filho e cachorro é mais ainda. A solução encontrada pela figurinista Teka Paes de Carvalho, de 31 anos, e pelo designer Marko Brajovic, de 35, foi reformar o terceiro andar da casa e transformá-lo em um escritório acoplado. As paredes dos três antigos quartos foram derrubadas e o ambiente hoje abriga o ateliê de Teka. “A vantagem do projeto é que temos uma escada que leva ao escritório sem passar pela casa”, explica a figurinista, ressaltando a separação entre os dois ambientes. “Quando desço é como se saísse do escritório e chegasse em casa rapidamente”, comenta. “Tenho mais tempo para ficar com minha filha, de 3 meses, almoço em casa e participamos mais do trabalho um do outro.” Para abrigar o escritório de Marko, a varanda desse terceiro andar foi fechada com vidro e foi instalada uma extensa bancada que comporta até sete pessoas ao mesmo tempo.  Enquanto alguns dão maior ênfase à instalação do home office e executam grandes reformas, outros adaptam a casa dentro de um orçamento menor, como fez a arquiteta Regina Strumpf. “A única alteração que fiz quando decidi trabalhar em casa foi colocar a mesa ao lado da janela para olhar a jabuticabeira e a água da piscina, que inspiram e acalmam”, diz. A desvantagem de não ter um ambiente exclusivo para o trabalho é o uso coletivo da sala, que acaba tirando parte da concentração de Regina. “O espaço também funciona como sala de TV da família e muitas vezes me desconcentro.” Mas, mesmo assim, a arquiteta, que durante anos foi diretora da loja de tecidos Formatex, adora trabalhar em casa e não se imagina mais em uma grande empresa. Usufruindo o máximo possível da tecnologia, ela mantem até uma estagiária à distância. “Trabalhamos muito bem separadas, nos falamos pelo telefone e pela internet, fazemos reuniões uma vez por semana e saímos juntas para acompanhar as obras”, conta.  Assim como Regina, Flávia Pegorin, de 34 anos, não pretende parar de trabalhar em casa. A jornalista, que decidiu trocar a redação pela própria casa quando estava no quinto mês de gestação, diz que se adaptou muito bem à nova rotina. Primeiro, queria um bom quarto de trabalho, com uma prateleira grande, mas depois percebeu que o quarto ficava muito isolado da casa e não recebia luz natural. “Comprei uma escrivaninha, pintei a parede e mudei o escritório para a sala. Agora fico em um lugar onde bate sol e que tem a minha cara.” De qualquer forma, o escritório de Flávia é portátil. “Às vezes pego meu computador, com internet móvel, e vou trabalhar em um café.  O executivo Lysandro Trotta, de 32 anos, cumpre seu expediente em casa e dirige uma empresa com 20 funcionários – em que todos fazem home office. Para ele, o importante é criar de fato um ambiente profissional. “Coloquei até uma plaquinha de ferro na porta com o nome da empresa.” A juíza Caren Cristina Fernandes, de 37 anos, não abre mão de ir ao fórum. “Gosto do ambiente de trabalho e, todas as tardes, presido audiências”, conta. Mesmo assim, ter um espaço de trabalho em casa é fundamental, ela admite. E como o trabalho de Caren se estende até a noite e nos fins de semana, a solução foi construir um espaço funcional em sua morada. “Precisava de um lugar para abrigar os livros, fazer despachos e elaborar sentenças.” Seu home office foi projetado ainda na planta. “Fiz essa exigência no projeto do apartamento”, explica. Seja como for, é possível tornar o ambiente profissional doméstico mais efetivo – se bem planejado – sem perder as vantagens de trabalhar onde se mora.   Manual do home office  1) Arrumar a casa é o primeiro passo para a montagem do escritório doméstico. Jogar fora coisas que não são mais usadas costuma liberar de 15% a 20% de espaço útil 2) Projetos de home office são elaborados de acordo como perfil de cada cliente – se ele vai realmente trabalhar em casa ou utilizar o escritório esporadicamente. É importante o arquiteto saber se o profissional mora sozinho, se tem filhos pequenos, se pretende dividir o espaço com assistentes ou se vai receber clientes e fornecedores 3) Após a definição do melhor local disponível na casa ou no apartamento, é preciso verificar as instalações elétricas, pois serão necessárias tomadas e pontos extras para telefone e conexão de banda larga 4) O projeto arquitetônico do home office tem de prever a acomodação de todos os recursos tecnológicos que o profissional vai usar – computador, fax, impressora e telefone – e estar pronto para futuras expansões 5) Falta de espaço não é desculpa para deixar de organizar o ambiente de trabalho. Em 3 m², por exemplo, é possível instalar uma bancada confortável, armário, prateleiras ou nichos e um gaveteiro sob a bancada  6) É importante optar pela fiação camuflada 7) É possível economizar energia com uma janela ampla, mas deve-se evitar instalar a bancada do computador contra a abertura – o reflexo da luz no monitor é prejudicial 8) Para dar o acabamento geral, é importante escolher materiais de aparência leve e que sejam fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada 9) Móveis para escritório podem ser ergonômicos e de fácil manutenção. Mesas com desenho em ‘C’ ou ‘L’ evitam deslocamentos na cadeira. Bordas arredondadas não machucam o corpo e tampos opacos não refletem a luz 10) O ideal é que se tenha à disposição apenas o essencial para desempenhar as tarefas. Uma boa opção é instalar um painel magnético para lembretes e recados O Estado de S. Paulo - 21/11/09

27 de novembro de 2009

Conhecer o regimento interno do condomínio pode facilitar o diálogo entre moradores

Rio de Janeiro - A convivência em condomínio nem sempre é fácil. O vizinho de porta adora fazer festas daquelas que entram madrugada adentro. E quanto você chega na garagem encontra a lataria de seu carro levemente amassada. Sem falar que encontrar o síndico é uma tarefa árdua. O que fazer nessas horas? De acordo com a equipe do Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), que participou do Tire Suas Dúvidas sobre “Regras de condomínio”, realizado em novembro, é importante conhecer não apenas as regras que regem a habitação, como também o regimento interno do condomínio. Para evitar problemas é preciso estar por dentro das regras do seu condomínio (Foto: Ulisses Cavalcante) No edifício que a leitora Alessandra F. mora no Rio de Janeiro, por exemplo, os porteiros assumem a função de manobristas. Mas o estatuto do condomínio prevê que o estabelecimento não tem responsabilidade por nenhum dano no veículo causado pelo funcionário. Quem deve se responsabilizar pelo reparo, então? Cada edifício tem o seu próprio regimento interno e a falta de conhecimento causa muitas dúvidas em inquilinos e proprietários. De acordo com a equipe do Secovi Rio, depende do que rege a convenção. No caso de Alessandra, como o empregado executa a manobra dos veículos como uma de suas funções, o condomínio deve arcar com as despesas. Entretanto, o sindicato alerta: - Via de regra, o condomínio somente responde por eventuais furtos e danos quando assume o dever de guarda ou implementa mecanismos de segurança para os veículos estacionados nas suas áreas comuns. Há decisões na Justiça em que o condomínio só foi responsabilizado se expressamente assumiu esse encargo. Se os condôminos por sua conta e risco, visando a sua comodidade, deixam as chaves de seus veículos com os empregados do condomínio, devem responder por eventuais danos. Em caso de vazamentos, é comum surgir a dúvida no inquilino sobre a quem se reportar: se ao síndico, ao proprietário ou ao morador do apartamento responsável pelo problema. De acordo com a Secovi Rio, o mais importante “é notificar o locador, para que este tome medidas cabíveis para solução do vazamento, cuja continuidade poderá, inclusive, afetar a habitabilidade do imóvel, gerando o rompimento do contrato de locação”. Quanto à cobrança de cotas extras sem ter sido discutida sua necessidade em assembleia coletiva ou sem mesmo comunicar aos condôminos, o Secovi explica: - Se não há autorização expressa para que o síndico, diante da insuficiência de caixa para atendimento das despesas normais, lance mão da emissão de cota extra, estas somente poderão ocorrer com a devida deliberação da assembleia. O artigo 1.341 do Código Civil autoriza o síndico ou qualquer condômino a executar a despesa, desde que a mesma seja necessária e urgente, bastando somente que posteriormente dê ciência aos condôminos. Mas os problemas também podem ser causados pelo próprio síndico. O leitor José M., por exemplo, afirma que em seu prédio a dedetização não é feita há quase um ano, e a administração não deposita o fundo de reserva na poupança como fora aprovado em assembleia. - Inicialmente, orientamos a tentativa de uma solução administrativa, notificando o síndico para que cumpra as determinações da assembleia. Caso não seja atendido, pode se propor uma medida judicial para compelir o síndico ao cumprimento das normas e decisões internas do condomínio. Poderá ainda ser convocada assembleia por um quarto dos condôminos, com item específico na pauta da ordem do dia objetivando destituição do atual síndico, observando-se o quorum previsto na escritura de convenção e eleição de uma nova pessoa mais comprometida com a comunidade. Quando os imóveis na mesma edificação possuem áreas diferentes é comum a dúvida sobre o rateio do condomínio. Deveria haver uma diferença no valor da cobrança de acordo com o tamanho dos apartamentos? De acordo som a Secovi, o critério de rateio das despesas condominiais deve ser aquele estabelecido na convenção da edificação. “Se a convenção do condomínio estabelece o rateio de acordo com a fração ideal, esta deve ser implementada. A justiça em relação ao rateio é discutível, posto que sempre haverá descontentes com aquele que for adotado. De acordo com a jurisprudência, para alterar o critério de rateio de despesas condominiais, prevalece o quorum de 2/3 dos condôminos”, diz o sindicato.

27 de novembro de 2009

Conhecer o regimento interno do condomínio pode facilitar o diálogo entre moradores

Rio de Janeiro - A convivência em condomínio nem sempre é fácil. O vizinho de porta adora fazer festas daquelas que entram madrugada adentro. E quanto você chega na garagem encontra a lataria de seu carro levemente amassada. Sem falar que encontrar o síndico é uma tarefa árdua. O que fazer nessas horas? De acordo com a equipe do Sindicato de Habitação do Rio de Janeiro (Secovi Rio), que participou do Tire Suas Dúvidas sobre “Regras de condomínio”, realizado em novembro, é importante conhecer não apenas as regras que regem a habitação, como também o regimento interno do condomínio. Para evitar problemas é preciso estar por dentro das regras do seu condomínio (Foto: Ulisses Cavalcante) No edifício que a leitora Alessandra F. mora no Rio de Janeiro, por exemplo, os porteiros assumem a função de manobristas. Mas o estatuto do condomínio prevê que o estabelecimento não tem responsabilidade por nenhum dano no veículo causado pelo funcionário. Quem deve se responsabilizar pelo reparo, então? Cada edifício tem o seu próprio regimento interno e a falta de conhecimento causa muitas dúvidas em inquilinos e proprietários. De acordo com a equipe do Secovi Rio, depende do que rege a convenção. No caso de Alessandra, como o empregado executa a manobra dos veículos como uma de suas funções, o condomínio deve arcar com as despesas. Entretanto, o sindicato alerta: - Via de regra, o condomínio somente responde por eventuais furtos e danos quando assume o dever de guarda ou implementa mecanismos de segurança para os veículos estacionados nas suas áreas comuns. Há decisões na Justiça em que o condomínio só foi responsabilizado se expressamente assumiu esse encargo. Se os condôminos por sua conta e risco, visando a sua comodidade, deixam as chaves de seus veículos com os empregados do condomínio, devem responder por eventuais danos. Em caso de vazamentos, é comum surgir a dúvida no inquilino sobre a quem se reportar: se ao síndico, ao proprietário ou ao morador do apartamento responsável pelo problema. De acordo com a Secovi Rio, o mais importante “é notificar o locador, para que este tome medidas cabíveis para solução do vazamento, cuja continuidade poderá, inclusive, afetar a habitabilidade do imóvel, gerando o rompimento do contrato de locação”. Quanto à cobrança de cotas extras sem ter sido discutida sua necessidade em assembleia coletiva ou sem mesmo comunicar aos condôminos, o Secovi explica: - Se não há autorização expressa para que o síndico, diante da insuficiência de caixa para atendimento das despesas normais, lance mão da emissão de cota extra, estas somente poderão ocorrer com a devida deliberação da assembleia. O artigo 1.341 do Código Civil autoriza o síndico ou qualquer condômino a executar a despesa, desde que a mesma seja necessária e urgente, bastando somente que posteriormente dê ciência aos condôminos. Mas os problemas também podem ser causados pelo próprio síndico. O leitor José M., por exemplo, afirma que em seu prédio a dedetização não é feita há quase um ano, e a administração não deposita o fundo de reserva na poupança como fora aprovado em assembleia. - Inicialmente, orientamos a tentativa de uma solução administrativa, notificando o síndico para que cumpra as determinações da assembleia. Caso não seja atendido, pode se propor uma medida judicial para compelir o síndico ao cumprimento das normas e decisões internas do condomínio. Poderá ainda ser convocada assembleia por um quarto dos condôminos, com item específico na pauta da ordem do dia objetivando destituição do atual síndico, observando-se o quorum previsto na escritura de convenção e eleição de uma nova pessoa mais comprometida com a comunidade. Quando os imóveis na mesma edificação possuem áreas diferentes é comum a dúvida sobre o rateio do condomínio. Deveria haver uma diferença no valor da cobrança de acordo com o tamanho dos apartamentos? De acordo som a Secovi, o critério de rateio das despesas condominiais deve ser aquele estabelecido na convenção da edificação. “Se a convenção do condomínio estabelece o rateio de acordo com a fração ideal, esta deve ser implementada. A justiça em relação ao rateio é discutível, posto que sempre haverá descontentes com aquele que for adotado. De acordo com a jurisprudência, para alterar o critério de rateio de despesas condominiais, prevalece o quorum de 2/3 dos condôminos”, diz o sindicato.

27 de novembro de 2009

Estatal de Dubai pede prazo para pagar quase US$ 60 bi e derruba mercados

Dubai e Londres - Problemas com a dívida de Dubai derrubavam as ações de bancos europeus nesta quinta-feira, apesar dos esforçospara minimizar o impacto dos planos de reestruturação de dívida de duas das maiores empresas da região. O emirado, cujos projetos extravagantes têm ficado em compasso de espera desde o início da crise, afirmou na quarta-feira que vai pedir aos credores das empresas Dubai World e Nakheel para adiar o pagamento de bilhões de dólares em dívidas. A estatal Dubai World tem US$ 59 bilhões em compromissos, informou em agosto sua subsidiária Nakheel . Esse montante representa grande parte da dívida total de Dubai, de US$ 80 bilhões. A eventual exposição de bancos europeus a essa dívida afetaram os mercados de ações na Ásia e na Europa. Como é feriado nos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue a tendência negativa. Segundo analistas, o governo está pagando o preço por um modelo econômico exibicionista, centrado no capital estrangeiro e em projetos gigantescos de construção, como mostra reportagem da BBC Brasil. RELEMBRE: CRISE DESMANCHA CASTELO DE SONHOS DE DUBAI - Nesta quinta-feira, Dubai tentava devolver alguma confiança, dizendo que a lucrativa DP World não será envolvida na reestruturação. “Pode ser uma decisão para distinguir as companhias solventes das menos solventes, em uma tentativa de tirar peso das entidades com menos exposição”, disse John Sfakianakis, economista-chefe do banco Saudi Fransi. “Isso não alivia inteiramente as preocupações do mercado, mas pode sinalizar o começo de um processo de reestruturação e recategorização.” SOLIDARIEDADE DOS VIZINHOS - O anúncio de quarta-feira fez disparar o custo dos seguros de dívida de Dubai e derrubou os preços dos títulos. Eu não teria pressa para falar em contágio. Qualquer coisa de Abu Dhabi e Catar tem o lastro de muito dinheiro. Dubai é muito mais alavancada, disse Youssef Affany, gestor de relações do Citi que é especialista na região. Haverá algum tipo de solidariedade vinda dos emirados e do vizinho grande, Arábia Saudita. Analistas esperam que o apoio financeiro de Abu Dhabi, vizinho que é membro dos Emirados Árabes Unidos, mantenha Dubai respirando. Mas Dubai provavelmente terá que abandonar seu modelo econômico focado em pesados investimentos no mercado imobiliário e ingressos de capital estrangeiro. O anúncio pareceu planejado para minimizar o impacto sobre os mercados regionais; ele ocorreu após o fechamento do mercado de ações e antes do longo feriado de Eid al-Ad, que fechará muitas empresas e escritórios do governo em Dubai até 6 de dezembro.

27 de novembro de 2009

Financiamento em alta

A oferta de imóveis usados e as facilidades de crédito bancário contribuíram para os financiamentos imobiliários. No Interior os financiamentos predominaram em 58,54% das vendas realizadas no mês de agosto, de acordo com levantamento feito pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Segundo o delegado do Creci em Ribeirão Preto, Sinésio Donizeti Nunes Rodrigues, na cidade a tendência dos financiamentos não foi diferente do restante do Interior. “A maioria das vendas foram feitas com financiamentos. Hoje o valor que a pessoa pagaria de aluguel ela paga um financiamento de um imóvel”, disse. A economista Rosalinda Pimentel afirmou que algumas facilidades como de crédito bancário possibilitam esse tipo de compra. “Há mais financiamentos pela facilidade de crédito, pela possibilidade maior de assumir a prestação de uma casa, além dos juros mais baixos e a oferta maior no mercado”, disse. O bancário Keith Tanaka optou por um financiamento e logo deve mudar para a casa nova. “Com o incentivo aos financiamentos ficou mais fácil. Sem financiar eu não teria condições de comprar o imóvel, por isso decidi aproveitar e comprar uma casa, que é sempre um bom investimento”, disse. Tanaka investiu em um imóvel de R$ 80 mil, faixa de preço média do Interior onde foram registradas vendas de imóveis usados de até R$ 120 mil. Já na Capital esse índice de preço é maior: os imóveis usados de até R$ 180 mil foram os mais comercializados, apesar das vendas à vista terem predominado em 50,56% dos negócios fechados. Ribeirão Preto seguiu a tendência de preços da Capital, apesar do índice maior de financiamentos. “Os imóveis mais procurados da cidade foram os com valores de até R$ 180 mil, mas com financiamento”, disse Rodrigues. Para a economista Rosalinda Pimentel, o índice maior de vendas à vista na Capital se deve a uma quantidade menor de vendas comparada às realizadas no Interior. “As oportunidades no Interior são maiores do que em grandes centros urbanos, além da possibilidade de capitalização que também é maior aqui”, disse Vendas tiveram queda no mês Mesmo com a possibilidade dos financiamentos, as vendas de imóveis usados caíram em agosto após dois meses de alta. As locações também acompanharam o ritmo de queda. No entanto, a expectativa é que o final do ano seja promissor para o mercado imobiliário. De acordo com o Creci-SP, foram vendidos 969 imóveis no período, o que fez o índice de vendas no Estado baixar de 0,7711 para 0,7269. A locação de imóveis residenciais também diminuiu em agosto. De acordo com o Creci, houve uma redução de 9,81% no número de imóveis locados no Estado na comparação com julho. As 1.333 imobiliárias pesquisadas pelo Creci-SP alugaram 2.589 casas e apartamentos em 33 cidades, o que fez o índice estadual de locação baixar de 2,1536 para 1,9422. Apesar das quedas, a expectativa é positiva para o mercado imobiliário no final do ano. “O mercado já está em ascensão novamente”, afirmou o delegado do Creci em Ribeirão Preto, Sinésio Donizeti Nunes Rodrigues. (LA)

22 de novembro de 2009

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"A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".

20 de novembro de 2009

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"A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".

20 de novembro de 2009

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"A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente".

20 de novembro de 2009

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