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Aluguel novo tem alta de 17,55%

Os novos contratos de locação residencial assinados na capital acumularam alta de 17,55% em 12 meses, segundo pesquisa mensal realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Significa que um aluguel de R$ 1 mil há um ano hoje sai por R$ 1.175. Em setembro, a variação foi de 2,1% em relação ao mês anterior. Mesmo com a expansão imobiliária, ainda há muita gente sem condições de comprar um imóvel. Mas elas já podem, por exemplo, morar num bairro mais próximo do trabalho ou melhor. “Com a estabilidade financeira e maior poder aquisitivo, o paulistano se sente à vontade para procurar qualidade de vida”, diz Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi. “Um casal que morava na casa da família, vai para um lugar próprio. Quem morava longe do trabalho, aluga algo perto.” Para Crestana, os resultados refletem a lei da oferta e da procura. Por isso, estão além dos 7% do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da FGV, que serve como base para os contratos dos aluguéis. “Ainda há menos imóveis para alugar e muita procura.” A tendência são os preços se estabilizarem, diz o professor Ricardo Gonçalves, coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da FAAP. “Mas a médio e longo prazo, que é o que deve ocorrer com o mercado em geral. Há regiões com uma valorização absurda, baseada em especulação, como Itaquera. Nesses lugares já começam a sobrar imóveis. Para vender os preços terão que cair. Como os aluguéis refletem os valores das vendas, os preços das locações também terão queda.” Gonçalves afirma ainda que há uma migração para as locações porque parte do público não conseguiu comprar um imóvel por conta da alta dos preços. Segundo Sillas de Souza Cézar, professor de economia da FMU, outro fator foi a percepção dos donos de imóveis de que os aluguéis ficaram baratos. “Imagine um imóvel que custava R$ 100 mil, com um aluguel de 5%, equivalente a R$ 500. Por contrato, esse valor só pode ser reajustado pelo IGP-M, uma vez por ano. Com a valorização do imóvel, o patrimônio do proprietário passou a ser de R$ 200 mil. Seu aluguel ‘justo’ seria R$ 1 mil. Dessa forma, alguns preferiram vender seus imóveis, lucrando.” E diminuindo a oferta de imóveis para locação.  

30 de outubro de 2011

Venda à vista de imóvel é maioria

A maior parte das vendas de imóveis usados foi feita à vista em julho na capital (50,35%), o que não ocorria desde março, quando o porcentual atingiu 52,8%. É o que mostram dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado (Creci-SP). Para especialistas, o cenário pode estar ligado à opções de investimento dos consumidores, que fugiram da taxa básica de juros (Selic) e da Bolsa de Valores, ambas em baixa. “As pessoas estão olhando para o futuro e achando que as aplicações em ações ou renda fixa não estão atrativas. Desta forma, passam a investir em imóveis, que julgam ser uma aplicação mais segura no momento”, analisa Keyler Carvalho Rocha professor do Laboratório de Finanças da FIA. No ano, a Bolsa já registrou queda de 20,27%. “Isso somado aos juros que já caíram 1% nos últimos dois meses”, acrescenta o professor de finanças pessoais da Faculdade de Economia e Administração da USP (FEA), Roy Martelanc. O Creci-SP aponta como motivos da preferência na compra à vista dos imóveis a estabilidade econômica e a maior dificuldade de crédito. “As melhores condições salariais, maior número de empregos formais e boa fase da economia, principalmente no ano passado, permitiram que o brasileiro poupasse mais”, diz o presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto. “Além disso, os bancos dificultaram o crédito, como uma das medidas para diminuir a inflação, o que desencorajou muitos a pedir financiamento da casa própria”, completa. Investimento sem ilusão – Para quem optou pela compra de um imóvel para investir, o conselho é que tenha cuidado e atenção. “Os imóveis valorizaram 100% nos últimos 12 meses e muitos acham que vão valorizar ainda mais. Na minha opinião, porém, os preços já atingiram um limite, o que leva a crer que o mercado vai ficar saturado”, aponta Rocha, da FIA. A regra, segundo o professor, não vale para alguns casos. “Regiões onde serão construídas estações de metrô ou mesmo onde ficará o Estádio Itaquerão devem continuar se valorizando”, diz. Martelanc chama atenção para o mesmo problema. “O que acontece é que, em épocas como esta (de juros e ações em baixa), todo mundo quer comprar imóveis ao mesmo tempo e, ao final do ciclo, vendem ao mesmo tempo, o que faz com que comprem caro e vendam barato”, ressalta. “Aí não adianta nada.” Nesse caso, mesmo com os juros caindo, a renda fixa ainda é apontada como a melhor opção para proteger investimentos das inconstâncias e imprevisibilidade do mercado. “Destaco aplicação no Tesouro Direto. As chances de o governo dar um calote são muito pequenas”, aponta Martelanc. Além disso, a modalidade foi considerada a mais rentável dos últimos dez anos dentre as de renda fixa. Se a intenção é pagar à vista para morar, a prática é altamente recomendável. “Para quem tiver recursos, a negociação do imóvel pode ficar extremamente mais vantajosa nessas condições. O desconto pode chegar a 12%”, lembra Viana. Veja Mais  

30 de outubro de 2011

Veja como oferecer maior proteção a sua família

A falta de segurança nas grandes cidades está aumentando a procura por blindagem de imóveis. Antes restrito a bancos, casas de câmbio, consulados e empresas, o serviço, também conhecido por “blindagem arquitetônica“, está sendo requisitado para residências. Os valores cobrados são elevados. Blindar a casa inteira pode custar R$ 700 mil. Apenas a porta sai por R$ 4 mil, enquanto a janela custa entre R$ 1.500 e R$ 1.800. A Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) estima que existam cerca de 15 mil residências com portas blindadas em São Paulo. Só no ano passado, a procura pelo serviço aumentou aproximadamente 30%. Nas residências, o mais usual é a blindagem da porta, das janelas, dos corredores de acesso aos principais cômodos e as células de segurança, conhecidas como “quarto do pânico” – popularizada no filme O quarto do pânico, protagonizado pela atriz Jodie Foster, que teve a casa invadida por assaltantes e se protegeu em um cômodo totalmente seguro. Segundo o diretor da Vault, empresa especializada em blindagem, Vinicius de Lucas, o aço, o vidro e o concreto armado (feito com brita) são os tipos de materiais mais usados. No caso das portas há vários níveis de proteção balística. Os de nível III seguram balas de calibre 357 Magnum, enquanto o nível IV resiste a disparos de fuzil. Além disso, as portas blindadas pela empresa têm fechadura multidirecional com diversos pontos de travamento, isolamento térmico e acústico, dobradiças que funcionam como travas adicionais e acionamento simples. “As cidades de São Paulo e do Rio são os principais mercados desse tipo de produto. Enquanto em São Paulo a maior procura é pela blindagem de portas e de casas de alto padrão, em função do alto número de assaltos à mão armada, no Rio os focos são as janelas dos prédios residenciais e as fachadas dos edifícios comerciais – por conta das balas perdidas”, afirma Lucas. Como na capital paulistana as casas de alto padrão são as que mais procuram esse tipo de serviço, as empresas têm se preocupado com a estética do produto. “Estamos recebendo consultas de arquitetos, que nos mostram portas e janelas blindadas com design inovador. Apesar de todo o material pesado usado na proteção, conseguimos entregar um produto bonito e harmônico à decoração do imóvel”, diz o profissional. Mais...

30 de outubro de 2011

Governo de SP disponibiliza R$ 7,9 bi para habitação

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou hoje, em cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes, o decreto que cria a Agência Paulista de Habitação Social, a chamada Casa Paulista, que deve operar investimentos de R$ 7,9 bilhões até 2015 para a reforma e construção de moradias no Estado. Entre as primeiras ações da agência, anunciaram o governador e o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, estão a oferta de linhas de crédito no Banco do Povo Paulista, subsídios para servidores públicos e parcerias com a iniciativa privada e o governo federal. "Pretendemos fazer no Estado, com a criação da Agência Casa Paulista, uma mudança gradual da produção para o fomento da moradia para famílias de baixa renda", disse Alckmin. O governador disse que o Estado deve estimular, com subsídios e linhas de crédito, a construção de moradias e não tomar para si a tarefa de construir as unidades habitacionais. "O setor privado faz essas obras de uma maneira muito mais rápida, eficiente e barata. O Estado não é construtora", afirmou Alckmin. "O Estado não deve fazer produção de moradias, e sim fomento. Deve dar subsídios para a população de baixa renda. Essa é a grande mudança." Vinculada à Secretaria Estadual de Habitação, a agência vai articular os recursos do Fundo Paulista de Habitação e Interesse Social (FPHIS) e do Fundo Garantidor Habitacional (FGH) para aumentar a oferta de recursos e, consequentemente, de moradias. Será oferecida uma linha de crédito de até R$ 7.500 para a reforma de moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) a famílias com renda mensal entre R$ 600 e R$ 3.100. Outra iniciativa anunciada hoje é a que determina que servidores do Estado poderão receber subsídio de até R$ 34,5 mil para complementar o crédito imobiliário obtido em qualquer banco na compra de imóvel com valor de até R$ 150 mil, novo ou usado. O funcionário público, ativo ou aposentado, tem de ter renda mensal familiar de no máximo R$ 3.100 para ter acesso ao subsídio. A Secretaria de Habitação também firmará parcerias com 64 municípios do Estado para construção de moradias e regularização fundiária. Veja Mais  

30 de outubro de 2011

Imóveis à venda têm aluguel garantido

Para atrair investidores cautelosos com os preços, incorporadora põe à venda 300 imóveis em São Paulo com garantia de aluguel no primeiro ano após a entrega das chaves.  Capital Corporate Office (à esq.), da EZTEC: imóvel em que a renda do primeiro ano de aluguel é garantida ao investidor São Paulo – A alta dos preços dos imóveis nos primeiros nove meses deste ano já alcança 21,3%, segundo o índice FipeZap. Para atrair investidores cada vez mais receosos sobre um possível exagero nos valores de venda, a incorporadora EZTEC, uma das maiores da cidade de São Paulo, decidiu fazer uma promoção em que garante aos compradores de 300 imóveis a renda correspondente ao aluguel durante o primeiro ano após a entrega das chaves. “A promoção permite que o investidor tenha uma folga enquanto procura um inquilino, já que nesse período é ele mesmo quem tem de arcar com os custos de condomínio e IPTU”, diz Emílio Fugazza, diretor Financeiro e de Relação com Investidores da EZTEC. A empresa espera acabar com os estoques de imóveis em cinco lançamentos feitos nos últimos dois anos. São três empreendimentos comerciais (Capital Corporate Offices, Neocorporate Offices e Trend Paulista Offices, localizados nas regiões das avenidas Berrini e Paulista) e dois residenciais (Sky Campo Belo e Still Vila Mascote). A promoção da EZTEC prevê que o comprador receba uma remuneração de 0,7% ao mês, ou 8,4% ao ano, a título de aluguel no primeiro ano após a conclusão da construção. O dinheiro será devolvido em parcela única, no momento da entrega das chaves. Em geral, o comprador de um imóvel na planta desembolsa cerca de 30% do valor de um imóvel até que a obra seja concluída e depois financia o pagamento dos outros 70% com algum empréstimo bancário. No caso de um imóvel de 500.000 reais, por exemplo, um investidor teria de pagar 150.000 reais em diversas parcelas até receber a escritura definitiva e depois receberia o estorno de 42.000 reais. Os empreendimentos incluídos na promoção só começam a ser entregues ao final de 2012. Até a conclusão da obra, os contratos de financiamento terão um reajuste pelo INCC (o índice de custos da construção civil) a cada 12 meses. Note que o aluguel anual de 8,4% será calculado sobre o preço atual de venda do imóvel, e não sobre o valor de mercado futuro do imóvel no momento da entrega das chaves nem sobre o custo total para a compra do imóvel após os reajustes do saldo devedor pelo INCC. Por outro lado, o comprador que conseguir um inquilino para o imóvel já no primeiro mês após a entrega das chaves terá uma renda dupla: a remuneração garantida pela EZTEC e o valor do aluguel. Veja Mais  

30 de outubro de 2011

Construção civil emprega menos em agosto

Desempenho é bem inferior ao verificado em agosto de 2010, quando as contratações no setor cresceram 1,75% ante o mês anterior ou 48.576 trabalhadores.  SÃO PAULO - Com a contratação de 38.770 trabalhadores, o nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 1,27% no mês de agosto na comparação com julho, segundo pesquisa mensal divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). O desempenho é bem inferior ao verificado em agosto de 2010, quando as contratações no setor cresceram 1,75% ante o mês anterior, somando 48.576 trabalhadores. No acumulado de 2011, o indicador registra alta de 9,44% em relação ao mesmo período do ano anterior e nos últimos 12 meses de 7,77%. Em nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, afirma que a construção segue crescendo, embora em um patamar menos vertiginoso do que em 2010. "Isto significa que o setor continua aquecido e está ascendendo de forma mais gradual", acrescenta. Com as novas contratações, em agosto a construção brasileira empregava um total de 3.096.470 trabalhadores com carteira, dos quais 1.585.439 estão no Sudeste; 646.340, no Nordeste; 431.833, no Sul; 245.379, no Centro-Oeste e 187.479, no Norte. Somente no estado de São Paulo em agosto foram contratados 4.350 trabalhadores, indicando acréscimo de 0,54% ante julho. No acumulado do ano o indicador do estado apresenta alta de 7,54%, com 56.358 contratações, e acréscimo de 6,13% em 12 meses. Veja Mais  

26 de outubro de 2011

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A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.

25 de outubro de 2011

Caixa faz operação de R$ 1,5 bi para financiamento imobiliário

De acordo com o banco, essa é a maior operação na modalidade já realizada e está lastreada em mais de 30 mil créditos imobiliários. A Caixa Econômica Federal, agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), assina, nesta quinta-feira (20), em Brasília, uma operação de securitização de carteira imobiliária no volume total de R$ 1,5 bilhão. Os recursos para realizar a operação virão do FGTS. Com a operação, a Caixa terá mais recursos para o financiamento imobiliário. De acordo com o banco, essa é a maior operação na modalidade já realizada e está lastreada em mais de 30 mil créditos imobiliários, concedidos pela Caixa, e cedidos à Gaia Securitizadora. Segundo nota da Caixa, a operação tem o objetivo principal de incentivar o desenvolvimento do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil. "A operação incentiva o fortalecimento do mercado secundário para crédito imobiliário, no Brasil, que tem histórico apenas de mercado primário. Os recursos captados serão utilizados para gerar funding [recursos] a novos créditos imobiliários", diz a Caixa, em nota. De acordo com a Caixa, em 2011, foram recebidas doze propostas de venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ao FGTS, no montante de R$ 6,2 bilhões. Dessas propostas, foram selecionadas seis, todas lastreadas em créditos individuais para imóveis de até R$ 200 mil. As outras cinco operações, envolvendo três securitizadoras e cinco agentes financeiros, no valor total de R$ 1,3 bilhão, aguardam encaminhamento das propostas finais para concretização da compra dos CRI pelo FGTS, ainda neste ano. Para o período de 2002 a 2011, o Conselho Curador do FGTS alocou R$ 7,03 bilhões para essas operações. Desse montante, R$ 2,84 bilhões foram alocados para o exercício de 2011. Até 2010, foram realizadas vinte operações de aquisição de CRI, que atingiram o total de R$ 130,6 milhões. Veja Mais  

20 de outubro de 2011

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