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Notícias

Consórcio como opção

O planejamento antes de adquirir um imóvel pode garantir economia. Para quem sonha em comprar, construir ou reformar a casa o consórcio de imóveis é uma opção prática e que dispensa algumas burocracias. Apesar do investimento ser de longo prazo, quem opta por fazer um consórcio não precisa esperar ser contemplado nos sorteios, pois os lances livres ou fixos podem antecipar a mudança para a casa nova. Na Pilares Representações, empresa que faz consórcios de imóveis, são quatro clientes contemplados por mês. Os consórcios que podem ser feitos em 75, 100, 120 e 150 parcelas facilitam a aquisição da casa própria. Segundo o sócio da empresa José Roberto Alves da Costa, o custo do investimento varia de acordo com o valor do imóvel, ou do crédito para reforma que se pretende consorciar. "Temos parcelas de consórcio de, em média, R$330 a R$ 1,8 mil", diz. Costa afirma que estes são valores facilitados. "Os consórcios de imóveis são muito procurados, pois representam um gasto de apenas 25% do valor total do investimento, enquanto um financiamento comum pode chegar a até 300% deste valor. Além disso, não é necessário comprovação de renda e a burocracia é bem menor", afirma. O sonho do corretor de seguros Renato Orlando Bolfarini, era mudar do apartamento que morava para uma casa. "Após muitos cálculos decidi que um consórcio era o investimento que mais valia a pena", conta ele. Depois de seis meses, Bolfarini deu um lance e foi contemplado. O contador Claudinei Gaona Granados conseguiu o crédito do consórcio já no segundo mês. "Eu estava com pressa, e dei um lance. Na segunda assembléia minha casa saiu", conta. O contador também optou por este tipo de investimento pela economia no valor total do imóvel. Os consórcios são feitos por etapas e os imóveis saem conforme forem sorteados ou por lances. Costa conta que há a opção dos lances fixos possibilita a redução do tempo para pegar o crédito do imóvel, mas com valores reduzidos. "Os lances livres, comuns em consórcios de imóveis, geralmente são altos. Para conseguir agilizar a saída do crédito com este tipo de lance é preciso pelo menos 50% do valor imóvel, enquanto os lances fixos custam cerca de 20% a 30% do valor total." Os lances fixos são divididos em parcelas de 30 e 45 vezes. (GR) Para quem planeja Para quem tem uma quantia em dinheiro, o financiamento é a melhor opção, segundo o diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), José Batista Ferreira. A credibilidade e segurança também são apontadas pelo especialista como vantagem dos financiamentos bancários. O consórcio de imóveis é ideal para quem gosta de planejar o futuro. "Não é um tipo de investimento voltado para pessoas que querem imóvel de imediato, apesar de haver a possibilidade de conseguir o crédito com um lance", diz o empresário José Roberto Alves da Costa. Mesmo com esta possibilidade, Ferreira afirma que atualmente os financiamentos bancários são mais viáveis. "Quem tem um bom dinheiro para dar um lance pode investir em uma entrada de um financiamento", afirma ele. Segundo o diretor do Sinduscon, "a pouca burocracia para entrar no consórcio também não é uma vantagem, pois quando a pessoa é contemplada a quantidade de comprovações pode ser maior que a de um financiamento." Ferreira diz ainda que os financiamentos devem oferecem

19 de abril de 2009

Cada vez mais Grande São Paulo

Incorporadoras apostam firme nas cidades vizinhas da Capital na Região Metropolitana. Diante de terrenos mais caros na Capital, com preços inflados pelo uso do Certificado de Potencial Adicional de Construção (Cepac), pelo qual as construtoras pagam caso queiram construir mais do que o limite permitido, os lançamentos imobiliários tendem a se concentrar na Região Metropolitana, em cidades do ABC Paulista, em Guarulhos e em Cotia. Especialistas estimam que o preço dos imóveis nessas áreas seja 10% a 15% mais barato.  Dentre as regiões demarcadas pelo mercado imobiliário na Grande São Paulo, a única da Capital - que é dividida em regiões de bairros - que figura entre as cinco com maiores números de unidades lançadas em 2008, é o Morumbi, na Zona Sul. São 31 lançamentos em São Bernardo, 26 em Santo André, 22 em Guarulhos, 19 em São Caetano e 17 em Cotia. Os lançamentos nessas regiões tiveram um salto expressivo entre 2006 e 2007. Cidades como Guarulhos, Cotia, São Caetano e Barueri pularam para a casa dos quatro dígitos após anos de crescimento mais modesto, interrompidos por quedas. O aproveitamento máximo do terreno permitido na Capital, que equivalia a quatro vezes o tamanho da área até 2005, hoje, restringe-se a duas vezes e só chega a ser multiplicado por quatro com pagamento adicional, conta Luiz Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp). "Para viabilizar o projeto, a construtora encarece o preço para compradores e pode mudar inclusive sua faixa, de classe média para média alta." Para Elbio Fernández Mera, diretor da imobiliária que leva seu nome, isso ajuda a "empurrar" moradores da Capital para as vizinhas da Região Metropolitana.Pompéia concorda. "O que a Capital perde, a Região Metropolitana supre. Enquanto os imóveis encareceram em São Paulo, as prefeituras de algumas cidades vizinhas, como Barueri, baratearam terrenos para competir com a Capital. Enquanto ela cresce menos de 1%, alguns desses municípios atingem 2%." O preço do imóvel no Ipiranga, zona sul da Capital, é, em média, o dobro do de Santo André, segundo Pompéia. "Nesse mercado, 70% dos compradores são moradores da região, mas 30% são moradores da Capital que resolvem migrar para essas cidades", explica Sandro Gamba, diretor de Incorporação em São Paulo da Gafisa. Para ele, nos próximos anos, a tendência é de desaceleração frente ao novo cenário econômico. Já Mera acredita que o crescimento será mais expressivo, impulsionado pelo novo plano para habitação do governo, focado na baixa renda e que precisa de terrenos mais baratos. LANÇAMENTOS AUMENTAM ATÉ 400% - Entre 2006 e 2007, os lançamentos em Guarulhos e Cotia aumentaram 400%. Guarulhos foi de 610 para 3.392; Cotia, de 481 para 2.154. E, em 2008, o crescimento continuou. Em Barueri, São Caetano e Osasco o crescimento foi de 200%. O salto dos lançamentos começou antes em Santo André, que de 2006 para 2007 foi de 676 lançamentos para 2.738. São Bernardo liderou o número de unidades lançadas no ano passado, com 4.960, o triplo do ano anterior.        

19 de abril de 2009

Moradores sofrem com furtos dentro de condomínios

Para muitos, a preocupação com a segurança é um dos motivos para morar em condomínio. Os muros e a portaria protegem de perigos externos, mas, em alguns casos, a ameaça está dentro desses limites. Ao dividirem a área comum, moradores podem ser surpreendidos com furtos em seu depósito ou na garagem. O bicicletário foi a fonte de dores de cabeça para a dona de casa Adriana Pereira da Silva, 39. A bicicleta do filho desapareceu do espaço reservado. "Conversei com o porteiro e ele disse que outra criança havia saído do prédio com uma bicicleta com a mesma descrição", explica Silva. As administradoras reconhecem que nem sempre é fácil resolver esses casos. "Se o morador não contribui financeiramente com segurança, não poderá exigir que o condomínio seja guardião de suas coisas", diz Gabriel Souza Filho, da administradora Prop Starter. Assim, se o prédio não tiver uma estrutura de segurança, o condômino não pode, a princípio, cobrar algo para o qual não tem de colaborar. "Sem um circuito interno de televisão, fica difícil provar quem cometeu o ato", pontua Renê Vavassori, diretor da administradora Itambé. No caso de Silva, a solução foi simples. Quando o garoto retornou com a bicicleta "emprestada", sua mãe já havia sido avisada e deu razão à vizinha. Entretanto, essa é uma exceção. "Claro que o condômino prejudicado poderá buscar a restituição do seu bem em juízo", diz Souza. José Roberto Iampolsky sugere: "Há sistemas de segurança cujos preços vão de R$ 1.500 a R$ 15 mil, dependendo do que a assembleia aprovar".  MARIANA DESIMONE

19 de abril de 2009

Moradores sofrem com furtos dentro de condomínios

Para muitos, a preocupação com a segurança é um dos motivos para morar em condomínio. Os muros e a portaria protegem de perigos externos, mas, em alguns casos, a ameaça está dentro desses limites. Ao dividirem a área comum, moradores podem ser surpreendidos com furtos em seu depósito ou na garagem. O bicicletário foi a fonte de dores de cabeça para a dona de casa Adriana Pereira da Silva, 39. A bicicleta do filho desapareceu do espaço reservado. "Conversei com o porteiro e ele disse que outra criança havia saído do prédio com uma bicicleta com a mesma descrição", explica Silva. As administradoras reconhecem que nem sempre é fácil resolver esses casos. "Se o morador não contribui financeiramente com segurança, não poderá exigir que o condomínio seja guardião de suas coisas", diz Gabriel Souza Filho, da administradora Prop Starter. Assim, se o prédio não tiver uma estrutura de segurança, o condômino não pode, a princípio, cobrar algo para o qual não tem de colaborar. "Sem um circuito interno de televisão, fica difícil provar quem cometeu o ato", pontua Renê Vavassori, diretor da administradora Itambé. No caso de Silva, a solução foi simples. Quando o garoto retornou com a bicicleta "emprestada", sua mãe já havia sido avisada e deu razão à vizinha. Entretanto, essa é uma exceção. "Claro que o condômino prejudicado poderá buscar a restituição do seu bem em juízo", diz Souza. José Roberto Iampolsky sugere: "Há sistemas de segurança cujos preços vão de R$ 1.500 a R$ 15 mil, dependendo do que a assembleia aprovar".  MARIANA DESIMONE

19 de abril de 2009

Edifícios antigos e casas obtém redução de gastos com arquitetura sustentável

Sinais de que a casa precisa de reforma costumam aparecer nas paredes e nos revestimentos. A tinta descascada, o piso quebrado e a parede mofada são alguns dos indícios da urgência de começar as obras. Mas nem todo mundo se preocupa só com a estética. Também há os que buscam reformas para adaptar edifícios às atuais regras de economia de recursos e aumentar o conforto natural. Esse é o chamado "retrofit" (requalificação) verde. Para aumentar o conforto e cortar gastos contemplando a preocupação ambiental, especialistas ouvidos pela Folha sugerem começar por melhor aproveitamento da circulação de ar e da iluminação natural. Quando a médica Flávia Garcia Silva, 41, comprou seu atual apartamento, faltava finalizar o acabamento para se mudar. Mas ela foi além e decidiu fazer um lar sustentável, na medida do possível. Uma das ideias foi mudar o sistema de iluminação artificial. Além de lâmpadas, na maior parte dos cômodos foram utilizados diodos emissores de luz, mais conhecidos como LEDs. Econômicas, as chamadas lâmpadas de LEDs -que reúnem vários LEDs em formato de uma lâmpada- não desperdiçam energia elétrica com produção extra de calor. Apesar de serem mais caras --com modelos a partir de R$ 50--, duram mais -fabricantes dão garantia de 15 anos- e consomem menos, diz o arquiteto Antonio Macêdo Filho. No apartamento de Silva, a iluminação da sala baseia-se no uso de LEDs. Na cozinha, manteve-se a iluminação tradicional, mas com LEDs em pontos específicos para que não seja sempre necessário acender todas as luzes. A tendência arquitetônica da sustentabilidade chega às construções mais antigas em mudanças que podem ser estruturais. Para aumentar a ventilação, por exemplo, uma possibilidade é criar aberturas laterais ou no teto, diz Macêdo. Redução de consumo O mesmo vale em relação ao melhor aproveitamento da luz natural. Pode ser necessário aumentar beirais ou colocar árvores e plantas, dependendo da posição da casa, para garantir a entrada da luz natural sem a incidência direta dos raios do sol, que aquecem o ambiente, orienta o arquiteto. Há opções mais simples. Pintar paredes de cores claras ou recorrer a vidros especiais que controlam a entrada de calor aumentam o conforto térmico. Para economia de água, chuveiros que dão sensação de grande vazão de água apesar de reduzirem o consumo são opção, diz o arquiteto Artur Brito. O uso de arejadores nas torneiras segue o mesmo conceito.  

19 de abril de 2009

Edifícios antigos e casas obtém redução de gastos com arquitetura sustentável

Sinais de que a casa precisa de reforma costumam aparecer nas paredes e nos revestimentos. A tinta descascada, o piso quebrado e a parede mofada são alguns dos indícios da urgência de começar as obras. Mas nem todo mundo se preocupa só com a estética. Também há os que buscam reformas para adaptar edifícios às atuais regras de economia de recursos e aumentar o conforto natural. Esse é o chamado "retrofit" (requalificação) verde. Para aumentar o conforto e cortar gastos contemplando a preocupação ambiental, especialistas ouvidos pela Folha sugerem começar por melhor aproveitamento da circulação de ar e da iluminação natural. Quando a médica Flávia Garcia Silva, 41, comprou seu atual apartamento, faltava finalizar o acabamento para se mudar. Mas ela foi além e decidiu fazer um lar sustentável, na medida do possível. Uma das ideias foi mudar o sistema de iluminação artificial. Além de lâmpadas, na maior parte dos cômodos foram utilizados diodos emissores de luz, mais conhecidos como LEDs. Econômicas, as chamadas lâmpadas de LEDs -que reúnem vários LEDs em formato de uma lâmpada- não desperdiçam energia elétrica com produção extra de calor. Apesar de serem mais caras --com modelos a partir de R$ 50--, duram mais -fabricantes dão garantia de 15 anos- e consomem menos, diz o arquiteto Antonio Macêdo Filho. No apartamento de Silva, a iluminação da sala baseia-se no uso de LEDs. Na cozinha, manteve-se a iluminação tradicional, mas com LEDs em pontos específicos para que não seja sempre necessário acender todas as luzes. A tendência arquitetônica da sustentabilidade chega às construções mais antigas em mudanças que podem ser estruturais. Para aumentar a ventilação, por exemplo, uma possibilidade é criar aberturas laterais ou no teto, diz Macêdo. Redução de consumo O mesmo vale em relação ao melhor aproveitamento da luz natural. Pode ser necessário aumentar beirais ou colocar árvores e plantas, dependendo da posição da casa, para garantir a entrada da luz natural sem a incidência direta dos raios do sol, que aquecem o ambiente, orienta o arquiteto. Há opções mais simples. Pintar paredes de cores claras ou recorrer a vidros especiais que controlam a entrada de calor aumentam o conforto térmico. Para economia de água, chuveiros que dão sensação de grande vazão de água apesar de reduzirem o consumo são opção, diz o arquiteto Artur Brito. O uso de arejadores nas torneiras segue o mesmo conceito.

19 de abril de 2009

Aluguel comercial em São Paulo cai pelo 2º mês seguido.

Preços de março tiveram recuo médio de 0,93% em relação ao mês de fevereiro.  São Paulo - O aluguel comercial na capital paulista teve em março a segunda queda mensal consecutiva, depois de um ciclo de altas iniciado em maio de 2006. De acordo com levantamento do Fórum de Justiça de São Paulo e da administradora de condomínios Hubert, os preços tiveram recuo médio de 0,93% em relação a fevereiro, mês que havia registrado queda de 0,67% ante janeiro. Dados do Fórum apontam ainda que houve recuo em todas as regiões pesquisadas, com destaque para a área central, onde a redução chegou a 1,33%. De acordo com o diretor da administradora de condomínios, Hubert Gebara, a queda nos aluguéis comerciais após longo ciclo de alta representa forte indício de que a crise financeira internacional afeta também o mercado imobiliário brasileiro. "Ainda que em pequena medida, a crise já afeta alguns setores imobiliários, com a diminuição no lançamento de empreendimentos", explicou. "O aluguel comercial de médio padrão é um dos mais importantes termômetros da economia, uma vez que representa desaquecimento comercial em pequenos e médios negócios", lembrou o diretor.

17 de abril de 2009

Ministro descarta mudar preços do programa Minha Casa

"Estamos colocando tabelas para o que o programa tenha êxito em todos os níveis" diz Fortes. São Paulo - O Ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirmou hoje que as tabelas de preços das moradias do programa "Minha Casa, Minha Vida" são adequadas e que os valores "serão levados adiante". "Estamos colocando tabelas para o que o programa tenha êxito em todos os níveis, seja em região metropolitana, cidade de porte médio ou de porte menor", afirmou Fortes. Esta semana, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, afirmou que o setor terá dificuldades para produzir, na cidade de São Paulo, as moradias destinadas à população com renda de até três salários mínimos em razão dos preços definidos pelo governo no programa federal de habitação. Segundo portaria do Ministério das Cidades publicada esta semana, para municípios da Região Metropolitana de São Paulo, o valor máximo de aquisição da unidade será de R$ 52 mil para apartamentos e R$ 48 mil para casas. No país, os valores variam de R$ 37 mil a R$ 48 mil para casas e de R$ 41 mil a R$ 52 mil para apartamentos de municípios com população acima de 50 mil habitantes, conforme a região em que se encontram. "Liberamos a portaria com os valores já colocados. Esses valores estão sendo atendidos em função do que foi discutido e levantado pela Caixa. São valores de mercado", disse Fortes. Ele acrescentou que parte dos projetos em análise na Caixa Econômica Federal (CEF) para moradias destinadas à faixa a partir de três salários mínimos serão ajustados em razão dos novos subsídios, decorrentes do programa. "Antes, uma moradia para famílias com renda de três salários mínimos tinha subsídio de ''''R$ 6 mil e pouco'''' e agora, tem subsídio de R$ 23 mil. Vai entrar muita gente no programa", afirmou o ministro das Cidades.

17 de abril de 2009

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