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Mercadão da Cidade valoriza vizinhos.

F.L.PITON NO LUCRO Os 130 boxes do futuro Mercadão da Cidade foram todos vendidos: valorização já é de 20% Até junho Ribeirão Preto terá um novo espaço de compras, gastronomia, serviços e lazer - o Mercadão da Cidade, no bairro Nova Aliança, zona Sul da Cidade. O empreendimento que foi 100% vendido nos primeiros 30 dias após o lançamento, provocou uma valorização dos terrenos próximos e alguns especialistas acreditam que possa refletir na valorização imobiliária do seu entorno. O próprio empreendimento teve uma valorização de 20% desde o seu lançamento. Os 131 boxes que foram inicialmente comercializados a partir de R$ 95, hoje têm valor de mercado em torno de R$ 120 mil, afirma o diretor de imobiliária João Paulo Fortes Guimarães, responsável pela administração de estratégia e marketiing do empreendimento.“Todos os imóveis próximos a centros comerciais tendem a ter mais liquidez e a conseqüente elevação do preço. O Mercadão tornou-se um ponto de referência na localização, atraiu construtoras e já consta em folders de divulgação desses empreendimentos”, declara.Ele comenta que na comercialização de prédios comerciais da região o Mercadão já é visto pelo comprador ou investidor como um atrativo. “Muitos comentam que terão acesso fácil às compras e também poderão tomar um chopinho na praça de alimentação”, fala.Guimarães traça um comparativo com a época do lançamento do RibeirãoShopping. “Ele puxou o crescimento da cidade”, afirma.Segundo Guimarães, o prédio vai agregar valor a uma região que já conta com shopping, universidade e colégios. Já Roberto Alves Corrêa, diretor de imobiliária, afirma que houve uma valorização dos terrenos que ficam num raio de até 400 metros do empreendimento. “Desde que foi divulgada a construção do Mercadão, algumas áreas foram comercializadas com 100% de valorização, mas a média foi de 50%. Ele se tornou um grande chamariz para construtoras”. Segundo ele, o Mercadão representou um start para a região do Nova Aliança, vai gerar movimento no bairro. “Antes havia apenas o shopping”, diz.Atendimento diferenciadoSe o sanduíche de mortadela do Mercado Municipal paulistano se tornou um símbolo gastronômico e uma referência turística para quem visita a capital, os produtos e atendimento diferenciados também são a grande aposta dos comerciantes que vão se instalar no Mercadão de RP para a conquista e fidelização da clientela. Além de todo o colorido das verduras e frutas frescas, chocolates, produtos artesanais, especiarias, suplementos alimentares, tabacaria, carnes exóticas o Mercadão oferecerá uma praça de alimentação. Um atendimento personalizado, virtual ou presencial, com toda a assessoria necessária, produtos e agilidade para a montagem de um churrasco é assim que os irmãos Lunardi pretendem fidelizar os clientes do shop de carnes. “Vamos fazer com que as pessoas não precisem se preocupar com nada. Vamos assessorar desde a quantidade de carne necessária até contatos de churrasqueiros. Queremos facilitar a vida num hábito tão comum entre os ribeirão-pretanos”, explica Cloeh Lunardi. Para ele, a localização e o charme do espaço do Mercadão vão resgatar a tradição das pessoas irem ao mercado buscar itens diferentes, em um ambiente familiar e aliado a momentos de lazer.“Com essa volta às origens do Mercadão, acreditamos que será natural a criação de um vínculo entre os funcionários e os clientes. É nisso que apostamos, o público sabe valorizar isso”, declara.Freqüentador assíduo do Mercado de SP, o engenheiro civil Antônio Henrique Saulle vai utilizar a sua experiência de consumidor para atrair a clientela, oferecendo especiarias tradicionais e requintadas. Uma saboaria artesanal e presentes únicos, com embalagens pintadas à mão é nesse diferencial que Patrícia Cury Domingos está investindo no seu Empório. Mas o local também vai oferecer a matéria-prima para a produção de sabonetes orgânicos, como essências, bases, corantes e formas. “Pretendemos atingir assim os públicos A, B e C e as pessoas que gostam de presentear com algo único”, declara. Ela, que já teve um loja do ramo no Centro da cidade, escolheu o Mercadão para sua retomada. “É um lugar diferente e que deverá ter um público diferenciado, inclusive com pessoas de fora”, declara.O Snubar, empório árabe que teve seu período áureo na cidade no final da década de 80, volta a cena no Mercadão e vai oferecer desde comidas típicas a presentes.

18 de fevereiro de 2008

Sobre a concentração de renda.

O urbano é sempre o retrato vivo das desigualdades que encerram as relações sociais. País com renda razoavelmente bem partilhada não tem cidade – como se vê no Rio de Janeiro, em São Paulo e mesmo em Ribeirão Preto – onde coexistem bairros elegantes contracenando, em termos urbanísticos, com outros bairros paupérrimos. Vejam – para não sairmos daqui de Ribeirão Preto – alguns bairros ou loteamentos da zona sul e façam a comparação com outros, tanto da zona norte como das zonas leste e oeste. A diferença é visível. Não causa revolta porque sabe-se que “revoltar-se é não compreender”. Quando se compreende pode-se partir para mudanças radicais. Que, em prazo não muito longo, revertem a situação.Não é o tributo o melhor instrumento para se partilhar renda. No caso de se tentar partilhar riqueza, menos ainda. Ainda mais num país marcado pelo patrimonialismo. Estado patrimonial é aquele em que as finanças públicas e as finanças privadas se imbricam completamente. Em Estado com esta característica, o processo de transferência de renda é às avessas. Os pobres transferem renda para os ricos.Mas é esta concentração de renda que ainda está permitindo a existência de transportes individuais em cidades médias e grandes. Se a renda fosse distribuída mais equidosamente, muito mais pessoas poderiam ter veículos próprios. Adicionado à frota, bem maior do que a infra-estrutura de artérias – ruas, avenidas – o automóvel adquirido congestionaria mais ainda o trânsito. Torná-lo-ia inviável. Nas grandes cidades, como São Paulo, a velocidade média desenvolvida pelos motoristas equipara-se à dos tílburis do século 19, por causa dos congestionamentos permanentes. Com mais automóveis, o trânsito simplesmente seria inviável.Fiquemos com Ribeirão Preto cuja frota formal supera os 280 mil veículos. Se a renda permitisse que mais de 80 mil pessoas – que não dispõem de condições financeiras atualmente para adquirir um automóvel – tivessem sua própria condução, claro que teríamos mais problemas de trânsito. Que exigiriam solução do tipo adotado por São Paulo, com o estabelecimento de rodízio.Um paliativo – nunca uma solução definitiva, que cremos não existe – seria impedir, pelo menos nas artérias de maior fluxo de veículos, estacionamentos em ambos os lados das ruas por onde transitam os coletivos, os ônibus urbanos. Claro que muita gente vai reclamar. Mas é uma solução transitória para um problema que, mantidas as condições atuais, não apresenta solução visível.O problema é falta de espaço. Que dificulta o bom uso do tempo. É por isto que todos achamos que o farol vermelho demora sempre muito mais do que o verde. É ansiedade mesmo.Vicente Golfeto

18 de fevereiro de 2008

Pequenos ilustres

Valeska Mateus WEBER SIAN TOQUE PESSOAL Verônica Pessoa escolheu ela mesma o tecido de parede para o lavabo quando decidiu reformá-lo: “Queria imprimir mais cor”   Projetados para ocupar pequenos ou até os menos espaços na casa, os lavabos costumam ter uma decoração mais elaborada, com revestimentos e acessórios que encantam os visitantes. Aqui se aplica aquele velho ditado popular: são dos pequenos frascos que saem os melhores perfumes.A arquiteta Maria Lucila Celestino comenta que o lavabo é um espaço fundamental em residências de padrão médio-alto e tem um forte papel social e é feito para as pessoas verem.Ela ressalta que ele não segue a padronagem dos outros banheiros da casa e ganha mais requinte, luxo e uso de materiais diferenciados e inovadores. “Pelo fato de não ter ducha e não sofrer deterioração por conta do vapor d’água permite explorar mais a decoração, utilizar uma gama de materiais que não podem ser utilizados em banheiros”, explica.Madeira, fibras, pinturas, papel de parede, tecido, cerâmicas, porcelanatos, pastilhas, metal, vidro, tijolos aparentes, grafiato e espelhos estão na lista dos mais explorados. “É o cômodo mais livre e descompromissado da casa. Podendo ser mais sofisticado e até mesmo destoar da decoração dos outros ambientes sem comprometer em nada”, declara.Os barrados são detalhes que dão charme aos lavabos e podem servir de área impermeável para aplicação de tecidos, nos de maior uso.No projeto assinado por Lucila, um barrado de porcelanato emoldura o ambiente que recebeu detalhe em mármore crema marfil e pintura em verde queimado. O mesmo mármore aparece na pedra da cuba. Um espelho amplia o ambiente. Elementos que compõem o espaço de 3 m². “A moldura trabalhada traz requinte e produz efeito de quadro”, diz.Os tapetes persas, quadros e lustres de cristal e cortinas incrementam e sofisticam o visual desses ambientes. “São eles que garantem todo o charme”, define. No projeto de uma casa de fazenda, Lucila utilizou uma parede de vidro para permitir a integração do lavabo com um jardim particular. Espaços compactosEm apartamentos, os lavabos costumam receber uma proposta diferente por ter espaços ainda mais compactos. Neles os espelhos são um recurso excelente. “Eles ampliam os ambientes e podem ser colocados em uma parede ou sobre a bancada”, sugere. Nos apartamentos em que os revestimentos e louças seguem a padronagem do edifício e as pessoas não desejam mexer na estrutura, a mudança do visual fica mais restrita a elementos decorativos. “Explorar os espelhos, papéis de parede e quadros”, cita.E como, diz ela, a maioria deles não possuem janelas e a ventilação é feita por dutos e o ambiente fica escuro. Brincar com o jogo de iluminação pode produzir um efeito surpreendente nos lavabos. “Uma luz indireta mesclada a outra focando algum elemento de parede, como um quadro ou vaso, é um artifício interessante”, fala a arquiteta.Toque pessoalHá dois anos, quando reformou a casa, os tons suaves da parede do lavabo da fonoaudióloga Verônica Pessoa deram lugar ao tecido vermelho. O novo visual foi escolhido por ela mesma.“Queria imprimir mais cor. Escolhi algo que combinasse com o espelho de moldura dourada, o piso cerâmico e com o estilo da casa”, explica. Ao contrário dos banheiros o lavabo permite incrementar mais a decoração, inventar, já que é um espaço adjacente à sala que será freqüentado pelas visitas.“O tecido provocou um efeito surpreendente, ficou mais elegante e se destaca na decoração da casa. Todo mundo diz que é o ponto alto da decoração da casa”, conta.Banheiros de piscina ganham status de lavaboPara a arquiteta Maria Lucila Celestini, em residências mais amplas, onde os lavabos ficam distantes da área de lazer o banheiro da piscina acaba cumprindo esse papel social no atendimento às visitas e não somente de suporte.“Como as pessoas recebem muito nas áreas de lazer em Ribeirão Preto, por conta do clima quente, esse banheiro tem recebido uma decoração mais elaborada nos projetos. Antes eram sem detalhes”, fala.Cubas, torneiras menos convencionais e detalhes em revestimentos de paredes compõem esse novo visual. Como na casa da empresária Sílvia Cândido, que costuma receber amigos na área de churrasqueira. “Os convidados sempre usam o banheiro da piscina”, diz.

18 de fevereiro de 2008

Tendência é de condições de financiamento melhores no 2º semestre.

Ao reduzir as taxas de financiamento imobiliário com recursos da poupança, a Caixa Econômica Federal dá indícios de adotar uma estratégia comum em bancos privados: a de estreitar o relacionamento com o cliente. Os menores juros de crédito, depois das mudanças, são para quem tem um pacote básico que inclui cartão de crédito e cheque especial do banco. "Isso aponta para um objetivo de fidelização", explica Miguel de Oliveira, 44, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). "A competição [entre os bancos] leva a isso." E é justamente essa tentativa de captar o cliente com melhores condições que leva Oliveira a orientar os jovens, em geral mais impetuosos que os mais velhos, a botar o pé no freio e, se possível, esperar o segundo semestre para financiar. "Deverão encontrar condições ainda melhores", prevê, em relação a taxas. E mesmo bancos privados sinalizam com essa perspectiva. O Real, por exemplo, promete, ainda para 2008, uma linha específica, com "condições diferenciadas", para universitários e recém-formados. "Não sabemos ainda como faremos esse recorte", observa Emilio Vieira, superintendente comercial de crédito imobiliário. Ele não adiantou à Folha detalhes do novo produto. Na hora de buscar o financiamento, Oliveira dá algumas dicas para quem está empolgado com parcelas menores que cabem no bolso, propiciadas por prazos estendidos. "O melhor é fazer uma poupança, dar uma boa entrada e escolher o prazo mais curto possível", ensina. Quanto maior o tempo, maior o valor total final pago pelo bem.

18 de fevereiro de 2008

Faixa etária jovem é atualmente a que mais contrata financianentos imobiliários.

EDSON VALENTEEditor-Assistente de Imóveis e Construção da Folha de S.Paulo O ditado "não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje" tem sido seguido por brasileiros que têm até 30 anos e que não querem esperar a meia-idade para ter o seu primeiro imóvel. Afinal, essa faixa etária foi a que mais contratou planos de financiamento da casa própria em 2007 --36% do total-- na Caixa Econômica Federal, segundo dados divulgados pelo banco. É uma tendência que surge ao longo desta década. "Com as maiores facilidades de financiamento, os mais jovens vêem que pode ser melhor negócio pagar pela prestação do que pela locação", explica Feliciano Giachetta, sócio da FGi Negócios Imobiliários. A própria CEF anunciou, na semana passada, taxas menores e prazos maiores para suas linhas de crédito com recursos da poupança. Em pauta, para esses solteiros ou recém-casados, estão apartamentos de dois dormitórios próximos a estações de metrô, de acordo com Giachetta. Ele exemplifica com um lançamento na rua Heitor Peixoto, no bairro da Aclimação (zona sul de São Paulo), onde dois-quartos de 64 m2 e R$ 240 mil foram vendidos para 19 pessoas solteiras --oito homens e 11 mulheres--, contra 14 casais. Na Vila Mariana (zona sul), outro de mesmo perfil (59 m2, R$ 250 mil) distribuiu as chaves das 38 unidades entre 23 solteiros e 15 casais. Bancos privados também têm percebido o rejuvenescimento de seu público de crédito da casa própria e até já estudam condições especiais para essa faixa. Investimento "A renda inicial exigida ficou menor, os juros caíram, os prazos foram alongados", pontua Emilio Vieira, 41, superintendente comercial do Banco Real. "Notamos um aumento da demanda de quem está se casando ou jovens casais que querem sair do aluguel e usam uma pequena poupança para dar entrada na compra", diz. Há inclusive os mais precavidos, que, à altura de seus 20 anos, já enxergam no imóvel uma alternativa de investimento, caso da microempresária Vanessa Petená, 26. Ela ainda mora com os pais e comprou há dois meses um apartamento na planta, que será entregue em 2010. "Acho melhor que aplicações financeiras", crava. E já planeja substituí-lo por outro antes mesmo de estar pronto: "Se puder, trocarei logo por um melhor."

18 de fevereiro de 2008

Pequenos ilustres.

Projetados para ocupar pequenos ou até os menos espaços na casa, os lavabos costumam ter uma decoração mais elaborada, com revestimentos e acessórios que encantam os visitantes. Aqui se aplica aquele velho ditado popular: são dos pequenos frascos que saem os melhores perfumes.A arquiteta Maria Lucila Celestino comenta que o lavabo é um espaço fundamental em residências de padrão médio-alto e tem um forte papel social e é feito para as pessoas verem.Ela ressalta que ele não segue a padronagem dos outros banheiros da casa e ganha mais requinte, luxo e uso de materiais diferenciados e inovadores. “Pelo fato de não ter ducha e não sofrer deterioração por conta do vapor d’água permite explorar mais a decoração, utilizar uma gama de materiais que não podem ser utilizados em banheiros”, explica.Madeira, fibras, pinturas, papel de parede, tecido, cerâmicas, porcelanatos, pastilhas, metal, vidro, tijolos aparentes, grafiato e espelhos estão na lista dos mais explorados. “É o cômodo mais livre e descompromissado da casa. Podendo ser mais sofisticado e até mesmo destoar da decoração dos outros ambientes sem comprometer em nada”, declara.Os barrados são detalhes que dão charme aos lavabos e podem servir de área impermeável para aplicação de tecidos, nos de maior uso.No projeto assinado por Lucila, um barrado de porcelanato emoldura o ambiente que recebeu detalhe em mármore crema marfil e pintura em verde queimado. O mesmo mármore aparece na pedra da cuba. Um espelho amplia o ambiente. Elementos que compõem o espaço de 3 m². “A moldura trabalhada traz requinte e produz efeito de quadro”, diz.Os tapetes persas, quadros e lustres de cristal e cortinas incrementam e sofisticam o visual desses ambientes. “São eles que garantem todo o charme”, define. No projeto de uma casa de fazenda, Lucila utilizou uma parede de vidro para permitir a integração do lavabo com um jardim particular. Espaços compactosEm apartamentos, os lavabos costumam receber uma proposta diferente por ter espaços ainda mais compactos. Neles os espelhos são um recurso excelente. “Eles ampliam os ambientes e podem ser colocados em uma parede ou sobre a bancada”, sugere. Nos apartamentos em que os revestimentos e louças seguem a padronagem do edifício e as pessoas não desejam mexer na estrutura, a mudança do visual fica mais restrita a elementos decorativos. “Explorar os espelhos, papéis de parede e quadros”, cita.E como, diz ela, a maioria deles não possuem janelas e a ventilação é feita por dutos e o ambiente fica escuro. Brincar com o jogo de iluminação pode produzir um efeito surpreendente nos lavabos. “Uma luz indireta mesclada a outra focando algum elemento de parede, como um quadro ou vaso, é um artifício interessante”, fala a arquiteta.Toque pessoalHá dois anos, quando reformou a casa, os tons suaves da parede do lavabo da fonoaudióloga Verônica Pessoa deram lugar ao tecido vermelho. O novo visual foi escolhido por ela mesma.“Queria imprimir mais cor. Escolhi algo que combinasse com o espelho de moldura dourada, o piso cerâmico e com o estilo da casa”, explica. Ao contrário dos banheiros o lavabo permite incrementar mais a decoração, inventar, já que é um espaço adjacente à sala que será freqüentado pelas visitas.“O tecido provocou um efeito surpreendente, ficou mais elegante e se destaca na decoração da casa. Todo mundo diz que é o ponto alto da decoração da casa”, conta.Banheiros de piscina ganham status de lavaboPara a arquiteta Maria Lucila Celestini, em residências mais amplas, onde os lavabos ficam distantes da área de lazer o banheiro da piscina acaba cumprindo esse papel social no atendimento às visitas e não somente de suporte.“Como as pessoas recebem muito nas áreas de lazer em Ribeirão Preto, por conta do clima quente, esse banheiro tem recebido uma decoração mais elaborada nos projetos. Antes eram sem detalhes”, fala.Cubas, torneiras menos convencionais e detalhes em revestimentos de paredes compõem esse novo visual. Como na casa da empresária Sílvia Cândido, que costuma receber amigos na área de churrasqueira. “Os convidados sempre usam o banheiro da piscina”, diz. Jornal A Cidade - 17/02/08  

17 de fevereiro de 2008

Mão-de-obra fácil.

Falta de profissionais não preocupa empresas, que admitem risco de faltar carpinteiros, eletricistas e encanadores. Acompanhando a tendência mundial, o mercado imobiliário de Ribeirão Preto cresce em ritmo acelerado. Nos últimos meses, construtoras da cidade e empresas de fora investem em empreendimentos milionários. Mesmo com a expectativa nacional de falta de mão-de-obra, as construtoras não encontram obstáculos para atender a demanda do setor. Um dos principais motivos é a grande quantidade de trabalhadores nas cidades da região.A construtora sergipana Cosil, por exemplo, anunciou em julho do ano passado que vai investir aproximadamente R$ 66 milhões em Ribeirão e região. A expectativa do grupo é que os investimentos em Ribeirão possam gerar 150 empregos diretos e outros 900 indiretos num primeiro momento. A empresa paulistana Klabin Segall, ao lado da Copema, promete investimentos imobiliários que giram na casa dos R$ 100 milhões em Ribeirão.Essa aceleração das construções civis gerou uma preocupação nacional em relação à falta de trabalhadores, principalmente os mais qualificados. Mas esse quadro ainda não se reflete em Ribeirão. Um levantamento feito pela Gazeta com grandes construtoras da cidade mostra que mão-de-obra ainda não é problema. "Nós não estamos sentindo nenhuma dificuldade em relação à força de trabalho, temos os nossos funcionários e conseguimos atender os picos de construção", afirma Joaquim Carlos Pereira, engenheiro coordenador da Pereira Alvim, construtora de Ribeirão. Para ele, o que existe é apenas uma expectativa de escassez, e ainda é cedo para afirmar que isso realmente vai acontecer.Além das empresas possuírem um quadro fixo de funcionários, outro motivo para a tranqüilidade do setor é a oferta de mão-de-obra na região. "Cerca de 60% dos nossos funcionários são de cidades pequenas da região", diz Pereira. Segundo o engenheiro, a região ainda tem muito potencial de trabalho. De acordo com João Theodoro Feres Sobrinho, assistente de diretoria da Habiart Barc, as cidades da região possuem muitos trabalhadores qualificados. "Ribeirão é um pólo regional de mão-de-obra, nós possuímos muitos profissionais capacitados disponíveis. Sempre fazemos processos de recrutamento e encontramos bons trabalhadores", avalia. Feres afirma que hoje não há problemas em encontrar mão-de-obra e que o crescimento imobiliário está dentro das expectativas."O que podemos esperar para o segundo semestre deste ano é uma dificuldade em encontrar trabalhadores para setores específicos, como carpintaria. Mesmo com todos os processos de treinamento, existem setores que exigem tempo de estudo e experiência. Mas isso está dentro do planejamento de crescimento da construção civil", declara Feres. Segundo o assistente, 40% dos funcionários da empresa são terceirizados, e a Habiart Barc oferece treinamentos freqüentes para todo o quadro de funcionários.SindusconMesmo com a tranqüilidade atual, existe um alerta em relação à mão-de-obra especializada. Segundo José Batista Ferreira, diretor regional do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon), o desenvolvimento imobiliário e o crescimento das construções podem causar uma falta de profissionais mais capacitados. "Houve uma migração de mão-de-obra porque o setor de construção decaiu nos últimos 25 anos. Com esse novo aquecimento, poderão faltar profissionais para algumas especialidades na construção", afirma Ferreira. Segundo o diretor, o mercado corre o risco de ficar sem trabalhadores especializados como eletricistas e encanadores. RAISSA SCHEFFER

09 de fevereiro de 2008

Manutenção predial pode evitar problemas no verão.

Faça chuva ou sol, é no verão que a manutenção predial é mais lembrada --talvez pelos ventos que trazem folhas para entupir calhas e ralos, ou pela chuva que faz pensar nas boas condições do pára-raios. Ter cuidado com o prédio --de preferência em todas as estações-- pode evitar, além do estresse, uma tempestade nas contas do condomínio. "Itens como o pára-raios têm de ser verificados anualmente", aponta Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Secovi-SP, sindicato de administradoras e imobiliárias. "O cuidado com tubulação e geradores, por sua vez, é como tomar banho: não é lei, é apenas questão de bom senso." E bom senso foi o raciocínio de Luiza Oliva, 43, síndica há quase quatro anos de um prédio em Moema (zona sul). "Achei melhor começar por uma inspeção predial geral, para ter idéia do que deveria tratar primeiro", diz. Sua obra inicial de manutenção foi na garagem do prédio. "A água da chuva precisava de um caminho -e foi o que demos a ela." A síndica conta que, em relação aos cuidados com o gerador, a opção foi não fazer contrato de manutenção mensal. "Prefiro fugir dos custos fixos mensais. O técnico vem a cada seis meses e não há problemas. O importante mesmo é ter um zelador ativo, que participe e cuide do prédio", sugere. Pelo cano O zelador, aliás, é peça-chave para que o desejo da manutenção sempre em dia não seja um pesadelo nas contas -leia dicas na página seguinte. "Estou com o meu zelador há muito tempo e ele sempre descobre os "futuros" problemas de encanamento", conta Carlos Eduardo Prado, contador e síndico há cinco anos. José Roberto Iampolsky, da administradora Paris, dá dicas úteis para quem procura serviços de limpeza de canos e de desentupimento em geral -mais procurados agora, no verão. "É melhor que as empresas estejam juntas dando o orçamento. Chame no mínimo três: assim, dá para checar, na hora, as diferenças de metragem, preço e garantia de cada um dos fornecedores", orienta.

03 de fevereiro de 2008

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