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Notícias

Obra muda rotatória.

Instalação de concessionária, em andamento, e novo hipermercado transformam a cara da Amin Calil. Novos empreendimentos na região da rotatória Amin Calil estão alavancando a revitalização e vão dar uma nova cara ao local, que tem andado esquecido.Localizada em frente à Amin Calil, um novo prédio está sendo construído no terreno onde funcionou a loja A Modelar. O local vai abrigar uma concessionária de veículos, mas a empresa não quis confirmar oficialmente.Além disso, a região deve ganhar um novo hipermercado, que vai se juntar aos já instalados Carrefour e Savegnago. O terreno já foi negociado.Para o arquiteto e urbanista Mauro de Castro Freitas, novos empreendimentos no local, como a concessionária, trazem vários benefícios para a região. "É uma área estagnada que, aos poucos, passa a ser revitalizada", disse Freitas.Ele acredita que, no caso, investir em novos negócios numa região visivelmente desvalorizada e com problemas sociais não é um risco."Basta olhar para os outros empreendimentos daquela região: O Carrefour, o Savegnago e a Embratel. E são empresas grandes e importantes, que sabem onde aplicar seu negócio. Portanto, não é nenhum risco investir naquele local."Apesar do crescimento da cidade estar voltado principalmente à Zona Sul, o arquiteto e urbanista Cláudio Bauso afirma que a baixada, principalmente no entorno da rotatória Amin Calil, é uma região que vai se fortalecer nos próximos anos."Nos últimos 30 anos a região da baixada sofreu uma grande desvalorização, principalmente em função das enchentes. O valor dos imóveis naquela região desvalorizou mais de 50%. E atualmente, 30% dos imóveis da região estão desocupados. Tudo que segue o rio foi sendo desvalorizado pela poluição das águas e as enchentes", disse Bauso.Ambos afirmam que o altíssimo fluxo de veículos e a posição da rotatória, uma das pontos principais de acesso à cidade, ajudam no bom desempenho dos novos empreendedores. "Os empreendedores com boa visão de negócio estão investindo por ali", disse Bauso.A discussão sobre as obras de contenção das enchentes é outro fator que anima os empresários. "As enchentes são os principais pontos negativos que, nos últimos anos, esfriaram a economia local. Com essa perspectiva de obras para contê-las, alguns empreendedores já percebem uma futura valorização no local", disse Bauso. "Daqui a cinco ou dez anos, aquela região vai estar extremamente valorizada. É um bom negócio investir por ali. A perspectiva de uma solução para as enchentes já começa a valorizar mais a área."Local considerado perigoso, os arredores da antiga fábrica da Cervejaria Antárctica, atualmente pertencente à Femsa, também poderá sofrer uma boa guinada social. "O comércio tem o poder de revitalizar uma área. Entretanto, assim como acontece mais ao centro da cidade, a falta de comércio noturno acaba atraindo situações de risco, como prostituição, drogas e violência", disse Freitas.SupermercadosJuntando-se à Carrefour e Savegnago, uma grande rede de supermercados dos Estados Unidos teria comprado um terreno naqueles arredores. Em local ainda não confirmado, o novo negócio viria para confirmar o momento de "renascimento" dos negócios no entorno da rotatória Amin Calil."É possível criar, do caos, a luz. A administração pública precisa investir na revitalização do centro, com soluções de entretenimento e prestação de serviço para a comunidade. Criatividade dos engenheiros e arquitetos da cidade não falta, é preciso apenas um pouco mais de vontade política", disse Freitas. LUCAS REIS

29 de julho de 2007

Centro vive bom momento.

J OYCE CURY  QUARTEIRÃO PAULISTA Processo de revitalização do Centro histórico de Ribeirão Preto, iniciado há mais de uma década, contribuiu para a valorização de todo o quadrilátero central O Centro de Ribeirão Preto vive um bom momento no mercado imobiliário, com a chegada de novos empreendimentos e o aquecimento das vendas e locações. Ações capitaneadas pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, têm mantido a vitalidade do coração da cidade. Desde o início do processo de revitalização do Quarteirão Paulista, há mais de uma década, a região central tem sido cada vez mais valorizada.Quadrilátero democrático, limitado pelas avenidas Nove de Julho, Independência, Jerônimo Gonçalves e Francisco Junqueira, o macro Centro é uma das principais referências comerciais da cidade. Atrai vários perfis de consumidores, do simples ao sofisticado, determinados sempre pela oferta. O comércio do calçadão, por exemplo, que atende ao público popular, encontra contraponto no shopping Santa Úrsula.O engenheiro Antonio Carlos Maçonetto, especialista na área imobiliária e tesoureiro da ACIRP, afirma que o Centro da cidade lidera a preferência dos comerciantes que buscam aquele público consumidor para abrir ou expandir seus negócios. “A disputa por um ponto comercial, porém, é grande principalmente na região do calçadão. Existem pouquíssimos imóveis para locação”, conta.Fora do calçadão, algumas empresas aproveitam os espaços livres. É o caso da rede de supermercados Dia %, bandeira do grupo Carrefour, que está construindo sua primeira loja em Ribeirão Preto, na esquina da rua Américo Brasiliense com a Visconde de Inhaúma. A administração da rede é independente e voltada para o público que freqüenta a região onde a loja é instalada. Os preços são, em média, 20% inferiores aos concorrentes. Ainda não há previsão para inauguração da loja.No final de maio deste ano, o Carrefour já havia inaugurado uma loja Bairro na rua Rui Barbosa, confirmando a tendência de que o Centro tem se transformado em um pólo de atração comercial. Outra esquina, na Saldanha Marinho com a Lafaiete, tem despertado o interesse de empresários. Informações de vizinhos daquele endereço dão conta de que um grande grupo educacional estaria interessado no local.ResidencialO empresário João Batista Goulart, sócio de uma imobiliária em Ribeirão Preto, afirma que atualmente não existem novos projetos residenciais no Centro da cidade. “Praticamente todos as novas construções da área central são destinadas ao comércio. Porém, ainda há muito interesse pela compra e locação de imóveis residenciais nas proximidades do shopping Santa Úrsula, por exemplo, no Higienópolis”, conta.Goulart explica que houve mudanças significativas nos últimos 20 anos, principalmente na região da avenida Nove de Julho.“A avenida era toda residencial. Com o tempo, passou a ser tomada pelos bancos, entre outros pontos comerciais. É uma tendência natural que pode ser observada no bairro Sumaré, com a criação do Boulevard”, disse. Segurança deve garantir valorizaçãoA preocupação com segurança é a mais recente cartada da ACIRP para garantir a atração de novos empresários e consumidores. O projeto Olho de Águia é a menina dos olhos da ACIRP. Dez câmeras de alta resolução, com infra-vermelho para visão noturna, monitoram pelo menos 50 quarteirões, 24 horas. Popularmente chamado de “Big Brother”, o projeto recebeu investimento de R$ 400 mil e tem conseguido inibir ações de marginais que perambulam pela região central. Para o economista Vicente Golfeto, a recuperação do Theatro Pedro II pode ser considerado um marco na mudança do perfil consumidor do Centro. Segundo ele, a revitalização do Quarteirão Paulista ganhou ainda mais força com investimentos em segurança, considerados uma alavanca decisiva para a valorização da região central. Para o engenhheiro Antonio Maçonetto, a regularização das áreas para camelôs, instalação de câmeras de segurança, entre outras ações para manter o aquecimento do mercado imobiliário no Centro devem contar também com outros projetos. Ele defende, por exemplo, a criação de corredores de ônibus, urbanos e intermunicipais, para desafogar o trânsito naquela área. Para o secretário municipal de Planejamento e Gestão Ambiental, Wilson Luiz Laguna, a revitalização da região da “baixada” também é uma preocupação da prefeitura. Ele defende a realização de eventos no prédio da antiga Companhia Cervejaria Paulista, além de projetos de iluminação e paisagismo para a região.DA REPORTAGEM

22 de julho de 2007

Bancos estendem financiamento da casa própria para 25 anos; custo cresce 18%.

Imagine a seguinte situação: marido e mulher compram um apartamento logo ao se casarem e terão até as bodas de prata para terminar de pagar por ele. Pois essa possibilidade é viável, com o novo prazo de financiamento imobiliário oferecido por bancos privados. Mas, como no casamento, a extensão do tempo máximo de contrato --de 20 para 25 anos, já viabilizada por Bradesco e Itaú e em estudo no Real-- tem também aspectos negativos. De um lado, o tamanho das parcelas mensais viverá em lua-de-mel com o do bolso até que o fim do plano os separe: elas diminuem, dependendo do valor do bem e do período considerado, até 12 pontos percentuais em relação a um financiamento em 20 anos. Mas, em contrapartida, uma das partes do acordo poderá se sentir traída após um quarto de século caso não analise, desde o princípio da união, que desembolsará, ao final do período, de 16,4% a 18,5% a mais no total pago se financiar em 25 anos e não em 20. Os cálculos são do economista Miguel de Oliveira, 46, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade; confira números na tabela acima). Segundo ele, a única vantagem, para o comprador, de alongar o período é a de encaixar uma parcela menor em seu orçamento mensal. Essa possibilidade permite, inclusive, o aumento da faixa de público com acesso ao crédito --os bancos limitam em 30% o comprometimento de renda com o financiamento. "Mas o ideal é privilegiar prazos mais curtos, que geram uma economia no total pago", orienta. "Em um período menor, o imóvel sai mais barato." Mais clientes Do lado dos bancos, observa o economista, os cinco anos a mais oferecem vantagens, como crescimento nas vendas. "Estender o prazo faz aumentar o número de clientes", argumenta Oliveira."E, como a tendência na economia é a de queda de juros, por quanto mais tempo as instituições financeiras conseguirem segurar as taxas atuais, melhor para elas." Na opinião de Carlos Kapudjian, diretor da imobiliária Lopes, "é uma tendência dos bancos estender os financiamentos, pois estão buscando formas mais criativas para atrair o consumidor", avalia."Concorrem entre si para oferecer as melhores condições de crédito", complementa. O limite de idade para terminar de quitar um financiamento imobiliário não foi alterado --no Bradesco, ele é de 75 anos, e, no Itaú, de 75 anos e seis meses. Assim, os planos com o novo prazo máximo só podem ser contratados por quem tem até 50 anos.

22 de julho de 2007

Imóvel econômico é a aposta da vez.

Boa parte dos R$ 5,5 bilhões levantados por construtoras na Bolsa neste ano irá para imóveis de até R$ 120 mil. Empresas do setor de construção civil que abriram o capital mais recentemente estão direcionando parte dos recursos captados com investidores para reforçar a atuação no segmento residencial econômico ou entrar nesse nicho de mercado. Só neste ano, as captações totais somam R$ 5,5 bilhões. É um pedaço desse total - que as empresas não especificam, mas dizem ser significativo - que vai aumentar a oferta de imóveis na faixa de R$ 50 mil a R$ 120 mil para um público com renda de 5 a 10 salários mínimos. Os empresários do setor não têm dados precisos, mas avaliam que o déficit habitacional entre as pessoas dessa faixa de renda é de 800 mil a 1 milhão de unidades residenciais. Não estamos vivendo um modismo, mas um ciclo de cinco a dez anos em que as empresas sabem que poderão investir nesse nicho, diz o diretor-técnico da Tecnisa, Fábio Villas Boas. Em planos de 4 ou 5 anos, a Rossi Residencial fala em lançamento de 43 mil unidades e a Rodobens, de 38 mil unidades, por exemplo. No orçamento das famílias com renda de 5 a 10 salários mínimos, cabe agora a prestação de cerca de R$ 600 desse tipo de imóvel porque os juros baixaram (estão na faixa dos 9% mais TR, graças ao incentivo do Banco Central para financiar imóvel de até R$ 120 mil) e os prazos ficaram mais longos, chegando a 25 anos (antes, eram 15 anos). Voltou também o que as construtoras chamam de fase de fartura no financiamento. Hoje, os bancos correm atrás das empresas porque, com os juros menores, é mais rentável a aplicação na produção, diz Renato Diniz, diretor de Plano Econômico da Rossi. ADEUS AO ALUGUEL Os financiamentos totais do SFH (imóvel até R$ 350 mil) devem somar R$ 11 bilhões em 2007. Parte desses recursos vai atender ao financiamento da produção econômica. O HSBC projeta emprestar R$ 80 milhões no crédito imobiliário, o dobro de 2006. Em quantidade, 80% das operações devem envolver imóveis abaixo de R$ 150 mil, diz Roberto Sampaio, diretor de Crédito Imobiliário da instituição. Imóveis na faixa de até R$ 80 mil são também beneficiados com recursos da linha do FGTS, da Caixa Econômica Federal, em que os juros são de até 8,66% mais TR. Como esse público em geral paga aluguel, as construtoras trataram também de facilitar as condições. Nosso prazo de entrega é de 12 meses, porque as pessoas querem sair logo do aluguel, diz Eduardo Gorayb, diretor-presidente da Rodobens Negócios Imobiliários. Em alguns casos, a compra pode ser feita sem entrada, com financiamento de 100% do valor, o que evita acúmulo de prestações com aluguel na fase da obra - é o que prevê acordo da Gafisa com a Caixa Econômica Federal. Na parceria do ABN Amro Real com a construtora Rodobens, o comprador não precisa comprovar renda. Se pagar em dia nos 12 meses da obra, automaticamente estará aprovado para o financiamento bancário, diz Gorayb. Com isso, a participação do segmento econômico no valor de lançamentos das empresas vai crescer. Na Rossi, em 2007, ele representa 18% do valor de lançamentos. Em 2008, deverá passar a 30%. “É o segmento mais promissor dentro da empresa”, afirma Diniz. Desde o fim da década de 80, com a escassez de financiamentos, as construtoras mantinham o foco em imóveis de padrão médio alto a alto, que custam acima de R$ 250 mil. Era o segmento que não precisava de financiamento, justifica o presidente da Gafisa, Wilson Amaral. Andressa Sartori e o noivo, Rodrigo, somam uma renda de R$ 5 mil e compraram um apartamento da Gafisa na Vila Matilde em dezembro. O imóvel será entregue em fevereiro de 2009 e custou R$ 85 mil. O financiamento será pago com parcelas de R$ 500. Preço de aluguel, diz Andressa. Rosangela Dolis

16 de julho de 2007

Vizinhança se une para combater arrastões.

Monalisa Lins/AEPortarias de condomínios vizinhos dividem recursos e trocam informações em esquema de segurança eficiente Sistema integrado de segurança é mais um recurso contra assaltos a condomínios em São Paulo. A máxima de que “a união faz a força” tornou-se, nos condomínios residenciais paulistanos, um dos últimos recursos para combater as invasões a imóveis na Capital. Como nem a presença de guardas em portarias e equipamentos modernos de vigilância inibem mais a ação de bandidos, alguns prédios já estão lançando mão de um sistema integrado de segurança para evitar furtos e arrastões em seus apartamentos. Além de monitorar a rotina e o movimento em suas instalações, os condomínios também vigiam agora uns aos outros. Em esquema de cooperação, os prédios compartilham uma série de recursos e informações entre si através da interligação eletrônica de suas portarias. Desta forma, se uma guarita for tomada e o porteiro rendido, os condomínios vizinhos saberão a tempo de acionar a empresa de segurança e a polícia para evitar maiores danos. Embora tenha demonstrado eficiência em outras cidades, como Recife e Curitiba - onde nenhuma ocorrência foi registrada nos condomínios integrados -, o sistema ainda é pouco difundido na Capital. Segundo o presidente do Grupo Hubert e vice-presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Hubert Gebara, apenas dez condomínios já atuam em conjunto na vigilância dos prédios e redondezas. Principal incentivador do modelo nos condomínios que sua empresa administra, Gebara acredita que a integração de sistemas de monitoramento é uma solução eficaz na prevenção de invasões e arrastões em apartamentos. “É um passo além que estamos dando na questão da segurança. O risco de insucesso nos roubos é muito maior. Isso afasta os bandidos”, afirma. Gebara salienta ainda que é nesta época do ano, quando centenas de imóveis ficam desocupados por conta do mês de férias escolares, que a segurança integrada se torna indispensável. “A segurança nesta época tem de ser redobrada”, diz. O sistema, defende ele, pode ser instalado e mantido a custos baixos para os moradores. Ele estima cerca de R$ 600 por apartamento para um prédio com 15 unidades. “Segurança não é despesa, e sim investimento”, justifica. Para viabilizar o método, o primeiro passo é persuadir os vizinhos a adotar o sistema. “Quanto mais condomínios melhor”, explica Gebara. Depois é só procurar uma empresa especializada para fazer as instalações. Algumas delas já desenvolvem softwares específicos que facilitam a intercomunicação entre os condomínios.

16 de julho de 2007

Vizinhança se une para combater arrastões.

A máxima de que “a união faz a força” tornou-se, nos condomínios residenciais paulistanos, um dos últimos recursos para combater as invasões a imóveis na Capital. Como nem a presença de guardas em portarias e equipamentos modernos de vigilância inibem mais a ação de bandidos, alguns prédios já estão lançando mão de um sistema integrado de segurança para evitar furtos e arrastões em seus apartamentos. Além de monitorar a rotina e o movimento em suas instalações, os condomínios também vigiam agora uns aos outros. Em esquema de cooperação, os prédios compartilham uma série de recursos e informações entre si através da interligação eletrônica de suas portarias. Desta forma, se uma guarita for tomada e o porteiro rendido, os condomínios vizinhos saberão a tempo de acionar a empresa de segurança e a polícia para evitar maiores danos. Embora tenha demonstrado eficiência em outras cidades, como Recife e Curitiba - onde nenhuma ocorrência foi registrada nos condomínios integrados -, o sistema ainda é pouco difundido na Capital. Segundo o presidente do Grupo Hubert e vice-presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Hubert Gebara, apenas dez condomínios já atuam em conjunto na vigilância dos prédios e redondezas. Principal incentivador do modelo nos condomínios que sua empresa administra, Gebara acredita que a integração de sistemas de monitoramento é uma solução eficaz na prevenção de invasões e arrastões em apartamentos. “É um passo além que estamos dando na questão da segurança. O risco de insucesso nos roubos é muito maior. Isso afasta os bandidos”, afirma. Gebara salienta ainda que é nesta época do ano, quando centenas de imóveis ficam desocupados por conta do mês de férias escolares, que a segurança integrada se torna indispensável. “A segurança nesta época tem de ser redobrada”, diz. O sistema, defende ele, pode ser instalado e mantido a custos baixos para os moradores. Ele estima cerca de R$ 600 por apartamento para um prédio com 15 unidades. “Segurança não é despesa, e sim investimento”, justifica. Para viabilizar o método, o primeiro passo é persuadir os vizinhos a adotar o sistema. “Quanto mais condomínios melhor”, explica Gebara. Depois é só procurar uma empresa especializada para fazer as instalações. Algumas delas já desenvolvem softwares específicos que facilitam a intercomunicação entre os condomínios. Jornal da Tarde -16/07/07

16 de julho de 2007

Cai preço de imóvel da Estrela D’Oeste.

No dia 10 do próximo mês será colocado à venda, no Fórum de Ribeirão Preto, o imóvel de 3.320 metros quadrados onde funcionou a Estrela D´Oeste Materiais de Construção. Localizada na rua Monsenhor Siqueira, entre a Sergipe e a Paraíba, ao lado da avenida Francisco Junqueira, a área teve seu preço reavaliado. Despencou dos R$ 700 mil, lance mínimo em setembro de 2005, para R$ 419.490,84. A fórmula de venda também mudou. Ao invés de leilão, será através de propostas. O síndico da massa falida, advogado Marcos Antônio Bortolin, explicou que o juiz poderá fechar negócio com a oferta de 70% sobre o valor, ou seja, aproximadamente R$ 290 mil. O enorme e bonito prédio onde funcionou a Estrela D´Oeste, nas décadas de 70, 80 e começo de 90, até fechar as portas, está deterioriado. “O que está à venda é o terreno. Daí, eu ter solicitado e obtido a reavaliação”, disse Bortolin.Mas o comprador do imóvel não terá aborrecimentos, assegura o advogado. De posse da carta de arrematação, o novo proprietário registrará o imóvel livre de ônus atrasados. A responsabilidade sobre impostos em atraso será da massa falida.Na verdade, o que foi a Estrela D´Oeste, além da saudade, resume-se hoje em dez caixas de documentos, acomodadas no Cartório da 10ª Vara Cível com processo de número 2045/044. Jair Nora, 66, é um dos saudosos. Dono da Real Mudanças, ao lado de onde funcionou a loja de material de construção, está ali há dez anos mas, na década de 60, morou no edifício Zacharias Calil, na esquina da Paraíba com a Monsenhor Siqueira. “Era uma loja fantástica, tinha tudo de melhor, azulejos importados”, diz Jair. No trecho onde a Estrela D´Oeste existiu, na altura do 211 da Monsenhor Siqueira, os prédios sofreram muito com a ação do tempo. À noite, o local é freqüentado pelos travestis. De vez em quando, é atingido pelas águas das enchentes.

11 de julho de 2007

Loteamentos: projetos personalizados.

  foto: MATHEUS URENHANo aquecido mercado imobiliário de Ribeirão Preto, os loteamentos têm espaço garantido. Com o desejo de construir a casa personalizada, cresce a procura por empreendimentos de lotes que são projetados para proporcionar qualidade de vida aos moradores. “O terreno é um insumo, a base do sonho da casa própria. Nele a pessoa tem a liberdade de realizar um projeto pessoal”, analisa João Paulo Fortes Guimarães, diretor de imobiliária.E essa opção não está restrita apenas as classe A e B. É possível encontrar lotes a partir de 200 metros quadrados e é grande a oferta de empreendimentos do tipo em RP, que oferecem facilidade de acesso, infra-estrutura e áreas verdes. “Há opções para todas as faixas do mercado, a depender da zona da cidade. Algumas grandes construtoras já estão investindo até em habitações populares”, comenta outro diretor de imobiliária, Roberto Alves Corrêa.Foi pensando principalmente na localização e na infra-estrutura disponível que o mecânico de automóveis Gilberto Fernandes optou por adquirir terreno em loteamento. Ele chegou a visitar dois condomínios fechados antes de tomar a decisão, mas priorizou a possibilidade de construir uma casa personalizada. “Além de ter um custo mais alto, nos condomínios as casas são padronizadas”, comenta.Outro ponto que costuma ser prioridade para quem opta por loteamento é a possibilidade de construir dentro de um cronograma pessoal. “Possibilita construir na velocidade que o seu orçamento permite”, avalia Corrêa. “Só prentendo comerçar a construção daqui a dois anos”, diz Fernandes.Nesta linha acaba de ser lançado o Residencial GreenVille, da Construtora Riwenda, na zona Sul da cidade. No total serão 330 lotes, de 200m2 a 400m2. Na primeira etapa, 60 lotes foram entregues. Voltado para a classe média, o metro quadrado gira em torno de R$ 180 a R$ 200. Ou seja, é possível comprar terreno na zona nobre da cidade por cerca de R$ 40 mil.Na opinião de Fortes Guimarães, o dimensionamento do lote de acordo com a localização e o entorno, como proximidade de serviços e facilidade de acesso, são os pontos que garantem sucesso destes empreendimentos.Entre os novos loteamentos, alguns já possuem áreas mistas, como o Jardim Botânico. Com lotes entre 250 a 300m2, há áreas destinadas a comércio, residências e edifícios. “A partir de R$ 54 mil é possível adquirir um lote residencial”, informa Corrêa.Outra característica marcante nos últimos lançamentos é projeto em bolsões. Segundo o diretor de Urbanismo da Secretaria de Planejamento, José Aníbal Laguna, o crescimento da oferta de loteamentos tem acompanhado a de condomínios fechados. Ele afirma que a exigência da legislação em destinar 20% para áreas verdes e 5% para áreas institucionais, valoriza ainda mais esses empreendimentos. DA REPORTAGEM Piramid Imóveis na cabeça dos Ribeirão-pretanos.

01 de julho de 2007

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