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Notícias

Aluguel para Carnaval na praia varia de R$ 70 a R$ 425.

Para quem pretende passar o Carnaval no litoral, seis diárias de aluguel (R$ 70 cada uma) de uma quitinete em cidades como Guarujá e Santos equivalem a um dia em um apartamento de quatro dormitórios em Ubatuba e São Sebastião (R$ 425).A pesquisa do Creci-SP (conselho de corretores) consultou 67 imobiliárias de 12 cidades litorâneas. Os maiores valores médios são os do litoral norte.

05 de fevereiro de 2007

Mercadão da Cidade será aberto em 2008

Com 90 empresas divididas em 140 boxes, e tendo como público-alvo os consumidores das classes A e B, o Mercadão da Cidade deverá ser aberto ao público em abril de 2008. A promessa é dos responsáveis pelo projeto, oficialmente apresentado na última sexta-feira para o prefeito Welson Gasparini. Entre os idealizadores presentes ao encontro com o prefeito estão o arquiteto ribeirão-pretano Fernando Rivaben, o arquiteto Olnei Portela, o diretor da Imobiliária Fortes Guimarães João Paulo Rossi Fortes Guimarães, o engenheiro civil e de segurança no trabalho João Alberto de Carvalho Júnior, o engenheiro da cidade de Jundiaí Gil Alves Magalhães Neto, e o representante da Toya Martins Planejamento e Consultoria Imobiliária de Jundiaí, Ademar Martins.CantareiraSegundo os responsáveis, o projeto deverá consumir investimentos da ordem de R$ 14 milhões, com a geração de cerca de 400 empregos diretos e indiretos. Com prazo de construção estimado em dez meses, o “Mercadão da Cidade” deverá ser entregue ainda este ano para os lojistas e aberto para o público no período da Páscoa do ano que vem.Além das 90 empresas, o futuro Mercadão terá, na área superior, uma Praça de Alimentação para 500 pessoas. O estacionamento terá vagas para até 300 veículos. O local para construção já está acertado: um terreno adquirido próximo ao RibeirãoShopping, entre a Universidade Unip e o Colégio Albert Einstein, na avenida Braz Olaia Acosta, na rotatória da Praça Nadir Freitas da Silva, no Jardim Nova Aliança.O conceito do projeto é o mesmo do Mercado da Cantareira em São Paulo. Um projeto semelhante funciona em Jundiaí. Sorocaba também terá em breve um desses estabelecimentos.

05 de fevereiro de 2007

Estudante aquece mercado de locação.

A estudante Michelle Branzani, de 20 anos está mudando este final de semana de Ibitinga para Ribeirão Preto, para cursar Relações Internacionais na Unaerp. Um apartamento de um quarto no bairro Ribeirânia, bem perto da Universidade, será sua nova casa.Como já teve uma experiência não muito positiva de dividir apartamento com amigas, ela decidiu morar sozinha. “Sou filha única e queria privacidade”, comenta.Assim como Michelle, os milhares de estudantes de outras cidades que vêm estudar em universidades de Ribeirão, aquecem o mercado de locação de imóveis nesta época do ano.“A procura começa em meados de dezembro e vai até março, por conta da divulgação da segunda chamada. Mas a maioria dos contratos é fechada entre janeiro e fevereiro”, explica o diretor de imobiliária Antônio Carlos Maçonetto.De maneira geral, os imóveis mais requisitados são os kitchenettes e apartamentos de um dormitório, nos bairros onde ficam as universidades. “Na minha escolha pesou a proximidade da faculdade, a segurança do prédio e o conforto”, conta Michelle.A busca por esse tipo de imóvel chega a dobrar nesta época, segundo o diretor de imobiliária Roberto Alves Corrêa. “O acréscimo geral na empresa cresce cerca de 30% a 40%. Mas imóveis para estudantes chega a faltar para atender a toda esta demanda”, comenta.O corre-corre para encontrar uma moradia que satisfaça as expectativas e que encaixe no orçamento da família é tão intenso que as imobiliárias chegam a contratar temporários para o atendimento.“Chegamos a ter fila de espera no atendimento. Além de contratar, remanejamos funcionários de outros departamentos para recepcionar estas pessoas”, fala.Como dita a lei da oferta e da procura em janeiro não se consegue negociar o valor do aluguel.“Apesar da época os proprietários não costumam aumentar o aluguel, para não ficar com o imóvel parado”, diz Maçonetto.Em cima da horaDe ‘mala e cuia’ alguns estudantes chegam na cidade nas vésperas do início das aulas, para procurar um apartamento e acabam demorando para conseguir um dentro do perfil que procuram. Com oferta menor, nestes casos uma outra opção é morar no Centro da cidade, devido a facilidade de transporte e acesso aos serviços. Deixar para última hora pode ser um problema.Segundo Corrêa, o trâmite para a locação leva de 4 a 5 dias, por isso não adianta chegar com a mudança no carro.“A pessoa vai ter de escolher o apartamento, levantar a documentação, passar pela análise do jurídico da empresa, vistoria, antes de fechar o contrato”, ressalta.LocalizaçãoO preço do aluguel pode variar de acordo com a localização. Um apartamento de um quarto no Jardim Santana, segundo Corrêa um dos bairros mais procurados, pode ter o aluguel até 20% mais caro do que um no Centro, no mesmo padrão. “Os estudantes querem a facilidade de morar próximo às faculdades. Além da comodidade, economiza-se com transporte”, diz.Este aquecimento e a característica da cidade de ‘centro’ estudantil tem provocado um reflexo no setor de construção. “As construtoras já estão investindo em edifícios de um dormitório, com área de lazer e lojas de serviços no térreo buscando atender a este público e tornar a locação atrativa”, comenta Corrêa. Maçonetto comenta que investidores compram vários apartamentos num mesmo edifício já com esta finalidade.CUSTOTaxa de condomínio pesaPara morar em uma kitchenete próxima a uma das faculdades particulares de Ribeirão, o estudante vai gastar cerca de R$ 400 por mês entre aluguel e condomínio.Se fizer a opção por um apartamento de um quarto o custo sobe para R$ 500 a R$ 600, incluindo o IPTU. “Em muitos prédios o que pesa é o valor da taxa de condomínio”, ressalta Maçonetto. Ele comenta que hoje alguns já optam por um de dois dormitórios, pois a diferença do aluguel é pequena e o estudante poderá dividir os gastos com outra pessoa e ainda terá a privacidade de um quarto só para ela.Já para viver num flat ele vai investir no mínimo R$ 500 a depender da estrutura.CONTRATODilema: fiador ou seguro como garantiaO ‘fantasma’ do fiador já não assombra como antes. Segundo os diretores, com a concorrência do mercado as imobiliárias estão procurando ser mais flexíveis no momento de aceitar um fiador. “Em algumas situações colocamos o estudante como inquilino e os pais como fiadores”, afirma Corrêa.Foi assim no contrato de locação de Michelle.“Além de agilizar o processo, não precisei incomodar as pessoas”, fala.Mas essa continua sendo a garantia locatícia mais usada no mercado e a principal dificuldade para fechar o contrato. Entre as opções de garantia utilizadas pelas imobiliárias está o seguro fiança, em que a pessoa paga uma taxa anual que representa de 1,5 a 2 vezes o valor gasto mensalmente.“Este valor pode ser parcelado em até 12 vezes”, explica Maçonetto.Já no título de capitalização o locatário irá investir de 6 a 10 vezes o valor do aluguel, numa parcela única.VALESKA MATEUS

05 de fevereiro de 2007

Contra infiltrações.

Impermeabilizar o imóvel durante a construção sai mais barato do que consertar os danos causados pelas chuvas ADRIANA SORÓKINEspecial para a Gazeta de RibeirãoCom as constantes chuvas, as casas estão sujeitas a serem afetadas pela infiltração de água. A infiltração pode acontecer em qualquer local não impermeabilizado. Se o problema não for combatido, pode prejudicar a estrutura da construção e oferecer riscos aos moradores. Para o proprietário, tomar medidas contra infiltrações durante a construção do imóvel sai mais em conta do que reparar o dano depois.Segundo o engenheiro civil Carlos Henrique Reis, para fazer a impermeabilização durante a construção o preço fica em torno de 2% do custo da obra. Para reparar os danos, esse custo subiria para 8% do valor da obra. O engenheiro afirma ainda que é preciso ter atenção na escolha do produto e da mão-de-obra.No mercado existe uma grande variedade de produtos impermeabilizantes. A diferença entre eles está no preço, na facilidade de aplicação, na inovação e na durabilidade. Segundo Wiliam Anderson Teixeira, subgerente de vendas da Guidugli, loja de materiais de construção, o preço da argamassa mais procurada está em torno de R$ 27,50.As tintas impermeabilizantes têm preços entre R$ 31 e R$ 78. Contudo, mesmo aplicando o material adequado e de boa procedência, ainda não há garantia de que o problema esteja resolvido por completo. Outra questão importante é a qualificação da mão-de-obra. De acordo com Reis, é preciso que o pedreiro saiba aplicar o material para que a impermeabilização seja feita com sucesso. "Costumamos dizer que a mão-de-obra é 80% do serviço", afirma o engenheiro.O engenheiro diz ainda que qualquer tipo de impermeabilização é temporária e que a durabilidade é determinada pela qualidade e pela aplicação do produto.No caso da assistente social Sueli Menegucci Praes, de Bonfim Paulista, já foram feitos quatro reparos em sua casa, mas a infiltração na parede voltou a acontecer. "É difícil arrumar um pedreiro aqui. Eu já chamei cinco vezes e não conseguem resolver o problema", afirma Sueli. Cada conserto custou R$ 50 por dia de mão-de-obra e durou apenas algumas horas cada. Outro problema que a assistente social teve foi na calha de sua casa, que causou mais infiltração nas paredes da casa.O custo para consertar a calha foi de R$ 800 para quatro calheiros que fizeram o serviço em dois dias. Mesmo depois dos reparos, a última infiltração estragou a fiação elétrica, afetou armários e roupas. "A calha passa do outro lado da parede do quarto, e a água que desce afetou toda a parede e o armário de madeira. As roupas que estavam no armário estão mofadas e não dá mais para usar", diz. As casas mais antigas, como a de Sueli, que foi construída há 40 anos, têm mais chances de serem afetadas pela água. Segundo Reis, isso ocorre porque os materiais usados hoje são melhores do que os de antigamente.A legislação garante que todo serviço de reparo tem garantia de cinco anos. Caso o problema volte a acontecer nesse período, o responsável pelo concerto é obrigado a reparar o problema sem cobrar o serviço novamente. De acordo com Moacir Nogueira, da Lacre Impermeabilizações, para ser garantido pela lei o serviço deve ser executado por pessoal especializado."A lei só protege quem tenha feito contrato e nota fiscal. Nos casos de contratação de pedreiros não especializados, que não tenham sido treinados pelos fabricantes dos produtos, ou de aplicação do proprietário do local danificado, a garantia não existe", afirma Nogueira.

03 de fevereiro de 2007

Contra infiltrações.

Impermeabilizar o imóvel durante a construção sai mais barato do que consertar os danos causados pelas chuvas. Com as constantes chuvas, as casas estão sujeitas a serem afetadas pela infiltração de água. A infiltração pode acontecer em qualquer local não impermeabilizado. Se o problema não for combatido, pode prejudicar a estrutura da construção e oferecer riscos aos moradores. Para o proprietário, tomar medidas contra infiltrações durante a construção do imóvel sai mais em conta do que reparar o dano depois.Segundo o engenheiro civil Carlos Henrique Reis, para fazer a impermeabilização durante a construção o preço fica em torno de 2% do custo da obra. Para reparar os danos, esse custo subiria para 8% do valor da obra. O engenheiro afirma ainda que é preciso ter atenção na escolha do produto e da mão-de-obra.No mercado existe uma grande variedade de produtos impermeabilizantes. A diferença entre eles está no preço, na facilidade de aplicação, na inovação e na durabilidade. Segundo Wiliam Anderson Teixeira, subgerente de vendas da Guidugli, loja de materiais de construção, o preço da argamassa mais procurada está em torno de R$ 27,50.As tintas impermeabilizantes têm preços entre R$ 31 e R$ 78. Contudo, mesmo aplicando o material adequado e de boa procedência, ainda não há garantia de que o problema esteja resolvido por completo. Outra questão importante é a qualificação da mão-de-obra. De acordo com Reis, é preciso que o pedreiro saiba aplicar o material para que a impermeabilização seja feita com sucesso. "Costumamos dizer que a mão-de-obra é 80% do serviço", afirma o engenheiro.O engenheiro diz ainda que qualquer tipo de impermeabilização é temporária e que a durabilidade é determinada pela qualidade e pela aplicação do produto.No caso da assistente social Sueli Menegucci Praes, de Bonfim Paulista, já foram feitos quatro reparos em sua casa, mas a infiltração na parede voltou a acontecer. "É difícil arrumar um pedreiro aqui. Eu já chamei cinco vezes e não conseguem resolver o problema", afirma Sueli. Cada conserto custou R$ 50 por dia de mão-de-obra e durou apenas algumas horas cada. Outro problema que a assistente social teve foi na calha de sua casa, que causou mais infiltração nas paredes da casa.O custo para consertar a calha foi de R$ 800 para quatro calheiros que fizeram o serviço em dois dias. Mesmo depois dos reparos, a última infiltração estragou a fiação elétrica, afetou armários e roupas. "A calha passa do outro lado da parede do quarto, e a água que desce afetou toda a parede e o armário de madeira. As roupas que estavam no armário estão mofadas e não dá mais para usar", diz. As casas mais antigas, como a de Sueli, que foi construída há 40 anos, têm mais chances de serem afetadas pela água. Segundo Reis, isso ocorre porque os materiais usados hoje são melhores do que os de antigamente.A legislação garante que todo serviço de reparo tem garantia de cinco anos. Caso o problema volte a acontecer nesse período, o responsável pelo concerto é obrigado a reparar o problema sem cobrar o serviço novamente. De acordo com Moacir Nogueira, da Lacre Impermeabilizações, para ser garantido pela lei o serviço deve ser executado por pessoal especializado."A lei só protege quem tenha feito contrato e nota fiscal. Nos casos de contratação de pedreiros não especializados, que não tenham sido treinados pelos fabricantes dos produtos, ou de aplicação do proprietário do local danificado, a garantia não existe", afirma Nogueira. ADRIANA SORÓKINEspecial para a Gazeta de Ribeirão - 03/02/07

03 de fevereiro de 2007

Mobilização auxilia futuros moradores.

foto: JF PIMENTAVocê acaba de comprar uma casa em um condomínio que só será entregue daqui a seis meses? Ou comprou um terreno em um loteamento? Incorporar o espírito de condômino antes mesmo de se mudar é fundamental. A conscientização dos proprietários para participar desde a instituição do condomínio deve partir da construtora. As maiores já tratam o assunto como um diferencial no pós-venda. “A empresa deve convocar todos os proprietários a participarem da assembléia de instituição”, diz Marcelo Duarte, diretor do Grupo Sigecon Condomínios e membro do setor de condomínios do Secovi-SP.Segundo o diretor, a assembléia deve ser realizada assim que forem entregues as primeiras chaves. “Nessa primeira reunião são expostas as regras de convivência da convenção, aborda-se a legislação e o cálculo da taxa de condomínio”, comenta.Nela também se elege o síndico e se inscreve o condomínio na Receita Federal.“Só a partir de então o condomínio terá o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e poderá abrir conta bancária, passo essencial para a contratação de serviços”, explica Duarte.Atrasar este processo pode pesar no bolso na hora de pagar a taxa condominial. “A conta de água utilizada pela construtora é comercial. Quando se institui o CNPJ, ela se torna residencial que é mais barata”, compara. Ou seja, economia é para todos, já que a conta de água é o segundo item que mais onera a fatura de condomínio.Elegendo o síndicoQuando ainda nem se conhecem, eleger um síndico acaba não sendo uma tarefa muito fácil para os futuros moradores. O jeito é apelar para o bom senso e tentar avaliar alguns critérios. O diretor aconselha que se eleja alguém que já possua experiência anterior na função ou pelo menos como conselheiro.“A capacidade de gerenciar conflitos e o comprometimento com as regras estabelecidas são características essenciais para quem vai exercer este cargo”, alerta Duarte.O advogado Diego Luiz Pereira acaba de ser eleito síndico do condomínio de RP em que vai morar em breve. Na opinião dele, a participação na primeira assembléia é de extrema importância. “Este momento é essencial para que não haja polêmicas em relação a taxa de condomínio. A assembléia é uma oportunidade de discutir os valores e em que serão empregados”, comenta.Pereira ressalta que as pessoas omissas acabam sofrendo os efeitos de não terem participado das decisões iniciais.AdaptaçãoFicar atento à convenção condominial pré-estabelecida pela construtora pode evitar problemas na hora de se mudar para sua nova e sonhada residência. Segundo Duarte, algumas pessoas não agem desta forma e acabam não se adaptando às regras estabelecidas.“Essa atitude é importante para a pessoa verificar se a convenção se adapta ao seu estilo de vida e às suas expectativas de moradia”, explica.Se você tem familiares que moram em outras cidades e que o visitam sempre, é bom checar se eles poderão estacionar dentro do condomínio. “A depender do condomínio, não é permitida a entrada de carros de visitantes”, alerta Duarte.Outros tópicos que costumam gerar descontentamento são o horário de silêncio estabelecido e o uso das áreas comuns.Duarte comenta que os problemas mais comuns na convivência dos condôminos são os três “cês”: carro, criança e cachorro.A presença de animais nas áreas comuns já está prevista na minuta inicial. Por isso, não adianta se mudar com seus dois filhotes na esperança deles terão espaço se a convenção não permite isso.DICASDesconhecimento de regras gera conflito“Às vezes a pessoa tem uma surpresa por não ter se atentado às regras. É daí que surgem os primeiros conflitos na vida comunitária no condomínio”, diz Marcelo Duarte, diretor do Grupo Sigecon Condomínios e membro do setor de condomínios do Secovi-SP.E não fique na esperança de que vai convencer alguns moradores e conseguir mudar as normas. Não é um processo fácil. Para isso é necessária uma assembléia com participação de 2/3 dos moradores ou proprietários.“A leitura da convenção deve sempre anteceder à compra do imóvel”, alerta Duarte.Duarte ressalta que a parceria entre a construtora e uma empresa administradora de condomínios ainda na fase de projeto pode otimizar as áreas, como melhorar as condições de segurança. Principal ponto que motiva as pessoas a se mudarem para condomínios fechados. Segundo pesquisa do Secovi-SP este número beira os 80%.“A portaria do condomínio não deve ficar próxima à calçada e o acesso ao porteiro deve ser feito apenas por interfone”, cita o membro do setor de condomínios do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi).VALESKA MATHEUS

31 de janeiro de 2007

Bonfim Paulista ganha por ser distrito de RP.

Vamos ficar apenas no século XX e no começo deste século XXI. E com Ribeirão Preto e seus distritos.Em consulta popular realizada em 1965, Ribeirão Preto acompanhou a emancipação política do então distrito de Dumont. Em termos de território físico, Ribeirão Preto era a soma da sede e dos distritos de Bonfim Paulista, de Dumont e de Guatapará. Em 1965 perdeu Dumont, aliás, sob os protestos e as críticas do diretor deste A Cidade, o então vice-prefeito municipal Orestes Lopes de Camargo. Ele registrava o perigo da retalhação do território físico de Ribeirão Preto porque sabia que um dos princípios mais claros de geopolítica é que “não existe grande potência sem grande espaço”. No mesmo plebiscito, Guatapará e Bonfim Paulista confirmaram sua permanência como parte de Ribeirão Preto.Em 1990, ocorre no Estado outra consulta popular. Em todos os distritos a população seria consultada: 1- se desejava continuar pertencendo politicamente à sede ou; 2 - se se interessava pela emancipação, constituindo um novo município, independente. Desta vez Guatapará se emancipou. Mas Bonfim Paulista ratificou seu desejo de continuar sendo parte de Ribeirão Preto.Grande visão tiveram os habitantes de Bonfim Paulista.Grande sorte teve Ribeirão Preto.Hoje Bonfim Paulista, em termos geográficos, é o extremo sul urbano de Ribeirão Preto, município cujo desenvolvimento da cidade caminha no sentido centro-sul tanto quanto no sentido centro-norte. E muito mais do que no sentido centro-leste e também do que no sentido centro-oeste.Nem é bom falar se tivesse havido o fracionamento, a separação. Começa que o RibeirãoShopping seria de Bonfim Paulista. E não de Ribeirão Preto. Fora diversos bairros e loteamentos residenciais, que ficariam divididos.Ribeirão Preto, em termos urbanísticos, tem-se desenvolvido em todos os sentidos. Mas os experts no mercado imobiliário têm apontado que a valorização imobiliária tem sido muito maior na zona sul. Aliás, sem nenhum ufanismo, pode-se dizer que a Zona Sul de Ribeirão Preto é das que mais se valorizam em todo Estado de São Paulo, inclusive quando se considera suas cidades mais dinâmicas. Ribeirão Preto é o centro de uma das regiões econômicas mais fortes do interior paulista. A expressão da riqueza é dada inclusive e principalmente pelo mercado imobiliário, sobretudo o de terrenos para construção de residências.A zona sul do presente é a dos loteamentos conhecidos. E comentados. A zona sul do futuro é a região que abarca o distrito de Bonfim Paulista. Pela sua história, pela sua tradição, Bonfim Paulista tem tudo para ser, já no presente, uma síntese do passado – que ele inegavelmente é – com o futuro. Porque o futuro continuará passando pela zona sul. Bonfim Paulista do presente é a zona sul do futuro de Ribeirão Preto.Mantendo-se como parte de Ribeirão Preto, Bonfim Paulista acreditou no jogo ganha-ganha. Ganharam o distrito e a sede. E ganhamos todos nós.VICENTE GOLFETO

31 de janeiro de 2007

Mobilização auxilia futuros moradores.

Você acaba de comprar uma casa em um condomínio que só será entregue daqui a seis meses? Ou comprou um terreno em um loteamento? Incorporar o espírito de condômino antes mesmo de se mudar é fundamental. A conscientização dos proprietários para participar desde a instituição do condomínio deve partir da construtora. As maiores já tratam o assunto como um diferencial no pós-venda. “A empresa deve convocar todos os proprietários a participarem da assembléia de instituição”, diz Marcelo Duarte, diretor do Grupo Sigecon Condomínios e membro do setor de condomínios do Secovi-SP.Segundo o diretor, a assembléia deve ser realizada assim que forem entregues as primeiras chaves. “Nessa primeira reunião são expostas as regras de convivência da convenção, aborda-se a legislação e o cálculo da taxa de condomínio”, comenta.Nela também se elege o síndico e se inscreve o condomínio na Receita Federal.“Só a partir de então o condomínio terá o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e poderá abrir conta bancária, passo essencial para a contratação de serviços”, explica Duarte.Atrasar este processo pode pesar no bolso na hora de pagar a taxa condominial. “A conta de água utilizada pela construtora é comercial. Quando se institui o CNPJ, ela se torna residencial que é mais barata”, compara. Ou seja, economia é para todos, já que a conta de água é o segundo item que mais onera a fatura de condomínio.Elegendo o síndicoQuando ainda nem se conhecem, eleger um síndico acaba não sendo uma tarefa muito fácil para os futuros moradores. O jeito é apelar para o bom senso e tentar avaliar alguns critérios. O diretor aconselha que se eleja alguém que já possua experiência anterior na função ou pelo menos como conselheiro.“A capacidade de gerenciar conflitos e o comprometimento com as regras estabelecidas são características essenciais para quem vai exercer este cargo”, alerta Duarte.O advogado Diego Luiz Pereira acaba de ser eleito síndico do condomínio de RP em que vai morar em breve. Na opinião dele, a participação na primeira assembléia é de extrema importância. “Este momento é essencial para que não haja polêmicas em relação a taxa de condomínio. A assembléia é uma oportunidade de discutir os valores e em que serão empregados”, comenta.Pereira ressalta que as pessoas omissas acabam sofrendo os efeitos de não terem participado das decisões iniciais.AdaptaçãoFicar atento à convenção condominial pré-estabelecida pela construtora pode evitar problemas na hora de se mudar para sua nova e sonhada residência. Segundo Duarte, algumas pessoas não agem desta forma e acabam não se adaptando às regras estabelecidas.“Essa atitude é importante para a pessoa verificar se a convenção se adapta ao seu estilo de vida e às suas expectativas de moradia”, explica.Se você tem familiares que moram em outras cidades e que o visitam sempre, é bom checar se eles poderão estacionar dentro do condomínio. “A depender do condomínio, não é permitida a entrada de carros de visitantes”, alerta Duarte.Outros tópicos que costumam gerar descontentamento são o horário de silêncio estabelecido e o uso das áreas comuns.Duarte comenta que os problemas mais comuns na convivência dos condôminos são os três “cês”: carro, criança e cachorro.A presença de animais nas áreas comuns já está prevista na minuta inicial. Por isso, não adianta se mudar com seus dois filhotes na esperança deles terão espaço se a convenção não permite isso.DICASDesconhecimento de regras gera conflito“Às vezes a pessoa tem uma surpresa por não ter se atentado às regras. É daí que surgem os primeiros conflitos na vida comunitária no condomínio”, diz Marcelo Duarte, diretor do Grupo Sigecon Condomínios e membro do setor de condomínios do Secovi-SP.E não fique na esperança de que vai convencer alguns moradores e conseguir mudar as normas. Não é um processo fácil. Para isso é necessária uma assembléia com participação de 2/3 dos moradores ou proprietários.“A leitura da convenção deve sempre anteceder à compra do imóvel”, alerta Duarte.Duarte ressalta que a parceria entre a construtora e uma empresa administradora de condomínios ainda na fase de projeto pode otimizar as áreas, como melhorar as condições de segurança. Principal ponto que motiva as pessoas a se mudarem para condomínios fechados. Segundo pesquisa do Secovi-SP este número beira os 80%.“A portaria do condomínio não deve ficar próxima à calçada e o acesso ao porteiro deve ser feito apenas por interfone”, cita o membro do setor de condomínios do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi).Jornal A Cidade - 28/01/07VALESKA MATHEUS

31 de janeiro de 2007

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