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Notícias

Pregão aumentará oferta imobiliária.

Os gritos do pregão chegarão aos ouvidos do comprador da casa própria. Para captar recursos, construtoras e incorporadoras começam a vender ações na Bolsa de Valores, o que deverá aumentar o número de lançamentos imobiliários na cidade. Especialistas já prevêem que os novos apartamentos sejam mais baratos.Na semana passada, a Company, uma das maiores construtoras paulistas, anunciou a sua abertura de capital na Bovespa (Bolsa de Valores do Estado de São Paulo). O objetivo da empresa consiste em captar R$ 200 milhões com essa operação.Outra que entrou nesse mercado há cerca de dois meses foi a Cyrela, mas seus dirigentes ainda não se pronunciam sobre a estratégia. A companhia passa por uma reestruturação."O setor imobiliário exige altos investimentos, e a mais adequada fonte de financiamento para ele é o mercado de capitais", pondera Luiz Rogelio Rodrigues Tolosa, 50, diretor de relações com investidores da Company.Especialistas apostam no barateamento da capitalização das construtoras. "Elas deixarão de pagar taxas aos bancos", opina Celso Amaral, 45, sócio da Amaral d Avila Engenharia de Avaliações, referindo-se aos empréstimos bancários, a maneira mais comum usada atualmente por essas empresas para levantar fundos para edificar seus projetos.E, se a economia surge em uma ponta da cadeia, a de entrada de dinheiro para a construção do edifício, essa vantagem poderá se estender também para a outra extremidade --o bolso de quem deseja comprar um imóvel."Com o capital na mão, a construtora fará negócios melhores, como comprar insumos em grande escala", explica Amaral. "Isso poderá baratear o preço final do apartamento." Além disso, o risco do comprador diminuirá. "Quem adquirir imóvel na planta terá mais confiança na finalização das obras", pondera.Para o economista Miguel de Oliveira, 44, vice-presidente da Anefac (associação de executivos de finanças), tenderão a surgir apartamentos mais em conta, "a médio prazo, pelo aumento da oferta e pelo menor custo de captação das construtoras".Oliveira ressalta que há um grande potencial de demanda para as ações dessas grandes empresas. "Sua entrada coincide com a queda das taxas de juros, que levará as pessoas para o mercado da Bolsa de Valores."Crédito mais fácilMas Tolosa, da Company, enxerga uma outra lógica nessa estratégia. "O mercado vai poder financiar o comprador mais eficazmente e, além do aumento do número de lançamentos, crescerá também a demanda", raciocina."Com isso, os preços vão se valorizar --foi o que aconteceu na Espanha, que passou por um processo semelhante. Lá, eles triplicaram", diz. "Por outro lado, as pessoas aumentarão sua capacidade de contratar financiamento bancário, devido aos maiores prazos e aos juros menores."João Crestana, 50, vice-presidente de incorporações imobiliárias do Secovi-SP (sindicato de construtoras e imobiliárias de São Paulo), vislumbra outra conseqüência da abertura do capital das construtoras: "As grandes vão se concentrar na economia de escala, puxando a tecnologia, e as pequenas e médias terão de atuar em nichos, desenvolvendo produtos diferenciados", analisa.

02 de outubro de 2005

Ritmo de concessão mostra desaceleração em agosto.

O ritmo de concessão de crédito imobiliário começa a dar sinais de desaceleração. Os bancos destinaram em R$ 315,05 milhões em agosto para as operações de financiamento habitacional, uma queda de 39,35% em relação a julho.Essa redução nas contratações de crédito para a habitação acontece logo depois do CMN (Conselho Monetário Nacional) decidir elevar, no final de julho, para 50% a meta de expansão da concessão de crédito dos bancos para o segundo semestre. Esse percentual é superior às metas fixadas para os primeiro (30%) e segundo (45%) trimestres do ano.Na comparação com agosto de 2004, entretanto, quando os empréstimos para a habitação totalizaram R$ 225,05 milhões, houve um aumento de 39,9% na concessão de crédito imobiliário. No acumulado de janeiro a agosto houve uma ampliação de 57,73% na concessão de crédito para a habitação, que somou R$ 2,869 bilhões, segundo números da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Todas essas operações foram financiadas com recursos da caderneta de poupança, cujo saldo de agosto recuou 0,08% em relação a julho, passando para R$ 128,35 bilhões. Em relação a dezembro, o saldo da poupança evoluiu 1,18%.Para atingir as metas de expansão do crédito do CMN, os bancos estão reformulando seus produtos e lançando linhas de crédito com taxas menores de juros ou com prazos maiores de pagamento. Entre as instituições que já reformaram suas linhas de crédito estão o HSBC, Nossa Caixa e Bradesco, por exemplo.Unidades financiadasOs recursos destinados para o crédito imobiliário financiaram 34.494 unidades habitacionais de janeiro a agosto deste ano, 3,23% a menos do que o volume financiado em igual período de 2004. Em agosto foram financiadas 3.798 unidades, uma queda de 31,85% frente a julho. Na comparação com agosto de 2004, houve um aumento de 8,79% no número de imóveis financiados com recursos da poupança. Fabiana Futema(Folhapress)

26 de setembro de 2005

Desempenho do segmento formal continua fraco.

O desempenho das empresas formais da construção civil do país, no período junho-agosto deste ano, permaneceu abaixo do nível considerado bom pelos empresários do setor e não apresentou mudança em relação a março-maio. O fraco desempenho relatado pelos empresários é semelhante ao cenário do setor no segundo semestre de 2003. Esta é a principal conclusão da 24ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada pelo Setor de Economia do SindusCon-SP.Esse resultado vai de encontro a todas expectativas anteriores dos próprios empresários, que no fim de 2004 apostavam numa recuperação do setor, alavancada pelo prometido aumento da disponibilidade de recursos. Na verdade, esse aumento apenas se registrou no financiamento da casa própria para a classe média com recursos da Poupança, e não ocorreu nos outros segmentos da construção: habitação popular, obras de infra-estrutura e saneamento, obras industriais e comerciais etc.Mesmo no segmento imobiliário, a maioria das pequenas construtoras continua sem retomada das atividades e registra desempenho mais tímido que o previsto no início do ano.O resultado também reforça a percepção de que o crescimento de 2,2% do produto da construção no primeiro semestre deste ano, apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), restringiu-se praticamente ao segmento informal da construção (com exceção das construtoras beneficiadas pela expansão do financiamento imobiliário).A 24ª Sondagem é a terceira pesquisa consecutiva que acusa essa estabilidade, um cenário que se mostrou constante em todas as sondagens realizadas nos últimos 12 meses com os empresários da construção civil.Entretanto, a expectativa de grande parte do setor, captada em agosto, é a de que, nos próximos meses, esse quadro comece a se alterar e as empresas da construção apresentem um resultado melhor.De acordo com a pesquisa, as perspectivas dos empresários têm se alternado bastante, o que dificulta a definição de uma linha de tendência. Tanto que, para o resultado presente, possivelmente prevaleceu o fato de os empresários saberem que há a disponibilidade de recursos e que governo e bancos se esforçarão para cumprir as metas para o ano de 2005, a despeito da crise política e da deterioração das expectativas de crescimento econômico.DesempenhoConforme apurou a sondagem, os empresários estão indicando que suas empresas se encontram em um patamar muito baixo de resultado e não conseguem sair daí. Não por outro motivo o indicador de desempenho encontra-se no mesmo nível (38), muito abaixo de um patamar minimante favorável (50), desde o segundo semestre de 2003.Mas, se o desempenho não tem se alterado, algumas outras mudanças podem ser percebidas. A mais relevante diz respeito às dificuldades financeiras. Esse indicador tem registrado sucessivas quedas e encontrava-se em agosto em um patamar quase 7% menor do que o observado 12 meses antes. Os empresários continuam apontando que suas dificuldades financeiras são elevadas – o indicador está acima de 50 – mas têm progressivamente se reduzido, o que é positivo para o setor. Já no que diz respeito à evolução dos custos, os empresários continuaram a acusar piora.PerspectivasMostrou-se de forma mais clara em agosto a tendência já indicada na pesquisa anterior, realizada em maio, em relação ao desempenho futuro das empresas de construção civil: as perspectivas têm melhorado. Os empresários acreditam que a estabilidade verificada nos últimos 12 meses vai se alterar e que o desempenho das empresas vai melhorar. O sinal positivo é importante, mas, como o patamar de desempenho está muito baixo, ainda não é possível afirmar que os empresários estão esperando uma mudança expressiva, aponta a sondagem.Em contrapartida, em relação às expectativas para a economia, houve uma grande deterioração na avaliação das empresas sobre a política econômica. Apenas o quesito inflação registrou avaliação positiva. Já o crescimento econômico preocupa, mas é interessante notar que essa piora nas expectativas de crescimento econômico não alterou a tendência de melhora do desempenho das empresas para os próximos meses.Melhora em São PauloNo Estado de São Paulo, os empresários registraram melhora no desempenho das empresas na comparação com a pesquisa de maio, retomando a tendência positiva observada no início do ano. Ainda assim, o desempenho assinalado é inferior ao de agosto de 2004.A 24ª Sondagem mostrou também que as dificuldades financeiras diminuíram e que as perspectivas de desempenho estão mais positivas tanto na comparação com maio quanto em relação a agosto de 2004. Assim como observado na média do país, houve um descolamento grande entre as perspectivas para a empresa e para economia. Os empresários paulistas ficaram muito mais pessimistas em relação à condução da política econômica, e, particularmente, no que diz respeito às perspectivas de crescimento econômico.Já a abertura da pesquisa por região político-geográfica do Brasil mostra que há diferenças sensíveis na evolução e no patamar de desempenho das empresas: no Nordeste e Centro-Oeste, os resultados são melhores, mas, na comparação com a pesquisa de maio, apenas os empresários da Região Sul afirmaram piora expressiva de desempenho.

26 de setembro de 2005

Morador jovem adere aos lofts.

A diversidade de estilo dos que vivem em Ribeirão Preto permite uma infinidade de aplicações dos mais diferentes conceitos, sejam eles de moda, arquitetura ou construção. A novidade, surgida há pouco mais de três meses no setor da construção, são os lofts. Mais que novidade, esses charmosos apartamentos são sinônimo do estilo de vida de uma população que busca conforto e requinte, mas acima de tudo identidade e arrojo.Os lofts são apartamentos amplos e totalmente abertos, quase sem portas, criados para atender àqueles que desejam residir num cenário moderno e versátil. Os primeiros lofts surgiram em Nova York em meados dos anos 20. Eram galpões transformados em estúdios e ocupados por pintores que utilizavam esses locais como moradia e também como ateliê para guardar suas telas – essas telas eram enormes e não cabiam em espaços pequenos.Hoje em dia, na cidade de São Paulo, esses imóveis se tornaram uma tendência e estão espalhados pelos bairros mais charmosos, são supervalorizados e os projetos de arquitetura são assinados por profissionais de renome.Em Ribeirão, o perfil de quase todos os moradores do Liberty House, o primeiro empreendimento seguindo o conceito, é de jovens. Na maior parte das vezes universitários, recém-formados ou jovens casais.Ricardo Pagano, dono da construtora Pagano, responsável pelo lançamento explica o conceito de prédio inteligente. “Tudo no prédio foi planejado para que os moradores desfrutassem de conforto total”, conta Ricardo.OriginalidadeAs chaves do primeiro edifício com lofts da cidade foram entregues no final de maio. O prédio, localizado no bairro Alto da Boa Vista tem 24 apartamentos tipo loft dúplex, todos com duas vagas na garagem. “Assim o loft torna-se ideal não só para quem mora sozinho, mas também para jovens casais”, comenta Ricado Pagano.Ele explica que um dos principais fatores levados em conta na hora da construção, tanto na estrutura do prédio como na do próprio apartamento, foi o clima quente de Ribeirão. Todo o prédio possui o pé direito (altura do teto) mais alto que o convencional utilizado em edifícios de apartamentos residenciais modernos. A estrutura permite maior circulação do ar, eliminando a sensação de local abafado.Os lofts têm 60 metros quadrados divididos em dois andares. No de baixo sala de estar, lavabo e cozinha, e no mezanino o dormitório com espaço até para closet. “Existe uma variação de tamanho dos apartamentos. Uma das opções permite até a instalação de um pequeno escritório no espaço do closet”, conta Pagano.A estrutura do apartamento entregue pela construtora permite tanto uma decoração moderna, clean, quanto uma montagem mais elaborada, como a proposta exposta no apartamento modelo decorado.Estilo diferente atrai recém-formadoO Liberty House tem o perfil de edifício habitado por jovens também porque além dos lofts duplos o prédio possui mais 120 apartamentos de um e dois dormitórios, ideais para quem busca liberdade.Mas o que atraiu a atenção do recém-formado André Pessoa, de 27 anos, foi mesmo o estilo diferente dos lofts dúplex. Ele terminou a faculdade de Direito e tem se preparado para o exame da OAB. Para a infelicidade da mãe de André o rapaz decidiu ir em busca da liberdade morando em seu próprio apartamento.André visitou muitos imóveis e prédios em construção antes de se decidir pelo novo conceito. “Eu nem sabia o que era loft. Aqui em Ribeirão eu nunca tinha visto”, explica André, que não teve paciência de esperar que as obras em seu apartamento ficassem prontas e decidiu se mudar.Criado em fazendas, o estudante fez questão de transferir para o edifício moderno os móveis rústicos projetados por ele mesmo. “Quero que minha casa fique com a minha cara”. Ele fará toda a decoração de seu apartamento e já começou pintando duas paredes. “Ainda falta bastante coisa, como prateleiras em cima da cama, as portas para fechar o armário, mas estou curtindo muito meu apartamento”, conta Pessoa.Para ele as facilidades oferecidas pelo prédio tranqüilizaram os pais que sofrem por ter o filho morando fora de casa. “Minha mãe ainda sofre e meu pai adora minha casa. Ele vem para cá sempre que pode”, comenta.

26 de setembro de 2005

Inflação da construção civil desacelera para 0,52% em julho

A inflação da Construção Civil desacelerou para 0,52% em julho. Em junho, o índice havia sido de 0,68%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em convênio com a CEF (Caixa Econômica Federal). No ano, o índice acumula crescimento de 5,41% e, nos últimos 12 meses, avanço de 10,40%.O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 535,15. Deste total, R$ 311,98 foram relativos aos materiais e R$ 223,17 à mão-de-obra. A queda na parcela de mão-de-obra foi a principal responsável pela desaceleração no mês de julho. Segundo o IBGE, a mão-de-obra recuou 0,64 ponto percentual, indo de 1,29% em junho para 0,65%.De janeiro a julho, a alta foi de 6,56%. Nos últimos 12 meses a variação ficou em 8,36%. Já a parcela dos materiais subiu para 0,42% em julho e ficou 0,17 ponto percentual acima do índice de junho.NorteA região Norte foi o destaque em julho, com alta de 0,86%. Segundo o IBGE, a taxa foi influenciada pelo acordo coletivo no Amazonas. A região Centro-Oeste, na segunda posição, teve índice de 0,78%, pressionado também pelos reajustes salariais de Mato Grosso. Os demais resultados regionais, segundo o instituto, foram de 0,66% no Sul; 0,61% no Nordeste e 0,30% no Sudeste. (Folhapress)

26 de setembro de 2005

Também com utilização do FGTS.

A Caixa Econômica Federal possui o maior programa de consórcio de imóveis do país de acordo com o ranking do Banco Central. Um dos mais novos bancos a oferecer o programa de consórcio, a Caixa atraiu grande número de clientes pela associação direta do cliente, quando o assunto é a casa própria.Segundo a porta-voz de uma das agências de Ribeirão Preto, Márcia Intrabartolo, “a credibilidade do banco é decisiva na escolha da empresa que faz consórcios, e a Caixa é sinônimo de investimento em habitação”.Embora mais procurada a modalidade oferecida pela Caixa impõe mais restrições: só permite para imóveis urbanos, comerciais ou residenciais, em terreno próprio.Os interessados podem utilizar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) na hora de contrair um plano de consórcio. “O fato de a Caixa ser a ponte de vinculação entre o FGTS e o comprador diminui o trabalho e economiza, pelo menos, uma ida ao banco. É uma grande vantagem”, afirma a porta-voz.CuidadosMárcia Intrabartolo alerta os interessados em consórcios para que tomem alguns cuidados na hora de decidir entre as empresas e o tipo de investimento: “grande parte das pessoas que procuram um consórcio pagam aluguel. A pessoa tem que calcular, antes de fechar negócio, que haverá acúmulo de gastos. Além do consórcio ela ainda continuará pagando aluguel”.Outro fator de peso na hora da decisão é a segurança da empresa que oferece o produto. Segundo Márcia “a informação é fundamental. O Banco Central disponibiliza um serviço telefônico gratuito que possui informações sobre a situação das empresas que oferecem consórcio de imóveis”.Essas informações são disponibilizadas pelo Banco Central através do telefone 0800-992345.RequisitosOutra facilidade oferecida pelos consórcios é a menor burocracia. O consórcio exige menor rigor na comprovação de renda, e dessa maneira alcança um maior número de clientes. Melissa salienta, porém, que o rigor exigido no histórico do imóvel negociado é o mesmo. “A empresa só trabalha com imóveis cujo histórico da construção ou terreno seja transparente, isso garante segurança para o consorciado e também para o grupo”.

26 de setembro de 2005

Venda de imóveis residenciais novos cai 33% em julho.

Em julho, as vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo caíram 33% em relação a junho --foram comercializadas 1.685 unidades, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação). Na comparação com julho de 2004, porém, houve crescimento de 64%. Os três-quartos lideraram o ranking de negociações (703), seguidos pelos dois-quartos (501), pelos imóveis de quatro quartos (426) e pelos de um (55). As casas constituíram 7,4% do volume de unidades vendidas. Considerando os sete primeiros meses do ano, o melhor desempenho coube aos dois-quartos, que responderam por 37% do total comercializado no período. Os valores das transações somaram R$ 591,6 milhões em julho, totalizando R$ 4,01 bilhões no ano.

26 de setembro de 2005

FGTS: mais aporte para financiamentos.

O Conselho Curador do FGTS acaba de aprovar o aumento do limite de avaliação dos imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia de R$ 72 mil para R$ 80 mil e de R$ 80 mil para R$ 100 mil. As informações são da assessoria da CEF (Caixa Econômica Federal).No primeiro caso, serão beneficiadas as famílias com renda mensal de até R$ 3,9 mil. Já os imóveis avaliados em até R$ 100 mil poderão ser financiados por quem tem renda acima de R$ 3,9 mil e até R$ 4,9 mil. No caso de imóveis usados, é possível financiar imóvel de R$ 80 mil desde que a renda familiar não ultrapasse os R$ 3 mil.Na Caixa     As novas regras passam a valer, inicialmente, nas agências da Caixa Econômica Federal das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e o do Distrito Federal, a partir da publicação da Resolução no Diário Oficial da União, o que se espera ainda para esta semana. Até o final do ano, será avaliada a possibilidade de estender para o resto do país.O FGTS, que completou 39 anos de existência no último dia 13 deste mês, é o maior agente de fomento da Habitação no país. Nos últimos dez anos, o Fundo direcionou para o crédito imobiliário mais de R$ 24 bilhões, respondendo por 61% das moradias financiadas pelo mercado e atendendo especialmente às camadas de menor renda, onde se concentra a maior parte do déficit habitacional. Até 2008 o objetivo é investir R$ 41 bilhões - R$ 4 bilhões na forma de subsídios.Neste ano, até agosto, o FGTS já tinha sido responsável pela aplicação de R$ 2,5 bilhões em habitação, quase 60% do total investido pela Caixa nas suas

19 de setembro de 2005

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