|

Notícias

Maioria prefere financiamento na hora de comprar imóvel

O SFH (Sistema Financeiro da Habitação) é a forma de aquisição de imóveis escolhida por 57% dos 600 entrevistados em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte pela Fundação Getúlio Vargas, em pesquisa realizada no primeiro semestre deste ano para o Unibanco e para a incorporadora Rodobens Negócios Imobiliários. O financiamento direto com a incorporadora (17%) vem a seguir.Os entrevistados, que têm renda média familiar de R$ 5.000, apontaram problemas nas modalidades de crédito imobiliário, como os juros altos, a burocracia e o prazo de entrega incerto (confira no quadro ao lado), apontados como limitadores de negócios."Estamos nos preparando para oferecer financiamentos com melhores condições para o comprador em 2005", antecipa Osvaldo Correa Fonseca, 57, diretor-geral da Abecip (associação de entidades de crédito imobiliário).O patrimônio de afetação, que separa as contabilidades da obra e da construtora, segundo Fonseca, também dará segurança ao negócio. "Em 2005, os resultados da pesquisa mudarão radicalmente", prevê. Ele diz que a inadimplência no SFH "está baixíssima" e que só há saldo residual nos financiamentos feitos até 1998.No consórcio, o problema é o prazo de entrega incerto. "O sistema é para quem planeja a aquisição no médio e no longo prazos e não para quem pensa ser "sortudo", diz Vitor César Bonvino, 53, vice-presidente da Abac (associação de administradoras). Para ele, a confiabilidade do sistema é medida em números. "Há quatro anos, tínhamos 40 mil cotas ativas; hoje, elas passam de 210 mil."Plano ÚnicoQuem não tem dinheiro nem paciência para esperar pela sorte tem uma nova opção: o Plano Único (www.planounico.com.br ou 0800-7261166), um novo sistema de financiamento imobiliário que valeu-se da pesquisa da FGV para tomar corpo.O plano será lançado nesta semana pelo Unibanco e pela Rodobens e tem como principal característica liberar uma carta de crédito entre R$ 40 mil e R$ 250 mil, em um prazo máximo de 36 meses. Após a emissão da carta, há correção das mensalidades pela Taxa Referencial. O plano parcela o crédito em até cem meses, sem juros e sem intermediárias.Um estudo das duas empresas mostra que ele é o mais econômico. Para financiar R$ 100 mil, o cliente paga R$ 140,2 mil ao final dos cem meses, contra R$ 163 mil do SFH, R$ 187,5 mil do consórcio e R$ 208,5 mil da incorporadora.

14 de novembro de 2004

Bancos privados terão R$ 12 bi para crédito imobiliário em 2005

O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, estima que os bancos privados terão de R$ 10 bi a R$ 12 bi disponíveis em 2005 para financiamentos imobiliários, com recursos provenientes dos depósitos em cadernetas de poupança. A estimativa foi feita a partir da resolução do Banco Central que elevou de 1% para 2% da fração mensal do FCVS (Fundo de Compensação das Variações Salariais) destinada ao setor. Pelos cálculos do chefe do departamento do Banco Central, Amaro Luiz Gomes, os recursos disponíveis ficarão em torno de R$ 9 bilhões. O presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Décio Tenerello, explica que a expectativa é de que os bancos privados liberem cerca de R$ 4 bilhões em 2005, o que significará um crescimento de 30% em relação aos R$ 3 bilhões financiados neste ano. De acordo com ele, o restante dos recursos ficarão no caixa dos bancos, porque o consumidor não tem condições de contrair empréstimos, apesar da demanda pelo financiamento da casa própria em todo o País. Isso se deve às taxas de juros, além do desemprego ou da baixa renda da maioria da população que busca o crédito imobiliário. Desequilíbrio Ao ser indagado sobre esse desequilíbrio, Mattoso disse que esse é um assunto a ser discutido entre Banco Central, Ministério da Fazenda e bancos privados. A Caixa não foi afetada pela resolução do BC, porque tem um volume de financiamentos imobiliários superior ao mínimo estabelecido. Segundo Mattoso, a Caixa intermediou 90% dos financiamentos entre 1996 e 2003, o que revelaria a pequena participação do setor privado no setor. "O crescimento de participação do setor privado deve ser comemorado", disse Mattoso, atribuindo o salto ao crescimento da economia, à disponibilização de mais recursos pelo setor público, além da resolução do BC. Tanto Mattoso como Tenerello ponderaram que o crescimento sustentado do setor depende da redução dos juros.

14 de novembro de 2004

Despejos crescem 61,93% em São Paulo

Ações de despejo por falta de pagamento aumentaram 61,93% em setembro, em comparação a agosto, no Fórum da Capital. Segundo pesquisa realizada pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), foram 787 ações em setembro, contra 486 em agosto. De acordo com o Creci, esse aumento no número de ações tem como provável causa a greve de 91 dias do Judiciário. As chamadas ações ordinárias cresceram 26,32% em setembro, em comparação com agosto. Já as ações consignatórias --depósito em juízo de aluguel sobre o qual há discordância-- baixaram 33,33%. As renovatórias de aluguel --renovação compulsória de contratos comerciais-- diminuíram 22,73%.

21 de outubro de 2004

Bancos vão leiloar imóveis em todo o País

Os bancos Santander Banespa e Bradesco vão leiloar um total de 244 imóveis localizados em diversas regiões do País, oferecendo facilidades de pagamento para os compradores. Os leilões serão realizados nos dias 16 e 23, em São Paulo, e a participação é livre tanto para pessoas físicas como jurídicas.A relação de lotes inclui casas no litoral, apartamentos, terrenos, prédios comerciais e áreas rurais. O leilão do Santander Banespa será realizado no dia 16, no Renaissance São Paulo Hotel. Segundo o leiloeiro responsável pela organização do evento, Renato Silva, serão leiloados 144 imóveis, localizados nos Estados de São Paulo, Minas Gerais,Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Entre os destaques está o apartamento duplex situado no 13.º andar do edifício Udine, pertencente ao “Condomínio Residencial Quartieri D´Itália II”, na Avenida Ouro Verde de Minas, no bairro Cidade IV Centenário, em São Paulo. O imóvel tem dois dormitórios, sala com sacada, cozinha, banheiro, área de serviço e vaga dupla de garagem, totalizando 147,821 m² de área. O condomínio possui salão de festas e de jogos, piscina, playground, quadra poliesportiva e churrasqueira. O lance inicial para compra do apartamento será de R$ 42.020. Entre os imóveis com preços mais populares, também destaca-se o apartamento do tipo flat, localizado na Vila Mariana, com área privativa de 27,950 m² e área total de 67,556 m². O lance mínimo é de R$ 39 mil. O leilão também terá imóveis muito valorizados, como o terreno de 3.362,07 m² no Morumbi, com lance inicial de R$ 1,99 milhão, e o prédio industrial localizado em Cotia (SP), com lance mínimo de R$ 9,37 milhões. O Santander Banespa concederá 10% de desconto nas compras à vista. O pagamento também pode ser realizado em 11 meses sem acréscimo ou em até 60 meses, com juros de 1% ao mês (tabela Price) + IGP-M. O leilão do Bradesco será realizado no dia 23, no Palácio das Convenções Anhembi. Entre os cem imóveis relacionados pelo banco, estão ex-agências, salas comerciais, apartamentos, casas e terrenos localizados na capital, no litoral e no interior do Estado de São Paulo. De acordo com o leiloeiro responsável pelas vendas, Luiz Sodré Santoro, os valores dos lances mínimos estão bem abaixo do preço médio de mercado dos imóveis. “Isso deve atrair muitos compradores, tanto pessoas que procuram um lugar próprio para morar quanto investidores que planejam alugar o imóvel, ou mesmo empresas.” Entre os destaques está a casa com cinco suítes e sauna, localizada em Ribeirão Preto (SP), com 743 m² de área construída. O lance mínimo para compra é de R$ 313 mil. Santoro também aponta como uma boa oportunidade de negócio o prédio comercial de seis andares localizado em Santo Amaro, com 3.538 m² de área construída. O imóvel terá lance mínimo de R$ 1,38 milhão. O pagamento pode ser realizado à vista, com 10% de desconto, parcelado em 12 vezes sem juros ou em até 180 meses por meio de financiamento imobiliário. Santoro avisa que outros leilões serão realizados ainda neste ano, com oportunidades para pequenos e grandes investidores. Dia 11 de novembro, será leiloado o Ferraretto Guarujá Hotel, localizado no Guarujá (SP). O imóvel tem 17 andares e os compradores terão direito à isenção de impostos municipais até 2006. “O hotel está funcionando normalmente e deve atrair muitos investidores”, afirma.

20 de outubro de 2004

Imóveis usados têm melhor desempenho do ano em SP

 As vendas de imóveis usados no Estado de São Paulo cresceram 9,85% em agosto, na comparação com o volume comercializado no mês anterior, segundo pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) junto a 1.348 imobiliárias. Esse desempenho, segundo a pesquisa, foi o melhor do ano e superou o índice de crescimento nos negócios verificado em março (6,3%), até então o melhor resultado do setor em 2004. De acordo com o Creci, o volume de vendas em agosto somente não foi maior por conta da greve de 91 dias dos funcionários do Judiciário, que afetou os negócios de 66,4% das imobiliárias ouvidas na pesquisa. Naquele mês, foram comercializadas 1.348 casas e apartamentos usados, equivalente a índice de vendas de 0,5497. Em julho, o índice foi de 0,5004. A região do Estado que registrou maior incremento nas vendas de imóveis usados foi a que abrange as cidades do ABCD, Guarulhos e Diadema, com alta de 13% em relação a julho. Na Capital, o aumento foi de 11,49% em comparação a julho; no interior, de 10,75%; e no litoral as vendas em agosto foram 3,21% superiores. Para o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, esses resultados podem indicar uma tendência de crescimento dos negócios do setor imobiliário, que ganhará força "com a chegada do final do ano e os recursos extras de 13º salário, abono de férias e ganhos salariais em algumas faixas de maior demanda no mercado de trabalho". O levantamento dos registros de pagamento do Imposto de Transmissão de Bens Intervivos (ITBI), segundo o Creci-SP, também coloca agosto como mês de retomada dos negócios no setor imobiliário. O imposto é de pagamento obrigatório às prefeituras, sempre que uma propriedade é vendida. Em Sorocaba, registraram-se em agosto 740 operações de ITBI, 46,25% a mais que as 506 verificadas em julho. Em Santos, foram 571 registros, equivalente a 0,35% mais que os 569 de julho. A pesquisa do Creci-SP demonstra ainda que as vendas à vista predominaram em todas as regiões do Estado em agosto. Do total de negócios fechados nas cidades do litoral, essa modalidade de pagamento chegou a 77,64%. A região com maior volume de vendas realizadas por meio de financiamento, naquele mês, foi a do ABCD, Guarulhos e Osasco, com 23,19% do total comercializado no período, considerando-se crédito concedido pela Caixa Econômica Federal (CEF) e demais bancos. Casas e apartamentos com valor de até R$ 100 mil foram novamente os imóveis mais negociados no mês. Aluguel - Na contramão do desempenho das vendas, o número de novos contratos de locação residencial assinados em agosto foi 1,49% menor que o verificado em julho, segundo o levantamento mensal do Creci-SP. Naquele mês, foram alugados 3.317 casas e apartamentos no mercado paulista. O melhor desempenho foi verificado no litoral, com alta de 6,6% em relação a julho; seguido do ABCD, Guarulhos e Osasco, com aumento de 2,72%; e capital (2,2%). No litoral, houve queda de 3,58% no número de contratos de locação assinados em agosto, na comparação com o mês anterior. De acordo com a pesquisa, os imóveis mais alugados são aqueles com valor de até R$ 600 por mês. Essas unidades representaram 74% do total alugado em agosto na capital, 86,14% no interior, 91,3% no litoral e 94,52% no ABCD, Guarulhos e Osasco. A inadimplência dos inquilinos, em agosto, caiu em três das quatro regiões pesquisadas no Estado. Em comparação a julho foi 9,64% menor na Capital, 7,36% no interior e 5,8% no litoral. Na região do ABCD, Guarulhos e Osasco subiu 7,44%.

20 de outubro de 2004

Saiba como escolher um imóvel para alugar no feriado

Preço baixo nem sempre é garantia do melhor negócio ao procurar um imóvel para alugar na praia. Para evitar surpresas desagradáveis, alguns fatores devem ser levados em conta nessa hora. Segundo a Creci-SP, é fundamental escolher um corretor de confiança para fechar o negócio. Os corretores e imobiliárias devem ser credenciados e possuir um número de registro, que pode ser exigido pelo interessado.Outra dica importante é visitar o imóvel antes de fechar o contrato de locação. Assim, é possível checar de perto a conservação do imóvel, a distância até a praia, ou até mesmo o estado dos equipamentos domésticos.Caso não seja possível fazer a visita, o inquilino deve, pelo menos, solicitar fotos do local, que podem ser enviadas pelo corretor ou pela imobiliária por e-mail. ContratoOutra providência importante é fazer um contrato de aluguel, mesmo que a estadia seja curta. No contrato, devem constar as datas de entrada e saída, o valor e a forma de pagamentoMultas por atraso ou depredação do imóvel e o número de pessoas que ficarão no imóvel também entram no contrato.Os utensílios que estarão à disposição do inquilino na casa ou apartamento também podem ser especificados. Na data da entrada do inquilino, deve ser feita uma verificação para ver se tudo está de acordo com o especificado no contrato. O mesmo o procedimento deve ser feito na saída do imóvel.

20 de outubro de 2004

Receita fará cruzamento de declarações de quem negocia c/ imóveis

 Mais de 740 mil contribuintes devem ficar na mira do Leão a partir do ano que vem. A Receita Federal vai fazer um cruzamento de dados entre as declarações de contribuintes que alugarem, comprarem ou venderem imóveis com as informações do Imposto de Renda. Quem apresentar declaração incompatível com a movimentação imobiliária vai cair na malha fina da receita. De acordo com o coordenador de Fiscalização da Receita Federal, Marcelo Fisch, o objetivo do cruzamento é evitar a sonegação. Atualmente, o trabalho é feito por meio de cruzamento de dados realizados pelos próprios técnicos da Receita. Este fato dificulta uma análise maior e mais profunda dos números. "Se os dados forem incompatíveis, ele cai automaticamente na malha fina da Receita", ressalta Fisch. O coordenador destaca que a iniciativa do cruzamento é fruto da criação da Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob), em 2003. Segundo ele, desde que a declaração se tornou obrigatória, a Receita descobriu que a maior parte dos contribuintes não informava valores sobre compra, venda e aluguel de imóveis. Fisch conta que em 2002, o valor médio na venda de imóveis foi de R$ 62 mil. Já a cobrança anual dos aluguéis foi de R$ 12,8 mil. No entanto, o coordenador afirma que naquele ano 763 pessoas receberam mais de R$ 200 mil de aluguel. "Este grupo está recebendo atenção especial dos nossos técnicos", garante Fisch. Ele lembra que a multa por sonegação pode variar entre 75% e 150% do total do imposto a pagar. As informações são da Agência Brasil.

02 de outubro de 2004

Mercado imobiliário de SP mantém ritmo de retomada

São Paulo - O volume de imóveis comercializados em julho na cidade de São Paulo dá mostras de que o mercado imobiliário vem mantendo um ritmo de retomada lenta e gradual. De acordo com pesquisa do Secovi-SP, referente a julho, o número de unidades vendidas na capital paulista foi 13% superior ao verificado no mesmo período de 2003. No primeiro semestre, o número de imóveis comercializados já havia superado em 29% o resultado apurado nos primeiros seis meses do ano passado. De acordo com o presidente da entidade, Romeu Chap Chap, o resultado de julho sustenta a manutenção do prognóstico de crescimento do setor imobiliário para este ano na cidade de São Paulo, de 15% a 20% em comparação ao volume comercializado em 2003. Se o comportamento verificado em julho for mantido, acrescenta Chap Chap, "o estoque disponível continuará sendo paulatinamente absorvido, porém sem reposição em volume compatível", uma vez que o número de lançamentos continua a cair. Segundo a pesquisa do Secovi-SP, foram lançados 36 novos empreendimentos em São Paulo ao longo de agosto, que juntos totalizam 1.174 unidades ofertadas. No acumulado dos sete meses, o total de unidades lançadas é 34% menor do que o apurado em igual período do ano passado. Sazonalidade Na comparação com junho, entretanto, o volume de vendas no mercado imobiliário paulistano caiu 20%. Segundo o Secovi, essa variação é histórica e decorrente das férias escolares. "Mesmo assim, a comercialização de unidades situou-se num patamar 13% mais alto do que em 2003. Foram 1.028 unidades vendidas neste ano, contra 905 no ano passado", aponta a pesquisa.

02 de outubro de 2004

0
|
0