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Prestação da casa própria vai subir até 7,4% em abril

A prestação da casa própria vai subir até 7,4% em abril, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).O índice é válido para contratos de financiamento do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) vinculados ao PES (Plano de Equivalência Salarial) por categoria profissional com data-base para aumento salarial em fevereiro e prazo de 60 dias para repasse às prestações.Os contratos com data-base em março e defasagem de 30 dias para repasse às prestações terão aumento de 7,01%.Os aumentos incluem a variação do índice de atualização do saldo devedor nos últimos 12 meses e o índice de produtividade de 3%, estabelecidos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

23 de março de 2004

Aumenta valor do imóvel negociado

Evandro SpinelliO número de imóveis vendidos em Ribeirão Preto no ano passado foi menor do que em 2002, mas o valor médio das negociações foi maior. Os dados fazem parte de um estudo feito pelo Instituto de Economia da ACI-RP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) com base em informações dos cartórios de registros de imóveis de 85 cidades da região. Em Ribeirão, o valor médio das escrituras passou de R$ 35.702,89 em 2002 para R$ 41.624,49 no ano passado, mais 16,59%. Já o número de escrituras registradas nos dois cartórios caiu 7,77% entre 2002 e 2003 -de 10.083 para 9.299. No total, os cartórios registraram movimentação de R$ 381,1 milhões em 2003 contra R$ 360 milhões do ano anterior.Considerando apenas a média, a escritura mais cara foi registrada em setembro: R$ 53.049,06. Em outubro, por outro lado, foi a mais barata: 36,882,26. O diretor do instituto de economia, Antônio Vicente Golfeto, diz que esses dados apontam para uma concentração de renda. “Isso é renda concentrada. Demonstra que, mesmo numa crise, os imóveis não perderam valor”, afirma.Outro indicativo dos números é que a população de mais baixo poder aquisitivo não teve condições de manter as negociações de imóveis, coisa que só os mais ricos conseguiram.“O primeiro estágio da crise é a concentração de renda. O segundo estágio é a perda de renda da sociedade. O terceiro é a diminuição da riqueza. Estamos no segundo estágio e só não passamos para o terceiro porque a coisa que o brasileiro mais gosta de investir, que são os imóveis, não perderam valor”, afirma Golfeto. O diretor da imobiliária Fortes Guimarães, Carlos Henrique Fortes Guimarães, diz que o mercado de imóveis de médio e alto padrão, que é a especialidade do estabelecimento, manteve-se sem grandes oscilações no ano passado. “Para nós, transcorreu normalmente o mercado”, afirma Guimarães. Ele aponta, no entanto, outro dado interessante, de que houve uma corrida dos investidores à compra de imóveis em 2002, a partir do momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou a liderar as pesquisas de intenção de voto.“O pessoal ficou com medo do que poderia acontecer quando o Lula tomasse posse, algum confisco ou coisa assim. Depois que o Lula foi eleito, todo mundo ficou esperando. Passou um tempo, o mercado voltou ao normal”, afirma o empresário.Na região, o fenômeno que aponta para um maior valor médio dos imóveis transacionados também se repetiu. Porém, o número de escrituras registradas também cresceu entre 2002 e 2003. Na média, o valor das escrituras registradas foi de R$ 26.555 contra R$ 19.998 do ano anterior, 32,79% a mais. O número de escrituras registradas passou de 49.860 em 2002 para 51.003 no ano passado, um crescimento de 2,29%. do que em Ribeirão, embora o imóvel tenha praticamente metade do valor de mercado dos negociados em Ribeirão. Percebe-se que a valorização do imóvel foi maior na região “A terra é mais barata porque é agrícola, mas houve maior valorização porque o valor do imóvel está indexado ao produto agrícola ao qual ele está atrelado”, explica Golfeto.Condomínio foi vendido em três dias em São CarlosUm dado que demonstra como se manteve aquecido o mercado de imóveis de alto padrão, apesar da retração no volume de negócios, é a notícia de que, em São Carlos, um condomínio fechado com lotes vendidos a partir de R$ 60 mil foi totalmente vendido em três dias.“Eles colocaram à venda numa quinta-feira à noite e quando chegou o domingo já não tinha mais nenhum lote para ser vendido”, diz Paulo Fernando Grillo Barnabé, proprietário da Center Imóveis. Segundo ele, o fato ocorreu no final de 2002, mas que aconteceria o mesmo se fosse no ano passado.Barnabé diz que o volume de vendas de imóveis na cidade, de forma global, caiu bastante no ano passado, mas confirmou que houve uma tendência de aumento no valor médio das negociações. Este ano, no entanto, a procura por negócios no mercado imobiliário está maior.O corretor afirma que as pessoas de mais baixo poder aquisitivo estão fazendo cada vez menos negócios com imóveis. Além disso, houve na cidade uma série de entregas de imóveis populares, como os construídos pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano), do governo do Estado.“Entregarem uns mil imóveis em São Carlos. Será que nenhuma dessas famílias ia fazer negócio com imóveis nesse período? Isso foi bom para as pessoas e bom para a cidade, mas prejudicou um pouco o nosso mercado”, diz.

09 de março de 2004

Condomínio custa 39% menos que aluguel

Como numa gangorra, aluguel e condomínio rumam para sentidos opostos: enquanto o primeiro teve reajustes 4,9 pontos percentuais abaixo da inflação em 2003, o segundo a seguiu de perto --ficou só 1,6 ponto percentual atrás, considerando-se o IPCA. Assim, já há inquilinos que pagam mais pelos gastos ordinários que pela mensalidade de locação.Com base em dados da Aabic (associação das administradoras), a Folha calcula que, mantidos os índices de 2003, em dez anos o valor do condomínio vai superar o do aluguel. Hoje, em média, ele vale 39% menos."A locação tem seu valor regido pela lei da oferta e da procura", afirma Claudio Anauate, 58, presidente da Aabic. "Já o condomínio é um rateio de despesas. Se, em relação à inflação, um caiu e o outro acompanhou, a tendência é a de se aproximarem", analisa.Para não deixar o imóvel vazio, "o locador prefere receber um valor mais baixo que o de mercado, já que três meses de apartamento vago valem 24% do aluguel de um ano", afirma Hubert Gebara, 68, vice-presidente do Secovi (sindicato da habitação).A equiparação de aluguel e condomínio pode ainda ser explicada pela má administração do prédio. Nesse caso, "o custo pode crescer até 15%", calcula Anauate (confira os valores médios no quadro). "A inadimplência também faz subir o valor do condomínio, por isso a cobrança tem de ser ágil."EstratégiasPara fisgar inquilinos, são usadas estratégias "promocionais", como juntar aluguel e condomínio em um valor único, fixo. "É o pacote", define Roseli Hernandes, 42, gerente de locação da administradora Lello. "Com isso, o inquilino se tranqüiliza em relação a eventuais aumentos do condomínio, bancados pelo locador."O não-reajuste é a arma de quem não quer perder um "inquilino de confiança". Foi o que fez a dona-de-casa Marina Giancoli, 55, que aluga, há três anos, um apartamento no Paraíso (zona sul) para o professor Christian Defontaine."Ele pediu que eu não reajustasse o aluguel, de R$ 1.500, pois não teria como custear condomínio e IPTU, que somam R$ 1.545", justifica. "Aceitei, pois prefiro alguém pagando direitinho."A psicóloga Judith Schiff, 50, paga R$ 700 por um pacote, em um apartamento de dois quartos no Brooklin (zona oeste), quantia que daria só pra cobrir o aluguel, se fossem observados os valores de mercado. "É de uma amiga e estava fechado. Ela justifica que é melhor ganhar pouco e não arcar com o condomínio."

08 de março de 2004

SFH ainda é a melhor opção para compra até R$ 100 mil

Como regra geral, a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor Pro Teste considerou que o financiamento pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como entrada ou para amortizar o saldo devedor, é a melhor escolha. Para chegar a essa conclusão, a entidade testou as dez maiores instituições bancárias.O teste, publicado em reportagem especial da revista Pro Teste nº 23, desta segunda-feira (8), mostrou que, para financiar a aquisição de imóvel até R$ 100 mil, por exemplo, as melhores condições foram oferecidas pelo plano SFH (Sistema Financeiro da Habitação) do Itaú, que tem as melhores taxas de seguro de vida e predial. O senão: ele só financia 45% do valor do imóvel.Outra boa opção recomendada pela Pro Teste é o plano SFH do Unibanco que, com condições semelhantes, financia até 60% do imóvel.Para a amortização, a tabela do SAC (Sistema de Amortização Constante) é indicada como a mais benéfica para o consumidor.Opção e renda familiarJá para quem pode comprar um imóvel que valha de R$ 100 mil a R$ 300 mil, a melhor opção está relacionada à renda familiar, ensina a Pro Teste.Nesta faixa, o SuperCasa Própria SFH ou o Plano Básico SFH (para quem recebe menos de R$ 4.000 mensais), ambos do Santander/Banespa, são os mais indicados, pois apresentam melhores condições de taxa de juros (no primeiro caso) e de valores dos seguros de vida e predial (no segundo).E a Carteira Hipotecária do Unibanco, com taxa de juros de 12,8% ao ano, serve bem quem vai comprar um imóvel de mais de R$ 300 mil.

08 de março de 2004

Despejo por falta de pagamento sobe 29,31% em fevereiro

Ações de despejo por falta de pagamento subiram 29,31% em fevereiro, no Fórum da cidade de São Paulo, apurou a Hubert Imóveis. O volume de ações desse tipo no mês foi de 1.778 contra 1.375 em janeiro.As ações de procedimento ordinário, que incluem a denúncia vazia, tiveram alta ainda maior: 44,29%. As ações consignatórias declinaram 35,29% e as renovatórias de aluguel subiram 104,55% em relação a janeiro.Hubert Gebara, diretor da imobiliária, observa que a forte alta das ações de despejo por falta de pagamento e de denúncia vazia em fevereiro se explica pela demanda reprimida decorrente em grande parte das férias forenses, em dezembro e janeiro.Ele pondera que essas altas, embora significativas, não foram capazes ainda de reverter a tendência de baixa das médias mensais de ambas as ações. "As médias mensais de janeiro e fevereiro deste ano [1.576] são as mais baixas desde 1995". Naquele ano, a média mensal foi de 3.329 ações.

08 de março de 2004

Para Creci-SP, comprador tem também que ser protegido

Tornar o reajuste da prestação da casa própria compatível com o do salário, flexibilizando o mecanismo de correção para preservar a capacidade de pagamento do futuro mutuário é uma das providências necessárias para que as famílias possam ter acesso aos novos recursos que o governo promete liberar, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).A lista de providências inclui também a ampliação do financiamento para as pessoas físicas construírem, como prometido no programa Construcard. Segundo Viana Neto, esta é uma forma de evitar que os recursos fiquem concentrados em grupos específicos de interesse e de pulverizar o crédito e seus efeitos benéficos.Além disso, o Creci-SP pede a desburocratização e facilitação da comprovação de rendimento dos candidatos a mutuários que trabalham de maneira informal, sem carteira assinada, o que pode ampliar em muito o leque de pessoas em condições de pleitear um financiamento habitacional.Desde o ano passado, o Creci-SP vem batendo forte na tecla de que é ainda preciso assegurar o financiamento de 100% do valor dos imóveis, ao menos para os que custem até R$ 80 mil e que representam em média 50% das propriedades vendidas no Estado de São Paulo.

05 de março de 2004

Vendas de imóveis usados caem pelo 4º mês consecutivo

As vendas de imóveis usados caíram 0,53% em janeiro no Estado de São Paulo, sobre dezembro de 2003. É a quarta queda consecutiva comprovada pela pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) realizada em 37 cidades, incluindo a capital, num total de 1.244 imobiliárias consultadas.Mesmo assim, o índice é bem menor do que o dos meses anteriores. Em outubro do ano passado, por exemplo, havia sido registrada a maior redução, de 10,98%, no volume de imóveis vendidos comparativamente a setembro. A baixa foi menor em novembro, de 4,14%, mas voltou a crescer em dezembro (7,75%) nos negócios fechados pelos escritórios pesquisados.RegiõesNas quatro regiões em que se divide a pesquisa, o pior desempenho em janeiro foi o do ABCD+Guarulhos e Osasco, que apresentou queda de 7,97% na comparação com o mês anterior. No litoral do Estado, em compensação, foi registrada a maior alta de vendas (6,73%).A pesquisa Creci-SP apurou que os imóveis de valor até R$ 80 mil foram os mais vendidos tanto na cidade de São Paulo (53,66% do total) quanto no interior (67,37%), no litoral (54,22%) e no ABCD+Guarulhos e Osasco (57,95%).Já as vendas à vista continuam prevalecendo sobre os financiamentos. Elas responderam por 71,54% dos negócios na capital, 63,27% no ABCD+Guarulhos e Osasco, 69,47% no interior e 69,83% no litoral.As cidades pesquisadas pelo Creci são: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilha Bela, São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.

05 de março de 2004

Nossa Caixa terá R$ 500 mi FGTS p/ financiar casa própria

A Nossa Caixa tem quase R$ 100 milhões em recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) comprometidos para as famílias com renda de até R$ 4.500 e já solicitou à Caixa Econômica Federal a autorização para liberação de outros R$ 400 milhões ainda neste ano.Desde a extinção do BNH, em 1986, a Nossa Caixa é a única instituição financeira estadual a emprestar recursos do FGTS para habitação. Os recursos estão disponíveis para a compra de imóveis residenciais, novos ou usados, e para a construção.Os limites de crédito são de 80% do valor do imóvel, respeitando o limite de R$ 80 mil para imóvel novo. No caso do imóvel usado o teto é de 80% de R$ 72 mil, mas o limite de renda do trabalhador não pode ultrapassar R$ 2.400.As taxas de juros variam entre 6% e 10,16% ao ano, dependendo da faixa de renda do mutuário. O prazo dos contratos é de até 144 meses.Outras opções para a classe médiaTambém há uma linha de crédito disponível dentro das regras do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), segundo as quais o interessado não pode ter outro imóvel e o valor de avaliação do imóvel não pode exceder R$ 300 mil. O teto máximo do financiamento é de R$ 150 mil, as taxas de juros são de 12% ao ano e o prazo é de 15 anos.Para os imóveis fora dessa regra, a Nossa Caixa dispõe de recursos próprios para garantir o crédito aos interessados, com pagamento em 15 anos e juros de 16% ao ano.O banco também dispõe do Programa Mãos à Obra, que atende a demanda não absorvida pelo mercado, que financia a construção e reforma.

03 de março de 2004

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