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Tranqüilidade com custo reduzido.

Sensores de abertura, sistema de infravermelho ativo, circuito fechado de tv. A tecnologia que antes era utilizada apenas em filmes de espionagem ou grandes empresas hoje pode ser vista tão freqüentemente que muitas vezes passa despercebida – exceto pelos ladrões.A preocupação com a segurança residencial alcançou um crescimento considerável nos últimos dez anos. Os avanços da tecnologia tornaram os equipamentos mais eficientes e baratos, o que popularizou a utilização de sistemas de segurança eletrônicos e aposentou os cães de guarda.Ricardo Melo é analista de segurança e trabalha numa empresa especializada em sistemas de segurança e monitoramento que funciona desde 1989. Ele explica que, com o passar dos anos, os sistemas mudaram e as pessoas tiveram mais acesso. “Antigamente, como estas tecnologias eram muito caras, as pessoas tinham acesso apenas a sistemas mais simples como sensores de abertura”,conta. SistemasA função desses equipamentos continua a mesma, mas a sofisticação chama atenção dos mais inseguros. Além da aparelhagem, empresas como a que Ricardo trabalha oferecem monitoramento 24 horas.O analista explica que alguns dos sistemas permitem que um morador obtenha informações, até mesmo imagens, de seu imóvel via Internet, de qualquer lugar do mundo. “Tem gente que viaja para a praia e fica preocupado com a casa ou empresa. Nesse caso o cliente que tem câmeras de segurança pode dar uma olhada no que está acontecendo em sua residência ou empresa enquanto viaja”, diz o analista.VigilânciaRicardo Melo explica que a tendência é a troca da segurança física pelo monitoramento eletrônico. Segundo ele os antigos cães de guarda não são mais recomendáveis. Se alimentados podem permitir a passagem de estranhos a locais restritos. O gasto que se tem com a manutenção de um cão de grande porte pode ser maior que o gasto com instalação e manutenção de sistema eletrônico.A média de preço dos sistemas eletrônicos varia dos R$ 650 empregados em cercas elétricas, R$ 700 para sistemas básicos de alarme por sensor, R$ 800 para os kits básicos de câmeras de vídeo e pode chegar aos R$ 20 mil para os sofisticados circuitos de tv, utilizados em grandes empresas.A maior parte das empresas de vigilância, além de fornecer aparelhagem, presta serviços de monitoramento. Ricardo Melo explica que quando o alarme dispara, a empresa é automaticamente alertada. “A empresa recebe sinal de alerta poucos segundos depois de disparado. Este sinal chega até nós via telefone, mas possui um ‘becape’ via celular, caso as linhas telefônicas sejam cortadas”, afirma o analista.Se acionada a empresa envia uma viatura até o local que possivelmente sofreu uma invasão. Caso as evidências indiquem a presença de pessoa estranha no imóvel, a polícia é avisada. “Dificilmente a pessoa tem contato com a polícia, nós fazemos isso”, conta Ricardo.DICAS DE SEGURANÇAÉ possível dificultarMesmo sem sistemas eletrônicos, algumas providências simples podem evitar que imóveis sejam visados e invadidos por ladrões. Ou, pelo menos, dificultar as invasões. - Antes de pensar na compra de uma fechadura robusta, é preciso certificar-se de que a porta é resistente. As mais recomendadas são portas de madeira densa ou metal. Os batentes também devem ser feitos de material resistente.- A instalação das portas é importante, já que se a brecha entre a porta e o batente for larga, um pé de cabra poderá abri-la.- Nas portas dos fundos e em apartamentos em áreas de alta criminalidade, é indicada a instalação de uma barra metálica aplicada em ângulo que não permita sua abertura por fora.- Janelas acessíveis em andares térreos merecem atenção redobrada. Fechaduras ou cadeados devem ser utilizados trancados em todas as janelas.- Marcar todos os bens com algum tipo de identificação dificulta a ação dos ladrões, que não gostam de levar itens fáceis de serem reconhecidos.- O olho mágico é mais seguro do que as correntes nas portas para identificar visitantes. Muitas correntes são frágeis demais para proteção.- O cuidado com as chaves é muito importante. Nunca se deve usar chaveiro com identificação de nome e endereço.- Não se deve deixar chaves embaixo de capachos, ou ‘escondidas’ em esquadrias de janelas ou vasos de plantas – estes lugares óbvios são os primeiros revistados pelos ladrões.- Interromper a entrega de jornais e revistas em caso de viagem. Uma dica simples, mas eficiente, é pedir a um vizinho, que tenha mais de um carro, para estacionar na casa que ficará vazia. É interessante também abaixar o volume do telefone para que de fora não possa ser ouvido tocando sem ser atendido.- Assaltantes acham o escuro cômodo, por isso manter a casa acesa espanta os bandidos (exceto com luzes externas, que podem ser notadas de dia). Há sistemas de temporizadores que ligam e desligam luzes, rádio, televisão, dando a impressão de que o local continua habitado. - Em caso de viagem é recomendável esconder jóias ou pequenos objetos valiosos em lugares imprevisíveis como geladeiras. O quarto é o primeiro lugar visitado. Cofres resistentes a incêndio e roubo são boas opções também.- Por mais macabro que pareça, ladrões costumam acompanhar de perto notícias de obituários. Ter sempre alguém em casa em um dia de enterro pode evitar inconvenientes. Jornal A Cidade - 30/10/05Carla Monique Bigatto

30 de novembro de -0001

Chame o arquiteto!

É difícil encontrar quem goste de reforma em casa. Sujeira, vai-e-vem de pedreiros, tudo fora de lugar. Além desses, normalmente quem decide tocar uma obra por conta própria pode ter muitos outros problemas. Pensando nisso o casal Marli e Antonio Vidotti, arquiteta e engenheiro respectivamente, decidiram dedicar boa parte do tempo do trabalho a prestar assessoria para obras residenciais. Marli conta que são mais procurados para reformas de imóveis inteiros, e não somente de cômodos separados, “e muitas vezes é nessa hora que problemas acontecem”.O casal costuma dar suporte total, do começo ao fim da obra. Marli desenha e faz os projetos, enquanto seu marido acompanha todos os processos da obra. “Inclusive assessoro toda a parte de normatização, que muitas vezes as pessoas esquecem que existe”, explica Vidotti.Os clientes normalmente tomam conhecimento do trabalho do casal através de indicação de amigos. Para os profissionais isso é muito importante. “Nesses casos o cliente pode ter uma noção de como o trabalho vai ficar. Ele usa a experiência de quem indicou o trabalho como histórico”, conta Marli.Mas, é preciso estar atento e definir em contrato o tipo de serviço que os contratados deverão prestar. Há profissionais que apenas projetam, outros que apenas decoram. A falta de comunicação clara, mesmo com um profissional, pode trazer inconvenientes ao invés de evitá-los.MATERIALMaior volume de compra reduz preçoUma das maiores vantagens de se contratar um profissional em obras residenciais são os contatos que eles têm com fornecedores de materiais. A proximidade entre comprador e fornecedor diminui o preço.O engenheiro Vidotti conta que em cimento, por exemplo, consegue desconto de 27% com o fabricante. A cotação do valor dos materiais é muito importante. “Fazemos cotações e cultivamos bom relacionamento com os fornecedores”, explica Vidotti.O consumidor residencial, quando decide fazer uma obra por conta muitas vezes não tem parâmetros de comparação de preço. “Mas ninguém tem obrigação de saber tudo, ainda mais quando o conhecimento não faz parte do cotidiano das pessoas”, diz Marli ressaltando a importância da projeção financeira viabilizada antes do início da obra.As novidades em material são outro ponto forte quando há ajuda de arquitetos. “Estamos sempre por dentro dos lançamentos em material”, conta Marli. Os profissionais sabem também exatamente qual material utilizar e, em caso de falta, quais podem substituir.Mão-de-obraQuem já tentou conduzir uma obra em casa por conta própria deve conhecer a dificuldade em encontrar mão-de-obra adequada. Muitas vezes o culpado nem é o trabalhador, e sim o dono da casa, que não sabe como passar as instruções do projeto corretamente.“Como trabalhamos com isso acabamos lapidando a mão-de-obra”, explica a arquiteta que diz ter uma grande lista de mestres de obra confiáveis.O contratante deve também se preocupar com encargos trabalhistas. Normalmente não se faz contrato com o pedreiro, o que priva o contratante de reclamações, caso a obra não saia como planejada. Dá margem até ao desaparecimento do trabalhador no meio da obra, o que, segundo os profissionais, é mais comum acontecer do que se imagina.PACOTEReforma na área de lazerClaret Wagner Ziviani decidiu contratar profissionais para sua reforma pela comodidade. Ele conta que não queria ter de sair em busca de materiais e mão-de-obra. “Eu queria pacote completo”, conta. Sua reforma consiste na ampliação da área aberta dos fundos da casa, incluindo uma piscina. A obra está na fase final e o proprietário se diz satisfeito com o serviço. “Principalmente porque não tive preocupações, mas pude optar por materiais diferentes”, explica Ziviani.PreçoVidotti ressalta que o gasto com profissionais não assusta os clientes. Para ele a relação custo x benefício é compensadora. “O cliente acaba contratando muitos profissionais pelo preço de um só”, diz referindo-se a orientação em arquitetura, engenharia, mão-de-obra e de cotação de preços de material. Pode não ser caro, mas Claret Wagner diz que sua obra se tornou maior que o planejado. Isso porque, ao longo da reforma, o próprio cliente teve mais idéias. “Aproveitei que estava mexendo e já mandei reformar toda a área”, afirma. Jornal A Cidade - 27/11/05

30 de novembro de -0001

Como reconhecer o potencial de um imóvel antigo.

Antes de riscar aquele apartamento antigo, em estado de conservação duvidoso, de seus planos de compra, confira essa reportagem. Espaços amplos, pés-direitos generosos e detalhes charmosos de um imóvel podem estar ofuscados por vazamentos, rachaduras, revestimentos danificados e pela má distribuição dos ambientes. Às vezes, o estado de deterioração é tão avançado que a desvalorização pode atingir até 50% do valor de mercado da unidade. Ou seja, você pode adquirir um imóvel de cerca de 100 m² pelo preço equivalente ao de uma unidade popular, normalmente com tamanhos entre 40 m² e 50 m². Mas antes de sair por aí achando que comprar um apartamento antigo é sempre um negócio da China, faça uma avaliação criteriosa para descobrir as causas da desvalorização. O primeiro ponto a ser analisado é a localização. Um apartamento pode até preencher suas exigências, mas se estiver numa área muito degradada, não será um bom negócio. Cerqueira César, Pinheiros e Higienópolis são bairros recomendáveis. Além de bem localizados, esses bairros apresentam empreendimentos de alto padrão e também prédios com 60 anos ou mais. No caso de Higienópolis, boa parte das oportunidades está nos prédios de no máximo cinco andares, sem elevador. A Avenida São Luís também pode ser incluída na lista, como um oásis de prédios antigos com bom potencial, em meio ao Centro. Outro aspecto muito importante é a vizinhança. Procure conhecer por alto os hábitos de seus futuros vizinhos e analise se o ambiente do local é compatível com seu modo de vida. Além disso, fique atento a dois aspectos: utilização e idade das unidades. O uso comercial, por exemplo, aumenta o tráfego de visitantes e pode interferir na segurança dos outros moradores. Quanto ao tempo da construção, a vida útil de um imóvel é de 60 anos, depois disso a desvalorização é muito grande em razão da possível deterioração das estruturas. Para evitar surpresas, ao visitar o imóvel, examine, com ajuda de um especialista, as instalações hidráulicas e elétricas do apartamento e do prédio. Quando o encanamento e a fiação estão em mau estado apenas na unidade, uma boa reforma pode resolver. Mas se o problema for geral, em todo o edifício, existe o risco de interdição do prédio e até de acidentes graves. Procure saber também se há propostas de melhorias no condomínio. A etapa final para detectar o potencial da unidade para se tornar seu novo lar é o acabamento externo e a distribuição interna dos ambientes. Rachaduras muito extensas e profundas na vertical são a deixa para identificar um imóvel condenado. “Quando uma parede aparenta que vai cair, cai mesmo”, diz o decorador Ricardo Cintra, da Oficina de Projetos. No mais, de acordo com Cintra, tudo tem jeito. Um piso de tacos já opaco pode ganhar brilho e beleza com raspagem e uma aplicação de ácido para clarear as marcas da deterioração. Já os azulejos e pisos podem ser sobrepostos por texturas e novos revestimentos sem nenhum quebra-quebra. Veja a seguir as fotos do antes e depois e alguns detalhes da reforma que transformou um apartamento antigo e sem graça na Avenida Paulista, num charmoso e bem aproveitado misto de casa e escritório. Por Fernanda Couto

30 de novembro de -0001

O que é seguro residencial?

Ter um sistema de alarme eficaz, contar com um bom cão de guarda, manter portas e portões bem fechados, avisar parentes ou vizinhos para que dêem uma “olhadinha” durante sua ausência... Essa é a rotina de quem se prepara para passar alguns dias fora de casa ou, mesmo, de quem sai diariamente para o trabalho. O seguro residencial é uma boa alternativa para aqueles que, mesmo depois de tantas precauções, se sentem angustiados com cada minuto fora de casa não somente pelo risco de assaltos, mas também por outros fatores que podem causar prejuízos ao imóvel: incêndios, quedas de raios, explosões, danos elétricos, etc. E o mercado oferece um grande leque de opções, com preços e condições diferenciados. Um detalhe importante: todas as companhias são obrigadas a oferecer as coberturas básicas (queda de raio, explosão e incêndio). Algumas seguradoras, além das coberturas contratadas na apólice, ainda agregam serviços de assistência, sem custo adicional. As demais coberturas são opcionais e fica a critério do cliente decidir quais serão contratadas ou não. Vale ressaltar que são elas que determinam a diferença do prêmio a ser pago pelo serviço. Para fechar um bom negócio, no entanto, é preciso ter muita atenção. Saber exatamente o que significa cada cobertura oferecida pelo corretor é o primeiro passo para não adquirir serviços que nunca serão utilizados. E, para não encarecer o produto, certifique-se sobre quais são as suas reais necessidades, de acordo com a localização, o tipo (casa térrea, sobrado ou apartamento) e o valor total do imóvel. O valor da indenização deve ser suficiente para que o segurado recupere seu patrimônio em caso de sinistro. Se o prêmio do seguro ideal estiver fora do alcance de seu orçamento, procure ao menos fazer um seguro parcial. É possível, por exemplo,proteger o imóvel contra incêndio e fazer uma cobertura menor contra roubos, apenas para os bens mais caros. Segundo a Fundação Procon, no caso de cobertura por incêndio, quem decide tomar como base o valor de mercado do imóvel acaba ficando no prejuízo, porque a reconstrução não vai custar tanto. Ao menos desconte do valor de mercado o preço do terreno, que não desvaloriza com o sinistro. Por fim, é importante esclarecer todas as dúvidas com seu corretor. Verifique as opções de produtos e as formas de pagamento, se as garantias seguradas estão adequadas às suas necessidades, quais os bens indenizáveis e os excluídos pelo seguro escolhido, entre outros detalhes. É essencial tirar todas as suas dúvidas. Tania Franco Sena - Planeta Imóvel

30 de novembro de -0001

STJ confirma validade de uso do FCVS

A Primeira Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) entendeu, em decisão unânime, manter acórdão anterior, do ministro Humberto Gomes de Barros, que aceitou a teoria do fato consumado e reconheceu a validade do "contrato de gaveta" de um financiamento imobiliário e seu direito a cobertura do saldo devedor com recursos do FCVS (Fundo de Compensação de Variações Salariais). O ministro alegou haver falta de interesse jurídico do banco, que se manteve inerte enquanto durou o prazo do financiamento. Segundo o STJ, se a transferência do imóvel financiado por um contrato de gaveta se consolidar no tempo --por meio do pagamento de todas as prestações previstas no contrato--, como foi o caso, não é possível anulá-la, por simples falta de prejuízo direto ao agente do SFH (Sistema Financeiro da Habitação). O novo acórdão não vai contra a decisão tomada em novembro do ano passado da Terceita Turma do STJ. Esta entendeu que realmente é inválida e nula a transferência de imóvel financiado pelo SFH sem o conhecimento e a participação no negócio do agente financeiro pois o contrato de mútuo hipotecário é uma obrigação personalíssima,que não pode ser cedida, no todo ou em parte. No entanto, a Primeira Turma reconhece que, quando o financiamento já foi integralmente pago, no caso específico do processo examinado, já quitadas todas as 180 prestações previstas no contrato, ou seja, com a situação de fato plenamente consolidada no tempo, é de aplicar-se a chamada "teoria do fato consumado", reconhecendo-se não haver como considerar inválido e nulo o "contrato de gaveta". O processo Segundo o processo, em 1981, Inácio Lotário Blauth e sua mulher procuraram o Unibanco com um pedido de financiamento habitacional, que foi recusado por falta de renda suficiente para celebração do contrato de mútuo vinculado ao SFH. Em face da negativa do Unibanco, conseguiram um parente, que celebrou o contrato em seu nome comprometendo-se a transferir depois a eles todos os direitos sobre o imóvel. Assim foi feito, e o casal pagou todas as 180 prestações mensais previstas no contrato, a última quitada em abril de 1997. Terminado o financiamento, entraram com pedido para que o saldo devedor do imóvel fosse transferido para o FCVS, o que lhes foi negado. O banco argumentou que não celebrou contrato nenhum com os mutuários e que a transação por eles realizada implicou fraude ao SFH. Ao garantir a transferência do imóvel a Inácio Lotário Blauth e sua mulher, o ministro Humberto Gomes de Barros, relator do processo na época, argumentou que, no caso específico, não houve, concretamente, qualquer prejuízo ao agente financeiro, pois todas as prestações foram pontualmente pagas. Estava previsto no contrato que o saldo devedor seria integralmente coberto com recursos do FCVS. Folha Online

30 de novembro de -0001

FÉRIAS: Segurança deve ser reforçada

Nos meses de dezembro a fevereiro, período habitualmente de viagens prolongadas, na medida em que aumenta o tráfego nas rodovias em direção à praia e ao campo, cresce também o risco de roubos às residências vazias na cidade.Também estabelecimentos comerciais que decidem por férias coletivas devem tomar providências de aumentar a segurança contra arrombamentos. Nesta época a vulnerabilidade aumenta e cresce o número de furtos.Em tempos de informatização a atenção deve ser redobrada, pois um computador roubado pode levar com ele toda a contabilidade de uma empresa, assim como cadastro de clientes, contas a pagar e receber e, pior, todo o estoque cadastrado com os respectivos preços.A partir da experiência com cobertura e proteção para residências, os técnicos de uma seguradora definiram as 15 principais dicas de segurança para esse período. São elas:1) Não deixe as luzes externas acesas. Durante à noite, pode indicar que há alguém na casa, mas durante o dia deixa explícito que a casa está vazia;2) Procure conhecer seus vizinhos e combine com ele medidas de auxílio mútuo;3) Não comente com estranhos sobre viagens ou ausências de casa;4) Comunique sua ausência a um vizinho de confiança;5) Telefone para ele de vez em quando para saber se está tudo bem;6) Evite deixar chaves nas portas ou próximo a elas. Os ladrões podem tentar “pescar” a chave, usando uma janela, ou derrubá-la, puxando-a por baixo da porta com um pedaço de papel ou tapete;7) Peça para algum vizinho ou parente recolher correspondências visíveis e suspenda a entrega de jornais e revistas;8) Nas ausências prolongadas, peça a um parente para visitar periodicamente sua casa, para demonstrar a presença de pessoas (abrindo janelas, regando jardins, entrando com o carro na garagem etc.);9) Não deixe jóias ou dinheiro em casa, mesmo dentro de cofres;10) Use cofres de bancos;11) No caso de residências com jardim na frente, contrate alguém para mantê-lo limpo, evitando aspecto de abandono;12) Utilize timers para ligar um rádio ou uma televisão, para dar a impressão de ocupação da residência;13) Só deixe chaves com pessoas de absoluta confiança;14) Evite colocar cadeado do lado externo do portão. Isso pode denunciar a ausência dos moradores;15) Desligue a campainha. Assim, você deixa em dúvida quem vier a usá-la somente para verificar se há alguém em casa.SegurançaAlém de seguir estas dicas, as pessoas também podem contratar um seguro residencial ou sistema de alarmes monitorados para ampliar a segurança.Há planos de seguro que oferece até pagamento de aluguel de outro imóvel caso a residência segurada fique inabitável devido à ocorrência de algum sinistro. Jornal A Cidade -01/01/06

30 de novembro de -0001

Financiamento imobiliário

Importante: não assine qualquer proposta de compra nem dê sinal pela compra de imóvel sem saber se vai conseguir financiamento imobiliário. Consulte os agentes financeiros para ver qual o prazo estimado para conseguir o financiamento. E sempre deixe no contrato cláusulas de saída, com poucas perdas econômicas, em caso de o empréstimo não ser liberado. Tenha a ajuda de um advogado nestas operações para não assinar contratos lesivos.     Comprar imóvel através de financiamento somente é negócio para quem está saindo do aluguel, ou para quem encontrou uma oferta realmente muito vantajosa. Caso contrário, é muito improvável ganhar com o investimento. A menos que o imóvel sofra uma grande valorização no mercado, para uma eventual venda. Mas isso é o acaso, que pode acontecer ou não. Para ter um termo de comparação, o juro cobrado nas operações do crédito imobiliário, sem contar as linhas para famílias de baixa renda, são da ordem de 1% ao mês. E quem financia ainda assume custos de seguro, o que encarece ainda mais o financiamento. Como a renda líquida com aluguel dificilmente supera este patamar, e ainda existe o risco de inadimplência do inquilino, gastos com manutenção etc., fica claro que o financiamento não promete ser bom negócio como investimento.  Facilidades   Obter um financiamento imobiliário demora atualmente menos que 60 dias. Alguns bancos, como a CEF - Caixa Econômica Federal, oferecem ao mutuário carta de crédito. Isso dá maior liberdade na procura do imóvel e, principalmente, poder de compra. Afinal, quem tem um financiamento está na prática fazendo uma compra à vista. Logo, é possível negociar melhor o preço do imóvel Com a estabilidade da economia, ficou mais fácil comprar um imóvel através de financiamento, tanto pela capacidade de planejamento do orçamento doméstico quanto pela maior oferta de crédito por parte das instituições financeiras. Em momentos de maior oferta de crédito, há instituições cobrando taxa de juros inferior ao limite máximo de 12% estabelecido para os SFH - Sistema Financeiro Habitacional. Fica, portanto, mais fácil negociar melhores condições no contrato. O Estadão

30 de novembro de -0001

Solução adequada prolonga vida do imóvel.

Inicialmente, o problema de infiltração causa desconforto. Afinal, não é nada agradável conviver com paredes e tetos descascados ou ter de deixar baldes espalhados para conter as goteiras. Porém, se não for solucionada, a falha poderá estragar móveis e até comprometer as estruturas de concreto. "Essas estruturas têm ferro, e a água em contato com oxigênio as corrói", alerta o engenheiro de projetos de construção José Roberto Peres, do escritório da arquiteta Flávia Ralston.Mascarar o problema com medidas paliativas baratas é atitude condenada por especialistas. Para Kurt Amann, coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário da FEI, aplicar só argamassa na laje, por exemplo, pesa menos no bolso, mas não resolve a questão."O custo é três vezes menor, mas a vida útil e as garantias são menores na mesma proporção."Peres recomenda que se opte pela manta mais adequada ao tipo de material. A escolha depende da maior ou da menor dilatação da laje sob variação de temperatura.Por receberem água diariamente, as floreiras também são focos de infiltrações. Se elas aparecerem, será preciso retirar as plantas e a terra e usar manta e argamassa para impermeabilizar a área.Em paredes, ainda que o problema esteja na face externa, os sinais surgem do lado de dentro. Para saná-los, deve-se impermeabilizar a área externa --a parede do vizinho ou a fachada do prédio.Falhas de impermeabilização de áreas molhadas são mais comuns em apartamentos e tornam-se visíveis para o morador do andar de baixo. A infiltração nem sempre começa onde a tinta descascou, pois a água pode "caminhar" dentro da parede até aparecer.ManutençãoProblemas de impermeabilização costumam aparecer quando o serviço não foi bem executado. Mas essa não é a única causa. Os materiais utilizados têm uma vida útil e requerem manutenção.Amann orienta que a área do boxe do banheiro seja rejuntada a cada dois ou três anos. "No resto do banheiro, na cozinha e na área de serviço, quando a impermeabilização é bem-feita, o morador tem de 15 a 20 anos de tranqüilidade."

30 de novembro de -0001

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