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Omissão de itens e cláusulas abusivas comprometem serviços em condomínios.

Na hora de assinar ou renovar um contrato de prestação de serviços, uma lupa não basta para o condomínio evitar surpresas com letras miúdas --ou ausentes. Se cláusulas prejudiciais podem estar escondidas, outras, benéficas, são omitidas e resultam em um serviço diferente do esperado.O consultor de condomínios Luiz Antonio Rodrigues, 37, alerta para promessas verbais que não são inseridas no contrato. "Numa troca de prumada, não costuma estar escrito em nenhuma cláusula que a empresa deverá deixar as paredes como estavam antes da obra", exemplifica.Reposição de peças estragadas é outro item dúbio em contratos de manutenção de elevadores, bombas e rede elétrica."Como não vem escrito que as peças novas serão cobradas à parte, o síndico subentende, equivocadamente, que elas estão incluídas. Depois, leva um susto com a cobrança", conta o administrador de condomínios Luis Armando de Lion, 30.Se o condomínio se sentir lesado, poderá recorrer à Justiça e buscar amparo no Código de Defesa do Consumidor."Cada vez mais, a tendência é reconhecer a relação de consumo quando o condomínio é o contratante", afirma a técnica do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) Renata Reis, 33.Ela sugere que, para tanto, os contratos não sejam assinados pela administradora, que deve atuar apenas como consultora jurídica, mas pelo síndico.A técnica pondera ainda que, em alguns casos, o juiz pode entender que litígios envolvendo condomínios devam ser julgados com base no Código Civil e na Lei do Condomínio.Segundo o advogado Marcio Rachkorsky, 33, especialista em direito contratual e condominial, haverá uma boa chance de o condomínio ganhar a causa se o juiz entender que houve má-fé por parte da empresa. "Mas o processo poderá se estender por anos", ressalva.Documento mal redigidoAntes de procurar a Justiça, uma opção é buscar um entendimento por meio de uma câmara de mediação, como a da Secretaria de Estado de Justiça e da Defesa da Cidadania.No condomínio onde o professor E.M. é síndico, a saída tem sido tentar um acordo com a empresa contratada para modernizar o sistema de monitoramento, para reaver parte dos R$ 27 mil pagos por um serviço que deixou a desejar.A instalação de dez câmeras novas e a digitalização do sistema anterior levaram 12 meses, e a fiação e os conduítes usados não são os apropriados --o contrato não especificava o tipo dos produtos a serem usados.O síndico conta que, se o documento tivesse sido mais bem redigido, o condomínio poderia entrar com uma ação na Justiça contra a empresa."Agora, para processá-la, teríamos de manter o serviço intocado, mas, como o condomínio não pode ficar sem vigilância, tivemos de contratar outra empresa para fazer as adequações", explica. O novo serviço custou cerca de R$ 4.000.  DÉBORA FANTINIda Folha de S.Paulo - 14/01/07

30 de novembro de -0001

Banheiro com estética e funcionalidade.

Eles ganharam televisão, som, jardins, revisteiros e até aparelhos de ginástica. Os banheiros modernos possuem todos os elementos para torná-los cada vez mais funcionais e confortáveis. Uma ducha relaxante, um espaço adequado para se maquiar, tolhas macias, caixinhas para abrigar os ‘trecos’ são detalhes essenciais para tornar este espaço do imóvel prático, sem abrir mão da estética.Mas acima de tudo o banheiro precisa ter a ‘cara’ da pessoa e se adequar ao ritmo de vida de quem vai usá-lo. “Ser funcional é atender às necessidades das pessoas de acordo com o seu estilo de vida”, explica a arquiteta de interiores Cristiane Maluf.Para um casal que tem horários das atividades parecidos, a praticidade pode estar relacionada à existência de duas duchas no boxe ou mesmo banheiros separados. “No corre-corre do dia-a-dia, os dois poderão usar o mesmo ambiente e tomar banho ao mesmo tempo, ganha-se tempo e compartilha-se o momento”, comenta. Duas cubas na bancada também torna o espaço prático e organizado para o casal, acabando com aquela disputa na hora de se arrumar para o trabalho ou para um evento. Tudo em dose dupla. Muito mais do que luxo, uma questão de necessidade.“Um recurso muito utilizado é deixar o sanitário num espaço reservado, pois garante a privacidade”, observa Cristiane.Já para um jovem solteiro, a comodidade pode ser sinônimo de um som para tornar o banho algo ainda mais prazeroso. “Há pessoas que gostam de aproveitar o banho na banheira para assistir a um filme ou acompanhar um jornal da manhã enquanto se barbeia. É um pedido cada vez mais comum nos projetos”, relata.Nas lojas especializadas há inúmeros produtos que proporcionam e que podem tornar o banheiro prático de acordo com os hábitos de cada um. Um deles é o espelho de aumento com braço fixo ou sanfonado, que pode ser afixado próximo à bancada. Com luz ele se torna uma peça-chave, principalmente para as apaixonadas por maquiagem. A prateleira giratória é uma solução de espaço, se colocada no canto. De um lado os produtos, do outro o espelho. Se a pessoa quiser um momento de relax, uma lâmpada dicróica com filtro azul acima da banheira é uma excelente opção.Outra dica é utilizar móveis com rodízios que facilitam o deslocamento e se adequam a cada uso, tornando tudo muito prático, inclusive para a limpeza.“Uma ducha de qualidade e boa iluminação são essenciais para tornar o banheiro confortável”, orienta Cristiane.Tudo à mostraGabinetes fechados e cremes escondidas nos armários são conceitos que estão sendo substituídos pelo ‘tudo à mostra’. “Você pode deixar a vista tudo que realmente usa. As próprias embalagens dos produtos estão mais elaboradas para permitir isso”, relata.Prateleiras de vidro e nichos de madeira abrigam os produtos de beleza e perfumaria. “Os vidros de perfume são belos e podem compor o ambiente”, sugere.Para quem fez essa opção as caixinhas de madeira ou de fibras sintéticas se tornam organizadores. As toalhas não estão mais somente nos cabideiros. Jogos extras podem estar arrumados em cestos sob ou sobre a bancada, dando um toque à decoração. Os mesmo cestos podem se tornar revisteiros. Para Cristiana, dois componentes são imprescindíveis: um belo conjunto de toalhas e de potes. Que precisam estar em harmonia com a decoração.Nos últimos anos as cubas se modernizaram tanto em design, quanto em materiais. “Antes eram somente cubas de embutir e lavatórios de coluna, sempre em louça”, lembra.As antigas louças conquistaram novos designs, como formatos quadrado e ovais. Materiais como resina e vidro coloridos, granito sintético e inox inovam as bancadas e são diferenciais nos banheiros. Outra inovação são as válvulas ocultas. “Pode-se fazer a cuba do próprio granito ou mármore da bancada”, diz a arquiteta.As cubas de apoio são modernas, mas são mais indicadas para lavabos. “A cuba de apoio de semi-encaixe pode ser mais prática no uso diário”, ressalta. Jornal A Cidade -11/02/07VALESKA MATEUS

30 de novembro de -0001

Calçadas elaboradas valorizam as casas.

Algumas pessoas nem se atentam, outras observam detalhadamente o paisagismo das calçadas enquanto andam pelas ruas da cidade. Extensão da casa, elas devem proporcionar conforto e segurança para quem passa, mas sem deixar de lado um belo visual. Para o paisagista Marcelo Faria a calçada é o cartão de visitas da residência.“Ela imprime a primeira impressão de quem visita. É a paginação da casa, uma continuidade do projeto arquitetônico. Valoriza a fachada”, define.A arquiteta Glória Afonso comenta que o projeto da calçada deve manter as mesmas linhas da fachada e compor com o piso da área externa da casa.Materiais diferentes conquistaram este espaço. O cimento vassourado, a madeira aroeira mesclada com o cimento, o tradicional mosaico português e as cerâmicas são trabalhadas em composições e desenhos.“O concreto estampado com formas diversas e cores personalizam a calçada”, comenta a arquiteta Glória Afonso. Calçadas com formas orgânicas, irregulares, retas ou linhas sinuosas. Mesmo seguindo as normas exigidas pela prefeitura municipal é possível criar projetos que unam conforto, segurança, ecologia e estética.“As calçadas apenas de concreto não são mais usadas”, comenta Faria.PraticidadeMateriais resistentes, árvores que as raízes não provocam rachaduras no piso e plantas.Piso em cimento escovado, mosaico português formando um tapete até a porta principal e a geometria marcada nas caixas com grama coreana, imprimem beleza e praticidade na calçada da loja de Faria. Na lateral um canteiro com capim rubro dá um toque mais exótico.“Optei pela composição ornamental e que não exige muita manutenção”, explica.Já quem deseja a comodidade da sombra o ideal é usar espécies como melaleuca, resedá e ipê branco.“Uma estrutura de ferro com uma trepadeira alamandra e uma copa é uma criação diferenciada”, sugere o paisagista.Uma opção ecológica é trabalhar com longas faixas de grama, preservando o verde e a área permeável.Se quiser pincelar cores nas calçadas use e abuse de tons de verde e árvores altas de flores ao fundo, isso vai criar um belo contraste numa fachada clara. Uma dica é explorar as primaveras e as orquídeas de sol.Cerca vivaUm conceito muito atual nas calçadas e de excelente resultado estético é o uso de cercas vivas nas beiradas dos muros. “Uma solução bonita. Você cria uma divisória que pode delimitar espaços sem perder o conforto visual e o contato com o verde”, diz Faria.A murta com sua folhagem e flores perfumadas, a clúsia de flores brancas e delicadas que são apreciadas pelos pássaros, e o viburno são espécies ideais, segundo o paisagista.Drenos Na defesa da consciência ecológica a presença de drenos naturais são fundamentais para o escoamento da água das chuvas, seja na calçada ou num jardim.“Favorece a absorção da água pelo próprio solo. É uma preocupação crescente das pessoas”, diz a arquiteta.Se esta solução não for suficiente para absorver o volume da chuva como numa casa com pátio, por exemplo, para onde converge toda a água do telhado, o paisagista sugere a criação de drenos artificiais.“São drenos de um metro de altura, preenchidos com pedra e cobertos com manta de vidinho. Depois coloca-se a grama em cima”, conclui Faria.Fique atento às normas A arquiteta Glória Afonso ressalta que os materiais aplicadas na calçada precisam ter superfície regular, firme e anti-derrapante. Este espaço também deve estar livre de obstáculos. Determinações estabelecidas pela prefeitura, na Lei complementar 2.095.“Ela cita as normas da ABNT - Associação Brasileia de Normas Técnicas, como parâmetros para a construção de calçadas”, explica o chefe da fiscalização geral da prefeitura de Ribeirão Preto, Vanderci Faustino.A largura do passeio deve ser de no mínimo 1,20 metro para garantir a acessibilidade de todas às pessoas, inclusive o tráfego de cadeira de rodas. Jornal A Cidade -20/05/07Na hora de escolher os materiais da calçada a praticidade deve ser levada em conta, pois mantê-la sempre em ordem é obrigação do proprietário.“Calçadas danificadas e irregulares estão passíveis de multa de 15 UFESP’s, alerta.Para Faustino a calçada é um espaço que merece cuidado e atenção. A presença de paisagismo é um fator positivo, desde que não comprometa a circulação dos pedestres.“É uma via pública”, ressalta Faustino.

30 de novembro de -0001

Intermediários disputam comissão de venda entre si.

Dois outros tipos de tática são comuns na jogada imobiliária: o vendedor procurar mais de uma imobiliária e mais de um corretor mostrar o mesmo imóvel para o comprador. Nesses casos, a dúvida que surge é sobre qual corretor deve receber a comissão: o que mostrou o imóvel primeiro ou o que concretizou o negócio? Pela experiência de Sergio Chaves, o corretor inicial costuma ceder a comissão para o corretor que foi bem-sucedido nas tratativas, fazendo com que a pessoa que já tinha visto o imóvel o comprasse de fato. Os corretores costumam dividir a corretagem quando um foi procurado pela pessoa que tinha um imóvel para vender e o outro por quem procurava um com aquelas características, de modo que os dois tenham trabalhado na venda. Não sendo possível resolver de forma amigável, ganha na Justiça aquele que estiver munido das melhores provas documentais, afirma o advogado Luiz Kignel. Para evitar esses problemas, Creci-SP (sindicato de corretores) e Secovi-SP (sindicato da habitação) têm procurado estimular a exclusividade. Essas entidades fazem campanhas com corretores e imobiliárias para trabalharem só com imóveis que tenham contrato de exclusividade. Para Luiz Carlos Kechichian, diretor da Mirantte Imóveis, "isso será alcançado no curto prazo, pois já é uma tendência de mercado". "Acaba assim a guerra de diversas placas no mesmo imóvel, que dão a impressão de desespero para a venda por parte do proprietário", afirma.

30 de novembro de -0001

Casa Cor-Rio Preto tem home cinema ecologicamente correto.

A designer de interiores Maitê Orsi e o arquiteto Eduardo Salata Orsi assinam o home cinema da Casa Cor-São José do Rio Preto. O espaço inova em tecnologia e o projeto e materiais seguem a linha da chamada “construção verde”. O projeto está focado no conforto, tecnologia e materiais ecologicamente corretos. As paredes são em Dry Wall, material que gera 0% de entulho na obra e dá ótima performance acústica, inclusive pela movimentação de planos prevista no projeto. A iluminação e equipamentos são gerenciados por um sistema inteligente que se configura em um item a mais para o conforto do usuário. Os móveis são confortabilíssimos e a vedete é o sofá com lugares expansíveis e reclináveis. “O ambiente foi feito sob medida para quem gosta de curtir um bom filme, com muito conforto, atualidade e um clima elegante, porém relaxante e voltado ao usuário, família e amigos”, explica o casal ribeirão-pretano. A mostra abriu dia 1º de novembro, com expectativa de receber 20 mil visitantes durante um mês. Serão 47 ambientes em uma área de 4.000 m2. A All Design, de Eduardo Salata Orsi e Maitê Orsi, já expôs na BIA-Bienal Internacional de Arquitetura os projetos Atri Fiat e Liceu Albert Sabin, também consagrados com o Prêmio Master FIABCI/SECOVI, o Oscar da Construção Imobiliária, e Menção Honrosa no PRIX DE EXCELENCE, da FIABCI mundial. maiteorsi@uol.com.br TEXTO & CIA Comunicação jornalista: Blanche Amancio 16 3916.2840 16 8137.1159 Rua Paschoal Bardaro 269 cj 03 Ribeirão Preto-SP  

30 de novembro de -0001

Câmara Municipal homenageia Consultoria imobiliária de Osasco

Na noite desta sexta-feira (22), a Câmara Municipal de Osasco concedeu Cartão de Prata para a Nunes Imóveis, consultoria imobiliária com atuação na cidade há mais de 50 anos. A empresa foi fundada no ano de 1971. O proponente da honraria foi o vereador Josias da Juco (PSD). Na Tribuna, o parlamentar contou como a Nunes Imóveis ajudou muitos ex-alunos da Juventude Cívica de Osasco (Juco). “Mais de 130 aprendizes da Juco passaram pela Nunes. Talvez seja a empresa de Osasco que mais empregou ex-alunos da Juco”, disse Josias. Sebastião Bognar, ex-vereador da Câmara de Osasco, destacou o número de pessoas que já trabalharam na Nunes! “Quantas pessoas puderam sustentar suas famílias por meio da empresa?”, indagou Bognar, apontando a relevância da Nunes para Osasco. Alexandre Carmona, consultor da Nunes, falou em nome da empresa. “Quero agradecer essa homenagem. Me sinto privilegiado em estar aqui recebendo essa Placa. Trabalho há 17 anos como consultor, atendo a Nunes há 11 anos e quero dividir essa emoção com os funcionários da empresa”. Mariana Santos, gerente da Nunes, expressou sua emoção à Tribuna. “Quero agradecer aos funcionários da Nunes pelo trabalho em busca da excelência da nossa consultoria”, disse ela.https://www.osasco.sp.leg.br/noticia/1244/Camara-Municipal-homenageia-consultoria-imobiliaria-de-Osasco

16 de maio de 2024

Assinatura eletrônica agiliza a locação

A Nunes Imóveis se encontra na vanguarda dos acontecimentos e vem adotando modernas tecnologias para o seu atendimento. Uma delas é a assinatura eletrônica, que chegou ao mercado imobiliário proporcionando conforto, praticidade e economia de tempo e dinheiro. Se você deseja alugar ou anunciar um imóvel, já pode contar com essa ferramenta para poupá-lo de burocracias, filas e taxas.Por conta da pandemia do novo coronavírus, as pessoas tiveram que ficar em isolamento social na tentativa de evitar a propagação da doença. Apesar das restrições, mesmo havendo muitos corretores trabalhando em "home office", a assinatura eletrônica possibilitou que a Nunes Imóveis se mantivesse em funcionamento e atendesse a todas as demandas. Desse modo, o cliente fica livre das incômodas idas ao cartório e, por conseguinte, de taxas e filas, além de salvaguardar a sua saúde em tempos de contaminação por parte do novo vírus. O processo de locação fica mais rápido e prático, podendo ser feito todo de casa, o que facilita a vida das partes que estão formalizando o contrato, tendo em vista que não se exige a presença dos subscritores no local de sua assinatura. O procedimento é bastante simples: Basta enviar os documentos por email e aguardar a aprovação. Em seguida, fazemos o contrato e o enviamos ao cliente por email. É feita a assinatura eletrônica e a entrega das chaves poderá ser realizada tanto na imobiliária, como em seu domicílio ou local de trabalho, poupando o seu deslocamento. As vantagens são várias. Há economia de cópias, digitalizações, impressões, arquivos e espaço para alocar documentos. Racionalizar o uso de papel por meio da assinatura eletrônica também contribui para um mundo mais sustentável. Além disso, ao dispensar até mesmo o reconhecimento cartorário, agiliza a tramitação dos processos de locação, economizando tempo. Trata-se, portanto, de um meio bastante seguro e eficaz, uma vez que a identidade do usuário está ligada ao seu email e ao IP do computador. A validade da assinatura eletrônica é determinada pelo artigo 10 da MP 2.200-2/2001.É importante ressaltar que a Nunes Imóveis também continua a disponibilizar o modelo clássico e presencial de locação. O cliente que preferir se dirigir à imobiliária, encontrará nossos funcionários devidamente preparados para atendê-lo com toda a segurança e cuidados que o momento exige. Há, inclusive, um cartório próximo para facilitar todos os trâmites necessários.

15 de outubro de 2020

Residências resgatam os bares para preparar, armazenar e curtir drinques ao lado de amigos

Não é sempre que aparece algum cliente a procura de uma casa que inclua um bar. Mas quem gosta de curtir noites de drinques junto aos amigos, pode investir nessa ideia. Em reportagem do The New York Times, corretores imobiliários de Nova Jersey apontam para o ressurgimento deste ambiente dentro de casa, algo típico dos anos 50 na região, seja para reduzir gastos com saídas ou como alternativa de entretenimento no lar. De acordo com o corretor imobiliário James Matarazzo Jr., da Realtors John Young, o custo da bebida é um dos fatores que contribui para o investimento no bar caseiro. ?Em algumas regiões, o preço das bebidas em bares e restaurantes é fora de mão?, revela Matarazzo, que vende casas em Essex County. ?Às vezes, você pode ir a um bar para assistir aos jogos Giants ou os jogos de Jets, e pedir uma taça de vinho por US$ 14, de média qualidade. As pessoas hoje estão procurando maneiras de cortar custos e poupar dinheiro. Assistir ao jogo na sua TV de tela grande ao lado do bar da sua própria casa é uma boa relação custo-benefício.? A menos que forneça evidências de que estão mal conservadas, essas relíquias não costumam contar nem a favor nem contra para a venda do imóvel. Para David M. Weisbrod, agente da White Realty in Union, o fim desses bares com pia e toda a estrutura para armazenagem e preparação de bebidas durante os anos 60 deve-se à valorização dos happy hours em bares, o famoso cocktail depois do trabalho. ?Em seguida, vieram bares de vinho, e as pessoas passaram a ter gosto em beber o destilado em casa?, acrescentou. ?Mas não é preciso de um bar para se beber vinho.? No entanto, a teoria de Weisbord, assim como a de outros agentes imobiliários, é a de que o recente aparecimento de vodkas com sabor pode ter provocado um ressurgimento do uso de bares em casa. Outro fator que contribui para a valorização deste ambiente é a série ?Mad Men?, exibida pela HBO, que revive uma predileção pelo estilo dos meados do século passado. Uma casa de quatro quartos, de estilo colonial, construída em 1929 e à venda por Matarazzo, tem em seu porão um bar todo equipado, com abertura para uma sala de recreação com lareira. De acordo a ex-moradora, Hayley Burns, que viveu ali com a sua família desde 1996, o ambiente deve ter sido instalado em 1950. Para preparar a casa para a venda, Burns substituiu o tapete xadrez alto ? típico em bares dos anos 50 ? por um neutro. Mas o bar mantém o carácter original, com tijolos falsos nas paredes, bancos de couro velho e lâmpadas náuticas. ?Meu noivo e os nossos amigos adoram esse clima antigo?, diz Burns. Mais...

01 de fevereiro de 2012

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