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Financiamento imobiliário com poupança bate recorde em 2010

Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 56,2 bilhões em 2010, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). O desempenho superou o registrado no ano anterior (R$ 34,0 bilhões) em 65% e bateu novo recorde. Em números absolutos, as contratações feitas pelos agentes do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) no ano corresponderam a 421,4 mil unidades --um aumento de 39% ante 2009. "2010 foi o melhor ano da história para o setor imobiliário", afirmou o presidente da Abecip, Luiz Antonio França. Ao todo, incluindo também os financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as operações de crédito imobiliário contratadas em 2010 chegaram a R$ 83,1 bilhões, 67% a mais do que no ano anterior. O número de unidades financiadas, com poupança e fundo, chegou a 1,052 milhão --crescimento de 57% ante 2009. Os dados da entidade mostram uma alta de 57% nos valores financiados para aquisição, que chegaram a R$ 31,8 bilhões, ao mesmo tempo em que os recursos para construção somaram R$ 24,4 bilhões, com elevação de 76%. De acordo com França, o forte crescimento nos financiamento à construção se deveu à recuperação da crise. "As construtoras venderam imóveis em estoque em 2009, e não precisaram de tantos financiamentos naquele ano. Mas, agora, retomaram com tudo." Além disso, houve no ano passado um aumento no valor médio financiado, para R$ 133 mil, 18,8% acima dos R$ 112 mil registrados em 2009. O percentual do financiamento em relação ao valor do imóvel subiu de 61,1%, em 2009, para 62%. DEZEMBRO Apenas em dezembro, os financiamentos atingiram R$ 6,16 bilhões, com crescimento de 61% ante o mesmo mês de 2009, registrando o melhor desempenho mensal do setor. O número de unidades financiadas ficou em 43,5 mil, contra 31,7 mil no ano anterior. PROJEÇÕES Para este ano, a previsão da Abecip é que os financiamentos imobiliários com recursos da poupança cresçam 51%, para R$ 85 bilhões. Segundo França, o ritmo de crescimento é menor que em 2010 por conta do aumento acima da média dos recursos direcionados à construção neste ano. "Se não houvesse ocorrido a crise, a construção teria crescido em 2009, e não saltado em 2010." O número de unidades financiadas neste ano, de acordo com a entidade, deve chegar a 540 mil. O presidente da Abecip afirmou ainda que o crédito imobiliário no país fechou 2010 em torno de 4% do PIB (Produto Interno Bruto). A meta do setor é chegar a 11% do PIB até 2014. Veja Mais  

16 de fevereiro de 2011

Não há bolha imobiliária no Brasil, diz Abecip

O Brasil não está passando por uma bolha imobiliária, afirma Luiz Antonio França, presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). De acordo com ele, o aumento nos preços dos imóveis visto nos últimos anos não é artificial e tem sido acompanhado por um aumento da massa salarial. "Não há bolha. Não estamos vendo um deslocamento dos preços dos imóveis de outros ativos da sociedade", disse, em entrevista em São Paulo. Segundo ele, nos últimos dez anos, o preço dos imóveis acompanhou a curva no INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Financiamento imobiliário com poupança bate recorde em 2010 Além disso, de acordo com ele, a massa salarial crescente, com o aumento do emprego e da renda no país, aumenta a capacidade de pagamento da população. França ressaltou ainda que não há um movimento de especulação com os preços dos imóveis. "Não há pessoas comprando imóveis esperando uma valorização dos preços para revendê-los." Em 2010, enquanto os valores financiados com recursos da poupança cresceram 65%, para R$ 56,2 bilhões, o número de unidades financiadas subiu apenas 39%, para 421,4 mil. Os dados, segundo França, apontam uma valorização de preços. Além disso, o valor médio do financiamento no ano passado subiu 18,8%, para R$ 133 mil, enquanto o percentual do financiamento em relação ao valor do imóvel subiu de 61,1%, em 2009, para 62%. Neste ano, no entanto, a Abecip espera uma estabilização no nível de preços dos imóveis. "As correções nos preços já foram feitas, e agora não deve mais haver alta. O preço atual é o justo para o momento", disse o presidente da entidade. O setor defende que os preços dos imóveis ficaram "represados" durante anos e, com o aumento da demanda, acabaram subindo mais que a inflação. Só no ano passado, o metro quadrado médio dos lançamentos na cidade de São Paulo teve alta de cerca de 30%, segundo informações da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel. RECURSOS O presidente da Abecip voltou a citar o problema de escassez de recursos que o setor deve enfrentar nos próximos anos. De acordo com dados da entidade, até 2013 os bancos devem começar a ter dificuldades para fazer empréstimos com os recursos da poupança. "O saldo da poupança está crescendo 18% ao ano, enquanto a demanda cresce 51%. Então uma hora você vai ter mais demanda que recursos", disse França. No ano passado, a poupança fechou dezembro com saldo de R$ 299,9 bilhões. De acordo com o presidente da Abecip, a entidade discute com o governo novas formas de financiar o setor, como securitização, captação de longo prazo e os chamados covered bonds --títulos emitidos por bancos sobre a carteira de crédito, mas que possuem proteção para o investidor em caso de quebra da instituição financeira. Ele afirmou ainda que o governo e o setor estudam benefícios fiscais para impedir o encarecimento dos financiamentos com recursos vindos de outras fontes, que não a poupança. Uma dessas medidas seria a dedutibilidade dos juros pagos nos empréstimos do Imposto de Renda. A Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio) espera uma procura maior por consórcios de imóveis nos próximos anos, impulsionada pela falta de recursos para o financiamento da casa própria com o dinheiro da poupança. Em 2010, a venda de novas cotas de consórcio imobiliário cresceu 8,8% sobre 2009. Foram vendidas 223,6 mi cotas de consórcio de imóveis no ano passado, quando o total de participantes nessa modalidade chegou a 580 mil. Veja Mais

16 de fevereiro de 2011

Decisão judicial abre precedente para adiar o pagamento do ITBI

Os gastos com a compra de um imóvel não se limitam à entrada, à documentação e a parcelas do financiamento. Também é preciso pagar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). O tributo é recolhido pela prefeitura do município em que fica o imóvel e corresponde a 2% do valor do bem. Hoje, ele é cobrado quando a escritura (ou matrícula) é emitida no cartório para registrar a negociação. Alguns advogados entendem que o pagamento deve ocorrer apenas quando o bem é registrado em nome do comprador -o que só acontece quando ele quita o financiamento, por exemplo. "Os tribunais defendem essa tese porque é nesse momento que a transferência do bem ocorre de verdade", afirma Flauzilino dos Santos, presidente da Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo). "O imposto incentiva os contratos de gaveta porque é caro e é cobrado quando o mutuário já teve gastos altos com documentação e financiamento", diz Santos. Uma imobiliária de Ribeirão Preto (313 km ao norte de SP) ganhou na Justiça o direito de anulação da multa por não ter pagado o ITBI do imóvel transferido 18 anos antes. Como o atraso gera a incidência de juros de 1% ao mês e multa diária de 0,33% sobre o valor do imposto, a dívida chegou a R$ 250 mil. Apesar de a causa abrir precedente para outros casos, segundo tributaristas ouvidos pela Folha, entrar na Justiça só vale a pena quando o valor do ITBI é alto. Caso contrário, os honorários custarão mais que a dívida. Veja Mais

16 de fevereiro de 2011

Aplicação em imóvel comercial rendeu 638% desde 2000

Os imóveis comerciais brasileiros acumularam rentabilidade média de 638% de 2000 a 2010, mostra o novo índice calculado pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Esse número inclui a valorização dos imóveis e também ganhos com renda, como aluguéis. O objetivo do IGMI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial), lançado ontem, é dar maior transparência à formação dos preços de venda e locação de escritórios, shoppings, hotéis e áreas industriais. Com isso, espera-se um estímulo aos negócios. O índice será divulgado trimestralmente. O primeiro dado de 2011 sai em abril. Veja Mais

14 de fevereiro de 2011

Mulher aciona Justiça para barrar cupins em casa

Uma moradora do bairro Adelino Simioni, na zona Norte de Ribeirão Preto, que está com a casa tomada por cupins, tenta garantir na Justiça o direito à cobertura do seguro residencial que pagou por 25 anos, como mutuária da Cohab. As parcelas do seguro são embutidas nas prestações das casas de todos os conjuntos habitacionais, mas nem sempre os mutuários sabem disso. Benedita Bitencourt mora na casa do Simioni com um neto. Ela conta que os cupins começaram a atacar o imóvel há cerca de dez anos. De lá pra cá, ela teve que trocar duas vezes a porta do banheiro e já perdeu uma cômoda, uma cama e um armário. Na sala, o teto está escorado com tábuas há dois anos. Nos últimos dias, no entanto, a situação piorou. Parte do teto da cozinha desabou, quando dona Benedita preparava o almoço. "A madeira do teto ficou como uma folha de papel. Já levanto pela manhã olhando para ver se está tudo seguro", disse Benedita. Apesar de ter pago todas as prestações, já que tem a casa há 28 anos, ela conta que só soube do direito ao seguro após ter sido informada pela associação de moradores do bairro. Ela diz que gostaria de usar o dinheiro do seguro para reformar sua casa e também custear o aluguel em um outro imóvel até que a finalização da obra. Direito Em abril do ano passado, a Fabarp (Federação das Associações de Bairro de Ribeirão Preto) iniciou uma campanha de esclarecimento junto aos moradores dos conjuntos habitacionais. Na época, 1.500 famílias, que dizem estar com casas danificadas, buscaram seus direitos. A advogada Sandra Caetano Telles, que é assessora da Fabarp, diz que vários casos foram ganhos e que as menores indenizações giram em torno de R$ 30 mil. No caso de Benedita, falta a homologação na Justiça da perícia. "A ação não é contra a Cohab, mas, sim, contra a seguradora, no caso a SulAmérica. Todo mutuário paga o seguro, que representa 20% da prestação", diz. Veja Mais  

11 de fevereiro de 2011

Financiamento habitacional da Caixa cresce 57% em 2010

O financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal, líder nesse segmento de crédito, totalizou o recorde de R$ 77,8 bilhões em 2010, 57,2% a mais do que em 2009, segundo os dados divulgados pelo banco nesta sexta-feira. Com isso a carteira habitacional atingiu a marca histórica de R$ 108,3 bilhões de saldo, com alta de 53,6% em relação ao valor contabilizado em dezembro de 2009. O resultado foi impulsionado pelo Minha Casa, Minha Vida, que, desde o início da operação, em abril de 2009, soma 1.005.028 unidades de imóveis financiados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Nesta segunda fase, o programa federal destinado a imóveis novos, com Habite-se (certificado de conclusão de obra) emitido a partir de março de 2009, beneficia famílias com renda mensal de até R$ 4.900. O valor do imóvel pode chegar a R$ 170 mil, teto válido para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Os recursos do FGTS financiam também moradias usadas, com os mesmos limites, mas, nesse caso, não há subsídio do governo federal para a compra da casa própria. Ao todo, foram liberados R$ 31 bilhões em 2010, usados em 389.675 moradias. Já os financiamentos com recursos da caderneta de poupança, que não têm limite de renda nem do valor do imóvel, porém juros mais altos, atingiram R$ 27,7 bilhões em 203.931 unidades habitacionais. LUCRO O crédito habitacional impulsionou o resultado da Caixa, que fechou 2010 com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, alta de 25,5% ante o ano anterior. O saldo total, considerando todas as operações de crédito, atingiu R$ 175,8 bilhões, com crescimento de 41,3% em 12 meses. Já as provisões para casos de inadimplência, totalizaram R$ 11,1 bilhões, com aumento de 25,9%. META Apesar de a Caixa informar que pouco mais de 1 milhão de imóveis foram financiados pelo programa, segundo balanço obtido pela Folha, atualizado até 27 de dezembro, apenas 230 mil casas e apartamentos foram efetivamente entregues. Veja Mais      

11 de fevereiro de 2011

Custo da construção civil sobe 0,27% em janeiro, aponta IBGE

O custo da construção civil, mensurado pelo Sinapi, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa, registrou alta de 0,27% em janeiro, quase a mesma taxa contabilizada em dezembro (0,26%). O custo nacional da construção por metro quadrado subiu de R$ 769,06 em dezembro para R$ 768,44 em janeiro, sendo R$ 436,29 relativos aos materiais e R$ 332,15 à mão-de-obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 0,32%, ante 0,43% anteriormente, enquanto a elevação na mão-de-obra passou de 0,05% para 0,20%. Devido à pressão exercida pelos reajustes salariais decorrentes de acordos coletivos, Piauí e Tocantins registraram as maiores taxas mensais, de 4,19% e 3,00%, respectivamente. Os Estados que apresentaram as menores variações foram Mato Grosso (0,04%), Alagoas (0,08%), Roraima, Amapá e Rio Grande do Sul, todos com taxa de 0,09%. Folha Online - 08/02/11 Veja Mais  

11 de fevereiro de 2011

Ações por problemas em aluguel recuam 11,6% em 2010

As ações locatícias na cidade de São Paulo tiveram queda de 11,6% em 2010 na comparação com o ano anterior, segundo levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação) nos fóruns da capital paulista. Foram 20.155 processos --o menor número em 15 anos, quando a entidade começou a fazer o levantamento. Para Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, a atualização da Lei do Inquilinato, vigorando desde 25 de janeiro de 2010, "foi importante para essa retração". "Com a agilização dos trâmites, os locatários passaram a dar ainda mais importância aos acordos e os níveis de inadimplência caíram", informa o Secovi-SP em comunicado. "Isso fica patente pelo menor número de ações por falta de pagamento: 16.658, também a menor marca dos últimos 15 anos", ressalta Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do sindicato. De acordo com o Secovi-SP, os processos por falta de pagamento caíram 15,8% frente a 2009 (19.789 processos). Apesar disso, foram o tipo de ação mais numerosa. Responderam por 82,6% de todos os processos locatícios. Em dezembro, foram ajuizadas 1.400 ações, 9,6% menos do que em novembro (1.549 ações) e 8,9% a mais do que em dezembro de 2009 (1.286). Veja Mais  

11 de fevereiro de 2011

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